A pol&iacute;cia de Alagoas prendeu, na quarta-feira (2o/10), Alexsandra Moura da Silva, acusada de mandar matar o pr&oacute;prio filho em Cama&ccedil;ari, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador. O crime aconteceu em 2015 e foi cometido pelo padrasto dela - em troca pelo homic&iacute;dio, ela prometeu &quot;uma noite de sexo&quot;.

Ela foi localizada na cidade de Maribondo, em Alagoas, onde ocorreu a pris&atilde;o, e ainda n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es de quando ela ser&aacute; recambiada para a Bahia. &quot;S&oacute; espero que ela venha pagar por todos os erros dela. A justi&ccedil;a de Jeov&aacute;, de Deus, nunca falha!&quot;, comemorou Terezinha Maia, av&oacute; do menino Carlos Henrique Maia Moura dos Santos.

RELEMBRE

O pequeno Carlos Henrique morreu em janeiro de 2015. Dois dias antes de seu corpo aparecer boiando em um c&oacute;rrego no bairro da Bomba, em Cama&ccedil;ari, a m&atilde;e dele, Alexsandra, registrou um boletim de ocorr&ecirc;ncia relatando o desaparecimento.&nbsp;

A delegada respons&aacute;vel pelo caso, Maria Tereza, na &eacute;poca titular da 4&ordf; Delegacia de Homic&iacute;dios (DH), desconfiou da m&atilde;e, que se contradizia por diversas vezes em rela&ccedil;&atilde;o ao momento em que notou o desaparecimento do filho. O companheiro dela na &eacute;poca chegou a ser detido provisoriamente, mas apresentou um &aacute;libi.

A confirma&ccedil;&atilde;o de que Alexsandra tinha envolvimento s&oacute; aconteceu em agosto de 2016, quando Jos&eacute; Nilton Pereira da Silva, ex-companheiro da av&oacute; da v&iacute;tima, confessou ter cometido o crime. Durante o ano que passou sem ser descoberta, Alexsandra fez apelos em diversas emissoras de TVs baianas, incluindo a TV Aratu.

Jos&eacute; Nilton confessou ter matado o garoto asfixiado e jogado o corpo no rio a mando da m&atilde;e da crian&ccedil;a. Em troca, ele receberia &quot;uma noite de sexo&quot; de Alexsandra - pagamento que nunca ocorreu, segundo o depoimento dele. Jos&eacute; Nilton est&aacute; preso e foi condenado a 28 anos de pris&atilde;o.

J&aacute; Alexsandra, condenada a 32 anos de pris&atilde;o, &eacute; considerada foragida desde 2017. Na &eacute;poca, mesmo foragida, deu uma entrevista a TV Aratu dizendo ser inocente. Agora, deve cumprir pena em um pres&iacute;dio baiano

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