A catadora de recicl&aacute;veis&nbsp;Ivonilda Pereira Lima, de 46 anos, <a href="http://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/video-registra-momento-em-que-catadora-e-agredida-por-casal-de-moradores-em-piata" target="_blank">ainda sofre os danos da agress&atilde;o gratuita sofrida no bairro de Piat&atilde;</a>, em Salvador. O caso aconteceu na segunda-feira (3/5).

Ivonilda vive sozinha, n&atilde;o tem filhos, e trabalha como catadora h&aacute; mais de 16 anos na mesma regi&atilde;o onde tudo aconteceu, na Rua Engenheiro Erociano Cruz Neves. Ela conta que j&aacute; foi v&iacute;tima de in&uacute;meras &quot;injusti&ccedil;as&quot; na vida ao longo dos anos. A catadora n&atilde;o acredita que o problema pudesse ser resolvido pela pol&iacute;cia.

Por desacreditar,&nbsp;ela n&atilde;o prestou queixa contra os agressores. &quot;Eu sei que n&atilde;o ia dar em nada, mas pelas imagens d&aacute; para identificar ele. Ele tem que pagar&quot;, desabafa durante entrevista&nbsp;ao Aratu On.

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V&iacute;deo registra momento em que casal agride catadora de recicl&aacute;veis em Salvador. A situa&ccedil;&atilde;o ocorreu na Rua Eng. Erociano da Cruz Neves, no bairro de Piat&atilde;. Mais informa&ccedil;&otilde;es em breve no <a href="https://t.co/fDUuiS8pE0">https://t.co/fDUuiS8pE0</a> <a href="https://t.co/D09SdZKGTP">pic.twitter.com/D09SdZKGTP</a>
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<blockquote class="twitter-tweet" style="text-align: justify;">&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1389294254544068609?ref_src=twsrc%5Etfw">May 3, 2021</a></blockquote>

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Ainda ao Aratu On, Ivonilda falou ainda que teve o instrumento de trabalho, um carrinho de m&atilde;o, completamente destru&iacute;do por um dos agressores e que o preju&iacute;zo n&atilde;o foi ressarcido pelos envolvidos at&eacute; o memento. A mulher est&aacute; sem poder trabalhar e, consequentemente, sem saber como pagar as contas.

&quot;Estou precisando de ajuda para pagar meu aluguel. Minha cabe&ccedil;a est&aacute; ardendo por causa disso! Quem me ajuda a pagar meu aluguel &eacute; Deus e meu carro de m&atilde;o. Esse homem [o agressor] tem que ser processado pelo que ele fez comigo&quot;,&nbsp;contou&nbsp;Ivonilda, relatando que s&oacute; restou uma das rodas do instrumento de trabalho depois do ataque.

<a href="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/81441/mg/d9cf6d68-0116-4c82-88d5-23886f8dbafd..jpg" target="_blank"><img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/81441/mg/d9cf6d68-0116-4c82-88d5-23886f8dbafd..jpg" style="width: 614px; height: 1024px;" /></a>

&quot;Eu n&atilde;o cato no lixo, pego nas casas, nos condom&iacute;nios. O pessoal j&aacute; me conhece e guarda para me dar. Inclusive, eu tenho meu saco de n&aacute;ilon, s&oacute; que naquele dia eu fui para pegar sacos porque estava faltando para catar latinhas. Um idoso viu e come&ccedil;ou a procurar problema. Um outro homem, acho que genro dele, viu e come&ccedil;ou a falar tamb&eacute;m. At&eacute; que apareceu a mulher que &#39;bafou&#39; do nada o saco da minha m&atilde;o. Quando eu fui falar para ela me devolver, a mulher caiu e se arrebentou toda&quot;, explicou a trabalhadora informal acerca do fat&iacute;dico dia.

Segundo o relato da v&iacute;tima, o companheiro da mulher que havia ca&iacute;do surgiu em meio &agrave; confus&atilde;o e entendeu que ela havia sido agredida por Ivonilda. Por conta disso, o rapaz partiu para a agress&atilde;o f&iacute;sica e verbal contra a catadora e seu instrumento de trabalho. &quot;Ele veio de l&aacute; pra c&aacute; com dois utens&iacute;lios na m&atilde;o, parecendo facas. Jogou meu material no ch&atilde;o chutou meu carrinho e&nbsp;pisou.&nbsp;Amassou tudo e s&oacute; restou a roda. Mas, ele tem que pagar&quot;, suplicou.&nbsp;

C&acirc;meras de seguran&ccedil;a do local mostram toda a agress&atilde;o, mas a dupla suspeita n&atilde;o foi responsabilizada pelo crime. A &uacute;nica coisa que a Ivonilda reivindica &eacute; o carrinho de m&atilde;o. Segundo ela, apesar de o&nbsp;propriet&aacute;rio do im&oacute;vel onde ela vive ter tomado conhecimento da situa&ccedil;&atilde;o, o rapaz segue cobrando a mensalidade atrasada.

&quot;Eu fui aprovada pelo Bolsa Fam&iacute;lia, mas estou sem cart&atilde;o h&aacute; cerca de um m&ecirc;s. Ent&atilde;o realmente n&atilde;o tenho de onde tirar esse dinheiro. Se algu&eacute;m puder me ajudar, com o que for, eu agrade&ccedil;o&quot;, apela a trabalhadora. Interessados em ajudar podem entrar em contato por meio do Direct do Instagram do Aratu On.&nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/video-registra-momento-em-que-catadora-e-agredida-por-casal-de-moradores-em-piata" target="_blank">V&iacute;deo registra momento em que catadora &eacute; agredida por casal de moradores em Piat&atilde;</a>

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

Um v&iacute;deo recebido pela reda&ccedil;&atilde;o do Aratu On mostra o momento em que uma catadora de recicl&aacute;veis &eacute; agredida por um casal. Informa&ccedil;&otilde;es ainda n&atilde;o confirmadas oficialmente d&atilde;o conta de que o homem e a mulher seriam moradores de Piat&atilde;, em Salvador.

A situa&ccedil;&atilde;o ocorreu na Rua Engenho&nbsp;Erociano da Cruz Neves, nesta segunda-feira (3/5). Nas imagens, &eacute; poss&iacute;vel observar a catadora levando um carrinho de m&atilde;o, at&eacute; o momento em que uma mulher se aproxima e tenta puxar uma sacola. A mulher cai em seguida&nbsp;e um homem aparece na cena, intimidando a trabalhadora.&nbsp;

Veja:

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V&iacute;deo registra momento em que casal agride catadora de recicl&aacute;veis em Salvador. A situa&ccedil;&atilde;o ocorreu na Rua Eng. Erociano da Cruz Neves, no bairro de Piat&atilde;. Mais informa&ccedil;&otilde;es em breve no <a href="https://t.co/fDUuiS8pE0">https://t.co/fDUuiS8pE0</a> <a href="https://t.co/D09SdZKGTP">pic.twitter.com/D09SdZKGTP</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1389294254544068609?ref_src=twsrc%5Etfw">May 3, 2021</a></blockquote>
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A enfermeira Goya Pit&aacute;goras, que mora no local h&aacute; 44 anos, disse ao Aratu On que a catadora &eacute; uma pessoa conhecida na regi&atilde;o. &quot;Eu cheguei [ao local] e vi. Ela estava chorando bastante, nervosa, e ela falava &#39;eu n&atilde;o empurrei, ela caiu sozinha, ele me bateu&#39;&quot;, relata a moradora.

Goya conta, ainda, que ela e familiares ampararam a catadora&nbsp;e juntaram as coisas que espalharam ap&oacute;s a confus&atilde;o. &quot;Eu fiquei horrorizada com tudo que aconteceu. Isso mexeu mesmo comigo&quot;, diz.

A testemunha explica tamb&eacute;m que n&atilde;o ficou sabendo o que motivou a confus&atilde;o. &quot;Eu fui na casa do rapaz, s&oacute; apra ver mesmo. Eu vi que o lixo estava meio bagun&ccedil;ado. Ainda perguntei para ela se foi ela que bagun&ccedil;ou, a&iacute; ela falou que n&atilde;o, que foi a pr&oacute;pria mulher que bagun&ccedil;ou&quot;. Goya tamb&eacute;m disse &agrave; catadora que ela poderia registrar um boletim de ocorr&ecirc;ncia, atrav&eacute;s da Lei Maria da Penha, mas n&atilde;o obteve mais informa&ccedil;&otilde;es da trabalhadora.

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