Na Bahia, 1.196 farmácias populares estão cadastradas em diversos municípios do estado para o Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual e poderão distribuir absorventes de forma gratuita para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica.

Para a retirada do benefício, é preciso ter inscrição no CadÚnico; ter uma renda mensal de até R$ 218; ser estudante de baixa renda da rede pública; ou estar em situação de rua.

As pessoas que se encaixam nestes critérios precisarão apresentar um documento de identificação pessoal e uma autorização na farmácia credenciada. Essa autorização será emitida pelo aplicativo <a href="https://meususdigital.saude.gov.br/">‘Meu SUS Digital’</a>– a nova versão do Conecte SUS já disponível para download.

As orientações também estão disponíveis no Disque Saúde 136.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/saude/2024-04-26/boletim-infogripe-diz-que-vsr-supera-covid-19-em-mortes-de-criancas/">Boletim InfoGripe diz que VSR supera Covid-19 em mortes de crianças</a>

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SBT News
Há dez dias, o programa Farmácia Popular, do Sistema Único de Saúde (SUS), está distribuindo absorventes gratuitos para a população em situação de vulnerabilidade social e pobreza menstrual. A iniciativa faz parte do Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual do governo federal, que deve beneficiar 24 milhões de pessoas em todas as regiões do país.
Para ter acesso aos absorventes, os beneficiários do programa precisam apresentar uma autorização emitida no aplicativo <a href="https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/seidigi/meu-sus-digital">Meu SUS Digital</a> (antigo Conecte SUS) e um documento oficial com foto. O aplicativo está disponível para Android e iPhone (iOS).

Um projeto de lei (PL) aprovado nesta quinta-feira (26/8) pela C&acirc;mara dos Deputados determina a distribui&ccedil;&atilde;o gratuita de absorventes higi&ecirc;nicos para estudantes dos ensino fundamental e m&eacute;dio, mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade e detidas. Cerca de 5,6 milh&otilde;es de brasileiras poder&atilde;o ser beneficiadas pela medida.

Ap&oacute;s aprova&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara, a mat&eacute;ria seguir&aacute; para avalia&ccedil;&atilde;o dos senadores. Se o PL for aprovado e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a lei passar&aacute; a ter efeito em 120 dias.&nbsp;

O impacto or&ccedil;ament&aacute;rio da proposta, segundo o UOL, &eacute; de R$ 84,5 milh&otilde;es por ano. Os recursos para a compra dos absorventes ser&atilde;o obtidos no &acirc;mbito do programa de Aten&ccedil;&atilde;o Prim&aacute;ria &agrave; Sa&uacute;de do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s benefici&aacute;rias que s&atilde;o detentas, a verba sair&aacute; do Fundo Penitenci&aacute;rio Nacional (Funpen).

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Nesta pr&oacute;xima sexta-feira (9/7), a Campanha Contra a Pobreza Menstrual far&aacute; a entrega de kits de higiene &iacute;ntima atrav&eacute;s de um drive thru solid&aacute;rio. A a&ccedil;&atilde;o acontecer&aacute; a partir das 11h, no Lar P&eacute;rolas de Cristo, no bairro de&nbsp;Paripe, em Salvador.&nbsp;

Al&eacute;m da institui&ccedil;&atilde;o, mulheres atendidas no Movimento Popula&ccedil;&atilde;o de Rua, Instituto Renascer Mulher e no Grupo de Apoio &agrave; Preven&ccedil;&atilde;o &agrave; Aids da Bahia (Gapa), tamb&eacute;m ser&atilde;o beneficiadas.&nbsp;

A a&ccedil;&atilde;o de coleta dos itens foi realizada por alunos da Universidade Salvador (Unifacs) com apoio da Prefeitura, atrav&eacute;s da Secretaria de Pol&iacute;ticas para Mulheres, Inf&acirc;ncia e Juventude (SPMJ) e Empresa Salvador Turismo (Saltur), no &uacute;ltimo dia 19. Foram arrecadadas cerca de 3,4 mil doa&ccedil;&otilde;es.

&ldquo;A pobreza menstrual &eacute; um problema complexo e multidimensional, caracterizado principalmente por quest&otilde;es financeiro-or&ccedil;ament&aacute;rias, falta de acesso a produtos adequados para o cuidado da higiene menstrual e quest&otilde;es educacionais sobre a sa&uacute;de da mulher. Foi muito gratificante o resultado desse primeiro Drive Thru. A secretaria est&aacute; atenta para desenvolver a&ccedil;&otilde;es de promo&ccedil;&atilde;o para qualidade de vida das mulheres da nossa cidade&rdquo;, disse a secret&aacute;ria da SPMJ, Fernanda Lordelo.

Quem est&aacute; &agrave; frente do projeto &eacute; a estudante de enfermagem Mariana Del Rio, de 19 anos. &ldquo;Por se tratar de um tema que ainda &eacute; tabu, se n&atilde;o tivermos apoio, ningu&eacute;m nos escuta. Ent&atilde;o, ter essas parcerias &eacute; de extrema import&acirc;ncia para n&oacute;s, alunos. Nesse momento, vemos que &eacute; um assunto de grande relev&acirc;ncia para expandir esse conhecimento e mostrar uma realidade que poucas pessoas param para analisar&rdquo; analisou a jovem, agradecendo o apoio da prefeitura.

FALTA DE ACESSO

De acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), a falta de acesso aos produtos de higiene durante o per&iacute;odo menstrual reflete na vida de uma a cada quatro adolescentes brasileiras.&nbsp;

Os dados tamb&eacute;m apontam que cerca de 20% das adolescentes n&atilde;o possuem acesso &agrave; &aacute;gua em casa, e mais de 200 mil estudam em escolas com banheiros sem condi&ccedil;&otilde;es de uso. Por conta disso, estima-se que uma em cada dez meninas se ausentam da unidade escolar durante o per&iacute;odo menstrual.

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