A Federa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou uma pesquisa revelando que o percentual de golpes ou tentativas de golpes banc&aacute;rios aumentou de 33%, em setembro de 2024, para 38% em mar&ccedil;o de 2025, no Brasil.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/192f4b23-7feb-4b6d-bcd7-544f2b52af95.jpg?width=5614&amp;height=4000" alt="Veja como se proteger de golpes banc&aacute;rios. Foto: Freepik ">
<a href="https://aratuon.com.br/seguranca/lgpd-na-pratica-conheca-seus-direitos-e-como-proteger-seus-dados-pessoais">+ LGPD na pr&aacute;tica: Conhe&ccedil;a seus direitos e como proteger seus dados pessoais</a>
De acordo com a entidade, os golpes do WhatsApp, das falsas vendas e da falsa central/falso funcion&aacute;rio de banco foram as principais armadilhas aplicadas em clientes de bancos no ano passado.
A pesquisa identificou ainda que as pessoas mais suscet&iacute;veis s&atilde;o: homens (44%), pessoas com 60 anos ou mais (42%) e aquelas com ensino superior (41%).
No entanto, em entrevista ao Aratu On, o s&oacute;cio da PPF Advocacia e professor de Direito e Tecnologia na Faculdade Baiana de Direito, Marcus Seixas Souza, contou que qualquer pessoa pode se tornar v&iacute;tima de um golpe banc&aacute;rio.
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&ldquo;O que muda &eacute; o tipo de abordagem. Pessoas mais velhas tendem a ser alvos de golpes por telefone, enquanto os mais jovens s&atilde;o mais expostos a fraudes via redes sociais e aplicativos de mensageria, como WhatsApp. O fator comum &eacute; a confian&ccedil;a ou o medo provocado pela situa&ccedil;&atilde;o criada pelo golpista&rdquo;, contou.
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<h2>Golpes banc&aacute;rios por PIX</h2>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2a6af4fa-3572-4b4f-b0a7-154dd36fcb13.png?width=600&amp;height=388" alt="Foto: Marcello Casal Jr/Ag&ecirc;ncia Brasil">
Se tornando uma das ferramentas mais utilizadas entre os usu&aacute;rios, o <a href="https://aratuon.com.br/economia/pix-bate-novo-recorde-de-transacoes-em-um-unico-dia-276-7-milhoes">Pix j&aacute; ultrapassa 276,7 milh&otilde;es de opera&ccedil;&otilde;es, de acordo com informa&ccedil;&otilde;es do Banco Central (BC)</a>.
No entanto, o que se tornou uma ferramenta de facilidade para o usu&aacute;rio tamb&eacute;m facilitou a vida de criminosos. De acordo com o Serasa, entre os golpes mais comuns envolvendo Pix est&atilde;o:
<a href="https://aratuon.com.br/geral/seguranca-na-internet-veja-dicas-para-proteger-dados-pessoais-e-nao-cair-em-golpes">+ Seguran&ccedil;a na internet: veja dicas para proteger dados pessoais e nao cair em golpes</a>
<h3>WhatsApp clonado</h3>
O golpista pode tentar clonar o WhatsApp para us&aacute;-lo e aplicar golpes em seus contatos, ou se passar por um amigo ou familiar para pedir ajuda financeira via Pix.&nbsp;
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O advogado explica um exemplo pr&aacute;tico desse tipo de crime: &ldquo;um pai de fam&iacute;lia que recebeu mensagens de WhatsApp de uma pessoa que dizia ser o seu filho, e que havia trocado de n&uacute;mero de telefone (na realidade, o filho n&atilde;o tinha trocado o seu n&uacute;mero). O golpista pediu alguns minutos depois que o pai fizesse uma transfer&ecirc;ncia PIX. O pai quase fez a transfer&ecirc;ncia, mas antes de efetiv&aacute;-la desconfiou e ligou para o filho, o que acabou impedindo que o golpe fosse bem-sucedido&rdquo;, explicou.
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<h3>Falso atendimento banc&aacute;rio ou suporte t&eacute;cnico</h3>
Neste tipo de golpe, os criminosos se passam por atendentes banc&aacute;rios, solicitam dados banc&aacute;rios ou induzem a v&iacute;tima a realizar uma transfer&ecirc;ncia via Pix.
Na maioria dos casos, eles oferecem solu&ccedil;&otilde;es que parecem &uacute;nicas ou emergenciais. A abordagem pode ocorrer via WhatsApp, liga&ccedil;&atilde;o ou SMS.
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&ldquo;Os criminosos t&ecirc;m utilizado massivamente redes sociais, WhatsApp, liga&ccedil;&otilde;es telef&ocirc;nicas e at&eacute; e-mails para enganar as v&iacute;timas. A abordagem quase sempre envolve algum grau de urg&ecirc;ncia/emerg&ecirc;ncia, ou benef&iacute;cio aparentemente vantajoso, for&ccedil;ando a v&iacute;tima a agir rapidamente e sem checar as informa&ccedil;&otilde;es&rdquo;, explica o advogado.
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<h3>Pix errado</h3>
Se tornando cada vez mais comum, o golpe do Pix &eacute; executado de forma que os criminosos ligam para a v&iacute;tima, informando que enviaram uma transfer&ecirc;ncia errada para a conta dela e solicitam o estorno.
No momento da transfer&ecirc;ncia, os criminosos aplicam o Mecanismo Especial de Devolu&ccedil;&atilde;o (MED), alegando que foram v&iacute;timas de fraude. Se aceito, mesmo estornando o valor, a v&iacute;tima tem o dinheiro retirado novamente de sua conta banc&aacute;ria.
No entanto, o mecanismo foi criado pelo Banco Central, em 2021, justamente para evitar que as v&iacute;timas caiam em golpes financeiros.
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&ldquo;O Mecanismo Especial de Devolu&ccedil;&atilde;o (MED) permite ao banco recebedor bloquear valores suspeitos por at&eacute; 72 horas. Se comprovado o golpe, os valores podem ser devolvidos &agrave; v&iacute;tima. No entanto, essa devolu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; garantida, pois depende da r&aacute;pida comunica&ccedil;&atilde;o da fraude e da exist&ecirc;ncia de saldo na conta do fraudador&rdquo;, refor&ccedil;a.
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<h2>Golpes al&eacute;m do Pix</h2>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d4dee12e-2757-4bc6-813e-3551cbf835ae.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="Foto: Pexels">
No entanto, n&atilde;o &eacute; s&oacute; o Pix que &eacute; utilizado pelos criminosos. Outras t&eacute;cnicas tamb&eacute;m foram aprimoradas pelos golpistas para conseguir tirar dinheiro das v&iacute;timas.
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&ldquo;Em um mundo cada vez mais digital e interconectado, a criatividade dos criminosos n&atilde;o conhece limites. A cada dia, novas tentativas de golpes surgem, visando enganar e prejudicar a popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, alerta a Febraban.
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Entre os golpes est&atilde;o:
<h3>Falsa venda</h3>
Os criminosos criam p&aacute;ginas falsas que simulam e-commerce (com&eacute;rcio digital), enviam promo&ccedil;&otilde;es inexistentes por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp, e investem na cria&ccedil;&atilde;o de perfis falsos de lojas em redes sociais.
<h3>Phishing</h3>
No caso do phishing, ou pescaria digital, a fraude &eacute; praticada mediante o envio de links suspeitos contendo v&iacute;rus que capturam os dados pessoais das v&iacute;timas. Esse envio pode ser feito por meio de e-mails ou mensagens falsas que induzem o usu&aacute;rio a clicar em links suspeitos.
<h3>Troca de cart&atilde;o</h3>
O golpe da troca de cart&atilde;o geralmente ocorre quando golpistas que trabalham como vendedores trocam o cart&atilde;o na hora de devolv&ecirc;-lo ap&oacute;s uma compra. Eles prestam aten&ccedil;&atilde;o na senha digitada na maquininha e depois realizam compras com o cart&atilde;o do cliente.
<h3>Como evitar golpes financeiros</h3>
Com tantos mecanismos utilizados pelos criminosos, principalmente no meio digital, uma das principais formas de evitar um golpe financeiro &eacute; sempre conferir os dados antes de realizar a transa&ccedil;&atilde;o e, principalmente, n&atilde;o clicar em links suspeitos.
<ul>
<li>Nunca compartilhar senhas ou c&oacute;digos de autentica&ccedil;&atilde;o;</li>
<li>Ativar a autentica&ccedil;&atilde;o em dois fatores em todos os aplicativos banc&aacute;rios;</li>
<li>Evitar clicar em links recebidos por canais n&atilde;o verificados;</li>
<li>Desconfiar de promo&ccedil;&otilde;es ou pedidos de dinheiro fora do padr&atilde;o;</li>
<li>Utilizar senhas fortes e diferentes para cada servi&ccedil;o;</li>
<li>Manter o celular e os aplicativos sempre atualizados.</li>
</ul>
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&ldquo;Desconfie sempre de abordagens fora do padr&atilde;o. Confirme diretamente com a pessoa ou institui&ccedil;&atilde;o antes de fazer qualquer transa&ccedil;&atilde;o. Nunca forne&ccedil;a senhas ou c&oacute;digos a terceiros. Eduque-se sobre fraudes e alerte seus familiares, principalmente os mais velhos, as crian&ccedil;as e adolescentes. A preven&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a com informa&ccedil;&atilde;o e cautela&rdquo;, refor&ccedil;a o advogado.
</blockquote>
<h3>O que fazer em casos de golpes financeiros</h3>
Caso a v&iacute;tima n&atilde;o tenha se protegido ou, de alguma forma, tenha ca&iacute;do em um golpe financeiro, o melhor a se fazer &eacute; entrar em contato com o banco e registrar um Boletim de Ocorr&ecirc;ncia sobre o caso, afinal, &eacute; considerado crime.
Al&eacute;m disso, o advogado Marcus Seixas Souza coloca tamb&eacute;m como op&ccedil;&atilde;o monitorar sua conta banc&aacute;ria e mudar as senhas de todos os servi&ccedil;os financeiros e de e-mail.
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&ldquo;Outras possibilidades devem ser avaliadas &agrave; luz das circunst&acirc;ncias do caso&rdquo;, informa.
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LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/economia/mais-de-11-milhoes-de-chaves-pix-tem-dados-vazados-por-falha-no-judiciario">Mais de 11 milh&otilde;es de chaves Pix t&ecirc;m dados vazados por falha no Judici&aacute;rio</a>

Mais de 11 milh&otilde;es de chaves Pix tiveram dados cadastrais expostos ap&oacute;s uma falha no Sistema de Busca de Ativos do Poder Judici&aacute;rio (Sisbajud), segundo informou o Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) na noite desta quarta-feira (23).
<a href="https://aratuon.com.br/economia/pix-automatico-saiba-o-que-muda-a-partir-desta-segunda-feira">+ Pix Autom&aacute;tico: saiba o que muda</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/99185b42-4d39-4522-9b32-f908155c6671.png?width=882&amp;height=570" alt="Chaves pix t&ecirc;m dados vazados. Foto: Marcello Casal Jr/Ag&ecirc;ncia Brasil">
O sistema &eacute; utilizado para facilitar o cumprimento de ordens judiciais envolvendo ativos financeiros por meio da comunica&ccedil;&atilde;o entre o Judici&aacute;rio e o Banco Central.
<a href="https://aratuon.com.br/geral/golpes-com-pix-causaram-r-4-94-bilhoes-em-prejuizos-em-2024">+ Golpes com Pix causaram R$ 4,94 bilh&otilde;es em preju&iacute;zos em 2024</a>
De acordo com o CNJ e o Banco Central, foram acessadas de forma indevida 11.003.398 chaves Pix, com a exposi&ccedil;&atilde;o das seguintes informa&ccedil;&otilde;es:
<ul>
<li>Nome da pessoa;</li>
<li>Chave Pix;</li>
<li>Nome do banco;</li>
<li>N&uacute;mero da ag&ecirc;ncia;</li>
<li>N&uacute;mero da conta.</li>
</ul>
O incidente aconteceu no domingo (20) e na segunda-feira (21), mas foi prontamente corrigido. Os &oacute;rg&atilde;os esclareceram que n&atilde;o houve vazamento de dados sens&iacute;veis, como senhas, saldos financeiros, movimenta&ccedil;&otilde;es banc&aacute;rias ou qualquer informa&ccedil;&atilde;o protegida por sigilo banc&aacute;rio.
As informa&ccedil;&otilde;es expostas se referem apenas a dados cadastrais e, segundo os respons&aacute;veis, as chaves Pix vazadas n&atilde;o permitem movimenta&ccedil;&atilde;o de recursos ou acesso &agrave;s contas banc&aacute;rias.
<h3>Consulta ser&aacute; criada para verificar chaves Pix afetadas</h3>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/44cc0f1d-bced-4717-b158-390e44046e3d.jpg?width=600&amp;height=450" alt="Foto: Bruno Peres/Ag&ecirc;ncia Brasil">
O CNJ anunciou que criar&aacute; uma ferramenta de consulta para que o cidad&atilde;o possa verificar se suas chaves Pix foram afetadas pelo vazamento. O canal ser&aacute; disponibilizado exclusivamente no site oficial do &oacute;rg&atilde;o (<a href="https://www.cnj.jus.br/">www.cnj.jus.br</a>).
<a href="https://aratuon.com.br/economia/banco-central-identifica-vazamento-de-mais-de-25-mil-chaves-pix">+ Banco Central identifica vazamento de mais de 25 mil chaves Pix</a>
O CNJ refor&ccedil;ou que n&atilde;o entrar&aacute; em contato por e-mail, telefone, SMS ou mensagens e que qualquer comunica&ccedil;&atilde;o leg&iacute;tima ocorrer&aacute; somente por meio da plataforma online.
LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/economia/pix-bate-novo-recorde-de-transacoes-em-um-unico-dia-276-7-milhoes"> Pix bate novo recorde de transa&ccedil;&otilde;es em um &uacute;nico dia: 276,7 milh&otilde;es</a>

A Pol&iacute;cia Civil de S&atilde;o Paulo prendeu, nesta quinta-feira (3), um homem suspeito de envolvimento em um ataque hacker ao Banco Central, q<a href="https://aratuon.com.br/economia/ataque-hacker-ao-banco-central-desvia-cerca-de-r-1-bilhao-">ue desviou grandes quantias de pelo menos seis institui&ccedil;&otilde;es financeiras</a>, por meio dos sistemas da C&amp;M Software, empresa que presta servi&ccedil;os de tecnologia para opera&ccedil;&otilde;es via Pix.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/0a988636-3eb3-4449-94de-d81d4ae168c6.png?width=945&amp;height=631" alt="Ataque hacker ao Banco Central desvia cerca de R$ 1 bilh&atilde;o. Foto: reprodu&ccedil;&atilde;o">
<a href="https://aratuon.com.br/cidade/instagram-do-tca-e-desativado-apos-invasao-de-hackers">+ Instagram do TCA &eacute; desativado ap&oacute;s invas&atilde;o de hackers</a>
Segundo o Departamento Estadual de Investiga&ccedil;&otilde;es Criminais (Deic), o suspeito atuava como funcion&aacute;rio de tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o (TI) da C&amp;M Software e teria facilitado a entrada dos criminosos nos sistemas da empresa. Pelo menos R$ 541 milh&otilde;es teriam sido transferidos da BMP Institui&ccedil;&atilde;o de Pagamento, uma das companhias afetadas.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/stj-sofre-tentativa-de-ataque-hacker-e-reforca-seguranca-no-site">+ STJ sofre tentativa de ataque hacker e refor&ccedil;a seguran&ccedil;a no site</a>
A pol&iacute;cia informou que o homem confessou ter sido aliciado e que auxiliou os hackers a acessar o sistema e realizar transfer&ecirc;ncias via Pix diretamente ao Banco Central. Ele foi detido por agentes da 2&ordf; Delegacia da Divis&atilde;o de Crimes Cibern&eacute;ticos (DCCIBER), no bairro City Jaragu&aacute;, na zona norte da capital paulista.
Durante a opera&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m foi determinado o bloqueio de R$ 270 milh&otilde;es em uma conta que teria sido usada para receber parte dos valores desviados.
At&eacute; o momento, o Banco Central n&atilde;o divulgou a lista completa das institui&ccedil;&otilde;es atingidas. A Pol&iacute;cia Federal, que conduz as investiga&ccedil;&otilde;es, estima que o total desviado possa chegar a R$ 1 bilh&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/1b46cba2-34c1-424e-891e-e57b7e76dbb3.png?width=898&amp;height=512" alt="Foto: Rafa Neddermeyer / Ag&ecirc;ncia Brasil">
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/aspiradores-robo-sao-invadidos-por-hackers-e-passam-a-insultar-seus-donos">Aspiradores-rob&ocirc; s&atilde;o invadidos por hackers e passam a insultar seus donos</a>

O maior furto cibern&eacute;tico da hist&oacute;ria do Brasil aconteceu na madrugada desta segunda-feira (30), com um ataque hacker ao Banco Central. Nesta quarta-feira (2), a Pol&iacute;cia Federal (PF) abriu um inqu&eacute;rito para investigar a invas&atilde;o a sistemas de institui&ccedil;&otilde;es financeiras de clientes da C&amp;M Software, prestadora de servi&ccedil;os tecnol&oacute;gicos para empresas do setor financeiro.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/aabe6dc6-9e2b-414b-84d5-eee08d6c1138.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Ataques hackers ao Banco Central representam maior furto cibern&eacute;tico da hist&oacute;ria do pa&iacute;s. Foto: Rafa Neddermeyer / Ag&ecirc;ncia Brasil">
Segundo informa&ccedil;&otilde;es do Grupo FS, principal empresa de seguran&ccedil;a cibern&eacute;tica no Brasil, &agrave; Folha de S. Paulo, os invasores desviaram cerca de R$1 bilh&atilde;o de contas de clientes da C&amp;M Software. A not&iacute;cia do desvio foi antecipada pelo Brazil Journal. O CEO do grupo FS, Alberto Leite, tamb&eacute;m disse que furtos cibern&eacute;ticos dessa propor&ccedil;&atilde;o nunca haviam sido registrados oficialmente no Brasil.
Em nota &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil, a C&amp;M Software informou ter sido &ldquo;v&iacute;tima direta&rdquo; do ataque hacker, que incluiu o &ldquo;uso indevido de credenciais de clientes&rdquo; para tentar acessar de forma fraudulenta sistemas e servi&ccedil;os da empresa. A C&amp;M tamb&eacute;m afirma que est&aacute; colaborando com a PF, o Banco Central e a Pol&iacute;cia Civil de S&atilde;o Paulo.
<a href="https://aratuon.com.br/economia/como-consultar-valores-a-receber-do-banco-central" target="_blank" rel="noopener">+ Como consultar valores a receber do Banco Central</a>
A C&amp;M gerencia a troca de informa&ccedil;&otilde;es entre as institui&ccedil;&otilde;es brasileiras que fazem parte do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), o que inclui a infraestrutura do Pix. Empresas brasileiras importantes, como os bancos Bradesco e XP, s&atilde;o clientes da empresa de tecnologia, mas, segundo a Folha, afirmam n&atilde;o terem sido afetadas.
Em nota &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil, o Banco Central afirmou que a prestadora de servi&ccedil;os de tecnologia comunicou o ataque &agrave; sua infraestrutura tecnol&oacute;gica. Como medida, o BC determinou o "desligamento do acesso das institui&ccedil;&otilde;es &agrave;s infraestruturas por ela operadas".
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2309169a-1a44-4a67-914a-fc6a7d234fad.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Segundo a Ag&ecirc;ncia Brasil, n&atilde;o h&aacute; relatos de desvios na modalidade Pix. Foto: Marcelo Casal Jr / Ag&ecirc;ncia Brasil">
&ldquo;A C&amp;M Software, prestadora de servi&ccedil;os de tecnologia para institui&ccedil;&otilde;es provedoras de contas transacionais que n&atilde;o possuem meios de conex&atilde;o pr&oacute;pria, comunicou ataque &agrave; sua infraestrutura tecnol&oacute;gica. O Banco Central determinou &agrave; C&amp;M o desligamento do acesso das institui&ccedil;&otilde;es &agrave;s infraestruturas por ela operadas&rdquo;, afirmou o BC, em nota.
<a href="https://aratuon.com.br/cidade/instagram-do-tca-e-desativado-apos-invasao-de-hackers" target="_blank" rel="noopener">+ Instagram do TCA &eacute; desativado ap&oacute;s invas&atilde;o de hackers</a>
<h2>Ataques hackers ao Banco Central n&atilde;o desviaram dinheiro de transa&ccedil;&otilde;es por Pix</h2>
A Ag&ecirc;ncia Brasil tamb&eacute;m afirma que embora o SBP tamb&eacute;m inclua o ambiente do Pix, n&atilde;o h&aacute; relatos de desvio de recursos nessa modalidade de transfer&ecirc;ncias. Contudo, devido ao desligamento da estrutura da C&amp;M do sistema de pagamento, a Ag&ecirc;ncia afirma haver relatos de que alguns bancos tiveram opera&ccedil;&otilde;es Pix suspensas por alguns instantes na manh&atilde; desta quarta.
De acordo com a Folha de S. Paulo, at&eacute; o momento, n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es oficiais sobre o tamanho do desvio e sobre quais clientes da empresa de tecnologia foram afetados. Apesar disso, a fintech SmartPay informou ao jornal que seu servi&ccedil;o foi utilizado para converter as quantias desviadas em criptomoedas. "Detectamos um problema &agrave; 0h18 do dia 30 de junho devido ao movimento at&iacute;pico nas compras de USDT e Bitcoin", afirmou o CEO da SmartPay, Rocelo Lopes.
De acordo com o CEO, a SmartPay, ent&atilde;o, passou a bloquear as opera&ccedil;&otilde;es e deu in&iacute;cio a uma opera&ccedil;&atilde;o para estornar o poss&iacute;vel dos valores desviados. "Foram retidas grandes somas de dinheiro e, na mesma hora, foi feito o processo de devolu&ccedil;&atilde;o para as institui&ccedil;&otilde;es envolvidas," disse Lopes.
Leia mais: <a href="https://aratuon.com.br/interior/pf-apura-uso-de-dados-de-gravidas-para-fraudar-beneficio-rural" target="_blank" rel="noopener">PF apura uso de dados de gr&aacute;vidas para fraudar benef&iacute;cio rural</a>

O Pix bateu novo recorde de transa&ccedil;&otilde;es em um &uacute;nico dia na &uacute;ltima sexta-feira (6), quando registrou 276,7 milh&otilde;es de opera&ccedil;&otilde;es, de acordo com informa&ccedil;&otilde;es do Banco Central (BC). <a href="https://aratuon.com.br/politica/bolsonaro-diz-ter-feito-pix-de-r-2-milhoes-a-eduardo-nos-eua" target="_blank" rel="noopener">Todas as transa&ccedil;&otilde;es</a> na sexta-feira movimentaram R$ 135,6 bilh&otilde;es.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b976abae-8fd8-4d90-9a49-74d7ae79051b.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Foto: Bruno Peres/Ag&ecirc;ncia Brasil">
O n&uacute;mero superou marca anterior, de 252,1 milh&otilde;es de transfer&ecirc;ncias, identificada pela autoridade monet&aacute;ria em 20 de dezembro de 2024. "Os n&uacute;meros s&atilde;o mais uma demonstra&ccedil;&atilde;o da import&acirc;ncia do Pix como infraestrutura digital p&uacute;blica, para o funcionamento da economia nacional", disse o BC, em nota.
<a href="https://aratuon.com.br/geral/golpes-com-pix-causaram-r-4-94-bilhoes-em-prejuizos-em-2024" target="_blank" rel="noopener">+Golpes com Pix causaram R$ 4,94 bilh&otilde;es em preju&iacute;zos em 2024</a>
Na semana passada, <a href="https://aratuon.com.br/economia/bc-lanca-pix-automatico-para-as-instituicoes-financeiras-veja-detalhes" target="_blank" rel="noopener">o Banco Central anunciou oficialmente o Pix autom&aacute;tico</a>, nova funcionalidade da forma de pagamento instant&acirc;nea. Clientes de institui&ccedil;&otilde;es financeiras poder&atilde;o usar essa alternativa a partir de 16 de junho.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/470cb76b-ee62-48b6-ad7c-b17739a0621b.jpg?width=600&amp;height=449" alt="Foto: Marcello Casal Jr/Ag&ecirc;ncia Brasil">

Ap&oacute;s o <a href="https://aratuon.com.br/economia/banco-do-brasil-lanca-pix-automatico-veja-como-funciona">Banco do Brasil</a> ser a primeira institui&ccedil;&atilde;o a concluir com sucesso a fase de testes, o Banco Central do Brasil (BC) lan&ccedil;a, nesta quarta-feira (4), o Pix Autom&aacute;tico, nova funcionalidade que estar&aacute; dispon&iacute;vel a todas as institui&ccedil;&otilde;es financeiras a partir do dia 16 de junho.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b84e50db-d4b5-4d93-971f-6e29b8f59df1.jpg?width=600&amp;height=400" alt="Pix Autom&aacute;tico. Foto: Ag&ecirc;ncia Brasil">
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/colunista/andreluis/economia/pix-aprenda-a-proteger-o-celular-e-evitar-golpes" target="_blank" rel="noopener">Pix: aprenda a proteger o celular e evitar golpes</a>
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/pix-vai-substituir-o-vale-refeicao-governo-avalia-proposta" target="_blank" rel="noopener">Pix vai substituir o vale-refei&ccedil;&atilde;o? Governo avalia proposta</a>
&nbsp;O objetivo da ferramenta &eacute; facilitar o pagamento de contas recorrentes, como mensalidades escolares, planos de sa&uacute;de, academias, assinaturas, taxas de condom&iacute;nio e contas de consumo, como &aacute;gua e luz.
O Pix Autom&aacute;tico promete ser uma alternativa moderna ao tradicional d&eacute;bito autom&aacute;tico e ao boleto banc&aacute;rio. Diferente do Pix Agendado Recorrente, no qual o pr&oacute;prio usu&aacute;rio configura os pagamentos com valores fixos e datas predefinidas, essa nova modalidade permite que as empresas enviem solicita&ccedil;&otilde;es de autoriza&ccedil;&atilde;o para cobran&ccedil;as autom&aacute;ticas, mesmo com valores vari&aacute;veis e prazos flex&iacute;veis.
<h3 dir="ltr">Funcionamento Pix Autom&aacute;tico</h3>
Para o cliente, o funcionamento ser&aacute; simples: ao receber a solicita&ccedil;&atilde;o da empresa contratada por meio do aplicativo banc&aacute;rio, basta aceitar uma &uacute;nica vez para que os pagamentos passem a ocorrer automaticamente, nas datas acordadas. A autoriza&ccedil;&atilde;o poder&aacute; ser cancelada a qualquer momento, e o usu&aacute;rio manter&aacute; controle total sobre as cobran&ccedil;as.
Empresas de todos os portes poder&atilde;o usar o Pix Autom&aacute;tico sem necessidade de firmar conv&ecirc;nios com bancos, como acontece atualmente no d&eacute;bito autom&aacute;tico. Isso deve beneficiar especialmente os pequenos neg&oacute;cios, ao oferecer uma ferramenta pr&aacute;tica de cobran&ccedil;a, que reduz a inadimpl&ecirc;ncia e melhora o fluxo de caixa.
O Banco Central refor&ccedil;a que a nova funcionalidade seguir&aacute; os mesmos padr&otilde;es de seguran&ccedil;a do Pix tradicional, com criptografia, autentica&ccedil;&atilde;o e rastreamento das transa&ccedil;&otilde;es. Nenhuma cobran&ccedil;a ser&aacute; feita sem o consentimento expresso do pagador. O servi&ccedil;o ser&aacute; gratuito para pessoas f&iacute;sicas, mas poder&aacute; ter tarifas aplicadas &agrave;s empresas recebedoras, conforme as regras de cada institui&ccedil;&atilde;o financeira.
Diferente de outras modalidades do Pix, o Pix Autom&aacute;tico n&atilde;o exigir&aacute; o uso de chaves, e as transa&ccedil;&otilde;es poder&atilde;o ser feitas com os dados banc&aacute;rios convencionais, como ag&ecirc;ncia e n&uacute;mero da conta. A fase de testes foi realizada entre fevereiro e junho, com o intuito de garantir a seguran&ccedil;a e compatibilidade do sistema antes do lan&ccedil;amento ao p&uacute;blico.
<h3 dir="ltr">Banco do Brasil com Pix Autom&aacute;tico</h3>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ed6d985e-7bea-46c2-a9cf-45e859c7e178.jpg?width=600&amp;height=400" alt="Foto: Ag&ecirc;ncia Brasil">
O Banco do Brasil, por sua vez, j&aacute; come&ccedil;ou a disponibilizar o servi&ccedil;o desde a &uacute;ltima quinta-feira (29). A institui&ccedil;&atilde;o foi a pioneira a concluir a fase de testes do Banco Central, e agora oferece a funcionalidade a todos os seus clientes, marcando o in&iacute;cio da transi&ccedil;&atilde;o para uma nova era nos pagamentos recorrentes no Brasil.
*Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil e do SBT News
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/economia/banco-central-identifica-vazamento-de-mais-de-25-mil-chaves-pix">Banco Central identifica vazamento de mais de 25 mil chaves Pix</a>

Cidad&atilde;os brasileiros poder&atilde;o ativar, a partir desta ter&ccedil;a-feira (27), o resgate autom&aacute;tico de valores esquecidos em institui&ccedil;&otilde;es financeiras. A atualiza&ccedil;&atilde;o foi anunciada nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC) como parte das melhorias no Sistema Valores a Receber (SVR).
Antes da mudan&ccedil;a, o resgate precisava ser feito manualmente para cada valor identificado. Com a nova funcionalidade, o processo ser&aacute; automatizado para quem optar pela ades&atilde;o. &ldquo;O prop&oacute;sito &eacute; facilitar ainda mais a vida do cidad&atilde;o, que n&atilde;o precisa consultar o sistema periodicamente nem registrar manualmente a solicita&ccedil;&atilde;o&rdquo;, informou o BC em nota oficial.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/292bd259-e391-447b-a7d9-01e550bfd994.jpg?width=1200&amp;height=762" alt="Foto: Jos&eacute; Cruz/Ag&ecirc;ncia Brasil">
<h3 style="text-align: justify;">Como ativar o resgate autom&aacute;tico</h3>
A ades&atilde;o ao resgate autom&aacute;tico &eacute; opcional e requer:
<ul style="text-align: justify;">
<li>
Conta no portal gov.br com n&iacute;vel prata ou ouro;
</li>
<li>
Autentica&ccedil;&atilde;o em duas etapas ativada;
</li>
<li>
Chave Pix do tipo CPF cadastrada.
</li>
</ul>
O cr&eacute;dito ser&aacute; efetuado diretamente pela institui&ccedil;&atilde;o financeira na conta vinculada &agrave; chave Pix. N&atilde;o haver&aacute; aviso pr&eacute;vio do Banco Central sobre a devolu&ccedil;&atilde;o.
<h3 style="text-align: justify;">Limita&ccedil;&otilde;es e exce&ccedil;&otilde;es</h3>
A funcionalidade estar&aacute; dispon&iacute;vel exclusivamente para pessoas f&iacute;sicas. Chaves Pix vinculadas a CNPJ n&atilde;o s&atilde;o eleg&iacute;veis. Al&eacute;m disso, institui&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o aderirem ao termo de devolu&ccedil;&atilde;o via Pix continuar&atilde;o exigindo o procedimento manual, regra que tamb&eacute;m se aplica a contas conjuntas.

O<a href="https://aratuon.com.br/economia/nubank-vai-deixar-de-existir-entenda-polemica-com-o-banco-central"> Banco Central (BC) </a>anunciou que mais de R$ 9 bilh&otilde;es est&atilde;o dispon&iacute;veis para saque no sistema 'Valores a Receber', atualizado com dados de mar&ccedil;o deste ano. O montante corresponde a valores esquecidos por brasileiros em institui&ccedil;&otilde;es financeiras.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a7387f11-cca1-4477-b45d-f7dd3e293cbb.png?width=600&amp;height=338" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o| Pexels">
Do total, cerca de<a href="https://aratuon.com.br/economia/brasileiros-ainda-nao-sacaram-r-816-bilhoes-de-valores-a-receber"> R$ 7 bilh&otilde;es pertencem</a> a mais de 42 milh&otilde;es de pessoas f&iacute;sicas. J&aacute; as empresas t&ecirc;m direito a quase R$ 2,2 bilh&otilde;es, distribu&iacute;dos entre 4,3 milh&otilde;es de CNPJs.
Apesar do valor elevado, a maioria dos saldos &eacute; de pequeno valor. Segundo o BC, quase 90% das quantias esquecidas s&atilde;o de at&eacute; R$ 100,00, e 10% est&atilde;o entre R$ 100,00 e R$ 1 mil. Os valores acima de R$ 1 mil n&atilde;o chegam a 2% do total.
A consulta pode ser feita no site oficial <a class="" href="https://valoresareceber.bcb.gov.br" target="_new" rel="noopener" data-start="809" data-end="873">valoresareceber.bcb.gov.br</a>, onde tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel verificar valores deixados por pessoas falecidas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/527b639d-51d6-4413-a972-14b8c886e2e6.jpg?width=600&amp;height=449" alt="Foto:Marcello Casal Jr/Ag&ecirc;ncia Brasil">
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/economia/veja-como-solicitar-reembolso-de-descontos-indevidos-do-inss">Veja como solicitar reembolso de descontos indevidos do INSS</a>

Uma pol&ecirc;mica envolvendo a Nubank e o Banco Central do Brasil pode fazer com que o &ldquo;roxinho&rdquo; deixe de existir da forma como conhecemos atualmente. O BC quer implementar uma resolu&ccedil;&atilde;o<a href="https://aratuon.com.br/geral/nubank-apresenta-problemas-e-usuarios-reclamam-de-instabilidade-no-app" target="_blank" rel="noopener"> voltada para as fintechs</a>, como a Nubank.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c5165f31-a4df-4440-bdc4-5e907b9c3707.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="A proposta do Banco Central pode impactar na exist&ecirc;ncia do Nubank .Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/Nubank">
<h2>Nubank vai deixar de existir?</h2>
Se voc&ecirc; &eacute; <a href="https://aratuon.com.br/geral/nubank-lanca-nuscore-ferramenta-de-avaliacao-para-aumento-de-credito" target="_blank" rel="noopener">usu&aacute;rio dos servi&ccedil;os </a>do Nubank como as caixinhas de investimento ou o cart&atilde;o de cr&eacute;dito, pode ficar tranquilo, pois &eacute; poss&iacute;vel que nada mude.<a href="https://aratuon.com.br/economia/banco-central-identifica-vazamento-de-mais-de-25-mil-chaves-pix" target="_blank" rel="noopener"> A mudan&ccedil;a que o Banco Central</a> quer instituir diz respeito ao uso do nome &ldquo;bank&rdquo; e/ou &ldquo;banco&rdquo; para empresas e institui&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o possuem licen&ccedil;a banc&aacute;ria formal.
A proposta de proibir o uso do termo est&aacute; em fase de consulta p&uacute;blica e &eacute; justificada pela busca em aumentar a transpar&ecirc;ncia no setor financeiro e evitar que consumidores sejam induzidos a erro no uso dos servi&ccedil;os das institui&ccedil;&otilde;es.
Dessa forma, o Nubank pode deixar de existir com o nome atual e pode passar por um rebranding, uma mudan&ccedil;a na marca, que passa pela nomenclatura e logomarca, dentre outras altera&ccedil;&otilde;es. Outra sa&iacute;da para a empresa e outras &eacute; solicitar uma licen&ccedil;a banc&aacute;ria formal, obtida ap&oacute;s cumprir diversos requisitos e normas.
A consulta deve ser finalizada no final do m&ecirc;s de maio, quando o BC vai avaliar os pr&oacute;ximos passos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/1c4fd982-8f3e-42a8-8884-aa6072c66b59.jpg?width=1024&amp;height=768" alt="Se implementada, a resolu&ccedil;&atilde;o do Banco Central pode afetar Nubank e outras fintchs. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">

As fraudes envolvendo o sistema de pagamentos instant&acirc;neos Pix j&aacute; somam R$ 4,94 bilh&otilde;es em preju&iacute;zos somente em 2024, segundo dados do Banco Central obtidos via Lei de Acesso &agrave; Informa&ccedil;&atilde;o. O valor representa um aumento de 70% em rela&ccedil;&atilde;o a 2023, quando as perdas totalizaram R$ 2,91 bilh&otilde;es.
Os preju&iacute;zos se referem a solicita&ccedil;&otilde;es de devolu&ccedil;&atilde;o feitas por v&iacute;timas de golpes que n&atilde;o foram atendidas &mdash; em muitos casos, porque os valores j&aacute; haviam sido sacados, as contas estavam sem saldo ou foram encerradas. At&eacute; agora, 3,4 milh&otilde;es de pedidos de reembolso foram negados.
+ <a href="https://aratuon.com.br/educacao/pix-movimenta-mais-de-r-60-trilhoes-desde-2020-diz-bc" target="_blank" rel="noopener">Pix movimenta mais de R$ 60 trilh&otilde;es desde 2020, diz Banco Central</a>
+ <a href="https://aratuon.com.br/colunista/andreluis/economia/boletos-pagos-via-pix-voce-ja-aderiu" target="_blank" rel="noopener">Boletos pagos via Pix: voc&ecirc; j&aacute; aderiu?</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/13464a35-58aa-4aac-8691-0f93c00cbafd.jpg?width=5472&amp;height=3648" alt="Foto: Bruno Peres/Ag&ecirc;ncia Brasil">
As ocorr&ecirc;ncias de fraudes seguem em crescimento. Neste ano, a m&eacute;dia mensal de notifica&ccedil;&otilde;es supera 390 mil, n&uacute;mero significativamente maior do que as 216 mil registradas por m&ecirc;s em 2023. Apenas em janeiro, mais de 320 mil casos foram considerados procedentes.
De acordo com o Banco Central, &eacute; classificada como fraude qualquer transa&ccedil;&atilde;o feita sem autoriza&ccedil;&atilde;o do titular ou sob coer&ccedil;&atilde;o. Ap&oacute;s a notifica&ccedil;&atilde;o, &eacute; gerado um pedido de devolu&ccedil;&atilde;o, mas o reembolso nem sempre &eacute; poss&iacute;vel.
Apesar do valor expressivo, as fraudes representam apenas 0,019% do total movimentado pelo Pix em 2024, que j&aacute; ultrapassa R$ 26 trilh&otilde;es.
Grande parte dos golpes envolve contas-laranja ou contas de passagem, usadas para ocultar os verdadeiros benefici&aacute;rios dos crimes. Segundo o setor banc&aacute;rio, essas contas s&atilde;o alugadas por criminosos, com pagamentos que podem chegar a R$ 10 mil.
O superintendente de seguran&ccedil;a do Ita&uacute;, Victor Thomazetti, afirma que &ldquo;a maioria dos donos dessas contas participa dos golpes de forma consciente&rdquo;. J&aacute; o Banco Central tem intensificado a fiscaliza&ccedil;&atilde;o para coibir a abertura de contas fraudulentas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6f8c71df-57a9-4330-ab75-26eab3a8e87e.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="Foto: Marcello Casal Jr./Ag&ecirc;ncia Brasil">
Conforme os dados mais recentes, 38% dos valores desviados foram enviados para contas em nome dos pr&oacute;prios golpistas. Outros 27% envolveram contas-laranja e 1% correspondem a contas abertas com dados falsos. O restante inclui diferentes tipos de fraude.
Diante do cen&aacute;rio, institui&ccedil;&otilde;es financeiras t&ecirc;m defendido puni&ccedil;&otilde;es mais severas para quem cede contas banc&aacute;rias a criminosos, incluindo a possibilidade de banimento tempor&aacute;rio do sistema financeiro.

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