Salvador é a terceira cidade mais procurada por turistas, no verão, de acordo com um levantamento feito pelo Airbnb. A estimativa é que 3,4 milhões de pessoas visitem a capital baiana entre este mês de dezembro e março de 2024, uma expansao de 16% se comparado ao mesmo período do ano passado.
Já a plataforma de viagens Decolar.com indicou que a capital baiana é a segunda mais procurada para o Réveillon, atrás apenas de Recife (PE).
De acordo com o diretor de turismo da cidade, Gegê Magalhães, o calendário de eventos culturais e de negócios têm colaborado para o aumento da procura da cidade.
"A gente tem buscado, hoje, ter mais experiências na cidade, e acho que isso está gerando um encantamento do visitante que vem pra Salvador. [...] Quem vem a Salvador vê uma nova cidade, [que está] em transformação, cada vez com um atrativo novo", disse à TV Aratu.
https://youtu.be/HncFSykKg7s
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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou uma nova decisão na semana passada sobre a proibição de aluguéis em condomínios residenciais pelo Airbnb, empresa americana online voltada para estadias de curto ou longo prazo. O caso aconteceu após dois condomínios do Rio Grande do Sul utilizarem a sua própria residência em um condomínio como hotel.

De acordo com a Lei do Inquilinato, que dispõe e regula o que é chamado de contratos por temporadas, quem possui um imóvel de um ou dois quartos pode locar por curtos períodos. No entanto, caso o proprietário comece a alugar com muita frequência e grande rotatividade, a locação é proibida. Confira a matéria completa abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=81iAH3OU2R0

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Desde essa &uacute;ltima quarta-feira (14/4), alguns &aacute;udios que t&ecirc;m circulado no Twitter levantaram uma discuss&atilde;o sobre as regras do Airbnb -&nbsp;uma plataforma que permite aos indiv&iacute;duos alugar o todo ou parte de sua pr&oacute;pria casa -. &Eacute; que um contratante utilizou um im&oacute;vel&nbsp;para fazer uma festa regada a sexo e &aacute;lcool, com direito a filmagens caseiras.&nbsp;

Afinal, pode ou n&atilde;o fazer sexo?&nbsp;&Eacute; claro que, quando voc&ecirc; aluga um im&oacute;vel, quer ter o m&aacute;ximo de conforto e liberdade poss&iacute;vel para aproveitar. Mas&nbsp;existem alguns limites que devem ser estabelecidos entre o inquilino e o anfitri&atilde;o do im&oacute;vel, coisa que parece n&atilde;o ter acontecido na pol&ecirc;mica entre a locadora Ver&ocirc;nica&nbsp;e Felipe, o locat&aacute;rio.

Em &aacute;udios que viralizaram no Twitter, Ver&ocirc;nica reclama do inquilino que, al&eacute;m de levar amigos e mulheres para o im&oacute;vel, ainda parece ter aproveitado todas as partes da resid&ecirc;ncia para fazer sexo.&nbsp;

&ldquo;N&atilde;o, Felipe, n&atilde;o &eacute; erro dos dois lados. Voc&ecirc; tem que ser claro na sua proposta. Voc&ecirc; tem que perguntar para o anfitri&atilde;o se tem um quarto, um espa&ccedil;o, que d&aacute; para &#39;trepar&#39; para os amigos que voc&ecirc; vai convidar, com as mulheres que vai convidar. Voc&ecirc; tem que perguntar para saber que tipo de casa tem que locar&rdquo;, come&ccedil;a a propriet&aacute;ria.

Em seguida, Ver&ocirc;nica diz que o h&oacute;spede&nbsp;fez de sua casa &quot;um bordel&quot;. Em seguida, ela continua a explica&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Voc&ecirc; n&atilde;o pode locar uma casa para voc&ecirc; seu churrasco de anivers&aacute;rio com seus amigos, que eram 15, e de repente, fazer da casa da pessoa um bordel, uma suruba, que tem homem pelado e mulher pelada em tudo quanto &eacute; lugar. Voc&ecirc; n&atilde;o pode fazer isso no Airbnb. Isso fere as regras do Airbnb&rdquo;, disparou.

No &aacute;udio, ela ainda cita a quest&atilde;o da pandemia, por conta da aglomera&ccedil;&atilde;o. &ldquo;N&atilde;o &eacute; assim. N&oacute;s estamos em tempo de pandemia e voc&ecirc; vai sair trepando em tudo quanto &eacute; cama da casa? Eu tinha liberado um quarto para voc&ecirc; dormir, para que voc&ecirc; n&atilde;o sa&iacute;sse b&ecirc;bado daqui, dirigindo. Liberei para voc&ecirc;. Agora, sair trepando em tudo quanto &eacute; lugar da casa? O que que &eacute; isso? Voc&ecirc; ainda acha que est&aacute; certo? Aonde estamos, Felipe? Como voc&ecirc; faz isso dentro de uma plataforma do Airbnb, que &eacute; s&eacute;ria. Pergunte ao anfitri&atilde;o: &#39;olha, vou convidar amigos e meus amigos v&atilde;o trepar. Tem um quarto para trepar?&#39;. Eu j&aacute; teria dito que aqui n&atilde;o era casa, entendeu?&rdquo;, concluiu.

Em um &aacute;udio de resposta, Felipe afirma que n&atilde;o houve &quot;clareza&quot; por parte da anfitri&atilde; e que estava pagando &quot;uma fortuna&quot;, e por isso, poderia usar o im&oacute;vel para &quot;transar&quot;.

&ldquo;Primeiro gostaria de alertar que n&atilde;o temos motivo para subir o tom da conversa. Concordo que n&atilde;o houve erro das duas partes e houve uma falta de clareza, mas apenas da sua parte. Pelo que eu t&ocirc; entendendo, voc&ecirc; deveria ter colocado no t&iacute;tulo do seu an&uacute;ncio: &#39;proibido trepar no local&#39;. Agora, me admira voc&ecirc;, que eu vou convidar 15 amigos para comemorar meu anivers&aacute;rio na sua casa, pagando uma fortuna de di&aacute;ria, sem ter a inten&ccedil;&atilde;o de co***&nbsp;ningu&eacute;m. Que mundo que tu vive? Eu j&aacute; transei em banheiro qu&iacute;mico, em obra de vizinho, eu n&atilde;o vou transar em uma casa dessa que eu aluguei e paguei uma fortuna? Pelo amor de Deus!&quot;, disse Felipe.

OU&Ccedil;A&nbsp;

<blockquote class="twitter-tweet">
Resposta do h&oacute;spede: <a href="https://t.co/Whwn3CIWLA">pic.twitter.com/Whwn3CIWLA</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1382694404415176718?ref_src=twsrc%5Etfw">April 15, 2021</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

PODE OU N&Atilde;O PODE?&nbsp;

Ap&oacute;s tomar conhecimento do caso, a Airbnb j&aacute; informou que a situa&ccedil;&atilde;o est&aacute; sendo investigada, destacando que possui regras e Termos de Servi&ccedil;o e que anfitri&otilde;es ou h&oacute;spedes que desrespeitem as pol&iacute;ticas de uso est&atilde;o sujeitos &agrave;s medidas cab&iacute;veis.&nbsp;

O site oferece um meio online de busca e reservas entre a pessoa que oferece a acomoda&ccedil;&atilde;o e o turista que busca pela loca&ccedil;&atilde;o. Atualmente,&nbsp;est&aacute; presente em mais de 192 pa&iacute;ses.&nbsp;

De acordo com reportagem da Revista GQ Brasil, n&atilde;o h&aacute; regras espec&iacute;ficas nas pol&iacute;ticas de uso da empresa, sobre sexo durante estadias. Vale, nesse caso, o mesmo senso comum de hot&eacute;is: a principal finalidade &eacute; a estadia, mas sexo tamb&eacute;m acontece.&nbsp;

De acordo com uma pesquisa do portal House Method, feita com mil locat&aacute;rios, 53,9% deles j&aacute; transaram em uma acomoda&ccedil;&atilde;o. Os locais mais escolhidos s&atilde;o quarto, chuveiro e sof&aacute;.&nbsp;

A diferen&ccedil;a, no entanto, entre as acomoda&ccedil;&otilde;es do Airbnb e hotel ou motel &eacute; que, no caso do Airbnb, o espa&ccedil;o alugado est&aacute; temporariamente desocupado, ou seja, h&aacute; um morador ali. Ent&atilde;o, os m&oacute;veis da casa, utilizados pelo inquilino enquanto est&aacute; hospedado, s&atilde;o de uso do morador. Em alguns casos, para impedir a pr&aacute;tica, locadores costumam at&eacute; cobrar mais caro para receber casais.

O que vale, no final das contas, &eacute; ficar atento &agrave;s regras do local que est&aacute; sendo alugado. Alguns n&atilde;o aceitam crian&ccedil;as; outros, n&atilde;o aceitam animais. Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s festas, que foi o caso de Felipe, elas est&atilde;o proibidas em alojamentos em todo o mundo, por conta da pandemia. Em agosto do ano passado, <a href="https://news.airbnb.com/pt/airbnb-anuncia-a-proibicao-de-festas-em-alojamentos-em-todo-o-mundo/" target="_blank">a empresa emitiu um comunicado</a> informando, inclusive, que n&atilde;o poderiam ser alojadas mais de 16 pessoas ao mesmo tempo, e qualquer alojamento.&nbsp;

&quot;Esta proibi&ccedil;&atilde;o aplica-se a todas as futuras reservas na plataforma Airbnb, e permanecer&aacute; em vigor indefinidamente at&eacute; nova determina&ccedil;&atilde;o&quot;, diz trecho do comunicado. Ainda conforme a empresa, as festas n&atilde;o autorizadas foram sempre proibidas nos alojamentos anunciados na plataforma.&nbsp;

&quot;Tradicionalmente, era permitido aos anfitri&otilde;es, de acordo com o seu pr&oacute;prio crit&eacute;rio, autorizar pequenas festas (tais como festas de anivers&aacute;rio) se estas fossem apropriadas para a sua casa e bairro&quot;, destaca a nota.

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