Aelson Rocha de Oliveira nasceu de novo. Ele sofreu oito facadas no primeiro dia de 2023 na Base Naval de Aratu, Sub&uacute;rbio de Salvador. Ap&oacute;s seis dias internado, ele recebeu alta e conversou nesta quarta-feira (11/1) com a reportagem do Cidade Aratu, programa do Grupo Aratu.

A principal suspeita do crime &eacute; a ex-companheira dele, Leisiane Ara&uacute;jo, conhecida como &ldquo;Nega&rdquo;. Ela est&aacute; sendo procurada pela Pol&iacute;cia Civil e responde por les&atilde;o corporal.

De acordo com Aelson, ela n&atilde;o aceita o fim do relacionamento e j&aacute; o traiu. &ldquo;Ela n&atilde;o aceita que eu construa outra fam&iacute;lia, mas vou construir&rdquo;.&nbsp;

Ele nega que j&aacute; tenha agredido a mulher em outras oportunidades. &ldquo;H&aacute; dois anos, ela chamou a Pol&iacute;cia Militar afirmando que eu tinha batido nela. Eu estava com um Machado nas m&atilde;os para quebrar a grade da casa da m&atilde;o dela e os policiais me pegaram. Bati em dois deles e fui preso&rdquo;.

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Moradores da comunidade Rio dos Macacos, em Sim&otilde;es Filho, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador, encontraram o corpo de um homem com sinais de espancamento na noite desta &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (25/5).

Segundo os moradores, apesar de o&nbsp;crime ter sido alertado &agrave;&nbsp;Pol&iacute;cia Militar e ao Servi&ccedil;o de Atendimento M&oacute;vel de Urg&ecirc;ncia (Samu) na mesma noite, o corpo da v&iacute;tima, identificada apenas como Pedro Henrique, permaneceu no local at&eacute; as primeiras horas desta quarta-feira (26/5). O grupo entende que houve omiss&atilde;o de socorrro.

Em nota, a Pol&iacute;cia Militar informou que equipes da 19&ordf; Companhia Independente da Pol&iacute;cia Militar (CIPM/Paripe) foram acionadas pelo Centro Integrado de Comunica&ccedil;&atilde;o (Cicom) para atender a uma ocorr&ecirc;ncia em que havia o corpo ca&iacute;do ao solo no Quilombo Rio dos Macacos, na Base Naval de Aratu.

&quot;No local, a guarni&ccedil;&atilde;o adentrou at&eacute; onde tinha acesso com a viatura, posteriormente por conta da falta de visibilidade e dificuldade de deslocamento n&atilde;o conseguiram chegar at&eacute; o local onde o solicitante indicava que o corpo estava.&nbsp;Ap&oacute;s o dia clarear, guarni&ccedil;&otilde;es da unidade realizaram a busca, com a colabora&ccedil;&atilde;o de pessoas da comunidade e ap&oacute;s aproximadamente 30 minutos de caminhada o corpo foi localizado, o Samu atestou o &oacute;bito&quot;, diz o texto.

A Pol&iacute;cia Civil informou ao Aratu On que o Servi&ccedil;o de Investiga&ccedil;&atilde;o em Local de Crime (Silc) foi acionado e equipes Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT) surgiram para realizar o encaminhamento at&eacute; o Instituto M&eacute;dico Legal. At&eacute; o momento, por&eacute;m, n&atilde;o h&aacute; indicativos da motiva&ccedil;&atilde;o e autoria do crime.

Membros da comunidade suspeitam que o homic&iacute;dio de Pedro Henrique seja uma repres&aacute;lia&nbsp;&agrave; decis&atilde;o do desembargador federal Jamil Rosa de Jesus Oliveira, que suspendeu uma liminar de reintegra&ccedil;&atilde;o de posse da &aacute;rea da barragem da Marinha do Brasil e permitiu o uso compartilhado do Rio dos Macacos.

O quilombo disputa o territ&oacute;rio com a Marinha desde 1970, &eacute;poca em que a Base Naval de Aratu foi constru&iacute;da e a desocupa&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea pelos quilombolas foi solicitada pela Uni&atilde;o.

&quot;Salve a popula&ccedil;&atilde;o do Quilombo Rio dos Macacos. O governador Rui Costa precisa tomar conhecimento de mais este fato, com urg&ecirc;ncia&quot;, desabafou um morador da comunidade por meio de mensagens encaminhadas ao WhatsApp do Aratu On.

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