Durante o m&ecirc;s de novembro, a Bahia registrou quatro tremores de terra, sendo o estado com maior atividade sismol&oacute;gica no nordeste, de acordo com o Laborat&oacute;rio Sismol&oacute;gico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN). Os eventos aconteceram nas cidades de Cansan&ccedil;&atilde;o, Jaguarari e Jacobina.

O abalo de maior for&ccedil;a em territ&oacute;rio baiano aconteceu em Cansan&ccedil;&atilde;o, no dia 7 de novembro, quando se registrou uma magnitude de 1.8 na Escala Richter (mR). Ao todo, nove tremores foram detectados no nordeste durante o m&ecirc;s, em Alagoas (dois), no Cear&aacute; (dois) e em Pernambuco (um).&nbsp;

Ocorrido em Caruaru (PE), o sismo do dia 14 alcan&ccedil;ou a casa dos 2.2 mR, o maior registro do m&ecirc;s. Confira os dados dos tremores:

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A prefeita e candidata à reeleição de Cansanção, a 353 km de Salvador, Vilma Gomes (MDB), o ex-prefeito da cidade e marido dela, Ranulfo da Silva Gomes e a filha do casal, Pollyana Oliveira Gomes foram, condenados pela Justiça por lavagem de dinheiro, num esquema que teria desviado mais de R$ 26 milhões dos cofres públicos, entre 2011 e 2015.

Segundo o Portal do Casé, a acusação, apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), classificou o grupo como uma “organização criminosa contra a Administração Pública”. A investigação envolveu fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A sentença foi proferida pelo juiz federal Fábio Moreira Ramiro, da 2ª Vara Criminal de Salvador, na quarta-feira (21/8). A Operação Making Of, através da qual a investigação aconteceu, em 2015, revelou fraudes em contratos entre a prefeitura e empresas associadas à família Gomes.

O MPF alega que Ranulfo "estruturou uma organização criminosa" para controlar as contratações e manipular licitações, beneficiando empresas vinculadas a "laranjas". O juiz constatou que, durante a gestão de Ranulfo, as empresas do grupo receberam R$ 26,6 milhões, decorrentes de fraudes, e destacou que essas práticas "superfaturavam produtos adquiridos pelo município, gerando enorme prejuízo".

O juiz também mencionou que o procurador de Cansanção alertou Ranulfo sobre a impropriedade de contratar empresas vinculadas ao seu grupo, sem que o ex-prefeito desse atenção ao aviso. Vilma Gomes foi implicada por atos de lavagem de dinheiro enquanto secretária da Saúde, repassando valores a empresas do grupo. A falta de provas contábeis para justificar as transações financeiras levou o juiz a concluir que as movimentações visavam ocultar a origem dos recursos.

Pollyana foi condenada por usar a empresa Taveira Comercial de Combustíveis para participar de licitações em Cansanção, disfarçando a participação da empresa nas licitações do município. O MPF observou que o registro da empresa em nome de terceiros visava eliminar obstáculos legais.

As penas impostas foram: Ranulfo a 9 anos, 10 meses e 3 dias de reclusão, além de 246 dias-multa, inicialmente em regime fechado; Vilma e Pollyana foram condenadas a 7 anos, 1 mês e 15 dias de reclusão, mais 146 dias-multa, em regime semiaberto. O juiz permitiu que os condenados recorressem em liberdade, considerando que não havia razões para prisão preventiva imediata.
<h2>VERSÃO DA FAMÍLIA</h2>
A reportagem do Portal do Casé tentou contato com a assessoria da prefeitura de Cansanção, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

Ranulfo contestou a acusação de lavagem de dinheiro. Ele argumentou que as transações financeiras com o posto Taveira eram legítimas e que o posto recebeu mais de sete milhões do município por fornecer combustível.

Pollyana afirmou ser a única gestora da Taveira após seu pai assumir o cargo de prefeito e seus advogados alegaram a inépcia da denúncia por não descrever suficientemente os fatos e a intenção criminosa.

Vilma alegou que não movimentou recursos ilícitos e argumentou que a acusação de lavagem de dinheiro era inadequada, considerando que o montante alegado como ilícito não correspondia ao valor obtido de maneira ilícita.

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Um casal foi flagrado transportando&nbsp;14 quilos de maconha e 968 trouxas de coca&iacute;na em um carro,&nbsp;na madrugada desta quarta-feira (19/1). Eles foram abordados por&nbsp;guarni&ccedil;&otilde;es do 16&ordm; Batalh&atilde;o da Pol&iacute;cia Militar (BPM/Serrinha), na BA-120, em Concei&ccedil;&atilde;o do Coit&eacute;.&nbsp;

As equipes estavam realizando rondas&nbsp;nas proximidades no bairro de Terra Nova, durante a &quot;Opera&ccedil;&atilde;o Bloqueio&quot; - para coibir roubos contra institui&ccedil;&otilde;es financeiras -, quando avistaram um ve&iacute;culo Renault Logan. O comandante da guarni&ccedil;&atilde;o,&nbsp;Michel Alexander Guimar&atilde;es Muller, informou que o condutor apresentou nervosismo com a presen&ccedil;a dos militares.&nbsp;

&quot;Quando os policiais se aproximaram, perceberam que no ve&iacute;culo de tinha uma mulher com uma crian&ccedil;a de colo. O motorista disse que ela era sua companheira, e estavam de passagem pela cidade. Durante a busca veicular, encontramos uma grande quantidade de drogas&quot; disse o oficial. O homem, no entanto, confessou o crime e disse que estava levando os entorpecentes de Feira de Santana para a cidade de Cansan&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Os PMs conduziram o casal, que estava com a crian&ccedil;a, e os entorpecentes para a Delegacia Territorial (DT) de Serrinha. Segundo o delegado Edemir Antonio Luchini Junior, o homem foi autuado por tr&aacute;fico de drogas. J&aacute; mulher foi ouvida e liberada, pois disse que n&atilde;o sabia da exist&ecirc;ncia dos materiais il&iacute;citos.

&quot;O condutor informou que receberia R$ 2 mil para realizar o transporte da maconha e da coca&iacute;na&quot;, contou Edemir, acrescentando que o carro tamb&eacute;m foi apreendido, pois n&atilde;o foi devolvido &agrave; locadora de ve&iacute;culos dentro do prazo estabelecido no contrato.

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O governador em exerc&iacute;cio da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), homologou a situa&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia na zona rural de Cansa&ccedil;&atilde;o, a 352 km de Salvador, em fun&ccedil;&atilde;o da estiagem. A informa&ccedil;&atilde;o foi publicada na edi&ccedil;&atilde;o desta sexta-feira (29/10) do Di&aacute;rio Oficial do Estado.

A emerg&ecirc;ncia &eacute; v&aacute;lida por 180 dias, mas foi decretada no dia 30 de setembro. Desta forma, os efeitos da homologa&ccedil;&atilde;o reconhecida por Adolfo s&atilde;o v&aacute;lidos, de forma retroativa, a partir deste dia. A cidade &eacute; localizada na regi&atilde;o do Sisal, pr&oacute;xima ao Semi&aacute;rido e ao Portal do Sert&atilde;o.&nbsp;

O documento foi assinado na &uacute;ltima quinta-feira (28/10) e tamb&eacute;m conta com a assinatura do secret&aacute;rio da Casa Civil em exerc&iacute;cio, Carlos Mello.

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