O prefeito de Canavieiras, Clóvis Roberto Almeida de Sousa (Solidariedade), mais conhecido como Dr. Almeida, teve o mandato cassado na noite dessa quarta-feira (1º), durante sessão na Câmara Municipal da cidade, situada no sul da Bahia. Foram 11 votos, ao todo, dos quais oito a favor da cassação e três contra.

Na ocasião foram apresentadas supostas infrações político-administrativas por parte do gestor. As denúncias são por decreto de crédito suplementar sem autorização do poder legislativo local, além de ausência de comprovação dos recolhimentos do INSS e renúncia da receita na cobrança da dívida ativa.

Dr. Almeida já havia sido acusado de abuso de poder econômico durante as eleições de 2020.

Quem assume a prefeitura de Canavieiras é o vice-prefeito, Paulo Carvalho (PTB), que rompeu com o gestor cassado.
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A Justi&ccedil;a Federal suspendeu os efeitos da resolu&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara dos Deputados que confirmou a cassa&ccedil;&atilde;o do ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro Eduardo Cunha, em 2016.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1472253&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1472253&amp;o=node" />

A decis&atilde;o foi tomada nessa quinta-feira (21/7) pelo desembargador&nbsp;Carlos Augusto Pires Brand&atilde;o,&nbsp;do Tribunal Regional Federal da 1&ordf; Regi&atilde;o (TRF1) , sediado em Bras&iacute;lia, ao analisar um recurso apresentado pela defesa do pol&iacute;tico.&nbsp;

Em 2016, Cunha foi cassado pelo plen&aacute;rio da C&acirc;mara sob a acusa&ccedil;&atilde;o de ter mentido,&nbsp;em depoimento na Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Petrobras, sobre a exist&ecirc;ncia de contas no exterior.&nbsp;

A defesa de Cunha alegou que a informa&ccedil;&atilde;o sobre o bloqueio de uma conta na Su&iacute;&ccedil;a que pertenceria ao ent&atilde;o deputado estavam protegidas por sigilo fiscal e n&atilde;o poderiam ser compartilhadas pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) sem autoriza&ccedil;&atilde;o judicial.

Ao analisar a quest&atilde;o, o desembargador decidiu suspender os efeitos da cassa&ccedil;&atilde;o para retirar a inelegibilidade de Cunha e a proibi&ccedil;&atilde;o de ocupar cargos federais at&eacute; decis&atilde;o definitiva do tribunal.

&quot;Em face da plausibilidade jur&iacute;dica das alega&ccedil;&otilde;es trazidas at&eacute; aqui pela autoria, imp&otilde;e-se evitar o tr&acirc;nsito de amea&ccedil;as a direitos pol&iacute;ticos do agravante, mediante o deferimento da tutela de urg&ecirc;ncia requerida. H&aacute;, como j&aacute; registrado na pr&oacute;pria decis&atilde;o recorrida, a presen&ccedil;a do&nbsp;periculum in mora, pelo fato de a condena&ccedil;&atilde;o do agravante o impedir de se candidatar nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es e retirar do eleitor a possibilidade de lhe avaliar a atua&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica&quot;, entendeu o magistrado.

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Arthur do Val (Uni&atilde;o Brasil), conhecido como &ldquo;Mam&atilde;e Falei&quot;, n&atilde;o &eacute; mais deputado estadual em S&atilde;o Paulo. O agora ex-parlamentar resolveu renunciar ao cargo nesta quarta-feira (20/4).

Ele est&aacute; sob processo de cassa&ccedil;&atilde;o na Assembl&eacute;ia Legislativa de S&atilde;o Paulo (Alesp) ap&oacute;s ter &aacute;udios contendo falas machistas e sexistas vazados nas redes sociais. Nos &aacute;udios enviados para grupos de amigos no dia quatro de mar&ccedil;o, &quot;Mam&atilde;e Falei&quot; diz que as refugiadas ucranianas &ldquo;s&atilde;o f&aacute;ceis, porque elas s&atilde;o pobres&rdquo;.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/apos-falas-gravissimas-e-inaceitaveis-sobre-as-ucranianas-deputado-do-podemos-pode-ter-mandato-cassado" target="_blank">&ldquo;S&atilde;o f&aacute;ceis porque s&atilde;o pobres&rdquo;: Declara&ccedil;&atilde;o do deputado Arthur do Val sobre mulheres ucranianas repercute ap&oacute;s &aacute;udios vazados</a>

Ele foi &agrave; Ucr&acirc;nia em meio ao conflito instaurado no pa&iacute;s e chegou a postar uma foto nas redes sociais onde estaria ajudando a produzir coquet&eacute;is molotov para o combate contra os Russos. Enquanto deixava o pa&iacute;s, ele enviou o&nbsp;&aacute;udio a amigos, elogiando a beleza das refugiadas.&nbsp;

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/noticia/politica/sao-faceis-porque-sao-pobres-declaracao-do-deputado-arthur-do-val-sobre-mulheres-ucranianas-repercute-apos-audios-vazados" target="_blank">Ap&oacute;s falas &ldquo;grav&iacute;ssimas e inaceit&aacute;veis&rdquo; sobre as ucranianas, deputado do Podemos pode ter mandato cassado</a>

Com a viraliza&ccedil;&atilde;o dos &aacute;udios, j&aacute; no seu desembarque ao Brasil, Arthur concedeu uma entrevista para a imprensa buscando se justificar. Apesar disso, foi aberto um inqu&eacute;rito na Alesp por quebra de decoro parlamentar.&nbsp;

&ldquo;Vou renunciar ao meu mandato em respeito aos 500 mil paulistas que votaram em mim, para que n&atilde;o vejam seus vetos sendo subjugados pela Assembleia. Mas n&atilde;o pensem que desisti, continuarei lutando pelos meus direitos&quot;,&nbsp;diz ele por meio de nota.

Ainda na nota, Arthur diz que est&aacute; sendo &ldquo;v&iacute;tima de um processo injusto e arbitr&aacute;rio&quot; pelos deputados da Alesp por conta de &ldquo;uma persegui&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica&rdquo;.&nbsp;

No &uacute;ltimo dia 12 de abril, o pedido de cassa&ccedil;&atilde;o do mandato foi aprovado pelo Conselho de &Eacute;tica e Decoro Parlamentar da Alesp. O caso vai seguir para a Mesa Diretora da Casa, onde para ser votada, precisa antes entrar na pauta de discuss&otilde;es. 
 
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