O Minist&eacute;rio da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento determinou na &uacute;ltima sexta-feira (16) que outras tr&ecirc;s empresas de fabrica&ccedil;&atilde;o de petiscos para c&atilde;es recolham lotes de produtos para alimenta&ccedil;&atilde;o animal em todo pa&iacute;s.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1483294&amp;o=node" />&nbsp;

Segundo a pasta, a medida &eacute; cautelar e faz parte dos desdobramentos das investiga&ccedil;&otilde;es que detectaram que os lotes de propilenoglicol adulterados foram usados para fabricar esses outros produtos.

LOTES

Da FVO Alimentos Ltda dever&atilde;o ser recolhidos os produtos Bifinho Bomguytos nos sabores frango 65g (lote 103-01) e churrasco (lotes&nbsp;221-01, 228-01, 234-01&nbsp;e 248-01); Bifinho Qualit&aacute; sabor churrasco (lote 237-01) e Dudogs (lotes 237-01 e 242-01).

J&aacute; da Peppy Pet Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio de Alimentos para Animais dever&atilde;o ser recolhidos os produtos Bifinho 60g Peppy Dog frango grelhado (lotes 5026 e 5738); Palitinho 50g Peppy Dog carne com batata doce (lotes&nbsp;5280, 5283, 5758&nbsp;e 5759); Palitinho 50g Peppy Dog frango com ervilha (lotes 5282 e 5746); Bifinho 500g Peppy Dog carne assada (lotes 5274 e 5734); Bifinho 60g Peppy Dog filhotes - leite e aveia (lote 5736); Palitinho 50g Peppy Dog carne com cenoura (lote 5760).

Da empresa Upper Dog comercial Ltda s&atilde;o os produtos Dogfy injetado tamanho PP (lotes 0003/202204, 0004/202206, 0006/202206, 0008/202206, 0009/202201, 0010/202206, 0012/202201, 0012/202206, 0013/202203, 0014/202206, 0015/202205, 0016/202205, 0017/202205, 0018/202206, 0023/202201, 0023/202207, 0024/202206, 0024/202207, 0027/202205, 0025/202207, 0026/202206); Dogfy injetado tamanho P (lotes 0001/202201 a 0008/202201, 0013/202201 a 0017/202201, 0024/202201, 0007/202202, 0010/202202 a 0018/202202, 0001/202203 a 0009/202203, 0001/202204 a 0009/202204, 001/202205 a 0028/202205, 0001/202206 a 0009/202206, 0011/202206, 0013/202206, 0015/202206, 0017/202206, 0019/202206 a 0025/202206, 0030/202206 a 0033/202206, 0009/202207 a 0011/202207, 0016/202207, 0019/202207, 0020/202207, 0026/202207 a 0030/202207, 0012/202208 a 0021/202208); e Dogfy injetado tamanho M (lotes 0010/202201, 0011/202201, 0018/202201 a 0022/202201, 0001/202202 a 0009/202202, 0019/202202 a 0023/202202, 0010/202203 a 0012/202203, 0014/202203, 0004/202204, 0005/202204, 0012/202205 a 0014/202205, 0002/202206, 0027/202206 a 0029/202206, 0021/202207 e 0022/202207).

PROPILENOGLICOL

O minist&eacute;rio ressalta que o propilenoglicol &eacute; um produto de uso permitido na alimenta&ccedil;&atilde;o animal, desde que seja adquirido de empresas registradas. As investiga&ccedil;&otilde;es s&atilde;o relacionadas a uma poss&iacute;vel contamina&ccedil;&atilde;o do propilenoglicol por monoetilenoglicol, oriundo de empresa sem registro.

At&eacute; o momento, n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de que minist&eacute;rio suspenda o uso de produtos que contenham propilenoglicol na sua formula&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m dos j&aacute; mencionados.

EMPRESAS

A FVO Alimentos informou que, mesmo sem existir ind&iacute;cio de qualquer intercorr&ecirc;ncia relacionada &agrave;s marcas e considerando que os testes ser&atilde;o conclu&iacute;dos em cerca de 20 dias, far&aacute; a retirada preventiva dos produtos Dudogs, Pat&ecirc; Bomguy e Bomguytos Bifinho (nos sabores churrasco e frango &amp; legumes) do mercado varejista em todo o territ&oacute;rio nacional.

Segundo a FVO Alimentos, a&nbsp;decis&atilde;o perdurar&aacute; at&eacute; que fiquem prontos os resultados laboratoriais da testagem dos produtos e seja afastada qualquer possibilidade de risco em seu consumo, zelando pela sa&uacute;de e bem-estar do animal.

J&aacute; a Dogfy Pet afirmou que, em car&aacute;ter&nbsp;preventivo, substituir&aacute;&nbsp;os lotes fabricados no per&iacute;odo de&nbsp;1&ordm; de janeiro&nbsp;a 31&nbsp;de agosto desse ano, considerando a orienta&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Agricultura.&nbsp;Segundo a empresa, os&nbsp;petiscos Dogfy Dental&nbsp;foram submetidos&nbsp;a testes laboratoriais e &ldquo;estes j&aacute; resultaram negativo para qualquer tipo de contamina&ccedil;&atilde;o do Propilenoglicol por Monoetilenoglicol. Demais lotes produzidos com o composto tamb&eacute;m est&atilde;o em an&aacute;lises e testes&rdquo;.

<h2 style="text-align: justify;">Entenda</h2>

No in&iacute;cio deste m&ecirc;s, Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou a empresa Bassar Pet Food para que apresente recall compuls&oacute;rio dos petiscos caninos Bassar Snack Every Day e Bassar Dental Care, que j&aacute; causaram a morte de pelo menos 40 c&atilde;es. A empresa chegou a solicitar aos consumidores que&nbsp;entregassem os petiscos&nbsp;adquiridos no mesmo local onde foram comprados.

Na ocasi&atilde;o,&nbsp;o Departamento de Inspe&ccedil;&atilde;o de Produtos de Origem Animal do Minist&eacute;rio da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento determinou que as empresas registradas suspendessem imediatamente o uso em suas linhas de produ&ccedil;&atilde;o de dois lotes da mat&eacute;ria-prima propilenoglicol adquiridos da empresa Tecno Clean Industrial LTDA.

Segundo as informa&ccedil;&otilde;es do minist&eacute;rio, investiga&ccedil;&otilde;es detectaram o envolvimento inicial dos lotes AD5053C22 e AD4055C21 - denomina&ccedil;&atilde;o de venda: Ppropileno&nbsp;Glycol&nbsp;USP adquiridos da empresa Tecno Clean nos casos de intoxica&ccedil;&atilde;o de animais por ingest&atilde;o de produtos da empresa Bassar. 
 
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Em a&ccedil;&atilde;o conjunta, a Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF), a Pol&iacute;cia Militar da Bahia (PMBA) e a Pol&iacute;cia Civil da Bahia, realizaram uma opera&ccedil;&atilde;o, em Teixeira de Freitas, que resultou na apreens&atilde;o de 13 caminh&otilde;es com sinais de identifica&ccedil;&atilde;o adulterados.&nbsp;

De acordo com a PRF, as equipes realizaram dilig&ecirc;ncias com o objetivo de vistoriar uma empresa do ramo de hortifrutigranjeiro que estaria sendo utilizada para a pr&aacute;tica delituosa de fraudes veiculares, que adulteram ve&iacute;culos furtados ou roubados e utilizam placas de ve&iacute;culos id&ecirc;nticos e legalizados a fim de passar despercebido por fiscaliza&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

Na ocasi&atilde;o, treze caminh&otilde;es que estavam com os caracteres de identifica&ccedil;&atilde;o adulterados (motor/chassi) foram apreendidos e em alguns deles possu&iacute;am registro de furto/roubo e circulavam clonados. Um dos caminh&otilde;es estava carregado com caixas de cerveja que estava sem nota fiscal.

Todos os ve&iacute;culos e o material apreendido na opera&ccedil;&atilde;o encontram-se &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o Delegacia de Pol&iacute;cia Civil de Teixeira de Freitas, para continuidade do inqu&eacute;rito policial. Os caminh&otilde;es passar&atilde;o por per&iacute;cia, inclusive, as investiga&ccedil;&otilde;es continuar&atilde;o para verificar se o local tamb&eacute;m estaria sendo utilizada como poss&iacute;vel desmanche clandestino de ve&iacute;culos.

Na clonagem (cabrito), os criminosos trocam a identifica&ccedil;&atilde;o do ve&iacute;culo e seus documentos para que pare&ccedil;a ser um ve&iacute;culo regular. Neste momento o ve&iacute;culo recebe placas de outro ve&iacute;culo com caracter&iacute;sticas semelhantes e o propriet&aacute;rio desse ve&iacute;culo, que se encontra em situa&ccedil;&atilde;o regular, torna-se a segunda v&iacute;tima dos criminosos pois passa, muitas vezes, a receber multas de tr&acirc;nsito e pontos na carteira (CNH) por infra&ccedil;&otilde;es relacionadas ao ve&iacute;culo clonado e, em algumas situa&ccedil;&otilde;es o propriet&aacute;rio paga as multas sem ter conhecimento real do cometimento da infra&ccedil;&atilde;o.

MODALIDADES

Em suas a&ccedil;&otilde;es, a PRF verifica uma s&eacute;rie de modalidades que giram em torno dos crimes relacionados &agrave;s fraudes veiculares. Essas modalidades v&atilde;o desde o simples furto/roubo do ve&iacute;culo passando pela utiliza&ccedil;&atilde;o de documentos falsos e recepta&ccedil;&atilde;o, o que pode dificultar a identifica&ccedil;&atilde;o do crime e por isso exige uma fiscaliza&ccedil;&atilde;o minuciosa por parte dos policiais.

Outra modalidade utilizada &eacute; a revenda, alimentada pelo com&eacute;rcio ilegal desses ve&iacute;culos clonados, muitas vezes negociados em sites na internet por valores inferiores ao pre&ccedil;o real do ve&iacute;culo. Nesta fase do crime temos a terceira v&iacute;tima em potencial, o comprador que, inadvertidamente, passa a ter a posse do ve&iacute;culo clonado.

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