Os talib&atilde;s anunciaram, nesta segunda-feira (23/8), que n&atilde;o v&atilde;o aceitar um adiamento do prazo para a retirada dos militares norte-americanos do Afeganist&atilde;o ap&oacute;s um tiroteio ser registrado no aeroporto de Cabul. Uma pessoa morreu e diversas outras ficaram feridas.

&ldquo;Esta manh&atilde;, &agrave;s 4h13, aconteceu uma troca de tiros entre guardas afeg&atilde;os e criminosos n&atilde;o identificados&rdquo;, afirmou o ex&eacute;rcito da Alemanha por meio de uma nota publicada no Twitter. O texto informa ainda que soldados alem&atilde;es e americanos participaram em &ldquo;tiroteios posteriores&rdquo;.

Por conta disso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, citou a possibilidade de continuidade no local ap&oacute;s 31 de agosto. &ldquo;H&aacute; conversas em curso entre n&oacute;s e os militares sobre uma extens&atilde;o. Esperamos n&atilde;o ter que prorrogar, mas teremos discuss&otilde;es, suponho, sobre o estado do processo de retirada&rdquo;, afirmou.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, por sua vez, declarou que a &uacute;nica prioridade de seu pa&iacute;s neste momento &eacute; a retirada de cidad&atilde;os norte-americanos e afeg&atilde;os ligados a Washington ou em situa&ccedil;&atilde;o particularmente vulner&aacute;vel.

&quot;N&atilde;o podemos nos distrair de forma alguma de nossa miss&atilde;o priorit&aacute;ria: retirar as pessoas que merecem ser retiradas&quot;, declarou Harris durante entrevista coletiva em Singapura, em conjunto com o primeiro-ministro da cidade-Estado, Lee Hsien Loong.

De acordo com estimativas da Casa Branca, ainda h&aacute; entre 10 mil e 15 mil norte-americanos no Afeganist&atilde;o que precisam ser retirados, al&eacute;m de 50 mil a 65 mil afeg&atilde;os e suas fam&iacute;lias que os Estados Unidos tamb&eacute;m querem tirar do pa&iacute;s.

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Talibã não aceita adiamento de saída dos Estados Unidos após tiroteio no aeroporto de Cabul; uma pessoa morreu