Resultados da produção animal no 1º trimestre de 2024 apontam que o abate de bovinos no Brasil subiu 24,6%, o que equivale a 1,84 milhão de cabeças a mais, em relação ao mesmo período do ano interior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Bahia segue a tendência nacional, com o abate de mais de 58,08 mil animais. Outras 22 - das 27 - unidades federativas impulsionaram esse aumento, com participação nacional a partir de 1,0%. Os incrementos mais significativos ocorreram em: Mato Grosso (+420,07 mil cabeças), Goiás (+263,41 mil cabeças) e São Paulo (+219,41 mil cabeças), seguidos por Minas Gerais (+206,49 mil cabeças), Pará (+180,04 mil cabeças), Rondônia (+155,75 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+110,36 mil cabeças), Bahia (+58,08 mil cabeças) e Paraná (+46,73 mil cabeças).
Em contrapartida, a variação negativa mais expressiva ocorreu no Rio Grande do Sul (-34,41 mil cabeças).
FRANGOS
Já o abate de frangos teve queda de 1,2% no primeiro semestre deste ano, ante o mesmo período de 2023, o que corresponde a 19,15 milhões de cabeças a menos.
Essa redução foi determinada pela queda no abate em 13 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1,0% ocorreram quedas em: Rio Grande do Sul (-21,52 milhões de cabeças), Minas Gerais (-3,83 milhões de cabeças), Goiás (-2,92 milhões de cabeças), Bahia (-2,80 milhões de cabeças) e Mato Grosso (-631,25 mil cabeças).
Por outro lado, foram registrados aumentos em: Santa Catarina (+7,13 milhões de cabeças), Paraná (+3,83 milhões de cabeças), São Paulo (+1,87 milhões de cabeças) e Mato Grosso do Sul (+73,30 mil cabeças).
Outro dado apontado pelo IBGE é que no 1º trimestre de 2024 foram abatidas 1,59 bilhão de cabeças de frangos no Brasil, representando queda de 1,2% em relação ao mesmo período de 2023 e aumento de 4,0% na comparação com o 4° trimestre de 2023. Este resultado é o segundo maior na série histórica da Pesquisa, superado apenas pelo resultado alcançado no 1° trimestre de 2023 (1,61 bilhão de cabeças).
OVOS DE GALINHA
A produção de ovos de galinha no 1º trimestre de 2024 chegou a 1,10 bilhão de dúzias. Isso significa um aumento de 6,1% em relação à quantidade levantada no mesmo trimestre em 2023 e aumento de 2,6% sobre a apurada no trimestre imediatamente anterior.
Essa foi a maior produção já estimada na pesquisa, alcançando novo recorde na série histórica. A Bahia, entretanto, apresentou a redução mais significativa (-1,30 milhão de dúzias).
O Estado de São Paulo, com 26,4% da produção nacional, seguiu como maior produtor de ovos dentre as Unidades da Federação no primeiro trimestre de 2024, acompanhado na sequência por Paraná (10,1%), Minas Gerais (9,2%) e Espírito Santo (7,8%).
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A Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF) na Bahia, resgatou nesta &uacute;ltima segunda-feira (21/3), um total de 47 animais, entre bovinos e su&iacute;nos, que eram transportados em condi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias no compartimento de carga de um caminh&atilde;o boiadeiro. O flagrante aconteceu no Km 408, da BR-242, em Seabra, a 465 km de Salvador.&nbsp;

De acordo com a PRF, os policiais faziam fiscaliza&ccedil;&atilde;o na rodovia, quando decidiram abordar um caminh&atilde;o VW/24.280, com placas de Ibotirama (BA). Inicialmente, foram solicitados os documentos de porte obrigat&oacute;rio do motorista e documenta&ccedil;&atilde;o fiscal da carga, para consulta nos sistemas informatizados da PRF.

O motorista de 54 anos informou que transportava bezerros e disse que n&atilde;o possu&iacute;a a Guia de Transporte de Animal (GTA). Informou ainda que embarcou os animais na zona rural de Oliveira dos Brejinhos e levaria para uma fazenda na cidade de Iraquara. Em seguida, os agentes realizaram os procedimentos de fiscaliza&ccedil;&atilde;o detalhada e ap&oacute;s uma revista no compartimento de carga, encontraram 2 vacas, 12 bezerras, 29 bezerros e 4 porcos. Os animais amontoados.

O confinamento aglomerado, ocasionou a morte de um su&iacute;no que provavelmente foi pisoteado pelos animais maiores. Um bezerro tamb&eacute;m foi encontrado morto. Alguns animais apresentavam cansa&ccedil;o e aparente desidrata&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o foram apresentados qualquer documenta&ccedil;&atilde;o legal dos animais, como nota fiscal, guia de transporte e comprova&ccedil;&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o.

A situa&ccedil;&atilde;o se enquadrou no crime de maus tratos de animal domesticado, previsto na Lei Ambiental, que prev&ecirc; pena de reclus&atilde;o de dois a cinco anos, al&eacute;m de multa e proibi&ccedil;&atilde;o de guarda. A ocorr&ecirc;ncia foi encaminhada para a Delegacia de Pol&iacute;cia Civil. Tamb&eacute;m foi acionado a ADAB, para os procedimentos administrativos cab&iacute;veis.

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