Ap&oacute;s circularem informa&ccedil;&otilde;es de que havia rompido a parceria com a cantora Claudia Leitte, o empres&aacute;rio F&aacute;bio Almeida desmentiu o boato e disse ao <a href="aratuon.com.br" target="_blank" rel="noopener">Aratu On</a> que &ldquo;n&atilde;o procedem&rdquo; e que &ldquo;n&atilde;o h&aacute; conversas nesse sentido&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2177ecfa-aace-4608-9d20-dfc500f15ddd.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="O empres&aacute;rio F&aacute;bio Almeida afirmou que n&atilde;o procedem as informa&ccedil;&otilde;es de que ele havia rompido com Cl&aacute;udia Leitte e Carlinhos Brown. Foto: Redes Sociais">
J&aacute; sobre a perman&ecirc;ncia com Carlinhos Brown, F&aacute;bio optou por "n&atilde;o comentar" no momento. Nenhum dos cantores se manifestou sobre o caso.&nbsp;
O suposto rompimento&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/celebridades/empresario-de-claudia-leitte-fabio-almeida-e-acusado-de-injuria-racial" target="_blank" rel="noopener">teria sido motivado por uma pol&ecirc;mica ocorrida no Carnaval</a> deste ano, quando F&aacute;bio foi acusado de inj&uacute;ria racial ap&oacute;s uma s&eacute;rie de confus&otilde;es no Camarote Salvador. A informa&ccedil;&atilde;o foi revelada com exclusividade pela coluna de F&aacute;bia Oliveira, do portal Metr&oacute;poles.&nbsp;
De acordo com fontes da coluna, Almeida foi expulso duas vezes do <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/do-pagode-ao-eletronico-confira-as-atracoes-de-carnaval-dos-camarotes" target="_blank" rel="noopener">camarote na ter&ccedil;a-feira de Carnaval</a> (4/3). O primeiro incidente ocorreu na &aacute;rea VIP do evento, onde ele teria se envolvido em uma discuss&atilde;o com a diretora de jornalismo da Rede Bahia. Testemunhas relataram que o empres&aacute;rio, insatisfeito com uma reportagem sobre Claudia Leitte, teria abordado a profissional de forma agressiva, apertando a m&atilde;o dela com for&ccedil;a e apontando o dedo para o rosto dela enquanto a ofendia.&nbsp;
Mais tarde, Almeida se envolveu em uma nova confus&atilde;o ao tentar intervir em uma abordagem da seguran&ccedil;a do evento. Um dos agenciados dele, o DJ Felipe Poeta, filho da jornalista Patr&iacute;cia Poeta, foi impedido de sair do camarote levando brindes que havia recebido. Ao ser informado da restri&ccedil;&atilde;o, o empres&aacute;rio teria reagido de forma exaltada, confrontando os seguran&ccedil;as. &nbsp;
Segundo testemunhas, ele proferiu ofensas racistas contra um funcion&aacute;rio do camarote e chegou a agredi-lo com tapas no peito. O trabalhador revidou com um soco, derrubando Almeida, que precisou ser contido pelos seguran&ccedil;as e retirado do local. &nbsp;
Mesmo ap&oacute;s a expuls&atilde;o, o empres&aacute;rio conseguiu retornar ao camarote por outra entrada e voltou a se envolver em confus&atilde;o. Dessa vez, teria dirigido insultos a outro funcion&aacute;rio que assumira o posto do primeiro seguran&ccedil;a agredido. A cena se repetiu: Almeida teria desferido um tapa no peito do profissional e, em resposta, recebeu um novo soco, caindo ao ch&atilde;o. Fontes relataram que ele aparentava estar embriagado e precisou ser retirado mais uma vez pelos seguran&ccedil;as.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c346a786-7d60-4fcb-854a-d54edacf87a1.jpg?width=768&amp;height=672" alt="F&aacute;bio Almeida &eacute; empres&aacute;rio de Cl&aacute;udia Leitte e Carlinhos Brown. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">

Carlinhos Brown vai comemorar os 40 anos do Ax&eacute; Music, ritmo do qual &eacute; um dos precursores, em desfile com o Bloco Timbalada, levando toda a energia do Candyall Guetho Square para o <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/ivete-sangalo-fica-de-fora-da-abertura-do-carnaval-prefeito-justifica" target="_blank" rel="noopener">s&aacute;bado de Carnaval</a>, no circuito Barra-Ondina.
<a href="https://aratuon.com.br/carnaval/arrastao-de-carnaval-tera-leo-santana-e-carlinhos-brown-veja-detalhes" target="_blank" rel="noopener">O cacique promete embalar</a> os timbaleiros e timbaleiras presentes na avenida, unindo um repert&oacute;rio de sucessos a participa&ccedil;&otilde;es especiais.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9c285606-188b-42f8-a568-e26788151203.png?width=1920&amp;height=1080" alt=" Carlinhos Brown vai comemorar os 40 anos do Ax&eacute; Music, em desfile com o Bloco Timbalada. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o ">
&ldquo;Quarenta anos de Ax&eacute; Music. S&atilde;o muitas comemora&ccedil;&otilde;es. Eu destaco as oportunidades que tive como participante e um criativo do movimento. Quando criei a Timbalada, o circuito Barra-Ondina ainda era uma aposta incipiente. Tanto que a Timbalada foi lan&ccedil;ada como bloco alternativo. Isso fortaleceu um circuito que era desacreditado por muitos. A Timbalada apareceu como grande sucesso. A partir da&iacute;, sentindo a responsabilidade de novas a&ccedil;&otilde;es, coloquei trios com decora&ccedil;&atilde;o de alum&iacute;nio, inclu&iacute; dan&ccedil;a, novos tipos de ilumina&ccedil;&atilde;o e algo que ningu&eacute;m acreditava que daria certo &ndash; e hoje &eacute; realidade&rdquo;, comentou Carlinhos Brown.
Os abad&aacute;s do<a href="https://aratuon.com.br/variedades/influencer-faz-pintura-da-timbalada-e-baianos-brincam-custou-r-200" target="_blank" rel="noopener"> Bloco Timbalada</a> est&atilde;o sendo vendidos na Central do Carnaval, Folia Bahia, Quero Abad&aacute;, na loja do Bora Tickets &ndash; no 2&ordm; piso do Shopping da Bahia ou atrav&eacute;s do <a href="http://www.boratickets.com.br/" target="_blank" rel="noopener">site Bora Tickets.</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e2cf6955-eef3-49cd-931c-5e07428ea601.webp?width=1134&amp;height=486" alt="Os abad&aacute;s do Bloco Timbalada est&atilde;o sendo vendidos na Central do Carnaval, Folia Bahia. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">

E chegou a vez de Carlinhos Brown desfilar no Arrastão da Quarta-Feira de Cinzas (14/2), em Salvador. O evento, que começou por volta das 9h de hoje, foi aberto por Bell Marques, que foi seguido por Léo Santana e Daniel Vieira, e já está sendo encerrado por Brown.
Criado pelo cantor Carlinhos Brown, em 1995, o Arrastão da Quarta-Feira de cinzas se tornou um evento tradicional para a despedida do Carnaval. Formado por blocos sem cordas, o evento foi inicialmente dedicado aos trabalhadores da festa, mas hoje se tornou atração para os foliões que querem aproveitar até o último momento do Carnaval da Bahia.
ESTATÍSTICAS
O Carnaval de 2024 terminou na manhã desta quarta-feira (14/2), sem registro de morte violenta (homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão dolosa seguida de morte) e com 36 foragidos da Justiça capturados com o auxílio do Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA). A ferramenta, segundo dados da SSP-BA, contabilizou também 11 milhões de foliões nas ruas de Salvador. O balanço final foi apresentado durante coletiva de imprensa.
O titular da SPP, Marcelo Werner, reforçou que o tamanho da festa requer atenção das forças de segurança. “O Carnaval, por ser a maior festa de rua do mundo, é a operação mais complexa que existe em termos de segurança pública no país. E, esse ano, foi o maior dos últimos tempos”, apontou. Segundo Werner, a utilização das câmaras de segurança nos portais de abordagem, com a contagem de pessoas, foi fundamental.
De acordo com a secretaria, no total, incluindo as festas em Porto Seguro e Barreiras, 36 foragidos da Justiça foram localizados pelas câmeras. Eles possuíam mandados de prisão pelos crimes de homicídio, roubo, furto, tráfico de drogas, estupro, associação criminosa e dívida de pensão alimentícia. Em Salvador, ocorreram 34 prisões. O circuito com o maior número de foragidos localizados foi o Dodô (Barra/Ondina). Vinte pessoas com mandados de prisão foram capturadas pela Polícia.
No Osmar (Campo Grande), 10 procurados foram alcançados e, no Batatinha (Centro Histórico de Salvador), três acabaram presos. Fechando a lista, um foragido foi localizado no Carnaval de Cajazeiras, outro no evento em Porto Seguro e o último na folia em Barreiras.
Nos dias de festa, não foram computados homicídios no circuito, uma redução de 100% quando comparado ao ano anterior. As tentativas de homicídio tiveram queda de 50%, com dois casos registrados. Foram contabilizadas ainda 91 ocorrências de lesões corporais.
O número de roubos teve queda de 23,4%, em relação à folia de 2023. Já os furtos registraram alta de 12,5%.
Durante toda a folia, aconteceram sete casos de racismo, 23 casos de violência contra a mulher, dois estupros, cinco casos de importunação sexual e um de LGBTQIAPN+fobia.
PÚBLICO
Cerca de 11 milhões de baianos e turistas curtiram as festas de Carnaval na capital baiana. Os Portais de Abordagem, instalados desde o Fuzuê, com suporte do Reconhecimento Facial, contabilizaram os acessos aos circuitos. O circuito Dodô (Barra/Ondina) teve 6,1 milhões de pessoas, o Osmar (Campo Grande) somou 3,7 milhões de foliões e o Batatinha computou cerca de um milhão de baianos e turistas.
No último dia do Carnaval, a SSP bloqueou o acesso de pessoas no Batatinha, por medida de segurança. Cerca de 200 mil foliões assistiram aos shows no Largo do Pelourinho e nas praças.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/2024-02-14/circuito-dodo-foi-o-que-teve-maior-numero-de-atuacoes-da-guarda-municipal-de-salvador/">Circuito Dodô foi o que teve maior número de atuações da Guarda Municipal de Salvador</a>
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"A Praça Castro Alves é do povo, como o céu é do avião": em 1977, Caetano Veloso compôs  “Um Frevo Novo”, música que, em um dos seus versos, homenageia um dos locais símbolo da cidade, mas, sobretudo, do Carnaval de Salvador. Durante os últimos 47 anos, a praça recebeu alguns dos momentos mais emblemáticos da Bahia. E, nesta quinta-feira (8/2), a partir das 16h, 47 anos depois da música composta por Caetano,<a href="https://aratuon.com.br/tvaratu/2024-02-01/14-dias-de-festa-abertura-do-carnaval-e-na-praca-castro-alves/"> um ato simbólico vai abrir oficialmente uma das principais manifestações populares do mundo</a>: o encontro de trios, que, tradicionalmente, demarcava o fim do circuito do Centro.

O evento será comandado por quatro das atrações que mais dão tom ao atual modelo do Carnaval soteropolitano: Ivete Sangalo, Carlinhos Brown e BaianaSystem, que terão a participação do Ilê Aiyê.

https://www.youtube.com/watch?v=tweQxwxR6vI

Para o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), autarquia ligada à prefeitura, Isaac Edington, a iniciativa visa fortalecer o Carnaval no Centro. “Por que não fazer a abertura do Carnaval onde, normalmente, é o fim? A praça Castro Alves se notabilizava pela madrugada. Dialogamos com alguns artistas e esses eles se dispuseram a estar conosco. Vamos fazer uma abertura histórica, transmitida para o mundo inteiro e dando a grande demonstração da importância que é o Carnaval”, afirma, em entrevista ao Aratu On.

Segundo Edington, é necessário que as simbologias do Carnaval se unam a “investimentos concretos” para revitalização da folia no Centro. “Não será apenas a abertura do Carnaval, com grandes artistas. Será a abertura do Carnaval do Brasil. Isso é muito importante para uma cidade como Salvador. Quando falamos em investimento, é algo que vale muito a pena. O que ganhamos de visibilidade... Salvador é a cidade que os turistas mais desejam vir neste período”, analisa.
<h2>PRAÇA DE QUESTIONAMENTOS</h2>
A importância da Castro Alves para o Carnaval está para além da estética da festa. Segundo o reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Paulo Miguez, doutor em Comunicação e Culturas Contemporâneas pela própria instituição, o local reunia, além de foliões, centenas de militantes contrários à ditadura militar “A praça foi, especialmente durante a década de 1970, uma espécie de zona libertada, onde a alegria carnavalesca era o contraponto àquele ambiente tenebroso de ditadura militar. Era um espaço de oposição. Era aberto a um conjunto muito grande de transgressões inadmissíveis para o regime militar”, relembra.

Em 1972, ano no qual, coincidentemente, Ivete, uma das atrações desta quinta, nasceu, um acontecimento marcou a história da Castro Alves: após voltar do exílio em decorrência da repressão do regime militar, Caetano Veloso foi homenageado a bordo do trio elétrico Caetanave. Para Miguez, que estava na praça neste dia, foi um dos momentos mais emocionantes para ele, enquanto folião. “Ele recebeu uma homenagem magistral de Orlando Campos com a Caetanave e levou Caetano e nós todos às lágrimas”.

Caetano é, de fato, um dos grandes expoentes dos primeiros anos de Carnaval com trio elétrico. Numa época em que o Centro era o circuito de maior efervescência cultural da capital, ele se juntou a artistas como Moraes Moreira, com o Novos Baianos, e Armandinho, Dodô e Osmar para fazer, a partir de 1974, o encontro de trios, um dos principais símbolos da folia momesca soteropolitana, que acontecia, espontaneamente, sobretudo nos primeiros anos da década.

Na década de 1980, com a banda Acordes Verdes, Luiz Caldas, o primeiro expoente do Axé Music, também participou de alguns encontros. Para ele, é um movimento que precisa ser preservado. “As mudanças que ocorrem durante o tempo, a meu ver, devem ser cuidadosas por quem dirige a vida das pessoas, para que a gente não perca esses pontos culturais de importância fundamental para nossa história carnavalesca”, reivindica.

"Participei muito, desde o tempo dos Tapajós, Novos Baianos, Armandinho, Dodo e Osmar, junto com Moraes. É fora de série lembrar desses momentos e da importância da Castro Alves”, acrescenta, enaltecendo este ponto do Carnaval de Salvador.

Para Luiz, a abertura desta quinta é importante para a manutenção do Centro – e da Castro Alves – como um espaço relevante para a festa. “É sempre bom a gente ter, principalmente com artistas da envergadura de Brown, Ivete e da BaianaSystem. É maravilhoso. Vai dar um gás muito interessante para aquele local, que é um lugar importantíssimo e muito simbólico para nossa história”, destaca.
<h2>ANTES OU AGORA?</h2>
Embora fale com saudosismo a respeito da praça e da configuração do Carnaval no século passado, Paulo Miguez diz que a romantização dos foliões mais antigos não pode anular a importância do modus operandi atual da festa.

“Tenho saudade da juventude, não dos Carnavais antigos. Meu pai dizia que bom era no tempo dele. Eu dizer agora, com quase 70 anos, que bom era no meu tempo é desrespeitoso com os jovens, que também sabem fazer seus Carnavais. A praça merecerá sempre um lugar especial pelo que ela significou”, pondera.

Na visão do pesquisador, embora o circuito do Centro e, sobretudo a Castro Alves, precisem, sim, de maiores investimentos, as mudanças inerentes à estrutura da festa também promovem a criação de outros espaços e simbologias importantes. “Os trios elétricos eram caminhões. Hoje, pode ser arriscado, do ponto de vista de segurança, porque são carretas que podem até comprometer a estrutura”, analisa.

Diante deste panorama, ele acredita que o Centro, tenha, efetivamente, perdido espaço, em detrimento do circuito Barra-Ondina. Miguez, contudo, prefere não classificar este processo como “decadência”.

“Acho que o Carnaval tem uma vitalidade capaz de produzir novas configurações do ponto de vista da organização. Essas mudanças, fizeram, especialmente, a partir dos anos 80, quando começa a se estabelecer uma diferente configuração econômica, com que a praça ficasse para trás. O Carnaval do Centro perdeu muita vitalidade, embora continue sendo um grande Carnaval”, pontua.

Apesar desta avaliação, Miguez crê que, durante décadas, o poder público se eximiu da responsabilidade de valorizar o Centro. “Houve um abandono no sentido de que as transformações acabaram produzindo uma reordenação territorial que culminou com um novo circuito, o Barra-Ondina. Isso se deu porque o poder publico se eximiu da responsabilidade. Quem deveria dizer o dia que o bloco desfila não deveria ser o bloco, mas a prefeitura. Durante muito tempo, isso prevaleceu”, critica.

Contudo, embora faça esta ressalva a respeito do Estado, o pesquisador elogiou a iniciativa da administração municipal. “Acho que há uma compreensão da importância dessa requalificação, da importância do espaço do Centro. Espero que as ações que venham a ser implementadas possam, efetivamente, requalificar esse espaço. Digo isso sem aquela visão atrasada, que fala como se antes fosse melhor. Não era melhor: era diferente”, conclui.

Assim como no início desta reportagem, Luiz Caldas cita os versos de Caetano para projetar o futuro da Praça Castro Alves. “A Praça Castro Alves é do povo como o céu é do avião. Espero que ela volte a ser do povo novamente”, finaliza.

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Personalidades se reúnem, na noite desta segunda-feira (29/1), na 'Noite da Aclamação', evento beneficente organizado por Léo Santana e Lorena Improta, em Salvador. O encontro acontece em prol das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid).
O show da noite será comandado por Carlinhos Brown, com participação do anfitrião, Léo. Nomes como Saulo Fernandes, Marinez de Jesus, Sarajane, Carla Visi, Patricia Gomes, Márcia Freire e Gilmelândia também se apresentam no evento, que contará ainda com Lunna Monty como DJ.
Além dos que vão se apresentar, a Noite da Aclamação terá convidados famosos, como Preta Gil, Thaynara OG, Regina Casé, Lucy Alves, Douglas Silva, Pequena Lo, Raphael Vicente, Nanda Costa, entre outros.
O objetivo da primeira edição do evento é celebrar a Bahia em seus expoentes e características próprias. Toda a receita gerada pelas doações será direcionada para a implementação de 20 novos leitos de UTI no Hospital Santo Antônio, da Osid.

A comemoração dos 50 anos do grupo 'Armandinho, Dodô e Osmar' trouxe clima de Carnaval antecipado para a Concha Acústica do Teatro Castro Alves, nesta quarta-feira (10/1). Primeira banda de trio elétrico no formato que conhecemos hoje, o quarteto dos Irmãos Macêdo celebrou o meio século de existência com grandes nomes da música baiana.

Ana Mametto, a banda BaianaSystem, Bell Marques, Carlinhos Brown, Daniela e seu filho Gabriel Mercury, Durval Lelys, Gerônimo Santana e Luiz Caldas, participaram da apresentação, que foi marcada por grandes hits do Carnaval, como “Chame Gente”, “100% Você”,"Haja Amor" e “Ashansu”.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2024-01-10/fas-destacam-importancia-da-banda-armandinho-dodo-e-osmar-grupo-comemora-50-anos-em-show-nesta-quarta-11/" target="_blank" rel="noopener">Fãs destacam importância da banda Armandinho, Dodô e Osmar; grupo comemora 50 anos em show nesta quarta (11)</a>

O SHOW

Foi com as guitarras de Armandinho e Aroldo, o baixo de Betinho e a voz de André que a apresentação começou ao som de “Chame Gente” e “Zanzibar”. Após “Pessoal do Aló” e “Lua dos Amantes”, a banda convidou Gerônimo Santana, a quem André Macêdo anunciou carinhosamente como "o nosso querido pajé". Além de cantarem o sucesso "É D 'Oxum", Gerônimo ainda participou da carnavalesca "Dodô e Osmar". Em seguida, o hit Baianidade Nagô, ganhou a voz da cantora Ana Mametto, que ainda participou da faixa “Cidadão”.

[gallery columns="2" size="full" ids="283726,283727"]

Pai do Axé Music, Luiz Caldas foi o terceiro a participar da festa, na canção "Dodô no Céu e Osmar na Terra", seguida por "Haja Amor", grande sucesso dos anos 80 e 90, que voltou a viralizar recentemente na plataforma TikTok.

[caption id="attachment_283729" align="alignnone" width="726"]<img class="wp-image-283729" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/01/WhatsApp-Image-2024-01-10-at-22.30.44-1.jpeg" alt="" width="726" height="631" /> Luiz Caldas[/caption]

Guitarrista da BaianaSystem, Roberto Barreto participou da instrumental "Rock de Caicó", ganhando a companhia de Russo Passapusso e os demais membros da banda, na música seguinte, "Lucro". Antes de tocar "Forasteiro", Russo ressaltou a importância e a contribuição de Armandinho, Dodô e Osmar: "Sem a existência da guitarra baiana não existiria o BaianaSystem."

[caption id="attachment_283730" align="alignnone" width="727"]<img class="wp-image-283730" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/01/WhatsApp-Image-2024-01-10-at-22.31.39.jpeg" alt="" width="727" height="718" /> O vocalista Russo Passapusso e o guitarrista Roberto Barreto[/caption]

Durval Lelys chegou tocando "Dia dos Namorados" e botou a Concha abaixo com a música "Bota Pra Ferver", canção dos tempos da banda Asa de Águia. Na sequência, outro grande puxador de trios elétricos, o cantor Bell Marques, se apresentou com os Irmãos Macêdo, tocando "100% Você" e "Fogaréu". O ex-vocalista do Chiclete com Banana ainda falou sobre a importância da banda nos Macêdo para sua formação enquanto artista:

"A minha história de artista começou quando eu ouvi eles, ou melhor, quando eu vi eles no trio, e pensei: eu quero ser igual a eles” Então, eu devo minha carreira toda a essa família"

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<blockquote>&nbsp;</blockquote>
Acompanhada do filho Gabriel, "A Rainha" Daniela Mercury participou nas músicas: "Bloco do Prazer", "Chão da Praça" e "Trio Metal". O "Cacique" Carlinhos Brown também marcou presença nos 50 anos de Armandinho, Dodô e Osmar, cantando "Mandinga de Pajé", "Muito Obrigado Axé" e "Ashansú", grande sucesso da Timbalada.

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Para fechar a comemoração dos 50 anos, Armandinho, André, Aroldo e Betinho tocaram "Vassourinha Elétrica" e fecharam a noite com "Chame Gente", cantada em conjunto com todos os convidados da noite. Numa espécie de bis, vieram as músicas "Água Mineral", "Atrás do Trio Elétrico", "Chuva, Suor e Cerveja", "Um Frevo Novo" e "A Filha da Chiquita Bacana", além do "Hino do Senhor do Bonfim" e Zanzibar, que foi cantada à capela, para fechar esse show de meio século da primeira banda de trio elétrico: “Armandinho, Dodô e Osmar”.

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A partir das 20h30 do sábado (13/1), a Senzala do Barro Preto, sede do Ilê Aiyê situada no bairro da Liberdade, em Salvador, sedia a 43ª edição da Noite da Beleza Negra, que vai eleger a Deusa do Ébano de 2024. Taís Araújo, Carlinhos Brown e a coreógrafa Edilene Alves são estrelas do evento, ao lado das candidatas.
Brown, inclusive, fará show, assim como Russo Passapusso, da banda Baiana System. Além deles, os atores Samuel Assis e Diogo Almeida também confirmaram presença e vão prestigiar o evento.


[caption id="attachment_283670" align="alignnone" width="700"]<img class="wp-image-283670 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/01/tais-brown-edilene.jpg" alt="" width="700" height="400" /> Zabenzi/Rogério Vital/Reprodução/Instagram[/caption]
A Noite da Beleza Negra inicia o ciclo de comemorações pelos 50 anos do Ilê Aiyê, com o desfile das candidatas ao posto de Rainha do Ilê, mas também um espetáculo de grandes expressões artísticas vibrando pela beleza da mulher preta. Há 10 anos, a direção artística e o roteiro da festa são do dramaturgo e diretor Elísio Lopes Jr., que se despede do cargo nesta edição.
Com o tema “Afro dos Afros” e apresentação de Arany Santana, Sandro Teles e Val Benvindo, o roteiro do espetáculo passeia pela história de emoção e luta do Mais Belo dos Belos, que foi seguida por tantos outros blocos afros do Brasil. Vale lembrar que o voto popular cumpre papel fundamental na escolha da primeira colocada do concurso, com um júri sempre atento aos aplausos e a torcida da plateia.
FINALISTAS
São finalistas e grandes estrelas da noite as candidatas Barbara Cristina Sá Sacramento (33), Caroline Xavier de Almeida (25), Cecília Cadile da Silva Santos (33), Cibele Mariah da Silva Santos (35), Daiane de Souza Conceição (31), Isis Renata do Espírito Santo Dantas Nascimento (28), Larissa Valéria Sá Sacramento (29), Lorena Xavier Silveira Bispo (21), Nadine Ferreira Borges (32), Rafaela Rosa Silva Oliveira Leite (28), Sarah Moraes dos Santos (26), Stephanie Ingrid Silva Sousa de Deus (22), Stephanie Mascarenhas Lobo Brito (25), Tainã de Palmares (30) e Thuane Vitória Pereira Santana (26).
A candidata classificada em 3º lugar ganhará um Troféu Perfil Azeviche, uma fantasia e R$ 2.500 (dois mil e quinhentos reais), a candidata classificada em 2º lugar ganhará um Troféu Perfil Azeviche, uma fantasia e R$ 3.000 (três mil reais). A candidata classificada em 1º lugar ganhará como prêmio um Troféu Deusa Do Ébano 2023, uma fantasia e R$ 3.600 (três mil e seiscentos reais).
O SONHO DE MÃE HILDA
As estrelas nacionais Taís Araújo, Samuel de Assis e Diogo Almeida vão protagonizar uma das cenas mais esperadas da noite. Acompanhados pelos tambores da Banda Aiyê, eles evocam a importância do Ilê Aiyê como referência na luta por reconhecimento da grandeza do povo negro no mundo e no coração de cada um deles. Em um dado momento, Taís interpreta Mãe Hilda Jitolu que, preocupada com a reação à primeira saída do Ilê em 1974, disse: “Se forem bater no Ilê, irão bater em uma mãe”.
Leia mais: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2023-01-05/centenario-de-mae-hilda-jitolu-matriarca-do-ile-aiye-e-celebrado-com-lancamento-de-selo-comemorativo/" target="_blank" rel="noopener">Centenário de Mãe Hilda Jitolu, matriarca do Ilê Aiyê, é celebrado com lançamento de selo comemorativo</a>
“A Beleza Negra hoje é a noite da celebração da arte preta brasileira. Vem artistas do país inteiro para pisar nesse palco, para viver essa experiência. Isso é resultado da nossa parceria de 10 anos construindo esse espetáculo, mas, principalmente, é fruto dos 50 anos de ativismo, arte e militância do bloco afro Ilê Alyê”, celebra o diretor Elísio.
Para o presidente e fundador do Ilê Aiyê, Antônio Carlos, o Vovô, cada Deusa do Ébano dos últimos 42 concursos representou o fortalecimento da luta do bloco. “Nos fez acreditar que estamos no caminho certo e, neste ano de comemoração, queremos olhar para trás e também projetar o futuro. Estamos longe de poder parar. Sabemos que já fizemos muito, mas temos certeza que o caminho ainda é muito longo”, comenta.
O bailarino e também criador do bloco, Clyde Morgan, acrescenta que a contracultura, a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, o Maio de 68 e o Tropicalismo No Brasil também estão “no caldeirão do Ilê Aiyê”. Ele performa um solo-ritual coreografado por Zebrinha, seguido da interpretação de “Black is Beautiful” pela finalista do The Voice 2023, Amanda Maria.
Outro destaque é a canção interpretada por Ellen Oléria para a reunião em cena de Deusas do Ébano de anos passados, como Edilene Alves, Jeruza Menezes, Sueli Conceição, Natalice Santana, Priscila Santos, Taís Carvalho. “Pisar nesse palco é sentir toda aquela emoção outra vez. Eleita pelos meus, aplaudida na minha casa, reconhecida pela minha dança, pelo meu axé”, anuncia Edilene.
A noite ainda terá um momento dedicado a blocos afros de outros estados que beberam e bebem na fonte do Ilê Aiyê para nascer e se constituir. São eles: Akomabu, do Maranhão, Agbara Dudu, do Rio de Janeiro, e Afro Magia Negra, de Belo Horizonte.
A comemoração das vencedoras aos títulos de Rainha e Princesas do Ilê Aiyê 2024 será embalada pelos sucessos da Banda Aiyê e por shows de dois gênios da música baiana, Carlinhos Brown e Russo Passapusso.
SERVIÇO
43º Noite da Beleza Negra
Quando: sábado (13/1), a partir das 22h | abertura dos portões às 20h30
Onde: Senzala do Barro Preto - Curuzu
Quanto: a partir de R$ 100 | vendas na Bilheteria Digital (<a href="https://www.bilheteriadigital.com/43a-noite-da-beleza-negra-do-ile-aie-13-de-janeiro" target="_blank" rel="noopener">clique aqui</a>), na Senzala do Barro Preto e no Balcão Samba Vivo (Shopping Piedade)
PROGRAMA ESPECIAL
Música, beleza, história e tradição vão invadir a tela da TV Aratu, no sábado (13), quando acontece a tradicional Noite da Beleza Negra. A emissora exibe, a partir das 13h30, o programa especial “Deusas do Ébano”, em alusão ao concurso.
Sob o comando da jornalista Wanda Chase, a atração contará com a participação luxuosa da banda do Ilê, celebrando o bloco afro que completa 50 anos em 2024.
A cantora Iana Marucha diz que fica emocionada com o concurso, “Deusa do Ébano”, realizado desde 1975, porque as finalistas são meninas da comunidade, sendo algumas do seu convívio. “É muito mais que estética, beleza… É reafirmação política, representatividade”, destaca, ao que Valter Ouro, também cantor do Ilê, completa: “É um espetáculo voltado ao empoderamento feminino. Não é um concurso alinhado a padrão”.
No programa especial também será exibida uma entreviata com Antônio Carlos dos Santos, o Vovô do Ilê, fundador e presidente do bloco.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2024-01-09/com-ile-aiye-tv-aratu-exibe-programa-especial-no-sabado-deusas-do-ebano/" target="_blank" rel="noopener">Com Ilê Aiyê, TV Aratu exibe programa especial no sábado: ‘Deusas do Ébano’</a>
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*Sob supervisão da jornalista Juana Castro
A cantora norte-americana Victoria Monét se apresentou na noite deste sábado (18/11) no festival Afropunk Bahia 2023, no Parque de Exposições de Salvador. E para supresa do público, ela incluiu a música "Magalenha", do cantor e percurssionista Carlinhos Brown, no repertório.
Na ocasião, a artista dançou com a bandeira do Brasil e esbanjou carisma, para a alegria dos fãs brasileiros presentes no primeiro dia de evento.

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Cantora norte-americana Victoria Monét se apresenta em Salvador ao som de “Magalenha”, do cantor e percussionista Carlinhos Brown <a href="https://twitter.com/hashtag/afropunk?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#afropunk</a> Bahia 2023 <a href="https://t.co/26vLemFoP5">pic.twitter.com/26vLemFoP5</a>
— Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1726052301368954894?ref_src=twsrc%5Etfw">November 19, 2023</a></blockquote>
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Este ano, Victoria Monét recebeu sete indicações ao Grammy 2024, maior prêmio de música do mundo, concorrendo nas categorias “Gravação do Ano” - com a música “Oh My Mama”, que já alcança 15 milhões de visualizações no YouTube com apenas dois meses de postada -, “Melhor Álbum de R&amp;B”, “Melhor Engenharia de Álbum” e “Melhor Música de R&amp;B”.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2023-11-18/com-filhos-na-banda-brown-convida-bailarina-ingrid-silva-para-solo-no-afropunk-bahia-2023/">Com filhos na banda, Brown convida bailarina Ingrid Silva para solo no Afropunk Bahia 2023</a>
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Um dos nomes mais aguardados da noite, o cantor Carlinhos Brown trouxe seu primeiro álbum, "Alfagamabetizado" ao palco do Afropunk Bahia 2023. Sucessos como "A Namorada" e "Quixabeira" estiveram presentes no repertório.
Mas o artista multi-instrumentista também preparou algumas supresas para o público presente no primeiro dia de evento, no Parque de Exposições, em Salvador. Três de suas filhas foram as backing vocals: Nina de Freitas, primogênita de Brown, cantora e compositora que vive nos Estados Unidos, e Clara e Ceci Buarque.

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E essa presença luxuosa da bailarina brasileira Ingrid Silva, que fez um solo especialmente para o show de Carlinhos Brown no <a href="https://twitter.com/hashtag/Afropunk?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Afropunk</a> Bahia 2023. Linda! 🩰
E as backing vocals? O cantor trouxe as filhas Ceci, Nina e Clara. Na bateria, o filho Miguel. Talento de família! <a href="https://t.co/oIB567Ip14">pic.twitter.com/oIB567Ip14</a>
— Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1726040142794707149?ref_src=twsrc%5Etfw">November 19, 2023</a></blockquote>
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Na bateria estava o filho Miguel Freitas, que toca ainda na banda de Marina Sena e integra o grupo "Filhos da Bahia", ao lado dos filhos de Tonho Matéria, Reynaldinho e Saulo Fernandes.
Em entrevista coletiva após o show, Brown não escondeu o orgulho de ver seus filhos no palco. "Nina é 'candealense'. Uma nota que o Candeal ainda não tinha mostrado e acabou de mostrar aqui... a música é dela. Ela compõe, toca, é multi-instumentista. Miguel toca com Marina Sena... Ceci, também, que se interessou e quis cantar, hoje... E Clara, que é uma gênia da dramaturgia. Ela herdou muitas coisas de mim, mas o fato de interpretar como grande atriz é de Dona Marieta [Severo, avó materna de Clara e Ceci]. Tá aí em 'Ó Paí, ó 2' e canta lindamente", derreteu-se o pai, Antônio Carlos.
ALFAGAMABETIZADO
O disco de 1996 é o primeiro de Brown em carreira solo. Em entrevista coletiva após o show deste Afropunk Bahia 2023, ele disse que o nome "Alfagametizado" é sobre "tirar o complexo do analfabetismo". "Alfagamabetizado é aquele que procura se instruir, mas não teve oportunidade de ir à escola, porque a gente pode aprender fora da linguagem da escola, aprender um com o outro. Mas isso não significa ser subserviente", ponderou.
https://twitter.com/aratuonline/status/1726106294636196013
"Você precisa erguer sua cabeça, ser humilde e saber o que você está fazendo. Eu sei o que estou fazendo desde o dia que eu deixei a empresa que eu trabalhava limpando banheiro pra ser músico. De lá pra cá, sei o que estou fazendo e sempre tive confiança no meu talento. Sempre! Ouvi muitas coisas calado. Continuo imperfeito, porque no dia que encontrar precisão, vou deixar de compor e ser quem eu sou. Sou o que João Gilberto disse: desafinado. Sabe por quê? Porque meu coração bate com brasilidade", concluiu o artista.
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A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) realizou, nesta quarta-feira (1/11), a solenidade de entrega do título Doutor Honoris Causa a Pedro Paulo Soares Pereira, o Mano Brown dos Racionais MC's, compositor, rapper e figura influente no hip hop brasileiro. A cerimônia aconteceu no Teatro Municipal Candinha Dórea, em Itabuna, e o evento foi aberto ao público em geral.

Na abertura, houve uma apresentação cultural e, em seguida, a solenidade propriamente dita, uma exibição de documentário e uma segunda apresentação cultural no encerramento. Na oportunidade, o artista fez uma homenagem à mãe, Ana Soares, morta em 2016 aos 85 anos.

"Voltar à Bahia e receber esse título é muito simbólico. Minha mãe saiu daqui humilhada, se sentindo a pior pessoa de todas", disse. "Queria que ela estivesse viva para ver isso".
O rapper agradeceu também aos demais integrantes do Racionais, à família e aos terreiros religiosos em que foi criado.

A decisão de conceder a honraria a Mano Brown foi deliberada e aprovada no Conselho Universitário da UFSB em 16 de agosto de 2023. A proposição foi feita pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PROEX) e visou homenagear a liderança artística de Brown no cenário nacional do hip hop, além de celebrar a importância do gênero musical como forma de expressão da população negra periférica.

A aprovação também integra as comemorações dos dez anos de criação da UFSB no Sul da Bahia, em uma programação estendida ao longo de 2023 com diversas atividades que conectam o histórico da construção institucional e perspectivas de futuras contribuições da universidade ao território.

A concessão de títulos honoríficos é uma prática comum em universidades e é voltada a reconhecer as contribuições acadêmicas, humanísticas e sociais para a sociedade, para a pesquisa e em prol do desenvolvimento do país em suas mais diversas áreas, homenageando docentes, pesquisadores, técnicos, discentes, personalidades nacionais e estrangeiras e entidades nacionais.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-11-02/unica-aposta-ganha-premio-de-mais-de-r-104-milhoes-da-mega-sena-confira-seu-jogo/">Única aposta ganha prêmio de mais de R$ 104 milhões da Mega-Sena; confira seu jogo</a>

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