Um homem assassinou, a tiros, a ex-mulher e o caseiro da fazenda onde ela morava com os pais, na zona rural de Varzelândia, no interior de Minas Gerais. De acordo com publicação da CNN, logo após cometer os homicídios, o autor foi morto a pauladas pelo ex-sogro.
Segundo informações da Polícia Militar de Minas Gerais, os agentes foram acionados por volta das 10h e, ao chegarem à fazenda, encontraram o corpo do caseiro, de 45 anos, na entrada da propriedade, com marcas de tiros. Dentro da casa, na cozinha, estava o corpo da ex-mulher, de 33 anos, também com ferimentos de bala.
A mãe da vítima, que presenciou o crime, relatou à polícia que o autor dos disparos era seu ex-genro. Ele teria ido até a fazenda para conversar com a família da ex-esposa, que havia retornado à casa dos pais após a separação. "Em um certo momento, os pais da vítima saíram da casa, deixando a filha sozinha com o ex-marido", teria afirmado a mãe à polícia. Pouco depois, tiros foram ouvidos.
O homem teria atirado várias vezes contra a ex-mulher e, em seguida, tentado ferir duas meninas de 9 anos que estavam no local. As crianças correram pedindo ajuda, e o caseiro da fazenda tentou protegê-las. Ele entrou em confronto físico com o suspeito, mas foi baleado e morreu no local.
As meninas conseguiram fugir e buscaram refúgio na casa de um tio, que morava próximo à fazenda. O autor dos crimes tentou disparar contra elas, mas a arma falhou.
Em seguida, o ex-sogro da vítima, ao entrar na casa, também lutou com o homem. Ele pegou um pedaço de madeira e golpeou o suspeito até a morte. Durante o confronto, o idoso foi ferido na cabeça e fugiu para uma área de mata. Um helicóptero foi acionado para ajudar nas buscas, mas ele segue foragido.
A ex-mulher chegou a ser socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e foi levada ao hospital de Varzelândia, onde não resistiu aos ferimentos. A mãe da vítima também precisou de atendimento médico, abalada pela situação, mas foi liberada após ser acompanhada por escolta policial.
De acordo com a perícia, o autor dos crimes tinha cerca de R$ 5 mil nos bolsos, que foram devolvidos à família da ex-mulher, e seis munições também foram encontradas com ele. A arma usada no crime foi localizada ao lado do corpo. A Polícia Civil de Minas Gerais informou que os corpos foram encaminhados para o Posto Médico-Legal e que o caso segue sendo investigado pela Delegacia Regional de Januária.
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O Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho (MPT) resgatou um homem de 66 anos que trabalhava&nbsp;em condi&ccedil;&otilde;es an&aacute;logas &agrave; de escravos na &uacute;ltima segunda-feira em Vilas do Atl&acirc;ntico, Lauro de Freitas, munic&iacute;pio da Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador.&nbsp;O idoso, que vivia num pequeno quarto nos fundos da casa de alto padr&atilde;o sem receber pagamento pelo trabalho, foi retirado do local e est&aacute; sendo atendido por assistentes sociais do munic&iacute;pio e do estado.

As condi&ccedil;&otilde;es insalubres identificadas pela equipe que realizou o resgate, formada por auditores-fiscais do trabalho e um procurador do MPT, com apoio da Pol&iacute;cia Militar, resultaram em graves condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de para o caseiro. Ele relatou ter sofrido dois acidentes vasculares cerebrais.

Segundo o MPT, ap&oacute;s ser retirado do cub&iacute;culo em que vivia, ele precisou passar por atendimento m&eacute;dico de urg&ecirc;ncia. O quadro inclui infec&ccedil;&atilde;o urin&aacute;ria e press&atilde;o arterial alta e descontrolada, al&eacute;m da aus&ecirc;ncia de vacinas regulares, inclusive da covid-19. Por causa do quadro de sa&uacute;de delicado, ele foi transferido pela Coordena&ccedil;&atilde;o de Enfrentamento ao Tr&aacute;fico de Pessoas e Combate ao Trabalho Escravo, da Secretaria da Justi&ccedil;a do Estado, para um lar para idosos em Salvador.

Ainda de acordo com o MPT, a equipe de fiscaliza&ccedil;&atilde;o apurou que o idoso realizava regularmente trabalhos dom&eacute;sticos diversos, como limpeza interna e externa e jardinagem. Em seu depoimento, o caseiro informou ter sido v&iacute;tima de viol&ecirc;ncia pela sua empregadora e que tamb&eacute;m sofria agress&otilde;es verbais. Com a formaliza&ccedil;&atilde;o do resgate, ele dever&aacute; receber tr&ecirc;s parcelas do seguro-desemprego especial para v&iacute;timas do trabalho escravo.

Na quinta-feira (8/9), o MPT participa da audi&ecirc;ncia com o empregador do caseiro, que&nbsp;acontece pela manh&atilde; na sede da Superintend&ecirc;ncia egonal do Trabalho (SRT) no Com&eacute;rcio. Na ocasi&atilde;o, os procuradores e os auditores do trabalho v&atilde;o propor ao patr&atilde;o o pagamento das verbas rescis&oacute;rias e de uma indeniza&ccedil;&atilde;o por danos morais.

O empregador ser&aacute; ouvido e ao final dever&aacute; ser proposta a quita&ccedil;&atilde;o das verbas rescis&oacute;rias, que ser&atilde;o calculadas a partir dos depoimentos que indicar&atilde;o o tempo em que a v&iacute;tima trabalhou para os patr&otilde;es. O objetivo &eacute; garantir logo o pagamento de valores que possam garantir a sobreviv&ecirc;ncia do idoso.

Enquanto isso, conforme o MPT, a Coordena&ccedil;&atilde;o de Combate ao Trabalho Escravo dar&aacute; total assist&ecirc;ncia ao idoso. Um inqu&eacute;rito civil foi aberto para investigar o caso. Se n&atilde;o houver acordo, os procuradores poder&atilde;o ajuizar uma a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica em busca da repara&ccedil;&atilde;o indenizat&oacute;ria pelos danos causados.

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Na noite desta &uacute;ltima segunda-feira (14/6), houve uma troca de tiros entre o baiano <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/com-mais-de-200-agentes-policia-monta-megaoperacao-para-capturar-serial-killer-em-brasilia">L&aacute;zaro Barbosa de Sousa, 32 anos</a>, e um caseiro na regi&atilde;o de Cocalzinho (GO), entorno do Distrito Federal.&nbsp; De acordo com o site Metropoles, o funcion&aacute;rio de uma ch&aacute;cara teria trocado tiros contra o suspeito, que conseguiu fugir.&nbsp;

&ldquo;Acho que acertei [o L&aacute;zaro], porque ele gemeu, [disse]. &lsquo;Desgra&ccedil;ado, voc&ecirc; me atirou, eu vou te matar&rsquo;, ele falou&rdquo;, narrou o caseiro. O funcion&aacute;rio da propriedade rural teria atirado pelo menos oito vezes contra o suspeito, que conseguiu fugir. Apesar do testemunho do trabalhador, n&atilde;o h&aacute; confirma&ccedil;&atilde;o oficial se realmente ele saiu ferido do embate.

Um grande efetivo policial est&aacute; na &aacute;rea conhecida como Areia Branca, apertando o cerco contra o L&aacute;zaro, que nasceu na cidade de Barra do Mendes, no centro-norte da Bahia.&nbsp;Segundo o Metr&oacute;poles, ele teria pedido comida e o caseiro n&atilde;o quis dar. Ele efetuou disparos contra a janela da ch&aacute;cara, e o funcion&aacute;rio revidou. O caseiro n&atilde;o foi atingido.&nbsp;Segundo a PMDF, a &aacute;rea est&aacute; cercada e a expectativa &eacute; que ele seja capturado a qualquer momento.

FAM&Iacute;LIA&nbsp;

L&aacute;zaro &eacute; suspeito de matar toda uma fam&iacute;lia: Cl&aacute;udio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, esposa de Cl&aacute;udio e m&atilde;e das outras v&iacute;timas. O crime ocorreu na madrugada do &uacute;ltimmo dia 8, no Incra 9, em Ceil&acirc;ndia.

O corpo de Cleonice foi encontrado neste &uacute;ltimo s&aacute;bado (12/6), em um matagal. O cad&aacute;ver estava sem roupa e com um corte nas n&aacute;degas, em uma zona de mata perto da BR-070.

Torturada, mutilada e possivelmente estuprada. A morte de Cleonice reflete a crueldade de L&aacute;zaro Barbosa de Sousa, 32. O criminoso, autor da chacina que ainda tirou a vida do marido e dos dois filhos da mulher, permanece foragido h&aacute; seis dias. Ca&ccedil;ado por uma coaliza&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;as policiais, o man&iacute;aco arrancou uma das orelhas e executou Cleonice com um tiro na nuca.

As pol&iacute;cias do DF e de Goi&aacute;s realizam um cerco h&aacute; seis dias, com base em Edil&acirc;ndia (GO), Entorno do DF, para capturar o criminoso. No fim de semana, uma equipe da Pol&iacute;cia Militar chegou a se deparar com o foragido, mas ele trocou tiros com os militares e fugiu para o mato.

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