O restaurante Boteco Português, localizado no bairro do Rio Vermelho, vai promover, durante a Semana Santa, o “Festival do Bacalhau”, ingrediente símbolo da culinária portuguesa. O menu especial está disponível a partir desta segunda-feira (25/3), e segue até o dia 31.
Durante toda a semana, os clientes poderão explorar novas receitas à base de bacalhau, em um cardápio assinado pelo chefe e consultor gastronômico Gonçalo Ramirez. Fazem parte do menu pratos como Bacalhau à Narcisa, Bacalhau "à Zé do Pipo", Bacalhau Espiritual e o Migas de Bacalhau.
Além disso, todos os clientes que consumirem presencialmente as receitas disponíveis no “Festival do Bacalhau” ganharão uma taça de vinho português. 
O Boteco Português fica na Rua Borges dos Reis, 16. O restaurante funciona de segunda a quinta, das 12h às 23h; sexta e sábado, das 12h às 1h, e das 12h às 21h, no domingo. As reservas devem ser feitas <a href="http://www.botecoportugues.com.br/reservas" target="_blank" rel="noopener">no site</a> do restaurante. Mais informações estão disponíveis no perfil oficial do<a href="https://www.instagram.com/botecoportugues/" target="_blank" rel="noopener"> Instagram</a>. 
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Agora que a Semana Santa passou,&nbsp;j&aacute; podemos trazer uma &quot;revela&ccedil;&atilde;o&nbsp;bomb&aacute;stica&quot;: n&atilde;o existe o peixe bacalhau.&nbsp;

Isso n&atilde;o significa, por&eacute;m, que voc&ecirc; n&atilde;o coma um dos pratos mais tradicionais da culin&aacute;ria mediterr&acirc;nea.

Se ficou confuso, calma. N&oacute;s conversamos com o chefe de cozinha Laurent Rezette, do restaurante Chez Bernard e tamb&eacute;m integrante do time de comentaristas da Cidade Aratu, para explicar melhor essa &quot;resenha&quot;.

O bacalhau, na verdade, &eacute; o resultado do processo de salgar e secar os peixes da esp&eacute;cie&nbsp;Gadus morhua, e apesar de ser conhecido como um prato t&iacute;pico portugu&ecirc;s, a t&eacute;cnica come&ccedil;ou na Noruega. Era&nbsp;uma forma de conservar o alimento, nos s&eacute;culos passados, principalmente nas longas viagens.

&quot;Os peixes dessa fam&iacute;lia s&atilde;o naturais das &aacute;guas do norte da Europa e t&ecirc;m como caracter&iacute;sticas a carne branca e a posta alta. &Eacute; uma carne nobre, boa e saud&aacute;vel&quot;, afirmou Laurent. O &quot;aut&ecirc;ntico&quot;&nbsp;Gadus morhua&quot; &eacute; encontrado nas &aacute;guas&nbsp;geladas do Polo Norte.

Para mant&ecirc;-lo fresco, logo ap&oacute;s a pesca dos peixes e o processo de salgamento, &eacute; comum coloc&aacute;-lo em cont&ecirc;ineres com umidificadores. &quot;O bacalhau &eacute; como uma esponja. Tem que hidratar e reidratar, porque chega uma hora que a &aacute;gua n&atilde;o consegue mais puxar o sal&quot;, explicou.

O chef falou, ainda, que &eacute; dif&iacute;cil estimar o pre&ccedil;o &quot;m&eacute;dio&quot; do bacalhau, por se tratar de um processo demorado e ter particularidades que variam de acordo com o fornecedor. &quot;Alguns t&ecirc;m mais carca&ccedil;a, mais espinhas,&nbsp;outros s&atilde;o mais salgados... o peso pode variar at&eacute; 0,5 Kg a depender da quantidade de &aacute;gua absorvida&quot;, pontuou.

POLACA

Outra observa&ccedil;&atilde;o feita pelo chef Laurent foi em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; polaca, esp&eacute;cie de peixe branco&nbsp;da fam&iacute;lia Gadidae, natural do Alasca. &quot;&Eacute; bem parecido, mas&nbsp;inferior ao bacalhau, como se fosse uma subcategoria e tem mais pele&quot;, concluiu Rezette.

LAURENT REZETTE

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Você sabia que bacalhau não é um peixe? Confira a explicação do chef Laurent Rezette