Um surfista de 61 anos teve a perna arrancada, nesta sexta-feira (1/11), após ataque de um tubarão na praia de Waiehu, no Havaí. Kenji Miyauchi estava no mar por volta das 7h05 e não percebeu a aproximação do animal e acabou sendo atacado. A mordida do tubarão amputou a perna direita do surfista do joelho para baixo. As informações são do governo do condado de Maui.

Brigadistas e policiais chegaram rapidamente para prestar os primeiros socorros. Foram realizados dois torniquetes para conter o sangramento. Ele estava consciente enquanto recebia o atendimento médico, segundo informações do chefe assistente do Departamento de Incêndio e Segurança Pública (MFD) de Maui.

Após os primeiros socorros, ele foi transportado para o hospital próximo mais próximo à praia, o Maui Memorial Center. Miyauchi está internado em estado crítico.

As autoridades locais fecharam a área e emitiram alerta para banhistas e surfistas sobre o risco de ataques de tubarão. O governo também orientou à população e turistas a evitarem entrar no mar em um raio de 1,5 km do local do ataque.

Ataques de tubarão na região vem acontecendo com uma certa frequência. Em junho, o surfista Tamayo Perry morreu após ser mordido na praia de Oahu, na costa norte do Havaí.

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Uma crian&ccedil;a de 8 anos&nbsp;teve a perna amputada, na manh&atilde; desta sexta-feira (28/1),&nbsp;ap&oacute;s ser mordida por um tubar&atilde;o na Praia da Ba&iacute;a do Sueste, no Arquip&eacute;lago de Fernando de Noronha. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do portal JC.

A menina foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada at&eacute; o Hospital S&atilde;o Lucas, onde aguardava a chegada&nbsp;de uma UTI a&eacute;rea para ser transferida para um hospital em Recife. Ela &eacute; natural&nbsp;de S&atilde;o Paulo e estava passeando com a fam&iacute;lia no momento do ocorrido.

Ao portal JC, o&nbsp;marinheiro Alex Vitor, que estava no local do incidente, explicou como tudo aconteceu:&nbsp;&quot;Ela estava se banhando na beira da praia. A gente estava de costas quando, do nada, come&ccedil;ou a gritaria e j&aacute; vimos o sangue na &aacute;gua. Ela estava com o pai, que come&ccedil;ou a gritar desesperado&quot;, contou.&nbsp;Ele disse, ainda, que o&nbsp;Servi&ccedil;o de Atendimento M&oacute;vel de Urg&ecirc;ncia (Samu) foi acionado, mas demorou a chegar ao local. Ent&atilde;o, uma viatura do&nbsp;Instituto Chico Mendes de Conserva&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade (ICMBio)&nbsp;a levou at&eacute; uma unidade de sa&uacute;de&quot;.

Este &eacute; o s&eacute;timo ataque de tubar&atilde;o em Noronha desde 2015. O engenheiro de pesca Paulo Guilherme Oliveira, coordenador do N&uacute;cleo de Educa&ccedil;&atilde;o Ambiental Professor F&aacute;bio Hazin, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que coordena um grupo de pesquisa sobre tubar&otilde;es, disse que est&aacute; em contato com ICMBio para saber como agir.&nbsp; Ele acredita que o aumento da explora&ccedil;&atilde;o do turismo na &aacute;rea pode estar influenciando o comportamento da esp&eacute;cie.

&quot;Estamos falando de um arquip&eacute;lago onde existem tubar&otilde;es e onde a frequ&ecirc;ncia das pessoas aumenta a cada dia. Com o n&uacute;mero maior de pessoas na &aacute;rea, a probabilidade dos ataques aumenta. O crescimento do turismo tamb&eacute;m pode influenciar. Uma pessoa dentro da &aacute;gua exerce uma certa press&atilde;o no ambiente. Duas, exerce duas vezes mais, e assim sucessivamente&quot;, comentou ao JC.

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