Os usu&aacute;rios das linhas de &ocirc;nibus da empresa Bahia Transportes Metropolitanos (BTM) tiveram um in&iacute;cio de manh&atilde; complicada nesta quarta-feira (2/2). Isto porque, 55 &ocirc;nibus da BTM -&nbsp;que circula por Lauro de Freitas e faz liga&ccedil;&atilde;o com metr&ocirc; e bairros de Salvador n&atilde;o sa&iacute;ram da garagem nesta manh&atilde;. Os rodovi&aacute;rios fizeram protestos em frente aos port&otilde;es no Caji, na cidade da Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador.

As reclama&ccedil;&otilde;es do grupo incluem atrasos nos sal&aacute;rios, na entrega de cestas b&aacute;sicas, irregularidades no pagamento de f&eacute;rias e ticket alimenta&ccedil;&atilde;o al&eacute;m do descumprimento de acordo e do pagamento de verba rescis&oacute;ria para 152 trabalhadores demitidos recentemente.

Com a paralisa&ccedil;&atilde;o, foram afetadas &aacute;reas como Buraquinho, &nbsp;Itinga, Vida, Nova Arembepe, Ipitanga, Jambeiro e Areia Branca. Em Salvador, a BTM circula por bairros como bairros de Salvador como Boca da Mata, Itapu&atilde;, Itaigara e Lapa. A previs&atilde;o &eacute; que os &ocirc;nibus voltam a circular por volta das 12h.&nbsp;

Por meio de nota, a Ag&ecirc;ncia Estadual de Regula&ccedil;&atilde;o de Servi&ccedil;os P&uacute;blicos de Energia, Transportes e Comunica&ccedil;&otilde;es da Bahia (Agerba) disse que pediu que outras empresas que integram o sistema cubram as linhas operadas pela BTM.

A ag&ecirc;ncia informou ainda que ir&aacute; adotar as medidas administrativas cab&iacute;veis para que a opera&ccedil;&atilde;o seja retomada plenamente.

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O governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou que &ldquo;n&atilde;o vai ficar de bra&ccedil;o cruzado esperando recurso&rdquo; do Governo Federal para socorrer as v&iacute;timas das fortes chuvas que atingem o Estado. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita durante videoconfer&ecirc;ncia, na noite desta quarta-feira (29), com os prefeitos do sul baiano, a regi&atilde;o mais afetada com as inunda&ccedil;&otilde;es.

Segundo comunicado emitido tamb&eacute;m na &uacute;ltima quarta, o Governo Bolsonaro emitiu uma nota na qual noticia que mais de R$ 110 milh&otilde;es foram garantidos &agrave; Bahia &ldquo;para a&ccedil;&otilde;es de recupera&ccedil;&atilde;o de infraestrutura rodovi&aacute;ria, de sa&uacute;de e de resposta ao desastre natural no estado, al&eacute;m de um pacote de medidas emergenciais em parceria com o Banco do Nordeste&rdquo;.

Segundo o release enviado &agrave; imprensa pelo governo baiano, Rui n&atilde;o citou esta informa&ccedil;&atilde;o, mas garantiu aos gestores dos munic&iacute;pios que o Estado j&aacute; tem recursos em caixa para socorrer as v&iacute;timas dos desastres. Ele tamb&eacute;m e pediu agilidade das gest&otilde;es municipais no levantamento dos cadastros.

De acordo com o governador, uma institui&ccedil;&atilde;o financeira j&aacute; foi contratada. Com o cadastro finalizado, o dinheiro vai direto para conta das fam&iacute;lias, que poder&atilde;o comprar refrigerador, colch&atilde;o, botij&atilde;o de g&aacute;s e outros itens dom&eacute;sticos. &ldquo;Com o cart&atilde;o do banco em m&atilde;os, quem vai escolher o que vai comprar &eacute; a pessoa: pode ser a cama ou sof&aacute;, por exemplo. Exceto bebida alco&oacute;lica!&rdquo;, condicionou Rui.

O governador refor&ccedil;ou aos prefeitos que enviem dados simples como nome do representante de cada fam&iacute;lia, carteira de identidade, CPF, data de nascimento e endere&ccedil;o.

Nesta quinta-feira (30/12), atrav&eacute;s do Twitter, Rui disse que, mesmo que n&atilde;o receba recursos do Governo Federal, &ldquo;reconstruir&aacute; todas as casas e as cidades que foram destru&iacute;das com as chuvas na Bahia&rdquo;. &ldquo;Vamos estabelecendo prioridades e, ao longo de 2022, em parceria com os Munic&iacute;pios, n&oacute;s vamos garantir uma moradia digna &agrave;s pessoas&rdquo;, postou.

&ldquo;Aproveito o alcance da rede social para fazer um apelo &agrave; popula&ccedil;&atilde;o: n&atilde;o reutilizem colch&otilde;es que foram encharcados pelas enchentes. Eles est&atilde;o contaminados e podem transmitir doen&ccedil;as perigosas. Enviamos 5 mil colch&otilde;es para a regi&atilde;o e ontem determinamos uma compra ainda maior&rdquo;, acrescentou.

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