A Polícia Federal (PF) reafirmou em nota, nesta terça-feira (11/6), que Adélio Bispo foi o único responsável pela facada em Jair Bolsonaro (PL) em setembro de 2018, quando o então candidato à presidência da República foi atacado em evento de campanha em Juiz de Fora (MG).
O relatório final sobre o caso foi apresentado, atendendo a uma solicitação do Ministério Público Federal (MPF). Com a conclusão do documento, a PF também pediu à Justiça arquivamento do inquérito policial.
"Após retomada de investigações para identificar possíveis envolvidos no atentado contra o então candidato à presidência da República Jair Messias Bolsonaro em 2018, a Polícia Federal concluiu que houve apenas um responsável pelo ataque, já condenado e preso", reiterou a PF, em comunicado à imprensa.
A PF ainda apontou que, durante diligências, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para "nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos" sobre possíveis suspeitos de envolvimento na facada. Mas a corporação concluiu que Bispo agiu sozinho, descartando participação de outras pessoas no crime ou mandantes.
Um advogado de Bispo é apontado pela corporação como suspeito de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e foi alvo de operação da PF nesta terça.
A corporação, no entanto, afirmou que os "possíveis delitos" do advogado não têm "qualquer ligação com os fatos investigados" em relação ao ataque contra Bolsonaro.
RELEMBRE O CASO
Em maio de 2020, a PF já havia concluído, num segundo inquérito sobre o caso da facada, que Bispo agira sozinho no atentado. O primeiro chegou à mesma conclusão, ainda em 2018.
Bispo, que confessou o crime e foi preso em flagrante, ficou cinco anos cumprindo medidas de segurança na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Em 2019, decisão da Justiça Federal em Juiz de Fora considerou o agressor inimputável e o absolveu após diagnóstico de transtorno delirante persistente.
Em fevereiro de 2024, a Justiça determinou transferência de Bispo para Minas Gerais, local de origem do processo e onde ele deve seguir em tratamento.

O autor da facada contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral de 2018, Ad&eacute;lio Bispo de Oliveira, passar&aacute; por uma nova per&iacute;cia m&eacute;dica nesta segunda-feira (25/7) que vai avaliar seu quadro mental e sua possibilidade de ganhar liberdade. A informa&ccedil;&atilde;o foi publicada na noite deste domingou pelo Uol.

A avalia&ccedil;&atilde;o acontece hoje , mas o prazo para a entrega do laudo &eacute; de 30 dias.&nbsp;O trabalho, de acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, est&aacute; previsto para as 8h e pode se estender at&eacute; as 18h. A nova per&iacute;cia servir&aacute; para avaliar se o quadro mental de Ad&eacute;lio ainda permanece o mesmo, e, portanto, representa perigo &agrave; sociedade. A data foi determinada pelo juiz federal Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, da 5&ordf; Vara Federal de Campo Grande.

O Uol acrescentou&nbsp;que, de acordo com o comunicado, os peritos ir&atilde;o responder a quesitos apresentados pelo MPF (Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal) e pela DPU (Defensoria P&uacute;blica da Uni&atilde;o). Entre eles, se o quadro de sa&uacute;de mental apresentado por Ad&eacute;lio no exame pericial citado na senten&ccedil;a persiste.

Quando foi considerado inimput&aacute;vel em 2018, ressaltou a publica&ccedil;&atilde;o, Ad&eacute;lio foi absolvido das acusa&ccedil;&otilde;es. Por&eacute;m, como medida de preven&ccedil;&atilde;o, est&aacute; internado por tempo indeterminado. Na senten&ccedil;a, foi fixado um prazo m&iacute;nimo de tr&ecirc;s anos para que ele se submetesse &agrave; nova per&iacute;cia. Considerando que a decis&atilde;o &eacute; de 14 de abril de 2019, desde 14 de junho deste ano Ad&eacute;lio j&aacute; poderia ter passado pela nova an&aacute;lise.

O juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini determinou a intima&ccedil;&atilde;o do diretor do Pres&iacute;dio Federal de Campo Grande para providenciar o que for necess&aacute;rio para a realiza&ccedil;&atilde;o da per&iacute;cia, inclusive os prontu&aacute;rios do interno. Foram tamb&eacute;m intimados o MPF e a DPU, para ci&ecirc;ncia e, se necess&aacute;rio, informarem os assistentes t&eacute;cnicos.

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A Pol&iacute;cia Federal escolheu um delegado que j&aacute; investigou o&nbsp;Primeiro Comando da Capital (PCC) para dar continuidade ao inqu&eacute;rito sobre as circunst&acirc;ncias do atentado contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) em Juiz de Fora (MG), em&nbsp;2018, conforme publicou o jornal Folha de S&atilde;o Paulo.

Martin Bottaro Purper, 43, est&aacute; h&aacute; 17 anos na corpora&ccedil;&atilde;o. Entrou como agente administrativo em 2004 e, pouco mais de dois anos depois, tomou&nbsp;posse como delegado.

De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, caber&aacute; ao policial buscar informa&ccedil;&otilde;es que poderiam esclarecer se Ad&eacute;lio Bispo de Oliveira, autor da facada, contou com a ajuda de terceiros ou agiu a mando de algu&eacute;m. Em duas investiga&ccedil;&otilde;es, a PF concluiu que ele cometeu o crime sozinho.

O jornal lembrou, ainda, que Bolsonaro questiona at&eacute; hoje o trabalho realizado pela PF, que n&atilde;o coletou qualquer evid&ecirc;ncia de que Ad&eacute;lio foi auxiliado por outras pessoas ou obedecido a um mandante. A Justi&ccedil;a o considerou doente mental e, por isso, inimput&aacute;vel.

<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/geral/com-suspeitas-de-obstrucao-intestinal-jair-bolsonaro-realiza-exames-em-hospital-de-sao-paulo">Ao ser internado na segunda-feira (3/1)</a> com fortes dores abdominais, reflexo ainda do ferimento no abd&ocirc;men, o presidente e apoiadores voltaram a abordar o assunto.

O presidente&nbsp;est&aacute; no hospital Vila Nova Star, em S&atilde;o Paulo, onde se recupera de uma obstru&ccedil;&atilde;o intestinal . <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/medico-de-bolsonaro-comunica-que-cirurgia-foi-descartada-obstrucao-no-intestino-se-desfez-mas-ele-segue-internado">Ele n&atilde;o ter&aacute; de passar por nova cirurgia</a>, segundo boletim divulgado nesta ter&ccedil;a-feira (4/1).

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