&quot;Pe&atilde;o&quot;, &quot;Bira&quot; e &quot;Bical&quot;. Esses s&atilde;o os tr&ecirc;s homens identificados pela Pol&iacute;cia Civil como autores da morte do m&uacute;sico Renato Santos Evangelista Sobrinho, de 23 anos. O jovem est&aacute; desaparecido desde o &uacute;ltimo dia 21 de novembro ap&oacute;s realizar um show e o corpo ainda n&atilde;o foi encontrado. <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/traficantes-filmaram-execucao-de-jovem-musico-em-vila-de-abrantes-ele-esta-desaparecido-ha-mais-de-uma-semana" target="_blank">Nesta segunda-feira (29/11), reportagem do Aratu On mostrou que os bandidos filmaram a execu&ccedil;&atilde;o da v&iacute;tima</a>.&nbsp;

O crime aconteceu em Vila de Abrantes, Cama&ccedil;ari, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador. As apura&ccedil;&otilde;es est&atilde;o sendo conduzidas pela 26&ordf; Delegacia Territorial (DT/Abrantes). Agentes da unidade sustentam que Ubiraci dos Santos, o &quot;Bira&quot; e o comparsa dele, &quot;Pe&atilde;o&quot;, aparecem na imagem.

O bandido que filma o assassinato, a mando do l&iacute;der do Bonde do Maluco na regi&atilde;o, ainda n&atilde;o foi identificado pela pol&iacute;cia.&nbsp; Ainda de acordo com policiais da 26&ordf; Delegacia Territorial, o chefe da fac&ccedil;&atilde;o que comanda a regi&atilde;o conhecida como &quot;Mutir&atilde;o&quot; &eacute; &quot;Bical&quot;, que atende ordens de F&aacute;bio Souza dos Santos, o Geleia, preso em 2018 no Paraguai. &nbsp;

A imagem da execu&ccedil;&atilde;o, fria e com pelo menos nove tiros, abalou a fam&iacute;lia de Renato. &quot;Muito forte, muita dor. Queria que o governador colocasse mais policiais para pegar esses &#39;caras&#39;. N&atilde;o tem como acontecer isso. Em um bairro que s&oacute; tem 2 mil casas. Tem Pol&iacute;cia Militar, Civil, tem tudo, e n&atilde;o pega esses elementos&quot;, disse, nesta segunda-feira (29/11), um dos tios da v&iacute;tima.&nbsp;

DESAPARECIMENTO&nbsp;

O jovem, que morava em Port&atilde;o - bairro controlado por uma fac&ccedil;&atilde;o criminosa diferente do grupo que atua em Vila de Abrantes -, estava trabalhando na regi&atilde;o do &quot;Mutir&atilde;o&quot;. Ap&oacute;s o show, ele foi chamado por traficantes.&nbsp;

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/88326/mg/FOTO_NOTICIA_1 (1).jpg" style="width: 1024px; height: 826px;" />&quot;Chegou l&aacute; no &#39;Mutir&atilde;o&#39;, os traficantes pegaram ele, como se ele fosse traficante de Port&atilde;o. Ele era inocente, trabalhava com todos. Isso n&atilde;o est&aacute; certo. Eles pegaram o menino e enterraram o corpo&quot;, disse um dos amigos de Renato, durante o protesto no &uacute;ltimo dia 23.&nbsp;

Os demais m&uacute;sicos da banda foram ouvidos pela Pol&iacute;cia Civil e os detalhes do depoimento n&atilde;o foram dados.

Na quarta-feira (24/11), uma opera&ccedil;&atilde;o foi montada pela Coordena&ccedil;&atilde;o de Opera&ccedil;&otilde;es Especiais (COE) junto com agentes da 26&ordf; DT em um matagal para onde traficantes teriam levado o m&uacute;sico depois da apresenta&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

O que chamou a aten&ccedil;&atilde;o &eacute; que um dos animais, por meio do cheiro de uma pe&ccedil;a de roupa da v&iacute;tima, indicou a um dos policiais que Renato foi levado vivo para o matagal. Depois, por&eacute;m, o odor desapareceu. &nbsp;Isso confirma o que aparece nas imagens obtidas pela reportagem. A suspeita &eacute; que o corpo esteja realmente enterrado. &nbsp;

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