A popula&ccedil;&atilde;o da Ucr&acirc;nia arrumou um jeito inusitado de ajudar o ex&eacute;rcito do pa&iacute;s na guerra contra a R&uacute;ssia. A bielorrussa Nastsassia Nasko, de 23 anos, criou uma plataforma que j&aacute; arrecadou mais de US$ 700 mil (cerca de R$ 3,6 milh&otilde;es, na cota&ccedil;&atilde;o atual) para o Ex&eacute;rcito da Ucr&acirc;nia na guerra contra a R&uacute;ssia.&nbsp;

O &ldquo;<a href="https://teronlyfans.com/english/" target="_blank">TerOnlyFans&rdquo;,</a> site inspirado no OnlyFans, j&aacute; conta com 35 mulheres e tr&ecirc;s homens, todos volunt&aacute;rios que enviaram fotos para ajudar na arrecada&ccedil;&atilde;o. A reda&ccedil;&atilde;o Aratu On tentrou entrar no site, mas o link n&atilde;o estava dispon&iacute;vel nesta quarta-feira (29/6).

Em entrevista ao site Insider, Nasts&aacute;ssia contou que a ideia de criar o site surgiu ap&oacute;s ela pedir ajuda no Twitter para evacuar um conhecido da cidade de Kharkiv. Como ningu&eacute;m quis ajudar, ela brincou que estava disposta a enviar uma foto nua para quem pudesse ajudar.

O &quot;incentivo&quot; adiantou e, em pouco tempo, cerca de dez pessoas mandaram mensagem se voluntariando e o conhecido conseguiu deixar a cidade. Foi o suficiente para Nastsassia e a amiga Anastasiya Kuchmenko lan&ccedil;assem a plataforma. O termo &ldquo;ter&rdquo; no in&iacute;cio &eacute; uma abrevia&ccedil;&atilde;o para&nbsp;&ldquo;defesa territorial&rdquo;.

Ainda segundo a jovem, a maioria dos doadores est&aacute; na Ucr&acirc;nia, mas tamb&eacute;m h&aacute; usu&aacute;rios da Holanda, Fran&ccedil;a e Reino Unido. &ldquo;N&atilde;o somos profissionais do sexo, estamos tentando arrecadar dinheiro para a guerra&rdquo;, disse ela, que atualmente mora em Vars&oacute;via, na Pol&ocirc;nia. A amiga segue na Ucr&acirc;nia.

De acordo com o Insider, o site &eacute; mantido por meio do aplicativo de mensagens Telegram. &ldquo;Vamos acabar com este projeto quando Putin morrer e a R&uacute;ssia parar a invas&atilde;o&rdquo;, afirmou Nastsassia.

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De fam&iacute;lia humilde, sendo atualmente o pai o &uacute;nico a possuir um emprego em sua casa, Ricardo Maur&iacute;cio, 26, estudante de Tabuleiro do Norte, munic&iacute;pio no interior do Cear&aacute;, ficou conhecido nesta semana por anunciar, em seu perfil no Instagram, o sorteio de um carneiro. O motivo? Usar o dinheiro para custear a compra de um notebook novo para conseguir continuar estudando.&nbsp;

Ricardo &eacute; graduado em <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/engenharia-civil/?p=aratuon" target="_blank">Engenharia Civil</a>, onde cursou na UFERSA de Mossor&oacute;-RN. Agora, foi aprovado no mestrado na Universidade Federal do Cear&aacute;. Como seu &uacute;nico equipamento de estudo queimou, ele ficou impossibilitando de acompanhar as aulas remotas, essenciais para a sua pesquisa.

O estudante sempre contou com aux&iacute;lio estudantil para seguir com os estudos. Sem<a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/faculdades-e-universidades/?p=aratuon" target="_blank"> bolsa de estudo</a> no mestrado e dinheiro suficiente para custear um novo computador, o caminho encontrado foi pedir ajuda.&nbsp;

&ldquo;Sou mais um pobre que tenta crescer atrav&eacute;s do estudo. Sempre gostei de estudar, meu primeiro notebook ganhei em 2012 da prova do SPAECE, uma avalia&ccedil;&atilde;o do Governo do Cear&aacute; em que os estudantes que obtinham a partir de 80% de acerto em portugu&ecirc;s e matem&aacute;tica ganhavam um notebook&rdquo;, explica o estudante.&nbsp;

Ap&oacute;s se formar na faculdade, ele n&atilde;o conseguiu emprego e est&aacute; fora do mercado de trabalho desde 2019. Persistindo em mudar de vida atrav&eacute;s da educa&ccedil;&atilde;o, Ricardo conquistou mais um sonho: o mestrado. No entanto, a inexist&ecirc;ncia de aux&iacute;lio estudantil nesta etapa tem tornado a situa&ccedil;&atilde;o mais desafiadora. &ldquo;&Eacute; nessa hora que percebo o quanto o conhecimento t&aacute; se tornando cada vez mais elitizado, pobre t&aacute; perdendo cada vez mais seu espa&ccedil;o, sem incentivo do governo pobre n&atilde;o pesquisa&rdquo;, desabafa.&nbsp;

O an&uacute;ncio feito no Instagram viralizou, obtendo mais de 14 mil curtidas. Como resultado, o estudante conseguiu que o dinheiro do notebook fosse arrecadado de maneira r&aacute;pida. Contudo, o sorteio &ndash; cujas cartelas custam R$ 10 &ndash; continua sendo feito at&eacute; o pr&oacute;ximo domingo (6/6). O dinheiro extra ser&aacute; usado por ele para custear outros gastos, como moradia e alimenta&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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