Um homem foi encontrado morto, dentro de um escritório no cemitério do Campo Santo, bairro da Federação, em Salvador. Na mesma ocorrência, que aconteceu na noite desta quinta-feira (15/6), outro rapaz foi encontrado ferido no local.  As identidades de ambos não foram reveladas.
Segundo a Polícia Civil, a dupla estava envolvida em um confronto de grupos de traficantes rivais. Por meio de nota, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou que  ferido foi levado até o Hospital Geral do Estado (HGE), onde segue internado. Não há detalhes sobre o seu estado de saúde.
No mesmo período, uma troca de tiros entre policiais militares e criminosos foi registrada. Por meio de nota, a PM informou que a 41ª Companhia Independente de Polícia Militar (41ª/Federação) estava no bairro após receber informações de dois veículos que teriam entrado no Calabar com homens armados. O grupo teria, ainda, realizado disparos de arma de fogo na localidade.
Ainda conforme o texto, os agentes encontraram os suspeitos e foram recebidos a tiros, tendo ocorrido o revide. A polícia não confirma se os homens encontrados alvejados no cemitério teriam relação com a ação policial. A Delegacia Territorial do Rio Vermelho (7ª DT), investiga o caso.
Confira nota da Polícia Militar da Bahia:

"Prezado (a),

Por volta das 7 horas desta sexta-feira (16), a 41ª CIPM recebeu denúncias anônimas de que um corpo havia sido localizado na parte interna do cemitério Campo Santo. As guarnições foram ao local e encontraram um homem já sem sinais vitais e com perfurações de armas de fogo. Os policiais ainda encontraram estojos dos calibres 9mm e 556 caídos no chão.

Os policiais isolaram a área e acionaram o DPT. A polícia judiciária investigará o ocorrido."
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O cunhado de Luciene Silva dos Santos, morta em um assalto no bairro da Federa&ccedil;&atilde;o, em Salvador, na noite de domingo (5/12), ainda est&aacute; indignado pela forma que o crime ocorreu. Ela esperava um &ocirc;nibus em frente ao cemit&eacute;rio Campo Santo, junto com a filha, <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/baleada-na-cabeca-mulher-de-34-anos-morre-na-frente-do-filho-durante-assalto-em-ponto-de-onibus-na-federacao" target="_blank">quando foi v&iacute;tima de um latroc&iacute;nio, ou seja, roubo seguido de morte</a>.

&ldquo;A menina foi vitimada por conta de um aparelho celular. Quer dizer, a vida de um ser humano &eacute; um celular, que eles matam e depois vendem por uns R$ 300?&rdquo;, reclama o homem, que prefere n&atilde;o se identificar.

Ele tamb&eacute;m falou sobre as acusa&ccedil;&otilde;es que Luciene tem recebido, mesmo depois de morta, de ter motivado de alguma forma o crime. &ldquo;O pessoal fala o que quer. Sa&iacute;ram falando que a menina era rifeira, que a menina era ex-mulher [de bandido]... meio mundo de coisa que n&atilde;o existe. Ela era t&eacute;cnica de enfermagem, trabalhava numa clinica, tinha uma boa conduta, era uma menina muito brincalhona, tranquila, amiga... [...] nunca fiquei sabendo de nada errado dela&rdquo;, lembra.

Outra vers&atilde;o ouvida pelo cunhado &eacute; de que o marido da v&iacute;tima teria planejado a morte da mulher, o que, segundo ele, n&atilde;o &eacute; verdade. &ldquo;O que eu tenho que falar &eacute; que o marido dela n&atilde;o tem nada a ver com a situa&ccedil;&atilde;o, o esposo de Luciene. Val jamais ia mandar matar a esposa, primeiro que ele ama a filha dele, amava a esposa dele. Ele est&aacute; destru&iacute;do, dilacerado&rdquo;, revela.

Ele fez um apelo ao rep&oacute;rter Dinho J&uacute;nior, da TV Aratu, para que respeitem as mem&oacute;rias da falecida. &ldquo;Infelizmente as pessoas t&ecirc;m o prazer de denegrir a imagem do outro, querer estragar a vida do outro. Ent&atilde;o eu s&oacute; pe&ccedil;o que as pessoas parem com isso. Querendo ou n&atilde;o, a gente tem uma fam&iacute;lia destru&iacute;da, sofrendo, com uma perda muito grande e dolorosa&rdquo;, pede.

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