Produzidos de forma manual, fugindo do padr&atilde;o dos &quot;blends&quot; ditos&nbsp;tradicionais o chamado hamb&uacute;rguer artesanal ou&nbsp;gourmet virou tend&ecirc;ncia&nbsp;no mercado. Diferentemente do modelo &quot;ra&iacute;z&quot;, surgido na cidade de&nbsp;Hamburgo, na&nbsp;Alemanha, a evolu&ccedil;&atilde;o gastron&ocirc;mica desse prato &eacute; oriunda&nbsp;de uma tend&ecirc;ncia do pr&oacute;prio mercado.

A busca pelo novo e a liberdade&nbsp;criar tem como resultado verdadeiras obra de arte. Afinal, como diria&nbsp;Caetano Veloso: &eacute; proibido proibir.&nbsp;A novidade vai al&eacute;m dos&nbsp;ingredientes utilizados. Existe hamb&uacute;rgueres batizados como nomes de&nbsp;todos os gostos e recheado de sabores que agradam os mais diferentes&nbsp;paladares.

A diferen&ccedil;a, no entanto, vai al&eacute;m da est&eacute;tica, do sabor ou&nbsp;nomenclatura. A quest&atilde;o da sa&uacute;de &eacute; sem duvidas o grande diferencial&nbsp;do modelo artesanal. Enquanto que o hamb&uacute;rguer tradicional aposta na&nbsp;carne industrializada, que &eacute; um aproveitamento das carne da&nbsp;ind&uacute;strias, das aparas dos cortes que s&atilde;o feitos, nesse novos&nbsp;produtos voc&ecirc; escolhe o que voc&ecirc; quer botar. Atualmente, as grandes&nbsp;hamburguerias, todas elas trabalham com o hamb&uacute;rguer artesanal, ou&nbsp;seja, elas moem as suas carnes e montam o seu pr&oacute;prio &quot;Blend&quot;.

Outro&nbsp;diferencial &eacute; a rela&ccedil;&atilde;o do tempero.&nbsp;O industrializado j&aacute; vem&nbsp;temperado, com uma tend&ecirc;ncia &nbsp;a secar e fazer uma moagem mais fina para&nbsp;que o consumidor n&atilde;o note que ali tem uma serie de produtos de&nbsp;aproveitamento. J&aacute; no artesanal a moagem &eacute; mais grossa, al&eacute;m da&nbsp;possibilidade de escolha dos cortes, do disco de moagem, da quantidade&nbsp;de gordura, o que acaba influenciando, logicamente, na qualidade final&nbsp;do produto.

Empresa baiana, especializada na produ&ccedil;&atilde;o e comercializa&ccedil;&atilde;o de&nbsp;carnes, a Boi Dourado resolveu seguir os ditames do mercado. Em seu&nbsp;cat&aacute;logo consta &quot;Blend Grill Congelado&quot;, que corresponde a sele&ccedil;&atilde;o de&nbsp;carnes feitas para o preparo do hamb&uacute;rguer. Produzidas e pensadas para&nbsp;facilitar o trabalho das hamburguerias, as carnes cubadas (de qualidade&nbsp;linha Prime), como diz o nome, &nbsp;j&aacute; vem &nbsp;cortadas em cubo e com todas as&nbsp;pelancas, nervos e gorduras retiradas. S&atilde;o feitas de tr&ecirc;s partes do&nbsp;boi, todas oriundas do dianteiro: a paleta, o ac&eacute;m e o peito. &Eacute;&nbsp;justamente a mistura que agrega sabor ao Blend. Todas ensacadas&nbsp;individualmente, onde as hamburguerias podem de forma pr&aacute;tica e&nbsp;eficiente jogar no moedor e fazer seu &quot;Blend&quot;.

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Um caso de raiva bovina foi detectado no&nbsp;Assentamento da Paz, zona rural de Queimadas, Bahia, a 318 km de Salvador. Em contato com a TV Aratu/Aratu On, o Secret&aacute;rio do Meio Ambiente do munic&iacute;pio, Marcos Aquino, informou que os sintomas foram reportados no fim do m&ecirc;s de setembro, mas&nbsp;o resultado saiu nesta semana.

O secret&aacute;rio disse, tamb&eacute;m, que a visita de uma equipe especializada da Ag&ecirc;ncia Estadual de Defesa Agropecu&aacute;ria da Bahia (ADAB), junto com a Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria do munic&iacute;pio,&nbsp;est&aacute; programada para esta quinta-feira (28/10). Ele comentou sobre o caso, em v&iacute;deo.&nbsp;Veja abaixo:

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&Agrave; secretaria municipal, o&nbsp;dono do animal afirmou que o isolou desde o in&iacute;cio dos sintomas, e que o mesmo n&atilde;o estava vacinado.

A vacina para raiva bovina &eacute; &quot;altamente recomendada&quot;, mas n&atilde;o obrigat&oacute;ria, segundo explicou Marcelo Sampaio, m&eacute;dico veterin&aacute;rio e&nbsp;coordenador do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herb&iacute;voros da ADAB. &quot;A raiva &eacute; end&ecirc;mica. Ela existe em certa quantidade no nosso meio. O que se deve fazer &eacute; controlar e n&atilde;o deixar que aumente muito a quantidade de animais acometidos pela doen&ccedil;a, e o primeiro passo &eacute; vacinar seu rebanho&quot;.

Confira a explica&ccedil;&atilde;o do coordenador Marcelo Sampaio na &iacute;ntegra:

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RAIVA BOVINA

A raiva bovina &eacute; uma doen&ccedil;a infecciosa causada por um v&iacute;rus da fam&iacute;lia Rabdov&iacute;rus. &Eacute; uma zoonose (transmitida entre humanos e animais) que j&aacute; causou a morte de quase 50 mil animais em todo o Brasil.&nbsp;

Caracterizada por les&otilde;es do sistema nervoso central, pode provocar convuls&otilde;es, tetania e paralisia respirat&oacute;ria; hidrofobia. Na maioria dos casos, &eacute; fatal.

Entre os sintomas est&atilde;o a perda de apetite, inquieta&ccedil;&atilde;o e mudan&ccedil;a de h&aacute;bitos, andar cambaleante, saliva&ccedil;&atilde;o intensa e fezes secas e escuras. Al&eacute;m disso, alguns bovinos podem ficar&nbsp;agressivos.

*Mat&eacute;ria publicada no dia 28/10/21 e atualizada &agrave;s 16h20 do dia 29/10/21.

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"Um Blend para chamar de seu": a hora e a vez do hambúrguer artesanal

Caso de raiva bovina é registrado no interior da Bahia; animal não estava vacinado