Duas pessoas, apontadas como membros de uma organização criminosa que vendia produtos derivados de cannabis (maconha), nas redes sociais, foram presas durante a Operação Aruanda, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Um dos itens comercializados era um lubrificante sexual à base de maconha, conhecidos como “xapa xana”.

Além de cumprir os mandados de prisão, foram efetuados, nesta terça-feira (24/9), quatro mandados de busca e apreensão em Anápolis (GO), Pirenópolis (GO) e no Distrito Federal. Os investigados cultivavam maconha e produziam diversos derivados da planta em um laboratório localizado em Pirenópolis. Além disso, fabricavam e vendiam produtos comestíveis à base de cogumelos alucinógenos (psilocibina) e cannabis.

Eles anunciavam essas mercadorias, sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de plataformas digitais e remetiam as drogas para todo o País, sendo o Distrito Federal um dos principais destinos.

O grupo, além de prescrever os produtos de maneira ilegal, realizava anamnese e indicava posologia, praticando curandeirismo e exercendo ilegalmente a medicina, colocando milhares de pessoas em risco de vida. A rede criminosa também chegou a prescrever essas substâncias para animais de estimação, enviando drogas para uma médica veterinária do DF.

Alimentos como chocolates e brownies contendo drogas estavam entre os produtos vendidos, o que representava uma ameaça ainda maior ao atingir crianças, adolescentes e pessoas vulneráveis. Conforme a Anvisa, o uso dessas substâncias pode representar risco de morte e sérios danos à saúde.

Os envolvidos responderão por crimes como exercício ilegal da medicina, curandeirismo, charlatanismo, tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico e disseminação de espécies que possam causar danos ao meio ambiente, podendo pegar até 39 anos de reclusão. A ação contou com o apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e dos Correios.

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Cerca de 150 kg de maconha foram encontrados na tarde da &uacute;ltima segunda-feira (27/8), durante varreduras em ilhas formadas pelo Rio S&atilde;o Francisco, nas proximidades da fazenda Angico, situada no munic&iacute;pio de Cura&ccedil;&aacute;, que fica a 550 km de Salvador.&nbsp;

A a&ccedil;&atilde;o foi realizada por agentes da Companhia Independente de Policiamento Especializado Caatinga (Cipe/ Caatinga). Conforme o comandante da unidade, major Ednaldo Siqueira, quatro homens foram flagrados pelo drone da PM, manuseando o entorpecente. Ap&oacute;s a aproxima&ccedil;&atilde;o dos militares, os suspeitos conseguiram fugir pela mata.

&quot;Com o sobrevoo, os suspeitos conseguiram ouvir o barulho e consequentemente ver o drone. Eles evadiram atrav&eacute;s de uma regi&atilde;o de dif&iacute;cil acesso, na beira do rio e para deslocamento a p&eacute; &eacute; bastante complexo, mas nossas equipes permanecem na regi&atilde;o fazendo buscas&quot;, informou o comandante.

A droga, avaliada em cerca de R$ 150 mil, estava embalada e pronta para a comercializa&ccedil;&atilde;o. De acordo com a pol&iacute;cia, o material seria usado para o abastecimento do tr&aacute;fico de drogas da regi&atilde;o. Todo o material foi encaminhado para a Delegacia de Cura&ccedil;&aacute; para que as medidas cab&iacute;veis sejam adotadas.

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Uma ro&ccedil;a com 30 mil p&eacute;s de maconha foi erradicada na quarta-feira (1&ordm;/6), durante a&ccedil;&otilde;es realizadas pela Delegacia de T&oacute;xicos e Entorpecentes (DTE), em conjunto com a Coordena&ccedil;&atilde;o de Apoio T&eacute;cnico &agrave; Investiga&ccedil;&atilde;o (Cati/Leste) da 17&ordf; Coordenadoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior (Coorpin), de Juazeiro. O &quot;maconhal&quot; estava localizado na zona rural de Sento S&eacute;.

Na localidade, foram descobertos e desativados acampamentos usados por pessoas que cultivavam a droga, na localidade de Riacho dos Paes, bem como o sistema de irriga&ccedil;&atilde;o da planta&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;A &aacute;rea plantada era superior a dois hectares e iria produzir cerca de quatro toneladas de maconha, o que daria um lucro de aproximadamente de R$ 2 milh&otilde;es&rdquo;, destacou o titular da DTE/Juazeiro, delegado Fl&aacute;vio Andr&eacute; da Rocha Martins.

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