Praticar exerc&iacute;cios f&iacute;sicos &eacute; essencial para uma vida saud&aacute;vel, para o bem-estar f&iacute;sico e mental e na preven&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rias doen&ccedil;as, inclusive o c&acirc;ncer. Quando falamos especificamente do c&acirc;ncer de mama, os exerc&iacute;cios, assim como o controle do peso, tamb&eacute;m contribuem para uma melhor evolu&ccedil;&atilde;o das pacientes durante o tratamento.

De acordo com o &uacute;ltimo levantamento divulgado pelo Instituto Nacional do C&acirc;ncer (INCA), entre 80% e 90% dos casos de c&acirc;ncer est&atilde;o associados ao nosso estilo de vida, como exemplo, a falta de atividade f&iacute;sica e o consumo de alimentos n&atilde;o saud&aacute;veis.

&ldquo;As pacientes que praticam atividades f&iacute;sicas, de modo geral, respondem melhor ao tratamento, sentem-se mais dispostas e conseguem controlar melhor o peso. Percebo isso com as minhas pacientes&rdquo;, diz a m&eacute;dica oncologista especializada em mamas Bruna Zucchetti, do Hospital Nove de Julho.

DICAS

Ela destaca que pesquisas recentes apontam para esse caminho e, por isso, a atividade f&iacute;sica &eacute; recomendada pelas principais associa&ccedil;&otilde;es de oncologia do mundo e do Brasil.

&ldquo;Sabe-se que mulheres com c&acirc;ncer de mama que fizeram, pelo menos, 150 minutos de atividade f&iacute;sica moderada por semana tiveram menos recidiva da doen&ccedil;a &ndash; quando o c&acirc;ncer volta a aparecer &ndash; do que as pacientes sedent&aacute;rias&rdquo;, afirma.

Estudo publicado pelo site norte-americano PubMed aponta que um programa de exerc&iacute;cios aer&oacute;bicos e de resist&ecirc;ncia combinados supervisionado e de intensidade moderada a alta &eacute; mais eficaz para pacientes com c&acirc;ncer de mama em quimioterapia adjuvante1.

Dra.Bruna, tamb&eacute;m, explica que movimentar-se &eacute; algo que deve fazer parte da rotina dessas mulheres, inclusive para combater a fadiga relacionada &agrave; quimioterapia. Ap&oacute;s passar pela dif&iacute;cil experi&ecirc;ncia de um c&acirc;ncer de mama, a contadora Maisa Romanin, de 42 anos, sentiu na pele a necessidade de ter um acompanhamento de um profissional esportivo durante o tratamento, que durou 12 meses.&nbsp;

A doen&ccedil;a implicou na realiza&ccedil;&atilde;o de uma cirurgia de mastectomia parcial e posteriormente 18 sess&otilde;es de quimioterapia. Diante das dificuldades encontradas durante o caminho da cura, Maisa percebeu o quanto precisava melhorar a autoestima e lutar pelo emagrecimento para o controle da doen&ccedil;a.&nbsp;

&ldquo;A mudan&ccedil;a de estilo de vida, ap&oacute;s ver tantas mudan&ccedil;as no meu corpo depois tantas sess&otilde;es de quimioterapia, me motivou para nunca mais parar de me exercitar, e isso foi fundamental para que o tratamento fosse um sucesso e cada vez mais eu me sentisse pr&oacute;xima da cura&rdquo;, afirma Maisa.

Novos estudos mostram tamb&eacute;m como o &Iacute;ndice de Massa Corporal (IMC) e a obesidade s&atilde;o muito relevantes quando se fala em c&acirc;ncer de mama e, de acordo com uma pesquisa publicada no JAMA Oncology, revista da American Medical Association, oferecem risco ainda maior para tumores de mama. Das sobreviventes de c&acirc;ncer de mama estudadas, aquelas com maior propor&ccedil;&atilde;o cintura-quadril e mais gordura corporal apresentaram sobrevida global e espec&iacute;fica ao c&acirc;ncer de mama significativamente pior. 
&nbsp; 
Mudar h&aacute;bitos e adotar uma rotina saud&aacute;vel, equilibrando exerc&iacute;cios f&iacute;sicos e alimenta&ccedil;&atilde;o &eacute; o caminho para evitar o desenvolvimento do c&acirc;ncer de mama. De acordo com a oncologista, manter uma dieta saud&aacute;vel com frutas e verduras &nbsp;&eacute; fundamental.

&ldquo;Nenhuma dietas espec&iacute;fica &eacute; recomendada pelas sociedades de oncologia. O ideal &eacute; ter uma alimenta&ccedil;&atilde;o balanceada e evitar o consumo de alimentos industrializados, principalmente carnes como embutidos. &nbsp;Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; atividade f&iacute;sica, recomendo tanto para as pacientes em quimioterapia quanto para as pacientes que est&atilde;o em acompanhamento ou em uso de hormonioterapia, por exemplo. O tipo de exerc&iacute;cio e a quantidade de horas depende de cada pessoa, mas o ideal &eacute; que seja, pelo menos, 150 min por semana. &nbsp;Sempre encorajo minhas pacientes a cada vez mais adotarem esse estilo de vida&rdquo;, aconselha a m&eacute;dica.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/esportes/noticia/esportes/bahia-vence-a-chapecoense-por-3-a-0-sai-da-zona-de-degola-e-respira-na-tabela-do-brasileirao">Bahia vence a Chapecoense por 3 a 0, sai da zona de degola e respira na tabela do Brasileir&atilde;o</a>

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

Tudo sobre: câncer mama

Atividade física: forte aliada no combate ao câncer de mama; confira dicas