O deputado estadual Alex Lima (PSB) reagiu, na &uacute;ltima segunda-feira (7/2), &agrave;s insinua&ccedil;&otilde;es feitas pelo seu colega de partido, o deputado federal Marcelo Nilo (PSB), de que ele n&atilde;o vem passando <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/alex-lima-declara-estar-doente-e-sustenta-que-nao-concorrera-a-reeleicao-a-deputado-estadual" target="_blank">por problemas decorrentes do Transtorno do D&eacute;ficit de Aten&ccedil;&atilde;o com Hiperatividade (TDAH), o que o far&aacute; ficar de fora da elei&ccedil;&atilde;o deste ano</a>.&nbsp;

Ao programa BNews Agora, da r&aacute;dio Piat&atilde; FM, Nilo acusou o correligion&aacute;rio de estar mentindo. &ldquo;Esse neg&oacute;cio de estar doente &eacute; mentira. Ele n&atilde;o tem nem voto&rdquo;, atacou.&nbsp; &ldquo;E ele fica me batendo. Uma pessoa que eu gosto, que prestigiei, e que sempre tive uma rela&ccedil;&atilde;o muito boa com ele&rdquo;, acrescentou.

Pelo Twitter, Lima se irritou e contragolpeou Nilo, que est&aacute; em processo <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/de-saida-da-base-de-rui-nilo-admite-articulacao-para-apoiar-neto-e-se-candidatar-ao-senado" target="_blank">de sa&iacute;da do PSB para migrar para o grupo de apoio ao pr&eacute;-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (DEM)</a>, o que vem criando repercuss&otilde;es dentro da base do governador Rui Costa (PT).

&ldquo;Mentiroso, mentiroso e ingrato. Quem andava me pedindo votos era voc&ecirc;, nunca precisei de voc&ecirc;. Adriano da N&oacute;brega [suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco (PSOL-RJ)] &eacute; sem d&uacute;vida melhor que voc&ecirc;, pois at&eacute; no mundo do crime, existe &eacute;tica e respeito. V&aacute; cuidar da sua impot&ecirc;ncia e tratar seu nervosismo de pai recente&rdquo;, contra-atacou.

Na publica&ccedil;&atilde;o, Lima ainda classificou o agora ex-aliado como &ldquo;neocarlista&rdquo;, em refer&ecirc;ncia ao carlismo, movimento capitaneado pelo ex-senador Ant&ocirc;nio Carlos Magalh&atilde;es (1927-2007). &ldquo;Engra&ccedil;ado voc&ecirc; falar em renova&ccedil;&atilde;o, e ficou 10 anos na presid&ecirc;ncia da Alba, queria ficar 12 anos. Se comporta como neoCarlista, e se presta a um papel rid&iacute;culo de agredir as pessoas. Com rela&ccedil;&atilde;o a mim, tive 82 mil votos, infelizmente adoeci e decidi n&atilde;o concorrer, disparou.

O deputado estadual tamb&eacute;m disse que &ldquo;n&atilde;o tem medo&rdquo; do colega. &ldquo;Se voc&ecirc; est&aacute; tamb&eacute;m doente, deve ser um doen&ccedil;a grave, que tem mexido com seus horm&ocirc;nios, deveria fazer o mesmo. Marcelo, n&atilde;o tenho medo de voc&ecirc;, n&atilde;o precisa de arroubos, comigo &eacute; bateu e levou&rdquo;, concluiu.

Em outubro do ano passado, Alex Lima trouxe &agrave; tona a p&uacute;blico sua condi&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de. Ele disse que j&aacute; foi diagnosticado em 2013 com depress&atilde;o e que, por conta do momento que estava passando, tinha medo de que o quadro se agravasse.

&ldquo;Veio a pandemia e piorou ainda mais o quadro. No final de 2020, eu entendi que n&atilde;o teria condi&ccedil;&otilde;es objetivas para disputar outra elei&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explicou, afirmando que a pandemia da Covid-19 asseverou o quadro depressivo.&nbsp;

O deputado contou&nbsp;que, em 2018, &ldquo;correu muito&rdquo; e chegou &ldquo;ao limite f&iacute;sico e mental&rdquo; durante a campanha. &ldquo;Eu acho que isso deve ter dado uma prejudicada com alguma forma, porque sa&iacute; em 2018 com um quadro de transtorno de ansiedade generalizada. N&atilde;o sei ao certo dizer os termos t&eacute;cnicos, mas &eacute; isso a&iacute;&rdquo;, relatou &agrave; &eacute;poca.&nbsp;

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A pol&iacute;cia trabalha com pelo menos tr&ecirc;s hip&oacute;teses&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/vitima-de-disparo-de-arma-de-fogo-policial-militar-morre-no-bairro-da-boca-da-mata-em-salvador" target="_blank">sobre a morte do soldado da Pol&iacute;cia Militar Alex Lima Concei&ccedil;&atilde;o</a>: suic&iacute;dio, homic&iacute;dio ou acidente. O caso aconteceu nesta ter&ccedil;a-feira (1/2), no bairro da Boca da Mata, em Salvador, e foi testemunhado por pelo menos outras tr&ecirc;s pessoas, de acordo com apura&ccedil;&atilde;o do Aratu On.&nbsp;

Os primeiros relatos apontam que Alex estava na casa de outro PM, um sargento, tio da sua esposa, quando foi atingido por um disparo, na boca, no quintal. O cunhado dele, de 23 anos, teria testemunhado&nbsp;tudo. Outras duas mulheres, que tamb&eacute;m teriam presenciado,&nbsp;fugiram logo depois do caso e est&atilde;o sendo procuradas.&nbsp;&nbsp;

O que aconteceu no quintal - que tinha latas de bebidas e cigarros - ainda &eacute; um mist&eacute;rio. Inicialmente, a vers&atilde;o dada pelas testemunhas &eacute; de que Alex teria cometido suic&iacute;dio. Um detalhe, por&eacute;m, chamou a aten&ccedil;&atilde;o da equipe do Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica e de outros colegas do soldado: sua pistola estava na m&atilde;o esquerda. Alex &eacute; destro.&nbsp;

O sargento e outras duas pessoas, que tamb&eacute;m estavam na casa, alegaram que estavam no primeiro andar do im&oacute;vel e s&oacute; ouviram um tiro. Todos foram levados para o Departamento de Homic&iacute;dios e Prote&ccedil;&atilde;o &agrave; Pessoa (DHPP), assim como o cunhado da v&iacute;tima. A partir destes depoimentos, a Pol&iacute;cia Civil vai tra&ccedil;ar uma linha de apura&ccedil;&atilde;o mais clara.&nbsp;

O corpo do soldado, que era lotado na 50&ordf; Companhia Independente (CIPM/Sete de Abril), foi encaminhado para o Instituto M&eacute;dico Legal de Salvador e n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre data e local do enterro.&nbsp;

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No segundo mandato como deputado estadual, Alex Lima (PSB) anunciou nesta ter&ccedil;a-feira (5/10) que n&atilde;o vai se candidatar &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o &agrave; Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O parlamentar revelou que &eacute; diagnosticado com Transtorno do D&eacute;ficit de Aten&ccedil;&atilde;o com Hiperatividade (TDAH) e, por conta disto, n&atilde;o vai concorrer no pleito de 2022.

&ldquo;Por quest&otilde;es de sa&uacute;de, n&atilde;o tenho condi&ccedil;&otilde;es de enfrentar uma elei&ccedil;&atilde;o novamente. Elei&ccedil;&atilde;o &eacute; algo muito importante. N&atilde;o &eacute; brincadeira: voc&ecirc; mexe com a confian&ccedil;a das pessoas&rdquo;, declarou, em entrevista coletiva concedida &agrave; imprensa.

&ldquo;Existem algumas raz&otilde;es para isso, mas eu n&atilde;o podia, simplesmente, chegar a elei&ccedil;&atilde;o chegar, empurrando com a barriga sem dar uma defini&ccedil;&atilde;o, mas eu n&atilde;o achava justo&rdquo;, emendou, acrescentando que, mesmo diante da desist&ecirc;ncia, contribuir&aacute; com a campanha da pr&eacute;-candidatura do senador Jaques Wagner (PT) ao Governo da Bahia.

Segundo Lima, o transtorno &eacute;, predominantemente, de hiperatividade. Antes, em 2013, ele foi diagnosticado com depress&atilde;o. &ldquo;Veio a pandemia e piorou ainda mais o quadro. No final de 2020, eu entendi que n&atilde;o teria condi&ccedil;&otilde;es objetivas para disputar outra elei&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explicou, afirmando que a pandemia da Covid-19 asseverou o quadro depressivo.&nbsp;

O deputado conta que em 2018 &ldquo;correu muito&rdquo; e chegou &ldquo;ao limite f&iacute;sico e mental&rdquo; durante a campanha. &ldquo;Eu acho que isso deve ter dado uma prejudicada com alguma forma, porque sa&iacute; em 2018 com um quadro de transtorno de ansiedade generalizada. N&atilde;o sei ao certo dizer os termos t&eacute;cnicos, mas &eacute; isso a&iacute;&rdquo;, relatou.

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