Tr&ecirc;s estudantes da Escola SESI Reitor Miguel Calmon, localizada no bairro do Retiro, em Salvador, embarcam para a Ar&aacute;bia Saudita na pr&oacute;xima segunda-feira (18/11) para representar o Brasil na final mundial do campeonato de projetos de carros de corrida &quot;F1 In Schools 2024&quot;. O evento acontece paralelamente ao Grande Pr&ecirc;mio do Catar de F&oacute;rmula 1, entre os dias 21 e 28 deste m&ecirc;s.

A equipe baiana, composta pelos alunos Ana Beatriz, Catharina, Guilherme e Valmilson, competir&atilde;o ao lado de outras tr&ecirc;s equipes brasileiras, sendo a &uacute;nica representante das regi&otilde;es Norte e Nordeste &mdash; as demais s&atilde;o de Santa Catarina, Paran&aacute; e S&atilde;o Paulo.

Na competi&ccedil;&atilde;o, que se destaca pela integra&ccedil;&atilde;o de ci&ecirc;ncia e tecnologia, os estudantes projetam carros de corrida em miniatura, desenvolvidos para percorrer uma pista de 20 metros no menor tempo poss&iacute;vel.

Nesta quarta-feira (13/11)&nbsp;o quarteto fez&nbsp;o lan&ccedil;amento oficial do carro que ser&aacute; usado na competi&ccedil;&atilde;o, em cerim&ocirc;nia realizada no audit&oacute;rio da Federa&ccedil;&atilde;o das Ind&uacute;strias do Estado da Bahia (FIEB).&nbsp;

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou, nesta terça-feira (28/11), em Riade, capital da Arábia Saudita, para reunião com o príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman, que cumpre as funções de chefe de Estado. Lula também se encontrará com empresários brasileiros e sauditas.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1569216&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1569216&amp;o=node" />
“Vamos apresentar projetos de investimento no Brasil e aumentar as relações comerciais e de parceria entre nossos países nos setores de energia, agricultura e também na indústria. Também vamos apresentar os projetos do Novo PAC para investimentos em infraestrutura”, escreveu Lula, em publicação nas redes sociais, ao desembarcar no país.
A agenda com o príncipe herdeiro ocorre na tarde de hoje, com uma reunião ampliada com a participação de ministros e também um encontro privado entre os dois líderes. Amanhã (29), Lula estará em dois eventos empresariais, um de promoção de produtos da empresa brasileira Embraer e outro da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
A expectativa é de incremento dos investimentos sauditas no Brasil nos próximos anos. Segundo o Itamaraty, em outubro de 2019, houve um anúncio da intenção de se investir algo em torno de US$ 10 bilhões, parte dos quais já vêm sendo acionados.
Após os eventos na capital saudita, Lula segue para Doha, no Catar, onde também aproveitará o contato com lideranças políticas e empresariais para aprofundar e diversificar a relação bilateral.
Além disso, o presidente deve tratar da guerra entre Israel e o grupo político-militar palestino Hamas, que controla da Faixa de Gaza. O Catar é um interlocutor junto ao Hamas para negociações em relação ao conflito.
As agendas no Catar ocorrem na quinta-feira (30). No mesmo dia, na sequência da visita ao Oriente Médio, a comitiva presidencial desembarca em Dubai, nos Emirados Árabes, para participar da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 28).
A COP 28 deverá fazer um balanço da implementação do Acordo de Paris – estabelecido na COP 21, em 2015. O Brasil deverá endossar o compromisso de manter o aumento da temperatura média global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, além de cobrar recursos para reparação e para uma transição justa para os países em desenvolvimento.
Embora a conferência do clima só termine no dia 12 de dezembro, Lula deve deixar os Emirados Árabes no dia 2 de dezembro. Do Oriente Médio, o presidente e parte de sua comitiva viajarão à Alemanha, onde Lula se reunirá com o presidente Frank-Walter Steinmeier e com o primeiro-ministro Olaf Scholz. A Alemanha é um dos países que defendem a assinatura do acordo Mercosul-União Europeia e a oitava maior fonte de investimentos no Brasil.
*Agência Brasil
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Ap&oacute;s muita press&atilde;o de fam&iacute;lias e associa&ccedil;&otilde;es de v&iacute;timas dos ataques do 11 de setembro (2001), os Estados Unidos (EUA) liberaram o primeiro documento relacionado &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o do&nbsp;atentado e apoio do governo saudita aos sequestradores. O material era tido como sigiloso.

Segundo a ag&ecirc;ncia internacional de n&oacute;ticias Reuters, o&nbsp;documento foi divulgado pelo FBI (Bureau Federal de Intelig&ecirc;ncia) no &uacute;ltimo s&aacute;bado (11), exatamente 20 anos depois do atentado, ap&oacute;s uma ordem executiva do presidente dos EUA, Joe Biden.

Familiares das v&iacute;timas pediram a Biden que n&atilde;o comparecesse aos eventos memoriais do 20&ordm; anivers&aacute;rio dos ataques &agrave;s Torres G&ecirc;meas caso ele n&atilde;o divulgasse os documentos. Os parentes afirmam que tais materiais comprovam que a Ar&aacute;bia Saudita apoiou o crime que deixou mais de 3 mil mortos em 2001. Dos 19 sequestradores presentes nos avi&otilde;es, 15 eram do pa&iacute;s no Oriente M&eacute;dio.

No documento de 16 p&aacute;ginas divulgado pelo FBI e parcialmente editado, s&atilde;o expostos contatos entre os sequestradores e associados sauditas, mas n&atilde;o h&aacute; evid&ecirc;ncia de que o governo saudita foi c&uacute;mplice do atentado, financiado a Al Qaeda.&nbsp;

Procurada pela Reuters,&nbsp;a embaixada da Ar&aacute;bia Saudita em Washington (EUA) afirmou que n&atilde;o teve nenhum papel no 11 de setembro.&nbsp;Em&nbsp;comunicado divulgado no &uacute;ltimo dia 8, a&nbsp;embaixada disse que o pa&iacute;s sempre defendeu a transpar&ecirc;ncia em torno dos ataques e sa&uacute;da a divulga&ccedil;&atilde;o pelos EUA de documentos confidenciais relacionados ao atentado.

Uma comiss&atilde;o do governo dos Estados Unidos tamb&eacute;m n&atilde;o encontrou evid&ecirc;ncias de que a Ar&aacute;bia Saudita financiou diretamente a Al Qaeda. Ficou em aberto se as autoridades sauditas poderiam ter feito isso individualmente.

Fam&iacute;lias de aproximadamente 2,5 mil mortos e mais de 20 mil pessoas que ficaram feridas, al&eacute;m de&nbsp;empresas e v&aacute;rias seguradoras processaram a Ar&aacute;bia Saudita em busca de bilh&otilde;es de d&oacute;lares.

Em comunicado em nome da organiza&ccedil;&atilde;o &quot;9/11 Families United&quot;, a esposa de uma das v&iacute;timas fatais disse que o documento divulgado pelo FBI no s&aacute;bado eliminou quaisquer d&uacute;vidas sobre a cumplicidade saudita nos ataques.

&quot;Agora os segredos dos sauditas foram expostos e j&aacute; passou da hora de o Reino assumir o papel de seus agentes no assassinato de milhares em solo americano&quot;, disse o comunicado.

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