A recente veicula&ccedil;&atilde;o de uma reportagem alegando que uma "gangue de cachorros" estaria atacando moradores no bairro Luiz Anselmo, em Salvador, <a href="https://aratuon.com.br/pets/cachorro-idoso-desaparece-em-sao-cateano-estou-desesperada-diz-tutora" target="_blank" rel="noopener">gerou uma onda de viol&ecirc;ncia contra os animais, na capital</a>. J&aacute; foram encontrados cerca de 15 c&atilde;es mortos em diferentes pontos de Salvador.
Em entrevista &agrave; TV Aratu nesta quinta-feira (23), o ambientalista Ricardo Aguiar se mostrou indignado com a reportagem e o termo utilizado para descrever os animais. "&Eacute; um absurdo chamar os animais de rua de 'gangue'. Eles s&atilde;o v&iacute;timas e n&atilde;o agressores", afirmou Aguiar.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/79940965-be0c-46ea-9023-3a4090078e9c.png?width=1280&amp;height=768" alt="Protetor de animais denuncia emissora pela morte de c&atilde;es. Foto: TV Aratu">
O protetor de animais informou que os corpos dos c&atilde;es foram encontrados em bairros como Paripe e Lobato, na Suburbana. Ele tamb&eacute;m denunciou que, em grupos de WhatsApp, moradores v&ecirc;m associando os c&atilde;es a criminosos, compartilhando mensagens que pedem a remo&ccedil;&atilde;o dos animais das ruas e incitam ainda mais hostilidade contra eles.
O defensor relatou casos de ataques violentos, como o de uma cadela no bairro Luiz Anselmo, que foi brutalmente agredida com golpes de capacete por um motoqueiro, vindo a falecer devido &agrave;s fraturas causadas pelo impacto.
Juntamente com outros protetores de animais, Ricardo Aguiar est&aacute; buscando apoio legal e entrou com um recurso no Minist&eacute;rio P&uacute;blico contra a emissora respons&aacute;vel pela reportagem, alegando que a m&iacute;dia contribuiu para a incita&ccedil;&atilde;o da viol&ecirc;ncia contra os animais.
Al&eacute;m disso, Ricardo fez cr&iacute;ticas &agrave; falta de atua&ccedil;&atilde;o de &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos, como a Diretoria de Prote&ccedil;&atilde;o Animal (DIPA) e o Hospital P&uacute;blico Veterin&aacute;rio Municipal, rec&eacute;m-inaugurado. Segundo ele, essas institui&ccedil;&otilde;es n&atilde;o t&ecirc;m se envolvido nas a&ccedil;&otilde;es de prote&ccedil;&atilde;o animal e n&atilde;o tomam medidas eficazes diante da crescente viol&ecirc;ncia contra os c&atilde;es nas ruas de Salvador.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9b7b4e64-7674-4866-8c2e-3bf9a7c48245.jpg?width=1024&amp;height=683" alt="Hospital P&uacute;blico Veterin&aacute;rio de Salvador. Foto: Secom PMS ">
<h2>Confira a mat&eacute;ria completa: </h2>
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Ambientalista e defensor dos direitos dos povos indígenas, o filósofo e escritor Ailton Krenak participa nesta sexta-feira (14/7) de conferência no auditório da Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), das 17h às 19h. O evento faz parte do 18º Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada  (Abralic), que também contou com a participação da filósofa norte-americana Angela Davis, da escritora Conceição Evaristo e da ministra da Igualdade Racial Anielle Franco. A entrada no congresso é gratuita.
Em 1987, Krenak <a href="https://www.youtube.com/watch?v=TYICwl6HAKQ">discursou na Assembleia Constituinte</a> em defesa dos povos indígenas no processo de redemocratização do Brasil após a Ditadura Militar. Na ocasião, o ativista pintou o rosto com tinta preta numa simbologia do luto pelas vidas indígenas perdidas. A imagem se tornou célebre em todo o país. O escritor também participou da  fundação da ONG Núcleo de Cultura Indígena e da União dos Povos Indígenas e é doutor honoris causa pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
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Entre as obras mais famosas de Krenak estão "Ideias para adiar o fim do mundo", "O amanhã não está à venda", "A vida não é útil" e "Futuro ancestral". Nesses textos, o líder indígena questiona os impactos do colonialismo no pensamento e na forma de vida dos brasileiros. Ele também defende que os povos indígenas nunca se renderam aos invasores europeus. E explica que o colapso socioambiental causado pelo homem só pode ser evitado com a compreensão de que o ser humano não é superior aos outros seres vivos.

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Conheça a obra de Ailton Krenak; líder indígena participa de evento em Salvador nesta sexta-feira (14)