A quarta edição da Festa Litrária Internacional de Praia do Forte, reuniu mais de 140 convidados, entre escritores e artistas, que realizaram palestras e eventos sobre a conscientização e a importância da leitura. O evento ocorreu do dia 4 até 7 de maio.
A pequena Luana, jovem oito anos, não esconde que já tem grande paixão pelos livros. Ela foi entrevistada pela repórter Taiane Barros, da TV Aratu e contou um pouco sobre suas preferências. “Eu gosto muito de livros e prefiro aqueles mais compridos”, destacou.
A mãe da jovem, afirmou que vê na leitura uma enorme importância para a vida de Luana. “Com certeza é importante quando lemos juntas, é um momento de compartilhar e prender.”, afirmou. O evento foi gratuito e contou com rodas de leitura, mesas de conversa e oficinas de quadrinhos entre as atrações.
Confira a reportagem completa: 
https://youtu.be/J7IpGzRTMs4
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Se voc&ecirc; tem acesso &agrave; internet, certamente viu a imagem de um homem, de verde e amarelo, agarrado a um caminh&atilde;o branco em movimento, no meio de uma rodovia. O &quot;patriota do caminh&atilde;o&quot;, como ficou conhecido&quot;, &eacute; o empres&aacute;rio pernambucano Junior Peixoto, de 41 anos.

Ele &eacute; morador da cidade de Caruaru e disse, em entrevista &agrave; Folha de S. Paulo, que se pendurou no caminh&atilde;o como forma de defesa. Ele afirma que nem participava do protesto, indo ao local apenas para entregar &aacute;gua aos manifestantes, quando soube da desobstru&ccedil;&atilde;o da via.

&quot;Ent&atilde;o, quando come&ccedil;aram a liberar [a pista~], eu escutei quando o motorista colocou a marcha no caminh&atilde;o. Virei para ele e acenei. Eu estava a uma dist&acirc;ncia de 2 metros do caminh&atilde;o e gesticulei pedindo um pouco de paci&ecirc;ncia. N&atilde;o sei se ele interpretou isso errado, pensou que iria fechar a BR novamente, e a&iacute; ele acelerou&quot;, narrou.&nbsp;

DUAS VERS&Otilde;ES

Segundo Peixoto, como ele j&aacute; estava com as m&atilde;os levantadas e gesticulando, a rea&ccedil;&atilde;o imediata foi segurar o limpador do para-brisas. &quot;Gra&ccedil;as a Deus que eu tive essa rea&ccedil;&atilde;o, porque hoje eu poderia estar morto. Ele acelerou a m&aacute;quina para o meu lado e veio com tudo&quot;, afirmou.

A vers&atilde;o difere da do motorista. Em um v&iacute;deo gravado no momento em que o bolsonarista ainda estava pendurado, o caminhoneiro diz que o manifestante se agarrou ao caminh&atilde;o e n&atilde;o quis sair. O profissional ainda teria parado o carro e pedido para ele descer, mas Peixoto teria negado.

&ldquo;Depois de tr&ecirc;s quil&ocirc;metros, ele (o motorista) fez uma parada e rapidamente come&ccedil;ou a andar. S&oacute; deu tempo de colocar o p&eacute; no ch&atilde;o e respirar. Quando respirei, ele j&aacute; puxou o carro novamente. Ent&atilde;o a minha rea&ccedil;&atilde;o foi agarrar no mesmo lugar porque minhas pernas estavam tr&ecirc;mulas a ponto de n&atilde;o sair do canto. Foi muito r&aacute;pido e n&atilde;o deu tempo. Ent&atilde;o pra mim, ele n&atilde;o parou&rdquo;, contou, em outra entrevista, &agrave; CNN.

AT&Eacute; ONDE FORAM?

Na vers&atilde;o do bolsonarista, ele percorreu cerca de 6 quil&ocirc;metros agarrado ao caminh&atilde;o, trajeto que teria durado cerca de oito minutos. Ele disse acreditar que, em algum momento, o ve&iacute;culo tenha passado dos 100 km/h, o que o deixou bastante assustado.&nbsp;

&quot;Quando o caminh&atilde;o come&ccedil;ou a desenvolver velocidade, eu estava certo que iria morrer. Estava convicto que aquele era o meu &uacute;ltimo dia de vida&quot;, afirmou &agrave; Folha. Outros manifestantes teriam tentado fazer o ve&iacute;culo parar, jogando pedras, mas n&atilde;o teria surtido efeito.

Ap&oacute;s os momentos agarrado ao carro, o patriota disse que tentou contato com o motorista&quot;Fixei o olhar, por umas duas ou tr&ecirc;s vezes, e perguntei: &lsquo;voc&ecirc; vai me matar, n&atilde;o &eacute;?&rsquo; A&iacute;, acho que come&ccedil;ou a pesar na consci&ecirc;ncia dele e ele come&ccedil;ou a parar&quot;, lembra.

POLITICA

Agora, o apoiador de Bolsonaro prefere n&atilde;o falar sobre pol&iacute;tica. &quot;Acho um tema muito delicado para um cidad&atilde;o comum, que n&atilde;o tem nenhum tipo de imunidade, tocar nesse assunto. Sou eleitor de Bolsonaro, se houver a oportunidade de ele pleitear uma campanha novamente, eu votarei nele, farei campanha, farei o que for poss&iacute;vel, porque ele me representa. Mas o movimento, em si, deixou de ser por Bolsonaro. O movimento em si &eacute; pelo Brasil&quot;, afirma.

Peixoto reclama ainda da exposi&ccedil;&atilde;o. Os pr&oacute;prios familiares teriam ficado sabendo da a&ccedil;&atilde;o inusitada pelo v&iacute;deo, e n&atilde;o por ele. &quot;Mas confesso que estou bastante assustado, porque este n&atilde;o &eacute; meu universo [redes sociais]. Me senti exposto. Inclusive, teve um site que divulgou meu nome e minhas m&iacute;dias sociais.&quot;

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