*Com informações da Agência Brasil
O Ministério da Saúde atualizou nesta quarta-feira (14/6), o número de casos de febre maculosa confirmados este ano no país: são 53, com oito mortes registradas. Todos os óbitos ocorreram na Região Sudeste - seis em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Rio de Janeiro. Quanto ao número de casos, a maior concentração de ocorrências é verificada nas regiões Sudeste (30) e Sul (17).
A Bahia não tem casos registrados de Febre Maculosa em 2023, sendo o último registrado em dezembro de 2022. Ao Aratu On, a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) segue em vigilância constante para a doença.
Segundo o Ministério da Saúde, no geral, os casos aparecem de maneira esporádica. A transmissão da febre maculosa ocorre somente por meio do contato com o carrapato estrela infectado pela bactéria do gênero Rickettsia. Não há, portanto, transmissão de pessoa para pessoa. “O tratamento oportuno é essencial para evitar formas mais graves da doença e óbitos”, alerta o ministério.
De acordo com a pasta, assim que surgem os primeiros sintomas, o paciente deve procurar as unidades de saúde para avaliação médica e tratamento disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). O ministério informa que tem promovido ações recorrentes de capacitação direcionadas às vigilâncias estaduais e municipais, envolvendo profissionais da vigilância e da atenção à saúde.
Em nota, a pasta informa que está sendo usado um medicamento antimicrobiano para tratar a febre maculosa e que todas as unidades federativas estão abastecidas com os remédios prioritários para o tratar a doença, incluindo São Paulo. A nota diz ainda que dispõe de estoque estratégico para envio de novas remessas aos estados que precisarem.

Foram confirmadas mais duas mortes por febre maculosa no Brasil, os casos aconteceram em São Paulo. Ao todo, seis mortes já foram registradas segundo o Ministério da Saúde. A doença é transmitida pela picada do carrapato-estrela, comumente encontrado em animais silvestres e de grande porte.
As novas vítimas foram o piloto de automobilístico Douglas Costas, de 42 anos, e uma mulher da cidade de Hortolândia no interior do estado de São Paulo. Na última segunda-feira (12/6), a namorada do piloto, Mariana Jordano, também teve a causa da morte atribuída a enfermidade. As três vitimas estiveram na mesma festa, ocorrida em uma fazenda.
Não existe vacina para a doença, conhecida por ter os mesmos sintomas da dengue e leptospirose. O tratamento deve ser feito a base de antibióticos. Confira a reportagem completa no QVP, programa da TV Aratu.
https://youtu.be/Dv1rBlB0ut8
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