O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (19/8) que o governo federal espera completar o ciclo vacinal de toda a popula&ccedil;&atilde;o adulta do Brasil at&eacute; o final de outubro.

A previs&atilde;o acontece em decorr&ecirc;ncia da acelera&ccedil;&atilde;o do Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&atilde;o (PNI) e da entrega antecipada de doses pelos institutos nacionais e por laborat&oacute;rios internacionais. Queiroga afirmou que o governo &ldquo;est&aacute; tranquilo&rdquo; em rela&ccedil;&atilde;o aos prazos e expectativas divulgados, e que as remessas de imunizantes continuar&atilde;o em fluxo constante para os estados.

&ldquo;Isso &eacute; fruto da estrat&eacute;gia de utilizar formas diversificadas para entrega das vacinas. Al&eacute;m de acordos de transfer&ecirc;ncia de tecnologia, as encomendas a farmac&ecirc;uticas internacionais. Isso faz com que tenhamos mais de 68 milh&otilde;es de doses para serem distribu&iacute;das neste m&ecirc;s de agosto&rdquo;, relatou.

MEDIDAS EM VIGOR

Segundo esclareceu Queiroga, n&atilde;o h&aacute; qualquer mudan&ccedil;a nas medidas sanit&aacute;rias em vigor. O ministro afirmou que, &agrave; medida que a vacina&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;a e as taxas de cont&aacute;gio e mortalidade caem, &eacute; poss&iacute;vel flexibilizar os protocolos em vigor.

O ministro frisou, ainda, a import&acirc;ncia de se completar o esquema vacinal com a segunda dose. &ldquo;A imuniza&ccedil;&atilde;o s&oacute; est&aacute; completa ap&oacute;s a segunda dose&rdquo;, relembrou.

ATRASOS

A log&iacute;stica de distribui&ccedil;&atilde;o de doses entre estados e munic&iacute;pios ap&oacute;s as entregas feitas do governo federal - al&eacute;m da distribui&ccedil;&atilde;o proporcional de doses em rela&ccedil;&atilde;o aos grupos priorit&aacute;rios de cada regi&atilde;o - s&atilde;o os principais motivos pelos quais h&aacute; atrasos nas entregas de vacina, explicou Queiroga.&nbsp;

&ldquo;Hoje, a distribui&ccedil;&atilde;o &eacute; feita pelo crit&eacute;rio de faixa et&aacute;ria. Estamos procurando corrigir essas pequenas distor&ccedil;&otilde;es entre os estados para que a campanha continue de maneira homog&ecirc;nea&rdquo;, esclareceu o ministro.

O ministro refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia das orienta&ccedil;&otilde;es do PNI para os munic&iacute;pios, que t&ecirc;m alterado a l&oacute;gica de distribui&ccedil;&atilde;o de doses estabelecida pela esfera federal. &ldquo;Isso acarreta em dificuldades para oferecer as doses da forma que foi programada&rdquo;, informou.

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