A Pol&iacute;cia Federal em Vit&oacute;ria da Conquista concluiu, nesta ter&ccedil;a-feira (1&ordm;), o inqu&eacute;rito policial que investigava a vereadora de Vit&oacute;ria da Conquista, Leia Meira (Leia de Quinho), e o ex-prefeito de Belo Campo, Jos&eacute; Henrique Tigre (Quinho), pelos supostos crimes de compra de votos e lavagem de dinheiro, na<a href="https://aratuon.com.br/politica/stf-mantem-condenacao-de-bolsonaro-por-propaganda-irregular-em-2022" target="_blank" rel="noopener"> elei&ccedil;&atilde;o de 2024</a>.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/09bf26b5-c783-4d6f-8a51-a76f71bba404.jpg?width=1024&amp;height=736" alt="Quinho e a esposa, L&eacute;ia, eram investigados por crimes eleitorais cometidos em 2024.Foto: Rede Sociais">
<a href="https://aratuon.com.br/politica/pf-investiga-presidente-da-upb-por-suposta-compra-de-votos-para-esposa" target="_blank" rel="noopener">O Aratu On havia divulgado </a>que a PF apurava recursos na ordem de R$ 1 milh&atilde;o, que teriam sido utilizados no suposto esquema. Parte destes valores teria empregado na compra de votos e desvio de recursos de financiamento eleitoral, com utiliza&ccedil;&atilde;o de candidaturas laranja.
Ap&oacute;s todas as dilig&ecirc;ncias, a PF afirmou n&atilde;o encontrar provas que comprovassem a pr&aacute;tica dos <a href="https://aratuon.com.br/politica/ex-prefeito-de-conceicao-do-almeida-e-condenado-por-fraude-e-desvio-de-verbas" target="_blank" rel="noopener">crimes investigados</a>, encerrando a apura&ccedil;&atilde;o sem realizar indiciamentos. Segundo o relat&oacute;rio final, n&atilde;o h&aacute; ind&iacute;cios que justifiquem a continuidade da investiga&ccedil;&atilde;o.
Durante a apura&ccedil;&atilde;o, advers&aacute;rios pol&iacute;ticos exploraram o caso para questionar a atua&ccedil;&atilde;o dos investigados. No entanto, com a conclus&atilde;o do inqu&eacute;rito, a Pol&iacute;cia Federal confirmou a inexist&ecirc;ncia de qualquer pr&aacute;tica criminosa.
<h3>O Inqu&eacute;rito</h3>
O inqu&eacute;rito policial, iniciado em outubro do ano passado, apontava que eleitores recebiam entre R$ 100 e R$ 150 para votar em L&eacute;ia. O suposto crime acontecia, inclusive, no comit&ecirc; de campanha da candidata, posteriormente eleita vereadora com 4.272 votos, resultado que a colocou como a segunda mais votada na cidade.
A investiga&ccedil;&atilde;o apontava, ainda, que motoristas por aplicativo recebiam R$ 400 para plotar ve&iacute;culos com imagens da campanha de L&eacute;ia.&nbsp;
Em outra frente, a PF investigava poss&iacute;vel transfer&ecirc;ncia irregular de mais de dois mil eleitores de Belo Campo, cidade da qual Quinho era prefeito &agrave; &eacute;poca, para Conquista &ndash; na ocasi&atilde;o, L&eacute;ia tamb&eacute;m era primeira-dama do munic&iacute;pio.
O inqu&eacute;rito tamb&eacute;m apurava o uso de ao menos seis supostas candidaturas laranjas para receber recursos do fundo partid&aacute;rio do PSD, por meio de cotas para mulheres. Cinco delas teriam recebido verbas p&uacute;blicas. S&atilde;o elas:&nbsp;
Gerlane dias: R$ 85 mil (101 votos recebidos)
Professora Sandra: R$ 85 mil (90 votos)
Wilma Dias: R$ 80 mil (25 votos recebidos)
Polly do Ibirapuera: 80 mil (51 votos recebidos)
Dora Lanches: R$ 50 mil (121 votos recebidos)
M&aacute;rcia Novais: sem recursos do fundo partid&aacute;rio (76 votos recebidos)
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a921c3ae-cdc2-4285-8024-9a1737be13ca.jpg?width=1024&amp;height=1280" alt="A Pol&iacute;cia Federal informou que n&atilde;o encontrou provas para validar o indiciamento. Foto: Redes Sociais">

O presidente da Uni&atilde;o dos Munic&iacute;pios da Bahia (UPB), Quinho (PSD), e a esposa dele e vereadora em Vit&oacute;ria da Conquista, L&eacute;ia Meira (PSD), s&atilde;o investigados pela Pol&iacute;cia Federal pelos poss&iacute;veis crimes de compra de votos e lavagem de dinheiro, na elei&ccedil;&atilde;o de 2024.&nbsp;
Segundo documentos obtidos pelo Aratu On, a PF apura recursos na ordem de R$ 1 milh&atilde;o, que teriam sido utilizados no suposto esquema. Parte destes valores teria empregado na compra de votos e desvio de recursos de financiamento eleitoral, com utiliza&ccedil;&atilde;o de candidaturas laranja.
O inqu&eacute;rito policial, iniciado em outubro do ano passado, aponta que eleitores recebiam entre R$ 100 e R$ 150 para votar em L&eacute;ia. O suposto crime acontecia, inclusive, no comit&ecirc; de campanha da candidata, posteriormente eleita vereadora com 4.272 votos, resultado que a colocou como a segunda mais votada na cidade.
A investiga&ccedil;&atilde;o indica, ainda, que motoristas por aplicativo recebiam R$ 400 para plotar ve&iacute;culos com imagens da campanha de L&eacute;ia.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/31b5d27d-de3b-4efc-980a-d43bf84105ef.jpeg?width=1170&amp;height=658" alt="Presidente da UPB, Quinho, e a esposa e vereadora L&eacute;ia Meira |Foto: redes sociais">
Em outra frente, a PF investiga poss&iacute;vel transfer&ecirc;ncia irregular de mais de dois mil eleitores de Belo Campo, cidade da qual Quinho era prefeito &agrave; &eacute;poca, para Conquista &ndash; na ocasi&atilde;o, L&eacute;ia tamb&eacute;m era primeira-dama do munic&iacute;pio.
O inqu&eacute;rito tamb&eacute;m apura o uso de ao menos seis supostas candidaturas laranjas para receber recursos do fundo partid&aacute;rio do PSD, por meio de cotas para mulheres. Cinco delas teriam recebido verbas p&uacute;blicas. S&atilde;o elas:&nbsp;
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<li>Gerlane dias: R$ 85 mil (101 votos recebidos)</li>
<li>Professora Sandra: R$ 85 mil (90 votos)</li>
<li>Wilma Dias: R$ 80 mil (25 votos recebidos)</li>
<li>Polly do Ibirapuera: 80 mil (51 votos recebidos)</li>
<li>Dora Lanches: R$ 50 mil (121 votos recebidos)</li>
<li>M&aacute;rcia Novais: sem recursos do fundo partid&aacute;rio (76 votos recebidos)</li>
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Estes valores se somariam aos R$ 80 mil recebidos oficialmente por L&eacute;ia por meio do dispositivo. No total, o montante investigado chega a R$ 460 mil. Os repasses feitos &agrave;s candidaturas s&atilde;o entre oito a dez vezes menores do que os realizados &agrave;s candidatas da mesma legenda. A investiga&ccedil;&atilde;o indica haver ind&iacute;cios que sustentam que as campanhas receberam maior volume de verbas para que direcionassem os valores para aplica&ccedil;&atilde;o na campanha de L&eacute;ia.
<h2>Compra de votos</h2>
Os investigadores tiveram acesso a conversas em grupos de WhatsApp, nas quais suspeitos indicavam a plotagem dos ve&iacute;culos em troca de valores para votar em L&eacute;ia. As quantias, inclusive, s&atilde;o fracionadas, para garantir que os eleitores participassem de carreatas em apoio &agrave; esposa de Quinho (veja abaixo).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/00c776cc-8b74-415a-9059-d30bbe6b974f.jpg?width=865&amp;height=468" alt="Suposto &aacute;udio no WhatsApp detalha como seria pagamento para motoristas por app | Foto: PF">
Testemunhas relataram que um homem, identificado como Dai, genro de Paulino, era respons&aacute;vel pela capta&ccedil;&atilde;o ilegal de votos no distrito conquistense de Inhobim, tendo recebido um ve&iacute;culo para realizar a tarefa com a promessa de que, ao final da elei&ccedil;&atilde;o, caso a candidata fosse vencedora, o carro seria doado a ele como pagamento pelos trabalhos realizados.&nbsp;
Procurada pela reportagem, a equipe de defesa do ex-prefeito ainda n&atilde;o se pronunciou sobre o assunto. O espa&ccedil;o segue aberto para qualquer esclarecimento.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ec593a3b-97bc-486c-b631-353cb430f874.jpg?width=343&amp;height=500" alt="Uma das reuni&otilde;es nas quais, supostamente, havia compra de votos | Foto: PF">
<h2>Compra de votos: Quinho recorre ao TRE</h2>
Quinho e L&eacute;ia pediram foro especial para que o caso fosse julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), n&atilde;o pela 39&ordf; Zona Eleitoral de Vit&oacute;ria da Conquista, onde o inqu&eacute;rito est&aacute; no momento. No entanto, o juiz Rodrigo de Souza Britto negou a solicita&ccedil;&atilde;o, em decis&atilde;o proferida no dia 11 de mar&ccedil;o.&nbsp;
O ex-prefeito de Belo Campo est&aacute; no final da gest&atilde;o na UPB. <a href="https://aratuon.com.br/politica/wilson-cardoso-prefeito-de-andarai-e-eleito-presidente-da-upb" target="_blank" rel="noopener">Ele passar&aacute; o bast&atilde;o para Wilson Cardoso (PSB), atual prefeito de Andara&iacute;.</a>

A União dos Municípios da Bahia (UPB) terá uma nova Diretoria Executiva e Conselho Fiscal para o biênio 2023/2024, em cerimônia que ocorre nesta segunda-feira (13/3), às 14h, no auditório da entidade, em Salvador. O prefeito de Belo Campo, Quinho (PSD), encabeça a chapa "UPB Unida, Bahia Mais Forte", a única inscrita no processo eleitoral da entidade municipalista. O prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), será sucedido por Quinho, que tomará posse como presidente da UPB.

A cerimônia de posse contará com a presença de autoridades do estado, incluindo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PSD), e o senador Otto Alencar (PSD). Sete prefeitos de diversas regiões do estado compõem a Diretoria-executiva da UPB, enquanto o Conselho Fiscal é composto por 10 gestores municipais.

Quinho, que nasceu em Belo Campo, Bahia, em 1981, cursou administração e fez um curso de pós-graduação em administração pública e gestão de saúde. Nomeado secretário de saúde do município em 2001, tornou-se vice-prefeito em 2008, aos 27 anos de idade. Em 2016, foi eleito como o segundo prefeito mais jovem da história política de Belo Campo, sendo reeleito em 2020. No ano seguinte, assumiu o cargo de vice-presidente da UPB e agora será o novo presidente da entidade para o biênio 2023/2024.

Além da posse da nova diretoria da UPB, a cerimônia de posse também marcará a transmissão de cargo da atual presidência da Federação dos Consórcios Públicos do Estado da Bahia (FECBahia), de Wilson Cardoso, prefeito de Andaraí, para Thiancle Araújo, prefeito de Castro Alves, que assumirá a entidade no biênio 2023-2024.

Fundada em 1964, a UPB é uma associação civil sem fins lucrativos, com caráter federativo e sem vínculo partidário. Considerada referência na defesa do municipalismo, a entidade tem atuado no apoio ao fortalecimento técnico das prefeituras baianas e na representação institucional dos governos locais, proporcionando às gestões municipais a oportunidade de se tornarem cada vez mais eficientes para prestar um melhor serviço ao cidadão. A UPB tem como filiados quase que a totalidade dos 417 municípios baianos e defende a pluralidade política. Em sua sede, localizada no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, os gestores têm à disposição uma estrutura moderna e completa para realização de reuniões e eventos.

Um homem&nbsp;agrediu a ex-esposa com uma faca e ainda colocou fogo na casa em que ela estava com a filha, na tentativa de queim&aacute;-las vivas no munic&iacute;pio de Belo Campo, a 616 km de Salvador. Ele foi preso em flagrante pouco ap&oacute;s o crime, na noite de quarta-feira (26/5), no povoado de Lagoa do Canto.

Segundo o subcomandante da 80&ordf; Companhia Independente da Pol&iacute;cia Militar (CIPM), capit&atilde;o Paulo Santana, uma den&uacute;ncia de&nbsp;tentativa de feminic&iacute;dio levou uma viatura ao local. &quot;As equipes flagraram ele colocando fogo na casa, logo ap&oacute;s feri-l&aacute; com uma faca. No meio da agress&atilde;o, a crian&ccedil;a de 10 anos tamb&eacute;m teve ferimentos&quot;, disse.

Ainda de acordo com o oficial, o im&oacute;vel onde a v&iacute;tima estava pertencia a um familiar, onde mais de uma pessoa residia. A v&iacute;tima e a filha foram socorridas e levadas a um hospital.

Ap&oacute;s a captura o agressor foi conduzido para o Distrito Integrado de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (Disep/ Vit&oacute;ria da Conquista) e, posteriormente, encaminhado para a unidade prisional.

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