Ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o de um v&iacute;deo nas redes sociais mostrando cerca de 15 homens fazendo sexo expl&iacute;cito em uma praia de B&uacute;zios, no Rio de Janeiro, a Pol&iacute;cia Militar anunciou que intensificar&aacute; o policiamento na &aacute;rea. A prefeitura de B&uacute;zios, por sua vez, optou por n&atilde;o se pronunciar sobre o ocorrido, tratando-o como "caso de pol&iacute;cia".
O incidente teria ocorrido em uma praia de dif&iacute;cil acesso, localizada entre dois pared&otilde;es de pedras e conhecida pelas &aacute;guas calmas. De acordo com internautas, as imagens foram registradas neste domingo, na Praia Olho de Boi, um local popular entre adeptos do naturismo, mas com menor n&uacute;mero de visitantes em compara&ccedil;&atilde;o a outras praias de B&uacute;zios. A &aacute;rea tem se tornado um ponto frequentado por pessoas para a pr&aacute;tica de sexo, o que gerou pol&ecirc;mica entre moradores e turistas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e35dc3b3-41f1-4a36-bb44-3f4f70763922.jpg?width=653&amp;height=586" alt="De acordo com internautas, as imagens foram registradas neste domingo, na Praia Olho de Boi,popular entre adeptos do naturismo. | Foto: Redes Sociais">
As imagens provocaram um debate sobre a conduta em espa&ccedil;os p&uacute;blicos e a necessidade de maior fiscaliza&ccedil;&atilde;o. O ato foi considerado uma viola&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10608816/artigo-233-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940" target="_blank" rel="noopener">artigo 233 do C&oacute;digo Penal Brasileiro</a>, que criminaliza a pr&aacute;tica de ato obsceno em locais p&uacute;blicos ou coletivos, com pena de deten&ccedil;&atilde;o de 3 meses a 1 ano ou multa.
Em nota, a Pol&iacute;cia Militar informou que n&atilde;o foi acionada para o caso, mas que, ao tomar conhecimento dos fatos, decidiu refor&ccedil;ar o policiamento na regi&atilde;o por meio do 25&deg; BPM.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a6df3dad-aea5-43f9-9b86-066a5c642511.jpg?width=2000&amp;height=1324" alt="A &aacute;rea tem se tornado um ponto frequentado por pessoas para a pr&aacute;tica de sexo. | Foto: In B&uacute;zios">
'Surub&atilde;o do Arpoador'
O caso de B&uacute;zios aconteceu algumas semanas depois de outro epis&oacute;dio semelhante na <a href="https://aratuon.com.br/geral/tecnologia-de-reconhecimento-identifica-30-envolvidos-em-orgia-no-reveillon-no-rio-de-janeiro" target="_blank" rel="noopener">Praia do Arpoador, na Zona Sul do Rio de Janeiro</a>. No in&iacute;cio de 2025, um v&iacute;deo mostrando pessoas participando de uma orgia no local viralizou. A situa&ccedil;&atilde;o, conhecida como o "Surub&atilde;o do Arpoador", foi registrada nas pedras da praia e gerou ampla repercuss&atilde;o.
+ <a href="https://aratuon.com.br/geral/tecnologia-de-reconhecimento-identifica-30-envolvidos-em-orgia-no-reveillon-no-rio-de-janeiro" target="_blank" rel="noopener">Tecnologia de reconhecimento identifica 30 envolvidos em suruba na praia do Arpoador</a>
A 14&ordf; DP (Leblon) iniciou um procedimento investigativo sobre o caso do Arpoador, com a inten&ccedil;&atilde;o de identificar os envolvidos, utilizando as grava&ccedil;&otilde;es feitas por populares.
A Guarda Municipal do Rio, por meio do Grupamento Especial de Praia (GEP), tamb&eacute;m est&aacute; atenta a esses tipos de pr&aacute;ticas. Em nota, a corpora&ccedil;&atilde;o informou que realiza patrulhamento nas praias da cidade e, em caso de flagrante de ato obsceno, conduz os suspeitos &agrave; delegacia.
"A Guarda Municipal, em casos como esses, caso haja o flagrante, conduz os suspeitos para a delegacia da &aacute;rea, por se tratar de uma pr&aacute;tica proibida", afirmou a institui&ccedil;&atilde;o.

Mãe de quatro filhos e apaixonada pela natureza, a baiana Ana Laura Lacerda, 62 anos, descobriu no mar sua principal fonte de inspiração. A descoberta do talento artístico foi aos 20 anos, quando teve sua primeira mostra solo no disputado foyer do Teatro Castro Alves. Nesta oportunidade, foi entrevistada pelo jornalista, atualmente, apresentador da TV Aratu, Casemiro Neto.

[caption id="attachment_324353" align="aligncenter" width="700"]<img class="wp-image-324353 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/05/Laura-Lacerda-entrevistada-por-Casemiro-Neto-2.jpg" alt="" width="700" height="371" /> Foto: Acervo Pessoal[/caption]

Ana Laura teve que abdicar por um tempo das artes para viver a maternidade com toda sua intensidade. Com filhos criados, acabou mergulhando de novo na Arte do Mar. Suas obras, que têm como matéria-prima conchas e búzios, ocupam painéis gigantes de resorts na capital baiana, além de estarem espalhadas em muitas residências pelo Brasil.

A artista carrega o sobrenome de um dos principais cartões portais da cidade. Descendente do engenheiro que construiu o Elevador Lacerda, ela vem se dedicando à sua arte. No seu atelier, no bairro de Santo Antônio Além do Carmo, cria painéis-mosaicos em tamanhos diversos.

Alguns trabalhos têm mais de um metro de largura e levam até 2 mil conchas. “A minha arte nasce do mar, das conchas que nos dão tanto... São ingredientes para deliciosas moquecas. E a parte não comestível se transforma em alimento para alma, em variados objetos de arte e decoração”.

Mais sobre a Artista do Mar:

Desde nova, Ana Laura Lacerda apreciava desenhos. Chegou a cursar arquitetura, porém a criação artística sempre despertou maior paixão. Em 1982, realizou sua primeira exposição solo, no Foyer do Teatro Castro Alves (TCA). Três anos depois, teve o trabalho reconhecido no Salão Paulista de Belas Artes. "O mar é minha grande paixão. Antes de namorar, eu já amava o mar".

[caption id="attachment_324344" align="aligncenter" width="700"]<img class="wp-image-324344 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/05/artista-do-mar.jpg" alt="" width="700" height="400" /> Fotos: Acervo Pessoal[/caption]

“Ana Laura é o poema da menina, o mar, as conchas e os búzios numa arrumação entre a natureza e as mãos criadoras”. A definição é de Calasans Neto à época, que logo percebeu que a jovem seguia a trilha do grande artista Altamir Galimberti, introdutor na Bahia da valorização das conchas e búzios.

“Ana Laura descobre um caminho bem pessoal fazendo o enriquecimento desses materiais tão simples - reflexo da sua graça juvenil. Temos um exemplo vivo do que pode resultar uma obstinação, amor à arte e uma paixão pelo mar”, concluiu.

Com o nascimento dos quatro filhos, ela precisou pausar a carreira. Pouco antes da pandemia, retomou sua expressão criativa. Em 2023, a artista realizou uma exposição no Salão Náutico Grand Pavois, na Bahia Marina, onde exibiu algumas de suas obras que são feitas a base de conchas, especialmente da Bahia, mas também de outros países, como África, Indonésia, Filipinas e Japão.

Para o ano de 2024, a artista promete novos projetos. “É indescritível o entusiasmo que estou sentindo para me dedicar à minha arte”, fala em seu ateliê, no histórico bairro do Santo Antônio Além do Carmo, onde gosta de passar a maior parte do dia.

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