O trecho da Ferrovia de Integra&ccedil;&atilde;o Oeste-Leste (Fiol 1), que vai de Ilh&eacute;us a Caetit&eacute;, na Bahia, foi arrematado, nesta quinta-feira (8/4), em proposta &uacute;nica por R$ 32.730.000&nbsp;pela Bahia Minera&ccedil;&atilde;o S/A (Bamin). O leil&atilde;o&nbsp;aconteceu na sede da B3 (Bolsa de Valores), em S&atilde;o Paulo.

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Assim, a&nbsp;Bamin ficar&aacute; respons&aacute;vel pela finaliza&ccedil;&atilde;o do empreendimento e pela opera&ccedil;&atilde;o do trecho, em uma concess&atilde;o que vai durar 35 anos, totalizando R$ 3,3 bilh&otilde;es de investimentos. Desse total, R$ 1,6 bilh&atilde;o ser&aacute; utilizado para a conclus&atilde;o das obras, que est&atilde;o com 80% de execu&ccedil;&atilde;o. A subconcess&atilde;o da Fiol 1 tamb&eacute;m vai gerar cerca de 55 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda.

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A ferrovia come&ccedil;ou a ser constru&iacute;da em 2010 e deveria ter sido entregue em 2014, mas, na &eacute;poca,&nbsp;o governo federal alegou falta de verba. Aproximadamente 75% das obras est&atilde;o conclu&iacute;das e os outros 25% ser&atilde;o bancados pela Bamin.

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O contrato foi assinado entre a Bahia Minera&ccedil;&atilde;o S/A e a Valec, bra&ccedil;o do governo federal para a constru&ccedil;&atilde;o e opera&ccedil;&atilde;o de ferrovias, com gest&atilde;o do contrato sendo feita por parte da Ag&ecirc;ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),&nbsp;vinculada ao Minist&eacute;rio de Infraestrutura.

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O tra&ccedil;ado da Fiol 1 passar&aacute; pelas seguintes cidades baianas: Ilh&eacute;us, Uru&ccedil;uca, Aureliano Leal, Ubaitaba, Gongogi, Itagib&aacute;, Itagi, Jequi&eacute;, Manoel Vitorino, Mirante, Tanha&ccedil;u, Aracatu, Brumado, Livramento de Nossa Senhora, Lagoa Real, Rio do Ant&ocirc;nio, Ibiassuc&ecirc; e Caetit&eacute;.

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A expectativa &eacute; a de que o T aerorecho 1 (Ilh&eacute;us-Caetit&eacute;) comece a operar em 2025, j&aacute; transportando, segundo estudos, mais de 18 milh&otilde;es de toneladas de carga, entre gr&atilde;os e o min&eacute;rio de ferro produzido na regi&atilde;o de Caetit&eacute;. O min&eacute;rio de ferro comp&otilde;e a maior parte da carga a ser transportada no trecho, mas tamb&eacute;m ser&atilde;o transportados alimentos processados, cimento, combust&iacute;veis, soja em gr&atilde;o, farelo de soja, manufaturados, petroqu&iacute;micos e outros minerais.

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OUTROS TRECHOS

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O governo tamb&eacute;m pretende projetar a concess&atilde;o de outros dois trechos: a Fiol 2, entre Caetit&eacute; (BA) e Barreiras (BA), com obras em andamento, e a Fiol 3, de Barreiras (BA) a Figueir&oacute;polis (TO), que aguarda licen&ccedil;a de instala&ccedil;&atilde;o por parte do Ibama.&nbsp;

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Ser&aacute;, de acordo com o minist&eacute;rio, um corredor de escoamento que ter&aacute; 1.527 quil&ocirc;metros de trilhos, ligando o porto de Ilh&eacute;us, no litoral baiano, ao munic&iacute;pio de Figueir&oacute;polis (TO), ponto em que a Fiol se conectar&aacute; com a Ferrovia Norte-Sul e o restante do pa&iacute;s.

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Fiol 1: trecho da ferrovia situado na Bahia foi arrematado em R$ 32,7 milhões