<a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-03-19/bolsonaro-e-indiciado-por-fraude-em-cartao-de-vacinacao-contra-a-covid-19/">No relatório que resultou no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do ex-ajudante ordens, Mauro Cid, e de outras 15 pessoas no caso dos cartões de vacina</a>, a Polícia Federal aponta que a ação pode ter ligação com a suposta tentativa de golpe de Estado articulada pelo grupo comandado por Bolsonaro, pois isto facilitaria a entrada do presidente em outros países, enquanto aguardava o resultado das ações que visavam anular o resultado das eleições de 2022 e, consequentemente, a sua manutenção no poder.

"O presente eixo [falsificação dos cartões] (...) pode ter sido utilizado pelo grupo para permitir que seus integrantes, após a tentativa inicial de golpe de Estado, pudessem ter à disposição os documentos necessários para cumprir eventuais requisitos legais para entrada e permanência no exterior (cartão de vacina), aguardando a conclusão dos atos relacionados a nova tentativa de Golpe de Estado que eclodiu no dia 8 de janeiro de 2023", afirma o relatório, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

Além de Bolsonaro e Cid, foi indiciado também  o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), no âmbito da investigação da PF que apura  falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.

Ainda de acordo com o relatório, Mauro Cid confirmou que as falsificações no cartão de vacina do ex-presidente e no cartão da filha dele, Laura, foram feitas a pedido de Bolsonaro.

"O presidente, após saber que o colaborador possuía os cartões de vacina para si e sua família, solicitou que o colaborador fizesse para ele também", diz o relatório.

"O ex-presidente deu a ordem para fazer os cartões dele e da sua filha, Laura Bolsonaro. (...) Que o colaborador [Mauro Cid] confirma que pediu os cartões do ex-presidente e sua filha Laura Bolsonaro sob determinação do ex-presidente Jair Bolsonaro e que imprimiu os certificados".

No depoimento, o ex-presidente confirma que não se vacinou, mas negou ter emitido ordem para falsificar o documento de imunização.

"Indagado se solicitou a Mauro Cesar Cid que acessasse o aplicativo ConecteSUS e emitisse o certificado com dados falsos de vacinação contra a Covid-19 em nome do declarante, [Bolsonaro] respondeu que não, pois jamais tomou vacina contra a Covid, não havendo motivo para emissão do referido certificado", diz o relatório.

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A prefeitura de São Paulo registrou um boletim de ocorrência para investigar a falsidade ideológica no registro do comprovante de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após o documento apresentar um e-mail falso para contato. O caso gerou polêmica e levantou suspeitas de um possível ato criminoso contra o político e contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O comprovante de vacinação apresenta o CPF, nome e dia e mês de nascimento de Bolsonaro, mas o ano de nascimento está incorreto. Além disso, o e-mail "lula@gmail.com" foi utilizado como contato, o que gerou desconfiança sobre a autenticidade do documento.

Segundo a prefeitura de São Paulo, o comprovante falsificado indica que Bolsonaro recebeu a vacina da Janssen em 19 de julho de 2021, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, localizada na zona norte da cidade. No entanto, a prefeitura aponta que não recebeu o lote da vacina registrado em nome do ex-presidente.

O caso acontece em meio às investigações da Polícia Federal sobre registros falsos de vacinação em nome de Bolsonaro e pessoas próximas a ele. A ação da PF ocorreu esta semana.

A prefeitura de São Paulo segue investigando o caso e o boletim de ocorrência foi registrado na 3ª D.P da Casa Verde.

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A esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, Michele Bolsonaro, negou nesta quarta-feira (3/5) <a href="https://aratuon.com.br/politica/2023-05-03/apos-operacao-da-pf-bolsonaro-nega-crimes-e-dispara-eu-nao-tomei-a-vacina/">que tenha sido alvo da “Operação Venire”, da Polícia Federal, que investiga falsificações em cartões de vacina</a>. A ação resultou em busca e apreensão na casa do casal Bolsonaro, onde apenas o celular do ex-presidente foi confiscado. Ainda no âmbito da operação, a PF prendeu seis pessoas envolvidas na fraude.

Michele, em suas redes sociais, afirmou que apenas ela foi vacinada em sua casa. “Hoje a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem o nosso advogado não teve acesso aos autos. Apenas o celular do meu marido foi apreendido. Ficamos sabendo, pela imprensa que o motivo seria 'falsificação de cartão de vacina' do meu marido e de nossa filha Laura. Na minha casa, apenas EU fui vacinada”, escreveu.

Segundo a PF, as falsificações ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, ou seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários.

Entre os detidos em Brasília estão os ex-funcionários Mauro Cid, Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, que acompanharam o ex-presidente em seu autoexílio de três meses em Orlando, na Flórida. Marcelo Câmara, outro assessor, é alvo de busca e apreensão. A operação ainda está em andamento e novas informações podem surgir a qualquer momento.

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Quem for&ccedil;ar&nbsp;a entrada nos espa&ccedil;os p&uacute;blicos culturais da Bahia&nbsp;sem a devida apresenta&ccedil;&atilde;o do comprovante de vacina ser&aacute; conduzido &agrave; delegacia. A decis&atilde;o, confirmada na manh&atilde; desta quarta-feira (19/1),&nbsp;foi tomada pelos secret&aacute;rios da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica,&nbsp;Ricardo Mandarino, e da Cultura, Arany Santana.&nbsp;

Para esse acompanhamento, a SSP disse que&nbsp;designou equipes da Pol&iacute;cia Militar e da Pol&iacute;cia Civil para atua&ccedil;&atilde;o nos casos de desrespeito ao decreto N&ordm; 21.027. Entre outros pontos, ele&nbsp;exige a apresenta&ccedil;&atilde;o do comprovante de vacina para entrada nos espa&ccedil;os p&uacute;blicos, inclusive os culturais.

&ldquo;N&atilde;o vamos tolerar esse tipo de postura, de desrespeito. Vamos atuar junto com a Secult, que vai manter a SSP informada sobre o calend&aacute;rio dos eventos para que sempre haja equipes de plant&atilde;o prontas para atuar, no caso de necessidade&rdquo;, afirmou o titular da SSP, Ricardo Mandarino.

A iniciativa visa a garantir que apenas pessoas vacinadas compartilhem os espa&ccedil;os culturais, para evitar o aumento de casos da Covid-19. A secret&aacute;ria de Cultura relatou situa&ccedil;&otilde;es que vem sido vividas&nbsp;pelos agentes que realizam a confer&ecirc;ncia do documento de comprova&ccedil;&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o nos ambientes culturais.

Segundo Arany Santana, h&aacute; at&eacute; casos de amea&ccedil;as realizadas por pessoas que se negam a tomar o imunizante.

Presentes na reuni&atilde;o, o comandante geral da Pol&iacute;cia Militar, coronel Paulo Coutinho, e a delegada-geral da Pol&iacute;cia Civil, Helo&iacute;sa Brito, tamb&eacute;m anunciaram medidas.&nbsp;Al&eacute;m da disponibiliza&ccedil;&atilde;o de equipes da PM espec&iacute;ficas para atuarem nos dias de eventos nas pra&ccedil;as sob responsabilidade da Secult no Centro Hist&oacute;rico, a Pol&iacute;cia Civil vai manter a Delegacia de Prote&ccedil;&atilde;o ao Turista (Deltur) em regime de plant&atilde;o nesses dias para encaminhamento de conduzidos.&nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/cidade/acidente-com-van-que-transportava-pacientes-do-interior-da-bahia-em-tratamento-na-capital-deixa-ao-menos-cinco-feridos">Acidente com van que transportava pacientes do interior da Bahia em tratamento na capital deixa, ao menos, cinco feridos</a>

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