O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), classificou como &quot;caso de pol&iacute;cia&quot;&nbsp;protestos de rodovi&aacute;rios e ex-funcion&aacute;rios do antigo Cons&oacute;rcio Salvador Norte&nbsp;(CSN)&nbsp;realizados nesta &uacute;ltima segunda-feira (14/2), na Esta&ccedil;&atilde;o Mussurunga e no Campo Grande.

Durante coletiva &agrave; imprensa na manh&atilde; desta ter&ccedil;a (15/2), o gestor municipal informou que 42 ve&iacute;culos foram denificados e 30 chaves sumiram ao longo do dia. O grupo cobrava o pagamento de indeniza&ccedil;&otilde;es para antigos trabalhadores da concession&aacute;ria, que &#39;quebrou&#39; e sofreu interven&ccedil;&atilde;o pela Prefeitura.&nbsp;

Bruno Reis explicou que recebeu uma comiss&atilde;o da categoria na semana passada e negocia a venda de terrenos &ndash; entregues pela Prefeitura &agrave; CSN&nbsp;em acordo para o pagamento das parcelas trabalhistas -. Segundo ele, a Prefeitura conversa com a Superintend&ecirc;ncia Regional do Trabalho e Emprego visando o pagamento do seguro desemprego.

&quot;N&atilde;o adianta fazer isso. N&atilde;o vai mudar em nada, porque a Prefeitura n&atilde;o tem o que fazer. A popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tem o que fazer. Est&atilde;o procurando chamar aten&ccedil;&atilde;o de forma equivocada&rdquo;, afirmou Bruno, que ressaltou o que tem feito. &ldquo;O sindicato n&atilde;o est&aacute; participando disso. &Eacute; contr&aacute;rio a estas manifesta&ccedil;&otilde;es, at&eacute; porque o sindicato sabe que a Prefeitura j&aacute; cumpriu sua parte no acordo&rdquo;. &nbsp;

Ainda na entrevista, Bruno disse que compreende a dificuldade dos trabalhadores, mas espera a&ccedil;&atilde;o rigorosa da Pol&iacute;cia Civil sobre protestos no Campo Grande.&nbsp;

&ldquo;Nada justifica voc&ecirc; danificar equipamentos, ainda mais em ano de pandemia. Estamos sofrendo por falta de &ocirc;nibus&rdquo;, acrescentou ele. &ldquo;Quem &eacute; que paga esse pre&ccedil;o? &Eacute; a popula&ccedil;&atilde;o, que tem que andar de &ocirc;nibus mais lotados, correndo risco maior ainda&rdquo;.

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