As obras de restauro da C&acirc;mara de Salvador, situada na Pra&ccedil;a Municipal, come&ccedil;am na pr&oacute;xima semana. A garantia foi dada pelo presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), ao Aratu On. <a href="https://aratuon.com.br/cidade/incendio-atinge-predio-da-camara-de-vereadores-de-salvador" target="_blank" rel="noopener">O pr&eacute;dio foi atingido por inc&ecirc;ndio no final de fevereiro.&nbsp;</a>
&ldquo;Come&ccedil;aremos a obra do telhado e o restante est&aacute; em projeto que ser&aacute; entregue em 60 dias&rdquo;, explicou o chefe da C&acirc;mara.
Segundo Muniz, o projeto de reforma ampla ser&aacute; conduzido <a href="https://aratuon.com.br/politica/apos-incendio-camara-de-salvador-articula-recuperacao-do-predio" target="_blank" rel="noopener">numa parceria entre arquitetos da C&acirc;mara e a Funda&ccedil;&atilde;o M&aacute;rio Leal Ferreira, &oacute;rg&atilde;o ligado &agrave; prefeitura.</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/aeafef62-69b4-4f87-8e91-668690d67962.jpg?width=2386&amp;height=1342" alt="C&acirc;mara foi atingida por inc&ecirc;ndio em fevereiro | Foto: Antonio Queir&oacute;s/CMS">
O vereador ainda defendeu que, ap&oacute;s o epis&oacute;dio, o plen&aacute;rio do Legislativo soteropolitano seja realocado definitivamente para outra instala&ccedil;&atilde;o. &ldquo;A C&acirc;mara continuar&aacute; com sua sede no Pa&ccedil;o Municipal, mas pode ter um novo plen&aacute;rio, que n&atilde;o cabe mais onde est&aacute;&rdquo;, explicou. <a href="https://aratuon.com.br/politica/obras-de-arte-da-camara-de-salvador-nao-sofreram-danos-no-incendio" target="_blank" rel="noopener">A probabilidade &eacute; que o pr&eacute;dio atual receba um museu.</a>
Muniz aponta que, no momento, os parlamentares estudam em qual im&oacute;vel o plen&aacute;rio pode ser sediado. &ldquo;Mas n&atilde;o sairemos do Centro de forma nenhuma&rdquo;, assegurou.
No momento, as sess&otilde;es ordin&aacute;rias s&atilde;o realizadas no Centro de Cultura da C&acirc;mara, tamb&eacute;m situado na Pra&ccedil;a Municipal.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/68154690-be06-462b-8c09-ed3296f360ed.jpg?width=2400&amp;height=1600" alt="Sess&otilde;es s&atilde;o realizadas no Centro de Cultura da C&acirc;mara | Foto: Antonio Queir&oacute;s/CMS">

Horas antes de a prefeitura de Salvador anunciar o reajuste da tarifa do &ocirc;nibus <a href="https://aratuon.com.br/cidade/passagem-de-onibus-em-salvador-salta-para-rusd-5-60-valor-e-o-6o-maior-do-pais" target="_blank">para R$ 5,60</a>, nesta&nbsp;quinta-feira (2), o presidente da C&acirc;mara de Vereadores, <a href="https://aratuon.com.br/geral/carlos-muniz-e-reeleito-presidente-da-camara-de-salvador-mandato-e-de-2-anos" target="_blank">Carlos Muniz (PSDB)</a>, criticou o transporte p&uacute;blico da capital baiana. O tucano, que &eacute; aliado da gest&atilde;o de Bruno Reis,&nbsp;afirmou que os pol&iacute;ticos precisam se colocar no lugar da popula&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Eu quero chamar a aten&ccedil;&atilde;o de um vereador, de algu&eacute;m que trabalhe na prefeitura, se tem coragem de pegar a m&atilde;e dele e colocar num ponto &agrave;s 17h, 18h, para pegar um &ocirc;nibus. Fa&ccedil;o essas compara&ccedil;&otilde;es porque, antes de fazer qualquer coisa, me ponho no lugar das pessoas. Temos obriga&ccedil;&atilde;o de melhorar o transporte p&uacute;blico. &Eacute; um transporte caro, sujo e de m&aacute; qualidade&rdquo;, atacou, em coletiva concedida a ve&iacute;culos de imprensa.

<a href="https://aratuon.com.br/politica/muniz-se-irrita-por-receber-menos-votos-que-o-esperado-desleal-e-antietico" target="_blank">Muniz </a>cobrou da prefeitura solu&ccedil;&otilde;es para minimizar as dificuldades da popula&ccedil;&atilde;o com o transporte p&uacute;blico em Salvador, cuja tarifa, a partir de s&aacute;bado (4), ser&aacute; a quarta mais cara do Brasil.&nbsp;

&ldquo;A popula&ccedil;&atilde;o de Salvador n&atilde;o pode sofrer o que vem sofrendo com o transporte p&uacute;blico. A prefeitura tem que fazer algo para que melhore. Se n&atilde;o tem condi&ccedil;&otilde;es de solucionar 100%, porque necessita que os governos participem, mas tem que fazer algo para que a popula&ccedil;&atilde;o sofra menos&rdquo;, pontuou.

<img alt="onibus" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129423/mg/muniz.jpg" style="width: 900px; height: 599px;" />Carlos Muniz &eacute; presidente da C&acirc;mara de Salvador | Foto: Reginaldo Ip&ecirc;/CMS

Para o presidente da C&acirc;mara, &eacute; necess&aacute;rio que a prefeitura ofere&ccedil;a incentivos para que a popula&ccedil;&atilde;o utilize os &ocirc;nibus. Ele relembrou, ainda, que a prefeitura isenta o Cons&oacute;rcio Integra de pagar ISS, principal imposto municipal. Ele cobra, ainda, maior di&aacute;logo do munic&iacute;pio com os donos das empresas de &ocirc;nibus e com a popula&ccedil;&atilde;o.

Muniz tamb&eacute;m reclamou da falta de subs&iacute;dios dos governos federal e estadual. &ldquo;Mas, se voc&ecirc; pode amenizar o problema, e acho que o munic&iacute;pio pode fazer isso, temos que fazer. Se n&atilde;o contarmos nem com o governo federal, nem com o governo do estado, que cobra alt&iacute;ssimo imposto sobre o transporte p&uacute;blico, temos que fazer algo que venha, pelo menos, amenizar a situa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, reclamou.

O parlamentar tamb&eacute;m citou que, com a tarifa encarecida, h&aacute; tend&ecirc;ncia de diminui&ccedil;&atilde;o do uso do transporte p&uacute;blico.&nbsp; 
&ldquo;Quando aumenta a passagem do &ocirc;nibus, se aumenta o n&uacute;mero de andarilhos. N&atilde;o podemos fazer isso com o povo de Salvador. Temos que fazer algo para que a popula&ccedil;&atilde;o possa pagar e que seja um transporte p&uacute;blico de qualidade&rdquo;, concluiu.

Apesar das cr&iacute;ticas ao transporte soteropolitano e &agrave; prefeitura, Muniz &eacute; aliado do prefeito Bruno Reis (Uni&atilde;o), a quem apoiou na elei&ccedil;&atilde;o do ano passado. Na entrevista, ele ainda indicou que votaria no governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues nas&nbsp;(PT) nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es, embora tamb&eacute;m tenha criticado o governo.&nbsp;

<img alt="onibus" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129423/mg/onibus.jpg" style="width: 900px; height: 599px;" />Salvador tem quarta tarifa mais cara entre as capitais | Foto: Lucas Moura/Secom

Eleito presidente da <a href="https://aratuon.com.br/geral/confira-como-ficou-a-composicao-da-mesa-diretora-da-camara-de-salvador">C&acirc;mara Municipal de Salvador</a> com 39 votos, o vereador Carlos Muniz (PSDB) demonstrou insatisfa&ccedil;&atilde;o com a quantidade de apoios recebidos, apesar de ter vencido a disputa. Durante a sess&atilde;o de posse e em entrevistas subsequentes, o parlamentar criticou a quebra de acordos firmados com colegas e classificou a atitude como &ldquo;falta de &eacute;tica&rdquo; e &ldquo;forma desleal&rdquo;.

&ldquo;N&atilde;o, na realidade, cada um vota como acha que deve votar. Eu sou uma pessoa democr&aacute;tica. Agora, eu acho que acordo &eacute; para ser cumprido. Eu mesmo cumpro todos os meus. &Eacute; por isso que eu exijo que acordo seja cumprido. Ent&atilde;o, se a gente n&atilde;o quiser nem puder fazer o acordo, eu acho melhor n&atilde;o fazer. &Eacute; a melhor forma de voc&ecirc; at&eacute; se destacar em algo que &eacute; para o futuro. Eu acho que o destaque da pessoa em qualquer que seja a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; a palavra&rdquo;, declarou Muniz, ap&oacute;s o resultado.

<a href="https://aratuon.com.br/geral/confira-como-ficou-a-composicao-da-mesa-diretora-da-camara-de-salvador">+&nbsp;Confira como ficou a composi&ccedil;&atilde;o da Mesa Diretora da C&acirc;mara Municipal de Salvador</a>

O vereador tamb&eacute;m garantiu que n&atilde;o pretende tomar atitudes contra os que n&atilde;o o apoiaram, mas refor&ccedil;ou o impacto negativo da quebra de compromisso. &ldquo;Eu n&atilde;o vou perseguir ningu&eacute;m. Eu disse isso para voc&ecirc;s agora: cada um vota de acordo com a sua consci&ecirc;ncia. Eu acho s&oacute; que as pessoas n&atilde;o podem fazer um acordo para n&atilde;o cumprir. Ent&atilde;o, eu n&atilde;o fa&ccedil;o nenhum [acordo] para deixar de cumprir. Eu acho que &eacute; falta de &eacute;tica daquela pessoa que fez algo desse tipo. N&atilde;o posso cobrar que ningu&eacute;m cumpra comigo se eu passo a n&atilde;o cumprir com as pessoas. Ent&atilde;o, &eacute; uma forma desleal de fazer pol&iacute;tica ou at&eacute; de uma vida pessoal&rdquo;, completou.

Durante seu discurso no plen&aacute;rio Cosme de Farias, Muniz ressaltou sua decep&ccedil;&atilde;o por ter recebido menos votos do que o esperado, mencionando diretamente os 39 votos obtidos, em vez dos 41 previamente negociados. &ldquo;Esperava ter 41 votos, mas tive 39. E pode esperar, sou rec&iacute;proco. Podem esperar reciprocidade para os 39&rdquo;, afirmou.

Al&eacute;m disso, Muniz expressou insatisfa&ccedil;&atilde;o com o fato de o partido Republicanos n&atilde;o ter indicado a vereadora Ireuda Silva para o cargo de 4&ordf; secret&aacute;ria da Mesa Diretora da Casa. Para o tucano, os compromissos firmados com ele deveriam ter sido respeitados, sobretudo na composi&ccedil;&atilde;o da Mesa. &ldquo;Por isso, cobro que todos os acordos que sejam feitos comigo tamb&eacute;m sejam cumpridos. Trato todos com reciprocidade. Eu n&atilde;o posso prometer a um eleitor meu algo que eu n&atilde;o posso fazer&rdquo;, destacou.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129376/mg/WhatsApp Image 2025-01-02 at 14.22.54..jpg" style="width: 700px; height: 525px;" />Carlos Muniz &eacute; reeleito presidente da C&acirc;mara de Salvador. Foto: Matheus Caldas

A elei&ccedil;&atilde;o, que ocorreu na primeira sess&atilde;o de 2025, evidenciou diverg&ecirc;ncias internas entre os vereadores e refor&ccedil;ou o tom cr&iacute;tico de Muniz em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; postura adotada por parte dos seus colegas.

Leia Mais:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/geral/carlos-muniz-e-reeleito-presidente-da-camara-de-salvador-mandato-e-de-2-anos">Carlos Muniz &eacute; reeleito presidente da C&acirc;mara de Salvador; mandato &eacute; de dois anos</a>

(*Corrigimos, no dia 17 de dezembro, uma informa&ccedil;&atilde;o: diferente do que hav&iacute;amos dito, o projeto foi protocolado pela Mexa Executiva da C&acirc;mara, n&atilde;o enviado pela prefeitura.)

Os vereadores de Salvador devem votar, na pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (17), o projeto de lei para reajustar o sal&aacute;rio do prefeito Bruno Reis (Uni&atilde;o) em 25%. Al&eacute;m disto, ser&aacute; apreciado o aumento dos sal&aacute;rios dos secret&aacute;rios municipais e dos pr&oacute;prios parlamentares.&nbsp;Atualmente,&nbsp;o prefeito recebe R$ 25.322,25. Com o reajuste, os vencimentos de Bruno Reis devem chegar a R$ 31,6 mil.

Para o presidente da C&acirc;mara Municipal, Carlos Muniz (PSDB), a medida &eacute; importante para que Bruno Reis n&atilde;o tenha o sal&aacute;rio defasado em rela&ccedil;&atilde;o a outros cargos do estado, como alguns do Judici&aacute;rio.

&ldquo;A not&iacute;cia tem que ser dada da forma correta. Tem oito anos que n&atilde;o h&aacute; reajuste de prefeito e nem de secret&aacute;rio. N&atilde;o vai chegar nem ao teto dos prefeitos de capitais [cerca de R$ 36 mil]. &Eacute; algo que a popula&ccedil;&atilde;o tem que entender. N&atilde;o &eacute; que o prefeito v&aacute; passar necessidade, mas &eacute; incompat&iacute;vel com o cargo que ele exerce em rela&ccedil;&atilde;o a outras fun&ccedil;&otilde;es&rdquo;, afirmou, em entrevista &agrave; imprensa, nesta sexta (13), durante caf&eacute; da manh&atilde; com jornalistas.

<img alt="bruno reis" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128561/mg/muniz..jpg" style="width: 900px; height: 675px;" />Presidente da C&acirc;mara diz que sal&aacute;rio de Bruno Reis est&aacute; defasado | Foto: Matheus Caldas/Aratu On

<a href="https://aratuon.com.br/politica/com-jorge-araujo-no-topo-confira-a-lista-de-vereadores-eleitos-em-salvador" target="_blank">+ Com Jorge Ara&uacute;jo no topo, confira a lista de vereadores eleitos em Salvador</a>

<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-esta-bem-e-ja-realizou-caminhadas-pelos-corredores-do-hospital-diz-boletim-medico" target="_blank">+ Lula est&aacute; bem e j&aacute; realizou &#39;caminhadas pelos corredores&#39; do hospital, diz boletim m&eacute;dico</a>

A l&oacute;gica aplicada ao prefeito deve seguir tamb&eacute;m com os secret&aacute;rios e com a vice-prefeita. Atualmente, Ana Paula Matos (PDT) e os membros do secretariado recebem R$ 18.991,68 por m&ecirc;s. Com a mudan&ccedil;a, devem ter remunera&ccedil;&atilde;o de cerca de R$ 24,7 mil a partir de 2025.

Os vereadores, por sua vez, recebem, no momento, 24.754,79. Agora, com&nbsp;&nbsp;6% de reajuste, devem ter &agrave; sua disposi&ccedil;&atilde;o em torno de R$ 26,2 mil a cada 30 dias.&nbsp;

O projeto foi protocolado pela Mesa Executiva da&nbsp;C&acirc;mara. Os vereadores analisar&atilde;o a proposta e far&atilde;o a vota&ccedil;&atilde;o na ter&ccedil;a, <a href="https://aratuon.com.br/politica/camara-deve-votar-orcamento-de-salvador-para-2025-na-proxima-semana-entenda" target="_blank">&uacute;ltima sess&atilde;o ordin&aacute;ria do ano legislativo.&nbsp;</a>

As atividades legislativas no plenário da Câmara Municipal de Salvador serão retomadas na próxima sexta-feira (2/2), às 9h, conforme anunciado por Carlos Muniz (PSDB), presidente da Casa. A sessão marcará a presença do prefeito Bruno Reis (União), que realizará a leitura da mensagem para o ano de 2024.

"Durante o ano de 2023, a Câmara de Salvador avaliou importantes projetos tanto do Executivo quanto dos vereadores, representando marcos legais que visam aprimorar a qualidade de vida da população soteropolitana", afirmou Muniz.

O presidente ressaltou que a apreciação das matérias continuará sendo realizada de forma ágil quando necessário, porém, com rigor e critério. "Não abrimos mão de discutir os assuntos de interesse da cidade com os cidadãos de Salvador", acrescentou.

Muniz também destacou a continuidade das audiências públicas e das discussões nas comissões sobre os projetos. "A participação popular e os pareceres, inclusive jurídicos, são de extrema importância na análise das matérias, pois sabemos que as leis influenciam diretamente no cotidiano dos cidadãos", concluiu o presidente da Câmara Municipal.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/saude/2024-01-22/prefeitura-intensifica-vacinacao-contra-covid-19-para-o-carnaval-2024/">Prefeitura intensifica vacinação contra Covid-19 para o Carnaval 2024</a>

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A Câmara Municipal de Salvador (CMS) retornou aos trabalhos nesta terça-feira (1/8), após recesso parlamentar, e já na abertura das atividades legislativas, o tema da segurança público foi um dos mais debatidos entre os vereadores.

Sob o comando do presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), foram discutidos também o auxílio Bolsa Atleta, prometido pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), bem como o projeto de educação integral do Governo Federal.

TRANSMISSÃO DAS SESSÕES

Uma novidade para esse segundo semestre de trabalhos é a transmissão das sessões, que passarão a ser feitas em tempo real através do canal do<a href="https://www.youtube.com/@tveradiocamarasalvador" target="_blank" rel="noopener"> YouTube da TV Câmara Salvador</a>. Sessões solenes, ordinárias e especiais terão cobertura em vídeo, para além da transmissão via Facebook e também em áudio, através da Rádio Câmara Salvador, através da frequência 105.3 FM.

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O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) tem maioria para autorizar o presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz, a deixar o PTB, partido com o qual vive crise desde 2020. A tendência é que a formalização ocorra na sessão desta segunda-feira (20/3), às 17h, segundo publicação em edição extra do Diário Oficial da Corte Eleitoral.

Na sessão da última segunda-feira (13/3), quatro desembargadores seguiram o relator Moacyr Pitta Lima Filho, e votara pela concessão da autorização. Foram eles: Mário Alberto Hirs, José Batista de Santana Júnior, Marcos Adriano Silva Lêdo - que substitui o impedido Pedro Godinho - e Arali Maciel Duarte. Até o momento, o desembargador Vicente Buratto foi o único a votar contra.

Presidente da Corte, Roberto Maynard Frank pediu vista para analisar a proposta da defesa de Muniz. Contudo, ele indicou que deve seguir a posição de Buratto - o que deve fechar a votação em 5 a 2. Apesar disto, por reunir cinco dos sete votos necessários, o presidente do Legislativo soteropolitano deve conseguir a mudança de partido antes da janela partidária de 2024.

Com a iminente liberação, o vereador fica livre para decidir qual partido irá se filiar. No fim de janeiro, ele admitiu conversas com três siglas: PL, MDB e Podemos, mas que, naquele momento, o partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha a proposta que mais lhe agradava.

O presidente da Câmara soteropolitana vive crise com o PTB desde setembro de 2020. Quando era presidente municipal do partido, ele anunciou apoio à eleição de Bruno Reis (União) para prefeito. A situação causou reação do presidente nacional de honra da legenda, Roberto Jefferson, que dissolveu a executiva e o diretório petebista no estado e na capital. Bolsonarista, Jefferson sugeriu, à época, que o ex-prefeito ACM Neto (União), cabo eleitoral de Bruno, era “comunista e marxista”. Pessoalmente, o cacique do PTB anunciou apoio à candidatura de Cezar Leite (PRTB à época), quarto colocado no pleito, com 56.494 votos.

Procurado pela reportagem do Aratu On, Muniz preferiu não se manifestar sobre o assunto, e afirmou que só falara sobre mudanças partidárias com a imprensa em abril.

A janela partidária é um dispositivo permitido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que parlamentares eleitos em eleição proporcional possam sair dos partidos pelos quais foram eleitos, sem que percam o mandato. Antes deste período, as cadeiras de deputados e vereadores pertencem às legendas, uma vez que estes parlamentares são eleitos por meio do quociente eleitoral obtido pelas siglas.

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Ainda filiado ao PTB, o presidente da C&acirc;mara de Salvador, Carlos Muniz (PTB), deve desembarcar no PL para assumir o comando do partido em Salvador.

A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada inicialmente pelo portal Bahia Not&iacute;cias e confirmada ao Aratu On pelo pr&oacute;prio Muniz. &ldquo;Estamos conversando&rdquo;, resumiu, em entrevista &agrave; reportagem.

O parlamentar admitiu que tamb&eacute;m h&aacute; conversas com MDB e Podemos, mas ressaltou que, no momento, as articula&ccedil;&otilde;es com o PL est&atilde;o mais avan&ccedil;adas.

Rompido politicamente com o PTB desde 2020, Muniz n&atilde;o poderia se desfiliar da sigla at&eacute; a janela partid&aacute;ria de 2024, uma vez que o mandato dele pertence ao partido. Desta forma, ele s&oacute; poderia trocar de legenda em caso de expuls&atilde;o ou de decis&atilde;o judicial.

Contudo, no fim do ano passado, o PTB anunciou processo de fus&atilde;o com o Patriota. O processo abre espa&ccedil;o para desfilia&ccedil;&atilde;o de Muniz e outros vinculados aos dois partidos.

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As afirma&ccedil;&otilde;es do presidente da C&acirc;mara de Salvador, Geraldo Jr. (MDB), n&atilde;o repercutiram de maneira positiva entre alguns vereadores da Casa.

O Aratu On apurou que uma ala de parlamentares governistas pretende apresentar um pedido de impeachment do mandato presidencial do emedebista ap&oacute;s ele dizer <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/traicao-na-camara-de-salvador-geraldo-junior-promete-falar-sobre-situacao-em-breve-entenda" target="_blank">que o vice-presidente Carlos Muniz (PTB) foi tra&iacute;do na elei&ccedil;&atilde;o da Mesa Diretora</a> - aqui, cabe ressaltar que, &agrave; priori, n&atilde;o h&aacute; articula&ccedil;&atilde;o para cassa&ccedil;&atilde;o do mandato de vereador.

A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada &agrave; reportagem por quatro vereadores, que falaram em condi&ccedil;&atilde;o de anomimato. A avalia&ccedil;&atilde;o interna &eacute; que Geraldo teria violado o regimento interno da CMS, que garante a seguran&ccedil;a do voto secreto aos vereadores na elei&ccedil;&atilde;o da Mesa. Os nomes dos edis que defendem o impeachment s&atilde;o guardados a sete chaves e, desta forma, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel mensurar se a possibilidade tem musculatura para prosperar.

Caso Geraldo realmente saiba quem n&atilde;o votou em Muniz, dizem os parlamentares, ele ter&aacute; descumprido trecho do artigo 6&ordm; do regimento interno, que determina o voto secreto.

Parlamentares correlacionaram a situa&ccedil;&atilde;o com um epis&oacute;dio envolvendo o ex-senador Ant&ocirc;nio Carlos Magalh&atilde;es (1927-2007). Em 2001, ele renunciou ao cargo ap&oacute;s den&uacute;ncias sobre viola&ccedil;&atilde;o do painel de vota&ccedil;&otilde;es do plen&aacute;rio do Senado.

&Agrave; &eacute;poca, a revista Isto&Eacute; obteve acesso a grava&ccedil;&otilde;es em que ACM admitia saber o voto da ent&atilde;o senadora Helo&iacute;sa Helena na vota&ccedil;&atilde;o secreta que culminou na cassa&ccedil;&atilde;o de Luiz Estev&atilde;o.&nbsp;

Um laudo da Universidade de Campinas (Unicamp) comprovou que houve viola&ccedil;&atilde;o do painel na ocasi&atilde;o. ACM foi acusado de quebra de decoro parlamentar, mas renunciou ao mandato antes da poss&iacute;vel pena de cassa&ccedil;&atilde;o.

A elei&ccedil;&atilde;o que culminou na reelei&ccedil;&atilde;o de Geraldo foi poss&iacute;vel ap&oacute;s uma manobra que modificou trechos do regimento e da Lei Org&acirc;nica do Munic&iacute;pio (LOM). De acordo com a legisla&ccedil;&atilde;o anterior, ele n&atilde;o podia se reeleger na mesma legislatura. O parlamentar se elegeu na 18&ordf; legislatura e foi reeleito&nbsp;no ano passado, portanto, na 19&ordf; legislatura. A reelei&ccedil;&atilde;o, segundo o antigo entendimento, s&oacute; poderia acontecer em legislaturas diferentes.

Com a mudan&ccedil;a promovida nos textos, ele abriu margem para reelei&ccedil;&otilde;es indefinidas. Neste &uacute;ltimo pleito, Muniz foi escolhido como vice-presidente. Em entrevista &agrave; R&aacute;dio Metr&oacute;pole, Geraldo indicou ue o colega foi &quot;tra&iacute;do&quot; e que, &quot;em breve&quot;, divulgaria quem foi o suposto parlamentar que descumpriu o acordo pr&eacute;vio de votar no petebista.

Geraldo &eacute; pr&eacute;-candidato a vice de Jer&ocirc;nimo Rodrigus (PT), nome petista para suceder Rui Costa (PT) no Governo da Bahia. Caso ele ven&ccedil;a o pleito, ter&aacute; que renunciar ao cargo, abrindo espa&ccedil;o para Muniz assumir a principal cadeira da Camara soteropolitana.

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Presidente da C&acirc;mara de Salvador, o vereador Geraldo Jr. (MDB)&nbsp;afirmou nesta quinta-feira (14/4) que o vice-presidente da Casa, Carlos Muniz (PTB), foi &quot;tra&iacute;do&quot; na &uacute;ltima elei&ccedil;&atilde;o da mesa diretora, que culminou na reelei&ccedil;&atilde;o de Geraldo.

&ldquo;Teve uma trai&ccedil;&atilde;o e eu vou dizer breve breve quem foi essa trai&ccedil;&atilde;o aqui no ar&rdquo;, disse, em entrevista &agrave; R&aacute;dio Metr&oacute;pole.

Segundo o parlamentar, o acordo previa que Muniz tivesse 35 votos em vez dos 34 que acabou recebendo no pleito.

Geraldo &eacute; pr&eacute;-candidato a vice de Jer&ocirc;nimo Rodrigus (PT), nome petista para suceder Rui Costa (PT) no Governo da Bahia. Caso ele ven&ccedil;a o pleito, ter&aacute; que renunciar ao cargo, abrindo espa&ccedil;o para Muniz assumir a principal cadeira da Camara soteropolitana.

De acordo com o regimento interno do Legislativo soteropolitano, o voto para eleger os membros da Mesa Diretora &eacute; secreto. Desta forma, n&atilde;o h&aacute; como saber oficialmente quem &eacute; o vereador citado pelo emedebista.&nbsp;

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