Pr&eacute;-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UB) afirmou nesta quarta-feira (25/5) que n&atilde;o repetiria os mesmos erros do av&ocirc;, o ex-governador e ex-senador Ant&ocirc;nio Carlos Magalh&atilde;es (1927 - 2007), considerado, por ele mesmo, como uma pessoa de &quot;personalidade forte&quot; e, &quot;&agrave;s vezes, passional&quot;.

&quot;Aprendi muito com meu av&ocirc;, &eacute; verdade. Era uma pessoa pol&ecirc;mica e de personalidade muito forte. Aprendi com os acertos dele. E uma coisa que tenho trazido muito nesse momento &eacute; o amor que ACM tinha pela Bahia. ACM colocava a Bahia em primeiro lugar, &agrave; frente de tudo&quot;, avaliou, em sabatina ao portal UOL.

&quot;E aprendi com os erros. Como se disse aqui: meu av&ocirc;, &agrave;s vezes, era uma pessoa muito passional, que reagia no impulso, que emprestava mais energia que a situa&ccedil;&atilde;o recomendava, e eu aprendi com tudo isso. Convivi com ele durante 28 anos e, depois, tive a oportunidade de construir meu caminho&quot;, acrescentou.

Na vis&atilde;o de Neto, ele teve a oportunidade de mostrar que sua personalidade era diferente durante os oito anos como prefeito de Salvador (2012-2020).&nbsp;

&quot;Mostrei &agrave; minha cidade o meu jeito de governar e minha forma de fazer pol&iacute;tica, sempre procurando ouvir e estar perto das pessoas, procurando respeitar as diferen&ccedil;as&quot;, pontuou.

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Ao anunciar nesta segunda-feira (7/3) a continuidade de Rui Costa (PT) &agrave; frente do Governo da Bahia, o senador Jaques Wagner (PT) cutucou o pr&eacute;-candidato ao Pal&aacute;cio de Ondina, ACM Neto (UB), l&iacute;der nas pesquisas de inten&ccedil;&atilde;o de voto, e afirmou que ele &ldquo;vive do av&ocirc;&rdquo;, o ex-senador e ex-governador Ant&ocirc;nio Carlos Magalh&atilde;es (1927-2007).

&quot;N&oacute;s vamos ganhar a elei&ccedil;&atilde;o, conhe&ccedil;o um pouquinho disso. N&atilde;o vejo grupo pol&iacute;tico ali, ele vive do nome do av&ocirc; [ACM Neto], porque cada cidade tem uma escola ou rua com o nome do av&ocirc;, ele deu sorte que sucedeu um p&eacute;ssimo prefeito [Jo&atilde;o Henrique], tem uma imagem boa perante a popula&ccedil;&atilde;o, vamos disputar&quot;, desafiou Wagner, em entrevista &agrave; R&aacute;dio Metr&oacute;pole.

O senador desistiu de disputar a elei&ccedil;&atilde;o ao governo, o que gerou uma corrida dentro do grupo governista. O mais citado era Otto Alencar (PSD), <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/rui-terminara-mandato-e-otto-vai-tentar-reeleicao-ao-senado-anuncia-wagner" target="_blank">que tamb&eacute;m preferiu n&atilde;o entrar na campanha.</a> Desta forma, a vaga est&aacute; aberta.

No momento, tr&ecirc;s nomes surgem como alternativa: a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, o secret&aacute;rio estadual de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais (Serin), Luiz Caetano, e o secret&aacute;rio de Educa&ccedil;&atilde;o (SEC), Jer&ocirc;nimo Rodrigues.&nbsp;

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Para o presidente do PT na Bahia, &Eacute;den Valadares, a cria&ccedil;&atilde;o do Uni&atilde;o Brasil n&atilde;o deve ter maiores impactos na sociedade. E, na vis&atilde;o dele, a medida foi um ato de desespero do presidente nacional do DEM, ACM Neto.

O dirigente petista baiano cr&ecirc; que Neto &ldquo;matou o partido do av&ocirc;&rdquo;, se referindo ao ex-governador Ant&ocirc;nio Carlos Magalh&atilde;es. &ldquo;Eu n&atilde;o acho que ele fez uma fus&atilde;o de partidos. Eu acho que ele matou o partido do av&ocirc; dele&rdquo;, sentenciou, em entrevista ao Linha de Frente, segmento pol&iacute;tico do Grupo Aratu.

&ldquo;N&atilde;o &eacute; quest&atilde;o de interesse, &eacute; porque vinha definhando. O DEM que ACM Neto queria construir era um partido jovial, moderno, urbano e civilizado. Ele perdeu esse partido. O DEM hoje &eacute; a bancada da bala, do agro, do boi, &eacute; quem mais d&aacute; sustenta&ccedil;&atilde;o a Bolsonaro&rdquo;, acrescentou.&nbsp;

&Eacute;den classifica a fus&atilde;o como um &ldquo;abra&ccedil;o dos afogados&rdquo;. &quot;Ele vinha definhando e, para n&atilde;o morrer em pra&ccedil;a p&uacute;blica, se juntou com outro que tamb&eacute;m vinha definhando, que era o PSL. O PSL tem 50 deputados eleitos na onda bolsonarista, mas quando ele definir a filia&ccedil;&atilde;o dele, muita gente vai sair&rdquo;, projetou.&nbsp;

Na entrevista, ele tamb&eacute;m minimizou as &uacute;ltimas pesquisas eleitorais, que p&otilde;em Neto &agrave; frente de Wagner nas inten&ccedil;&otilde;es de voto dos baianos para o governo do estado. &ldquo;Pesquisa tanto tempo antes da elei&ccedil;&atilde;o. Ali&aacute;s, tem dois grupos pol&iacute;ticos na Bahia: o que comemora pesquisa e a gente que comemora resultado na urna. Se fosse por pesquisa, Wagner e Rui n&atilde;o teriam sido governadores. Mas acho que &eacute; muito cedo&rdquo;, relembrou, citando as pesquisas que colocavam os &uacute;ltimos dois governadores petistas como derrotados nos &uacute;ltimos pleitos.&nbsp; 
 
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O presidente do PT baiano tamb&eacute;m falou sobre o antipetismo, movimento crescente no pa&iacute;s, sobretudo a partir de 2018. Para ele, o partido cometeu erros, mas cr&ecirc; que h&aacute; uma persegui&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica contra a sigla e ao ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva.&nbsp;

&ldquo;O PT pecou, errou ao assimilar para si as formas tradicionais de financiamento da pol&iacute;tica, por exemplo, financiar companha eleitoral com dinheiro eleitoral por grandes empresas e grandes empreiteiras. Virou uma corrida para saber quem arrecadava mais para gerar campanhas fara&ocirc;nicas&rdquo;, admitiu.

&ldquo;Para financiar essa ind&uacute;stria, o PT se assemelhou &agrave; forma tradicional. Errou. Muita gente no PT est&aacute; pagando o pre&ccedil;o por esse erro. A beleza do PT &eacute; que &eacute; um partido feito por homens e mulheres comuns da sociedade brasileira. Evidentemente, n&oacute;s podemos e cometemos nossos erros, mas &eacute; muito diferente do processo de persegui&ccedil;&atilde;o ao Lula feito pela Lava Jato&rdquo;, emendou.

CONFIRA ABAIXO A ENTREVISTA COMPLETA:

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