Assim como costuma fazer o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, deu as costas para os rep&oacute;rteres e abandonou uma entrevista ap&oacute;s se irritar com uma pergunta sobre a vacina indiana Covaxin. A cena ocorreu nesta quarta-feira (23/6).

Queiroga falava com jornalistas ap&oacute;s cerim&ocirc;nia de lan&ccedil;amento de um f&oacute;rum sobre prote&ccedil;&atilde;o de fronteiras quando foi questionado sobre o que faria em rela&ccedil;&atilde;o ao imunizante, <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/bolsonaro-ficou-convencido-sobre-crime-em-compra-de-vacina-que-sequer-havia-sido-aprovada-diz-deputado" target="_blank">que supostamente tem ind&iacute;cios de irregularidade na negocia&ccedil;&atilde;o para a sua compra</a>. O ministro rebateu que o governo n&atilde;o comprou nenhuma dose da vacina.

&quot;Todas as vacinas que t&ecirc;m registro definitivo da Anvisa ou emergencial, o Minist&eacute;rio considera para aquisi&ccedil;&otilde;es. Ent&atilde;o, esperamos este tipo de posicionamento para tomar uma posi&ccedil;&atilde;o acerca n&atilde;o s&oacute; dessa vacina, mas de qualquer outra vacina que obtenha registro emergencial ou definitivo da Anvisa porque j&aacute; temos hoje um n&uacute;mero de doses de vacina contratados acima de 630 milh&otilde;es&quot;, afirmou Queiroga.

Um jornalista perguntou ent&atilde;o se o governo compraria a vacina mesmo com pre&ccedil;o mais alto que os demais imunizantes e ent&atilde;o o ministro se irritou. &quot;Eu falei em que idioma? Eu falei em portugu&ecirc;s. Ent&atilde;o, n&atilde;o foi comprado uma dose sequer da vacina Covaxin nem da Suptinik&quot;, rebateu&nbsp;o ministro.

Os rep&oacute;rteres explicaram que a pergunta se referia a uma inten&ccedil;&atilde;o futura. Queiroga disse que &quot;futuro &eacute; futuro&quot; e abandonou a entrevista sem responder mais nada.

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Queiroga se irrita e abandona entrevista ao ser questionado sobre vacina suspeita de irregularidade