A Secretaria Municipal da Sa&uacute;de de Salvador (SMS) deu in&iacute;cio ao plano de monitoramento e enfrentamento de doen&ccedil;as respirat&oacute;rias e arboviroses <a href="https://aratuon.com.br/variedades/falta-menos-de-1-ano-para-o-carnaval-de-2026-saiba-data" target="_blank" rel="noopener">no p&oacute;s-Carnaval</a>. A iniciativa visa fortalecer a vigil&acirc;ncia epidemiol&oacute;gica e a rede assistencial, diante do aumento do risco de dissemina&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/danniel-vieira-encerra-arrastao-em-clima-de-romance" target="_blank" rel="noopener">gerado pelo grande fluxo de turistas e foli&otilde;es na cidade.</a>
A primeira reuni&atilde;o de alinhamento das a&ccedil;&otilde;es ocorreu nesta quarta-feira (5), na sede da SMS, com a participa&ccedil;&atilde;o da Diretoria de Vigil&acirc;ncia &agrave; Sa&uacute;de (DVIS), da Sala de Situa&ccedil;&atilde;o em Sa&uacute;de e das Diretorias de Aten&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica e Aten&ccedil;&atilde;o Especializada. Durante o encontro, foram apresentados dados j&aacute; monitorados para subsidiar as estrat&eacute;gias adotadas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/79dc1665-9408-4099-9b7d-087140e6681a.jpg?width=1558&amp;height=876" alt="Foli&otilde;es no circuito Barra-Ondina | Foto: Alfredo Filho/Secom">
&ldquo;Ao final de uma festa dessa magnitude, existe um potencial risco de aumento dos casos de doen&ccedil;as como gripe, Covid-19 e dengue, al&eacute;m das diarreicas. Baseado nisso, deflagramos j&aacute; nesta quarta-feira de Cinzas um esfor&ccedil;o conjunto para a tomada de decis&otilde;es e a&ccedil;&otilde;es mais c&eacute;leres, com o objetivo de intervir de forma mais r&aacute;pida, evitando &lsquo;press&atilde;o de porta&rsquo; na rede de urg&ecirc;ncia e emerg&ecirc;ncia e dando maior comodidade e seguran&ccedil;a para a popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou o secret&aacute;rio municipal da Sa&uacute;de, Rodrigo Alves.
No caso das arboviroses, as a&ccedil;&otilde;es de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, foram intensificadas desde setembro de 2024 com o lan&ccedil;amento da campanha "Ver&atilde;o Sem Mosquito". As atividades incluem borrifa&ccedil;&atilde;o, aplica&ccedil;&atilde;o de inseticidas, tratamento e elimina&ccedil;&atilde;o de focos do vetor, especialmente no per&iacute;odo do ver&atilde;o, caracterizado por altas temperaturas e chuvas intercaladas, condi&ccedil;&otilde;es favor&aacute;veis &agrave; prolifera&ccedil;&atilde;o do mosquito.
<a href="https://aratuon.com.br/variedades/bruno-reis-anuncia-inversao-dos-dias-do-furdunco-e-do-fuzue-para-2026" target="_blank" rel="noopener">Durante o Carnaval</a>, as a&ccedil;&otilde;es ocorreram em locais de grande circula&ccedil;&atilde;o de pessoas, como esta&ccedil;&otilde;es de transbordo, circuitos da folia e pontos tur&iacute;sticos, com o apoio de diversas secretarias municipais. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) atuou em mais de 35 bairros, realizando inspe&ccedil;&otilde;es e bloqueios contra as arboviroses, incluindo 90 bloqueios de focos, visita a mais de 600 im&oacute;veis e inspe&ccedil;&atilde;o de 2.921 dep&oacute;sitos. No controle de roedores, mais de 280 pontos foram desratizados, e a&ccedil;&otilde;es educativas foram promovidas.
&ldquo;Nosso trabalho &eacute; cont&iacute;nuo; come&ccedil;ou antes e se manteve a todo vapor durante o Carnaval, e se prorrogar&aacute; intensamente at&eacute; seis semanas ap&oacute;s a festa, janela epidemiol&oacute;gica que merece aten&ccedil;&atilde;o especial das nossas equipes. &Eacute; v&aacute;lido destacar que, pela primeira vez, este ano disponibilizamos a vacina&ccedil;&atilde;o de rotina durante todos os dias da folia momesca, oportunizando a imuniza&ccedil;&atilde;o de centenas de pessoas que aproveitaram o feriado para cuidar da sa&uacute;de. Tamb&eacute;m executamos a&ccedil;&otilde;es assistenciais, preventivas e educativas nos programas Salvador Acolhe e Catafolia, cuidando desses trabalhadores tempor&aacute;rios e de seus filhos. Essas foram algumas das a&ccedil;&otilde;es que contribu&iacute;ram para uma popula&ccedil;&atilde;o mais saud&aacute;vel, protegida de agravos e doen&ccedil;as&rdquo;, finalizou Alves.
De acordo com a SMS, entre 29 de dezembro de 2024 e 1&ordm; de mar&ccedil;o de 2025, Salvador registrou 16 casos confirmados de dengue, cinco de chikungunya e tr&ecirc;s de zika. No mesmo per&iacute;odo do ano passado, os n&uacute;meros foram de 268, 13 e 51 casos, respectivamente.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ad027c09-47ad-479f-9f65-e9e46de01ee4.jpg?width=5472&amp;height=3648" alt="M&oacute;dulos de sa&uacute;de | Foto: Joka Gueiros/Secom">
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Mais 15 novos casos de febre oropouche foram registrados na Bahia e agora o estado totaliza 95, de acordo com o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). A cidade de Igrapiúna, que fica a 170 km de Salvador, entrou na lista de municípios com registros da doença.

No total, 17 cidades aparecem no balanço da doença, que é causada pelo Culicoides paraensis, conhecido como mosquito maruim, muruim, ou mosquito-pólvora. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses.

De acordo com a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma. Ela ainda destaca que ao aparecer qualquer sintoma, a pessoa deve buscar uma unidade de saúde.

O quadro de contaminação na Bahia é o seguinte: Amargosa (3), Camamu (1), Gandu (11), Ibirapitanga (1), Ituberá (1), Jaguaripe (2), Laje (14), Maragogipe (1), Mutuípe (4), Piraí do Norte (1), Presidente Tancredo Neves (9), Salvador (2), Santo Antônio de Jesus (5), Taperoá (4), Teolandia (23), Valença (10) e Igrapiúna (3).

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Febre oropouche: Bahia chega a 95 casos da doença; Igrapiúna entra na lista de cidades com registros