O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou na noite de domingo (28/8) a remo&ccedil;&atilde;o das redes sociais de duas publica&ccedil;&otilde;es com informa&ccedil;&otilde;es falsas sobre o ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia nas elei&ccedil;&otilde;es deste ano. Ambas as decis&otilde;es s&atilde;o da ministra Maria Claudia Bucchianeri, que atendeu a pedidos da coliga&ccedil;&atilde;o Brasil da Esperan&ccedil;a.

Uma das decis&otilde;es determinou a remo&ccedil;&atilde;o de um post no qual o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirma que Lula acabaria com o iFood e a Uber. A postagem usa &aacute;udios em que o ex-presidente discorre sobre os poucos direitos trabalhistas dos entregadores por aplicativo.

&ldquo;Jamais houve qualquer afirma&ccedil;&atilde;o no sentido de &#39;encerramento&#39; dessas fun&ccedil;&otilde;es ou de proibi&ccedil;&atilde;o do trabalho por aplicativo, mas, apenas, a inten&ccedil;&atilde;o de revestir tais postos de trabalho de mais direitos e garantias&rdquo;, escreveu Bucchianeri ap&oacute;s analisar a representa&ccedil;&atilde;o da defesa de Lula.

Nesse caso, a ministra afirmou haver &ldquo;grave descontextualiza&ccedil;&atilde;o discursiva que subverteu e desvirtuou por completo o conte&uacute;do da mensagem divulgada&rdquo;. Ela ordenou que Eduardo seja citado para apresentar defesa.

A Ag&ecirc;ncia Brasil, ligada ao Governo Federal, tentou contato com a defesa de Eduardo Bolsonaro, que n&atilde;o respondeu.

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AD&Eacute;LIO BISPO

A ju&iacute;za do TSE solicitou ainda a remo&ccedil;&atilde;o de publica&ccedil;&otilde;es que associava Lula ao irm&atilde;o de Ad&eacute;lio Bispo, acusado de esfaquear o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018. Uma foto que circulou no Twitter, Facebook, Gettr e Kwai mostra Lula ao lado de um homem que seria o irm&atilde;o de Bispo. Contudo, trata-se do m&eacute;dico Marcos Heridijanio, que foi candidato a deputado federal pelo PT em 2018.

Conforme previsto nas normas eleitorais, Bucchianeri deu 24 horas para as plataformas removerem o conte&uacute;do, que foi compartilhado por diversos perfis. A ministra ordenou que as empresas enviem ao TSE os dados de acesso e os IPs dos respons&aacute;veis pelos perfis em que a falsa informa&ccedil;&atilde;o foi publicada.

A ministra escreveu ser &quot;clar&iacute;ssima a divulga&ccedil;&atilde;o de fato manifestamente inver&iacute;dico, com o deliberado prop&oacute;sito de induzir o eleitor a erro e de desconstruir a imagem de determinada candidatura&rdquo;.

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TSE manda Eduardo Bolsonaro apagar post onde dizia que Lula acabaria com Ifood e Uber