O militar da reserva do Exército Ailton Barros, preso nesta quarta-feira (3/5) pela Polícia Federal (PF) na operação sobre cartões de vacina fraudados, disse que sabe quem mandou matar a vereadora Marielle Franco. O crime ocorreu em 2018. A afirmação de Barros foi feita durante uma conversa entre o militar e o então ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, também preso na operação.

Em uma das conversas que foram captadas com autorização judicial pelos investigadores, Ailton Barros citou o nome do ex-vereador do Rio de Janeiro Marcelo Siciliano, eximindo-o de responsabilidade no assassinato de Marielle e Anderson Gomes, motorista da vereadora na noite do crime.

Ao justificar que o ex-vereador não tem relação com o caso e que teria sido alvo de perseguição política, Barros citou que sabe quem foi o responsável pelo assassinato de Marielle. “Eu sei dessa história da Marielle, toda irmão, sei quem mandou. Sei a p**** toda. Entendeu? Está de bucha nessa parada aí”, afirmou.

A fala sobre o assassinato foi captada aleatoriamente pela polícia e deve ser investigada no inquérito específico sobre o caso Marielle.

Em 14 de março de 2018, Marielle Franco e Anderson Gomes foram baleados dentro do carro em que transitavam na região central do Rio de Janeiro. Há duas investigações em curso. A primeira apura quem são os mandantes dos assassinatos. Em outro processo sobre investigação, o policial militar reformado Ronnie Lessa deve ser levado a júri popular. Ele é acusado de ser um dos executores do assassinato.

Siciliano foi alvo de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira. O nome dele foi envolvido na investigação sobre o assassinato de Marielle e Anderson por uma pessoa que se identificou como testemunha, mas que retirou as acusações posteriormente.

CARTÕES DE VACINA

De acordo com o relato da Polícia Federal (PF) na Operação Venire, Cid articulou a emissão de cartões falsos de vacinação para covid-19. Primeiro para sua esposa, Gabriela Santiago Cid, e suas duas filhas, e depois para o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua filha, menor de idade.

O ex-vereador, segundo Barros, teria intermediado a inserção de dados falsos no sistema do SUS para beneficiar a esposa de Cid, Gabriela Santiago Cid.

Na avaliação dos investigadores da PF, Ailton Barros solicitou que, em troca da ajuda com os cartões de vacina, Cid intermediasse um encontro de Siciliano com o cônsul dos Estados Unidos para resolver um problema com o visto do ex-vereador devido ao seu suposto envolvimento no caso Marielle.

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Mais uma vez um clima de tens&atilde;o se instalou, nesta quarta-feira (5/10), dentro de uma institui&ccedil;&atilde;o de ensino, em Salvador. Nesta manh&atilde;, a diretora da Escola Municipal Julieta Viana, que fica na Avenida Barros Reis,&nbsp;recebeu, atrav&eacute;s de mensagem de email, uma amea&ccedil;a contra sua vida.

No local, a reportagem&nbsp;do Grupo Aratu apurou que a educadora ficou apavorada com as informa&ccedil;&otilde;es recebidas porque o remetente, segundo ela, comprovou que possu&iacute;a dados pessoais da diretora, como endere&ccedil;o e CPF. O suspeito seria um&nbsp;ex-aluno da escola, que n&atilde;o teve a identidade revelada.&nbsp;

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A Pol&iacute;cia Militar foi acionada e guarni&ccedil;&otilde;es da 37&ordf; Companhia&nbsp;Independente (CIPM/Liberdade)&nbsp;foram mobilizadas.&nbsp;Ao saber da ocorr&ecirc;ncia,&nbsp;pais de alunos come&ccedil;aram a se dirigir para a escola, preocupados com a seguran&ccedil;a dos filhos. As aulas foram suspensas e os estudantes, liberados. O caso ser&aacute;&nbsp;investigado pela Pol&iacute;cia Civil.

Na ter&ccedil;a-feira&nbsp;(4/5), clima de tens&atilde;o, tamb&eacute;m, foi verificado em duas escolas municipais do bairro da Boca do Rio. Nas ocorr&ecirc;ncias, havia ame&ccedil;a de exist&ecirc;ncia de bombas dentro das institui&ccedil;&otilde;es.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/com-ameaca-de-existencia-de-bombas-nos-locais-alunos-de-duas-escolas-sao-liberados-em-salvador">Com amea&ccedil;a de exist&ecirc;ncia de bombas nos locais, alunos de duas escolas s&atilde;o liberados em Salvador</a>

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Uma mulher de 65 anos. identificada como Maria e Lourdes Alves dos Santos, foi baleada na manh&atilde; desta segunda-feira (1/8), na regi&atilde;o do abd&ocirc;men, por volta das 5h20, quando realizava caminhada na companhia de uma amiga, na Avenida Barros Reis, em Salvador.

Informa&ccedil;&otilde;es preliminares d&atilde;o conta que a idosa foi atingida por disparo de arma de fogo durante um troca de tiros entre dois homens, suspeitos de praticar assaltos,&nbsp;e policiais militares. A v&iacute;tima foi socorrida para o Hospital Ernesto Sim&otilde;es Filho, onde passou por cirurgia, mas n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre o seu estado de sa&uacute;de.

Os criminosos envolvidos na troca de tiros, tamb&eacute;m, foram baleados. Eles foram socorridos e levados para a mesma unidade, mas n&atilde;o resistiram aos ferimentos. Abalada emocinalmente com a situa&ccedil;&atilde;o, a amiga de Maria de Lourdes passou mal e tamb&eacute;m precisou de atendimento m&eacute;dico.

No hospital, a equipe de reportagem do Grupo Aratu encontrou um genro da idosa. Com ele estava o par de t&ecirc;nis, sujo de sangue, que era usado pela sogra, al&eacute;m da carteira de identidade da v&iacute;tima com a marca de perfura&ccedil;&atilde;o da bala. O documento estava dentro de uma bolsa que Maria de Lourdes levava pr&oacute;ximo ao corpo.

Com os criminosos, os policiais militares apreenderam uma motocicleta, tr&ecirc;s aparelhos de telefone celular, um rel&oacute;gio e um cart&atilde;o de cr&eacute;dito. De acordo com a reportagemdo Grupo Aratu, um dos bandidos foi identificado como&nbsp;Jackson de Jesus dos Santos. Ele tinha antecedente criminal com passagem pela Delegacia Especial de Atendimento &agrave; Mulher (Deam).

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Uma amea&ccedil;a de massacre que estaria sendo&nbsp;programado para acontecer no Col&eacute;gio Barros Barreto, localizado em Paripe, no Sub&uacute;rbio Ferrovi&aacute;rio de Salvador, assustou pais e alunos. As mensagens foram postadas, na segunda-feira (16/5),&nbsp;por meio de publica&ccedil;&otilde;es&nbsp;em uma conta de Instagram criada somente para disseminar o terror.&nbsp;

Os prints mostram o suposto criminoso dando informa&ccedil;&otilde;es sobre o atentado. Entre elas, ele afirma j&aacute; ter os alvos&nbsp;definidos e abre uma contagem regressiva: 25 dias at&eacute; o poss&iacute;vel acontecimento.&nbsp;Em uma das publica&ccedil;&otilde;es, realizada na parte &quot;stories&quot; da rede social, um criminoso &eacute; visto com uma pistola em m&atilde;os.&nbsp;

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Em grupos de &quot;WhatsApp&quot;, os pais de alunos se disseram assustados. &quot;Estamos levando e buscando os meninos na escola e n&atilde;o tem uma viatura l&aacute;&quot;, afirmou, assustado, um dos respons&aacute;veis. Nas publica&ccedil;&otilde;es, erros de portugu&ecirc;s s&atilde;o vistos e inconsist&ecirc;ncias alegam que o fato pode n&atilde;o se passar de uma brincadeira de mau gosto.&nbsp;

Em nota a Secret&aacute;ria de Educa&ccedil;&atilde;o (SEC) lamentou as amea&ccedil;as e tranquilizou os pais. &quot;Lament&aacute;vel esse tipo de situa&ccedil;&atilde;o. A escola &eacute; lugar dedicado ao conhecimento e &agrave; forma&ccedil;&atilde;o cidad&atilde; e n&atilde;o pode ser alvo desse tipo de boato&quot;.&nbsp;

&quot;A Secretaria da Educa&ccedil;&atilde;o acionou a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e informa que os col&eacute;gios est&atilde;o abertos para o desenvolvimento normal das atividades&quot;, completou a SEC.&nbsp; 
 
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