No ano do bicentenário da Independência a segunda mais antiga igreja da Bahia, a de Nossa Senhora da Graça, em Salvador, celebrará missa comemorativa aos 495 anos do batismo da indígena Paraguaçu, que passou a se chamar Catherine dü Bresil ou como passou a ser conhecida: Catarina Paraguaçu.

De origem tupinambá e filha do cacique Taparica, a jovem Paraguaçu casou-se com o náufrago português Diogo Álvares Correia que acolhido pela tribo recebeu o codinome de Caramuru.

Convertida ao catolicismo, Catarina desenvolveu forte devoção por Nossa Senhora que lhe aparecia em sonhos. Nos restos de uma embarcação naufragada encontrou-se uma imagem que mostrada à Catarina ela reconheceu como sendo a imagem da Senhora que lhe aparecia recorrentemente em sonhos e mandou erguer uma Ermida em seu louvor. Assim inicia-se a história da Igreja de Nossa Senhora da Graça.

Consagrada com o título de Mãe dos Brasileiros, Catarina teve muitos filhos e foi uma figura marcante na história estando ao lado de seu esposo Caramuru quando recepcionaram Tome de Souza.
A Igreja de Nossa Senhora da Graça é tombada pelo Iphan e passou a ser cuidada pelos monges beneditinos a pedido de Catarina.

Os restos mortais dela repousam na cripta construída próxima ao altar. Ao reverenciar Catarina homenageia-se os povos originários do Brasil.

Nesse ano em especial, a Bahia celebra o bicentenário da Independência e no monumento ao 2 de Julho no Campo Grande sua figura histórica está imortalizada na base da escultura. Escolas, ruas e praças carregam seu nome tornando seu legado inesquecível. A missa será celebrada por Dom Arquiabade Emanuel do Mosteiro de São Bento.

Serviço:

O que: Missa Comemorativa aos 495 anos de batismo de Catarina Paraguaçu
Quando: dia 30/07 (domingo) às 18:00
Onde: Igreja de Nossa Senhora da Graça - bairro da Graça

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Com mais de 55 anos de carreira, o repentista, cordelista e sambista Mestre Bule Bule vai adicionar seu nome artístico ao nome de batismo. Agora, ele vai se tornar Antônio Bule Bule Ribeiro da Conceição.

“Eu fiz o pedido em cordel e ele [advogado] respondeu essa tese também à juíza em versos de cordel. Agora, vou trocar minha identidade pra receber essa autorização”, conta, em entrevista à TV Aratu.

Um dos personagens mais icônicos da cultura nordestina, o baiano Bule Bule relembrou períodos da carreira. “Momentos felizes são inúmeros. Eu não sei avaliar. Agora, entre viagens que, com toque de nobreza, passei três meses na Alemanha fazendo temporada. Já fui pra Estados Unidos, Portugal, Barcelona. Tudo isso soma para quem está no ramo, mas nada disso é tão importante como você ser reconhecido na sua terra”, relembra.

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