A conta de energia elétrica fica mais cara a partir desta terça-feira (1/10), com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, o estágio tarifário mais alto do sistema da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a medida, o preço para cada 100 quilowatts-hora consumidos passa de R$ 4,463 para R$ 7,877.

A decisão foi anunciada na última sexta-feira (27/10) em nota da Aneel, em consequência do risco hidrológico, com reservatórios baixos, e a elevação do preço da energia no mercado, impactada pelo custo do que foi produzido e não contratado.

O sistema de bandeiras tarifárias é composto pelas cores verde, amarelo e vermelho, em patamares 1 e 2. A cor verde patamar 1 significa tarifa sem custo extra.

A bandeira vermelha patamar 1 estava em vigor desde setembro, após um período em que a bandeira verde patamar 1, a mais barata do sistema, prevaleceu por vários meses do ano.

De acordo com a agência, o sistema de bandeiras tarifárias é uma forma de tornar a cobrança complementar mais transparente aos consumidores de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Criado em 2015, ele indica os custos da geração de energia no Brasil e possibilita adaptações no consumo para redução no valor da conta de luz.

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Neste mês de outubro, o consumidos vai precisar preparar o "bolso", pois, a partir desta terça-feira (30/9), a conta de energia elétrica vai ficar mais cara.  A bandeira tarifária aplicada às contas de luz será vermelha patamar 2, o que significa uma cobrança extra de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), um dos fatores que determinaram o acionamento da bandeira vermelha patamar 2 foi o risco hidrológico, ou seja, a baixa previsão de chuva para os reservatórios das hidrelétricas. Esta é a primeira vez, desde agosto de 2021, que a bandeira mais cara do sistema criado é acionada.

Além deste motivo, também teve influência a elevação do preço do mercado de energia elétrica em outubro.

*Com informações do SBT News

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A bandeira tarifária de energia elétrica em setembro será vermelha patamar 2. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a previsão de escassez de chuvas e o clima seco com temperaturas altas motivaram o acionamento de usinas térmicas, aumentando os custos da operação do sistema elétrico.

Esta é a primeira vez em pouco mais de três anos que a bandeira vermelha patamar 2 é acionada, a última foi em agosto de 2021. Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto.

O anúncio da Aneel, nessa sexta-feira (30), sinaliza maiores custos para a geração de energia elétrica, com um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Com a previsão de chuvas abaixo da média no próximo mês, o volume de água nos reservatórios das hidrelétricas do país também deve ficar cerca de 50% abaixo da média. “Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais”, explicou a Aneel.

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, sem custo extra.

Segundo a Aneel, as bandeiras permitem ao consumidor um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. “Ao saber do valor adicional antes do início do mês, ele pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta”, avalia a agência.

“Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, a vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica é fundamental. A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo. A economia de energia é essencial para a preservação dos recursos naturais”, acrescentou.

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A Ag&ecirc;ncia Nacional de Energia El&eacute;trica (Aneel) manteve a bandeira verde em setembro para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a decis&atilde;o, n&atilde;o haver&aacute; cobran&ccedil;a extra na conta de luz pelo quinto m&ecirc;s seguido.

A conta de luz est&aacute; sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez h&iacute;drica, que durou de setembro de 2021 at&eacute; meados de abril deste ano. Segundo a Aneel, na ocasi&atilde;o, a bandeira verde foi escolhida devido &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es favor&aacute;veis de gera&ccedil;&atilde;o de energia.

Caso houvesse a institui&ccedil;&atilde;o das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de at&eacute; 64% das bandeiras tarif&aacute;rias aprovado no fim de junho pela Aneel. Segundo a ag&ecirc;ncia, os aumentos refletiram a infla&ccedil;&atilde;o e o maior custo das usinas termel&eacute;tricas neste ano, decorrente do encarecimento do petr&oacute;leo e do g&aacute;s natural nos &uacute;ltimos meses.

BANDEIRAS

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarif&aacute;rias refletem os custos vari&aacute;veis da gera&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica. Divididas em n&iacute;veis, as bandeiras indicam quanto est&aacute; custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas ind&uacute;strias.

Quando a conta de luz &eacute; calculada pela bandeira verde, significa que a conta n&atilde;o sofre qualquer acr&eacute;scimo. Quando s&atilde;o aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acr&eacute;scimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez h&iacute;drica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril deste ano, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

O Sistema Interligado Nacional &eacute; dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o pa&iacute;s &eacute; coberto pelo SIN. A exce&ccedil;&atilde;o s&atilde;o algumas partes de estados da Regi&atilde;o Norte e de Mato Grosso, al&eacute;m de todo o estado de Roraima. Atualmente, h&aacute; 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo &eacute; baixo e representa menos de 1% da carga total do pa&iacute;s. A demanda por energia nessas regi&otilde;es &eacute; suprida, principalmente, por t&eacute;rmicas a &oacute;leo diesel.

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As chuvas dos &uacute;ltimos dias t&ecirc;m mudado o cen&aacute;rio dos reservat&oacute;rios de &aacute;gua no pa&iacute;s - mas n&atilde;o fez diferen&ccedil;a no pre&ccedil;o do principal uso ec&ocirc;nomico da &aacute;gua: a gera&ccedil;&atilde;o de eletricidade. O presidente do Conselho Nacional de Consumidores de Energia (Conacen), Manoel Neto, afirma que j&aacute; podemos dispensar a necessidade de cobran&ccedil;a da bandeira vermelha de Escassez h&iacute;drica, cobrada aos consumidores de energia desde setembro de 2021 e com previs&atilde;o de ser mantida at&eacute; abril de 2022.&nbsp;

De acordo com o boletim do Programa Mensal de Opera&ccedil;&atilde;o (PMO) do Operador Nacional do Sistema El&eacute;trico (ONS), o volume de &aacute;gua armazenado nos reservat&oacute;rios localizados no Nordeste deve alcan&ccedil;ar 70,2%. Na Bahia, barragens como a da Pedra do Cavalo tiveram que abrir todas as suas comportas para escoar o volume de &aacute;gua contido nas barragens. A Sudeste/Centro-Oeste deve alcan&ccedil;ar o n&iacute;vel de 40% de sua capacidade no fim do m&ecirc;s de janeiro. No Norte, a proje&ccedil;&atilde;o indica 73,2% e para o subsistema Sul, o volume a previs&atilde;o &eacute; de 34,8%.

O conselho informou que j&aacute; cobrou a Agencia Nacional de Energia El&eacute;trica (ANEEL). &quot;N&oacute;s, do Conacen, estamos apresentando as informa&ccedil;&otilde;es junto &agrave; Diretoria da ANEEL e formalizando nosso pedido para que essa cobran&ccedil;a cesse imediatamente. Precisamos aliviar o bolso dos consumidores de energia el&eacute;trica do pa&iacute;s&quot;, afirma Neto.&nbsp;

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A Ag&ecirc;ncia Nacional de Energia El&eacute;trica (Aneel) decidiu manter a bandeira vermelha, patamar 2, para o m&ecirc;s&nbsp;de agosto. Com isso, o custo de cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumido continua sendo de R$9,492. Segundo a ag&ecirc;ncia, n&atilde;o houve mudan&ccedil;a nos cen&aacute;rios hidrol&oacute;gicos do pa&iacute;s. Ou seja, os reservat&oacute;rios das usinas hidrel&eacute;tricas ainda sofrem com o per&iacute;odo de seca, for&ccedil;ando o uso de fontes de energia mais caras.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1416980&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1416980&amp;o=node" />

&ldquo;Agosto inicia-se com igual perspectiva hidrol&oacute;gica, com os principais reservat&oacute;rios do SIN [Sistema Interligado Nacional] em n&iacute;veis consideravelmente baixos para essa &eacute;poca do ano. Essa conjuntura sinaliza horizonte com reduzida capacidade de produ&ccedil;&atilde;o hidrel&eacute;trica e necessidade de acionamento m&aacute;ximo dos recursos termel&eacute;tricos&rdquo;, explicou a Aneel.

Em per&iacute;odos de seca e consequente baixa nos n&iacute;veis dos reservat&oacute;rios, &eacute; necess&aacute;rio captar energia de outros tipos de usina, como as termel&eacute;tricas. Esse tipo de usina gera energia a partir de combust&iacute;veis f&oacute;sseis, como diesel e g&aacute;s. Al&eacute;m de ser mais poluente, &eacute; mais cara. Por isso, quando as termel&eacute;tricas s&atilde;o acionadas, o custo da gera&ccedil;&atilde;o de energia aumenta e a&nbsp;bandeira tarif&aacute;ria&nbsp;muda.

Dentre as dicas trazidas pela Aneel para reduzir o valor da conta de luz, est&atilde;o o uso racional do chuveiro el&eacute;trico (banhos mais curtos e em temperatura morna), do ar condicionado (manter os filtros limpos e reduzir ao m&aacute;ximo seu tempo de utiliza&ccedil;&atilde;o) e do ferro de passar (juntar roupas para passar de uma s&oacute; vez e come&ccedil;ar por aquelas que exigem menor temperatura).

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A Ag&ecirc;ncia Nacional de Energia El&eacute;trica (Aneel) anunciou na noite desta sexta-feira (28/5) que a bandeira vermelha, no patamar 2, ser&aacute; acionada no m&ecirc;s de junho. Isso representa um custo de R$ &nbsp;A tarifa sofre acr&eacute;scimo de R$ 0,06243 para cada quilowatt-hora kWh consumido, fazendo com que as contas de luz fiquem mais caras.&nbsp;

Segundo nota da Aneel, o m&ecirc;s de maio foi o primeiro da esta&ccedil;&atilde;o seca nas principais bacias hidrogr&aacute;ficas do Sistema Interligado Nacional (SIN) e registrou &quot;condi&ccedil;&otilde;es hidrol&oacute;gicas desfavor&aacute;veis&quot;. Nesta sexta-feira, o Sistema Nacional de Meteorologia emitiu um alerta conjunto de emerg&ecirc;ncia h&iacute;drica para a &aacute;rea da Bacia do Paran&aacute;, que abrange os estados de Minas Gerais, Goi&aacute;s, Mato Grosso do Sul, S&atilde;o Paulo e Paran&aacute;.&nbsp;

O m&ecirc;s de junho vai come&ccedil;ar com os principais reservat&oacute;rios do SIN em n&iacute;veis mais baixos do que o ideal para esta &eacute;poca do ano, o que tende a significar redu&ccedil;&atilde;o da gera&ccedil;&atilde;o de energia por hidrel&eacute;tricas e o aumento da gera&ccedil;&atilde;o por termel&eacute;tricas, o que encarece o custo da produ&ccedil;&atilde;o.

&quot;Essa conjuntura pressiona os custos relacionados ao risco hidrol&oacute;gico (GSF) e o pre&ccedil;o da energia no mercado de curto de prazo (PLD), levando &agrave; necessidade de acionamento do patamar 2 da Bandeira Vermelha. O PLD e o GSF s&atilde;o as duas vari&aacute;veis que determinam a cor da bandeira a ser acionada&quot;, informa a nota.

O sistema de bandeiras tarif&aacute;rias foi criado pela Aneel e sinaliza o custo real da energia gerada. Segundo a ag&ecirc;ncia, a as cores verde, amarelo e vermelho (nos patamares 1 e 2) indicam ao consumidor se a energia custar&aacute; mais ou menos em fun&ccedil;&atilde;o do custo da gera&ccedil;&atilde;o e possibilitar&aacute; que ele tome medidas para economizar no consumo ou efetuar um consumo mais consciente.

Em seu site, a Aneel d&aacute; dicas de como economizar energia, como tomar banhos mais curtos, usando o chuveiro na pot&ecirc;ncia morna, deixar a porta da geladeira aberta apenas o tempo necess&aacute;rio e n&atilde;o colocar alimentos quentes dentro dela, juntar roupas para passar de um s&oacute; vez e retirar aparelhos da tomada quando poss&iacute;vel.

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