Alexandre de Moraes, ministro relator do Supremo Tribunal Federal (STF) no <a href="https://aratuon.com.br/geral/stf-decide-nesta-quarta-se-bolsonaro-e-aliados-viram-reus-saiba-mais" target="_blank" rel="noopener">julgamento da den&uacute;ncia sobre a tentativa de golpe de Estado</a>, reafirmou, nesta quarta-feira (26), a "materialidade" dos crimes cometidos no dia 8 de janeiro de 2023. Moraes foi o primeiro magistrado da Primeira Turma da Corte a votar sobre a aceita&ccedil;&atilde;o ou rejei&ccedil;&atilde;o da acusa&ccedil;&atilde;o feita pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR).
Durante sua fala, o ministro destacou: "Ningu&eacute;m foi l&aacute; passar batonzinho na est&aacute;tua", referindo-se ao incidente em que uma mulher pichou a frase "perdeu, man&eacute;" na est&aacute;tua da Justi&ccedil;a, localizada em frente ao STF, no dia dos atos golpistas. "Ningu&eacute;m, absolutamente ningu&eacute;m que l&aacute; estava, estava passeando. E ningu&eacute;m estava passeando porque tudo estava bloqueado e houve necessidade de romper as barreiras policiais [...]. E n&oacute;s temos a tend&ecirc;ncia, infelizmente, de ir esquecendo", completou Moraes.
+ <a href="https://aratuon.com.br/politica/stf-forma-maioria-para-tornar-bolsonaro-e-aliados-reus-por-tentativa-de-golpe" target="_blank" rel="noopener">STF torna Bolsonaro e aliados r&eacute;us por tentativa de golpe de Estado</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/28997629-c95c-41d9-a1ce-60fba7d696d3.jpg?width=4535&amp;height=3023" alt="Foto: Ag&ecirc;ncia Brasil">
Al&eacute;m disso, o relator apresentou v&iacute;deos dos atos golpistas e de vandalismo ocorridos naquele dia, com o intuito de refor&ccedil;ar a gravidade dos crimes cometidos por bolsonaristas durante a invas&atilde;o e depreda&ccedil;&atilde;o das sedes dos Tr&ecirc;s Poderes.
Moraes tamb&eacute;m fez uma cr&iacute;tica aos indiv&iacute;duos de boa-f&eacute; que, segundo ele, s&atilde;o manipulados por not&iacute;cias fraudulentas e mil&iacute;cias digitais. "As pessoas de boa-f&eacute;, que t&ecirc;m esse vi&eacute;s de positividade, acabam sendo enganadas pelas pessoas de m&aacute;-f&eacute;, com not&iacute;cias fraudulentas e com mil&iacute;cias digitais. Passam a querer criar uma pr&oacute;pria narrativa, como disse ontem, de velhinhas com a B&iacute;blia na m&atilde;o, de pessoas que estavam passeando, estavam com batom e foram l&aacute; passar um batonzinho na est&aacute;tua", afirmou o ministro.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/91360b1c-b95a-4395-bae1-012072e90d50.jpg?width=4639&amp;height=3093" alt="Foto: Joedson Alves/Ag&ecirc;ncia Brasil">
A terceira e &uacute;ltima sess&atilde;o do julgamento ser&aacute; conclu&iacute;da hoje, com a an&aacute;lise da den&uacute;ncia da PGR contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados, entre ex-ministros e militares ex-chefes das For&ccedil;as Armadas, membros do que &eacute; considerado o "n&uacute;cleo crucial" da trama golpista.
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/michelle-bolsonaro-era-radical-e-instigava-golpe-de-estado-diz-cid" target="_blank" rel="noopener">Michelle Bolsonaro era 'radical' e instigava golpe de Estado, diz Cid</a>
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/bolsonaro-concordou-com-plano-para-matar-lula-aponta-denuncia-da-pgr" target="_blank" rel="noopener">Bolsonaro concordou com plano para matar Lula, aponta den&uacute;ncia da PGR</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7bfaa9de-9207-4376-a6ba-835dec8fda66.jpg?width=6720&amp;height=4480" alt="Foto: Joedson Alves/Ag&ecirc;ncia Brasil">

Ap&oacute;s dois anos da ocorr&ecirc;ncia dos ataques golpistas de 8 de janeiro, ainda seguem indefinidas as situa&ccedil;&otilde;es de muitos brasileiros presos por participarem da manifesta&ccedil;&atilde;o que provocou a destrui&ccedil;&atilde;o de estruturas e objetos das sedes dos tr&ecirc;s poderes em Bras&iacute;lia.&nbsp;

No geral, cerca de 371 pessoas foram condenadas pelo <a href="https://aratuon.com.br/geral/stf-condena-mais-15-reus-por-atos-de-8-de-janeiro">Supremo Tribunal Federal (STF)</a> e outras 481 sob investiga&ccedil;&atilde;o do Supremo.

<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-veta-indulto-de-natal-para-condenados-por-abuso-de-autoridade">+&nbsp;Lula veta indulto de Natal para condenados por abuso de autoridade</a>

Naquela tarde de invas&otilde;es e atos antidemocr&aacute;ticos, 67 baianos foram detidos pela pol&iacute;cia no Distrito Federal, 41 homens e 26 mulheres.&nbsp;

Na ocasi&atilde;o, os homens detidos foram encaminhados para o Complexo Penitenci&aacute;rio da Papuda e as mulheres foram levadas para a Penitenci&aacute;ria Feminina do Distrito Federal. Algumas pessoas, supostamente envolvidas, conseguiram deixar o local, mas foram alvos de investiga&ccedil;&otilde;es.

<a href="https://aratuon.com.br/geral/ministro-relaciona-atentado-a-bomba-com-8-de-janeiro-e-diz-que-caso-enfraquece-pl-da-anistia">+&nbsp;Ministro relaciona atentado a bomba com 8 de janeiro e diz que caso enfraquece PL da anistia</a>

O baiano Josaf&aacute; Ramos foi um deles. Sargento da reserva da Pol&iacute;cia Militar e ex-vereador da cidade de Feira de Santana, ele foi preso, no dia 17 de janeiro de 2023, durante uma das fase da Opera&ccedil;&atilde;o Lesa P&aacute;tria, que investiga participa&ccedil;&otilde;es nos atos.

Josaf&aacute; era ativista pol&iacute;tico&nbsp;com atua&ccedil;&atilde;o nas redes sociais e costumava fazer publica&ccedil;&otilde;es contr&aacute;rias ao presidente Lula (PT) e favor&aacute;veis ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele foi preso em Feira de Santana e, em seguida, encaminhado para o Batalh&atilde;o de Choque, em Lauro de Freitas, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129621/mg/Josafá Ramos.jpg" style="width: 586px; height: 344px;" />

Josaf&aacute;&nbsp;costumava fazer publica&ccedil;&otilde;es contr&aacute;rias ao presidente Lula e favor&aacute;veis ao ex-presidente Bolsonaro. Foto: Redes Sociais

A PF apreendeu o celular do ex-vereador, mas n&atilde;o detalhou a participa&ccedil;&atilde;o dele nos atos. Posteriorente, por decis&atilde;o do <a href="https://aratuon.com.br/geral/alexandre-de-moraes-autoriza-investigados-por-atos-golpistas-a-votar-no-domingo">ministro Alexandre de Moraes</a>, ele foi liberado, mediante o uso de tornozeleira eletr&ocirc;nica.&nbsp;

Ramos cumpre medidas de restri&ccedil;&atilde;o que inclui o comparecimento, semanal, na <a href="https://aratuon.com.br/geral/ministros-do-stf-votam-pela-1a-absolvicao-de-reu-envolvido-no-8-de-janeiro">Vara de Execu&ccedil;&otilde;es Penais</a> de Feira e foi proibido de sair da comarca sem ordem judicial; manter contato com outros investigados; sair de casa &agrave; noite nos fins de semana e feriados e usar as redes sociais.

<h2>SITUA&Ccedil;&Atilde;O DOS BAIANOS</h2>

Nossa reportagem buscou contato com a assessoria da Pol&iacute;cia Federal, na Bahia, para saber a situa&ccedil;&atilde;o geral dos baianos que foram detidos por conta dos atos golpistas, mas foi informada que as demandas da Opera&ccedil;&atilde;o Lesa P&aacute;tria est&atilde;o na atribui&ccedil;&atilde;o da Coordena&ccedil;&atilde;o Geral de Comunica&ccedil;&atilde;o de Bras&iacute;lia. Contudo, salientou que&nbsp;a PF n&atilde;o informa dados de alvos de opera&ccedil;&otilde;es ou at&eacute; mesmo de presos.

Em contato com a Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria e Ressocializa&ccedil;&atilde;o (SEAP-BA), O Aratu On foi informado que posicionamento sobre detidos s&atilde;o repassadas pelo Tribunal de Justi&ccedil;a, no entanto, n&atilde;o confirmou se h&aacute; internos no sistema prisional baiano, com envovlvimento nos atos golpistas.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/geral/dois-anos-do-ataque-de-8-de-janeiro-tem-quase-400-presos-pelo-stf">Dois anos do ataque de 8 de janeiro: STF j&aacute; condenou 371 pessoas por participa&ccedil;&atilde;o nos atos golpistas</a>

Nesta quarta-feira se completam dois&nbsp;anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro, quando homens e mulheres invadiram e destru&iacute;ram as sedes dos tr&ecirc;s poderes em Bras&iacute;lia. Desde ent&atilde;o, cerca de 371 pessoas foram condenadas pelo <a href="https://aratuon.com.br/politica/dino-libera-emendas-de-saude-para-garantir-piso-constitucional-e-exige-transparencia-sobre-autores" target="_blank">Superior Tribunal Federal (STF) </a>e outras 481 sob investiga&ccedil;&atilde;o do Supremo.

O preju&iacute;zo contabilizado pelo ato custaram cerca de R$ 26 milh&otilde;es aos cofres p&uacute;blicos. Os condenados foram apontados como incitadores ou executores dos atos golpistas e do total, cerca de 225 pessoas tiveram penas classificadas como graves, segundo<a href="https://aratuon.com.br/politica/dino-do-stf-libera-parte-das-emendas-de-comissao-mas-aponta-irregularidades" target="_blank"> informa&ccedil;&otilde;es do STF</a>.

As penas para esses r&eacute;us variam de tr&ecirc;s anos a 17 anos e seis meses de pris&atilde;o e os crimes pelos quais foram condenados s&atilde;o cinco: tentativa de aboli&ccedil;&atilde;o do Estado Democr&aacute;tico de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associa&ccedil;&atilde;o criminosa e deteriora&ccedil;&atilde;o de patrim&ocirc;nio p&uacute;blico.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129603/mg/joedson alves agencia brasil.jpg" style="width: 1024px; height: 682px;" />Foto: Joedson Alves/Ag&ecirc;ncia Brasil

O STF ainda confirmou acordos com outros 527 envolvidos nos atentados para evitar pris&otilde;es mediante multa, que resultaram numa arrecada&ccedil;&atilde;o de R$ 1,7 milh&atilde;o. Ainda segundo o Supremo, entre os condenados ao regime fechado (223 no total), 71 j&aacute; iniciaram o cumprimento das penas, e 30 aguardam o esgotamento das possibilidades de recurso (tr&acirc;nsito em julgado) nas suas a&ccedil;&otilde;es penais para o in&iacute;cio da execu&ccedil;&atilde;o penal. Outras 122 pessoas, no entanto, s&atilde;o consideradas foragidas.&nbsp;

<h2>Atos desta quarta-feira</h2>

Diversos eventos v&atilde;o acontecer nesta quarta-feira (8) por causa dos atos golpistas de 2023. Enquanto o STF vai realizar uma roda de conversa sobre o tema,<a href="https://aratuon.com.br/politica/marqueteiro-de-lula-sidonio-palmeira-assumira-secom" target="_blank"> o presidente Lula</a> far&aacute; uma cerim&ocirc;nia em que as obras de arte e objetos danificados nos atos ser&atilde;o devolvidas aos brasileiros.&nbsp;

O bispo Dom Adair José Guimarães, da Diocese de Formosa, em Goiás, afirmou durante uma missa no último domingo (20/10) que o Brasil está vivendo uma ditadura. Segundo ele, isso se deve à perseguição a manifestantes bolsonaristas que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.
“Quando o ímpio governa, o povo geme, e nós estamos sendo governados por ímpios”, disse o bispo, que continuou: “Somos um país mergulhado numa ditadura, onde não se tem mais liberdade, onde temos milhares de pessoas sofrendo com processos sem direito ao contraditório”.
Dom Adair também mencionou o caso de uma manifestante presa após pichar uma estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), com os dizeres “perdeu, mané”. Ele questionou: “Como pode uma mãe, por causa de um batom, pegar 17 anos, tendo seus dois filhos pequenos, e não podendo nem ficar presa em casa para cuidar dos filhos?”.
O bispo comparou a situação da manifestante com a prisão da ex-mulher do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral: “A esposa do corrupto do Rio de Janeiro, que pegou 400 e tantos anos de cadeia e já está solto, e ela, que pegou mais de 80 e já está solta por causa dos filhos, esses têm direitos. Hoje, no Brasil, é beneficiado quem é do lado estranho, mas quem defende família, liberdade, religião, fé, propriedade privada, parece que não tem mais direito”.
As declarações de Dom Adair foram compartilhadas em um vídeo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Veja o vídeo:

<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
- Dom Aldair José Guimarães.
- Presos políticos/crise econômica...
- Diocese de Formosa.
- 20/outubro, Goiás. <a href="https://t.co/1FcQTZI9Os">pic.twitter.com/1FcQTZI9Os</a>
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) <a href="https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1848657885435253070?ref_src=twsrc%5Etfw">October 22, 2024</a></blockquote>
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A Polícia Federal (PF) deve encaminhar à Argentina na próxima semana uma lista com 65 nomes de envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro para extradição. Os pedidos precisam ainda serem protocolados no Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Um balanço da corporação atualizado nesta sexta-feira (7/6) contabilizou 50 prisões em 18 estados e no Distrito Federal e indicava que outros 159 ainda eram procurados. Ações serão coordenadas entre Ministério da Justiça, das Relações Exteriores e Supremo Tribunal Federal (STF).

EXTRADIÇÃO

Ainda no governo de Jair Messias Bolsonaro (PL), o Brasil firmou um novo tratado para extradições com o país vizinho. O texto visava modernizar regras fixadas durante a ditadura militar, em 1968, simplificando os ritos e encurtando prazos para a extradição de pessoas "acusadas, processadas ou condenadas" a penas superiores a dois anos de cadeia.

Entretanto, há um artigo na matéria assinada em 2019 que pode impedir, a depender do humor de Javier Milei, os planos da PF. Na retranca que dispõe sobre as possibilidade de recusa à extradição, explicita a negativa no caso “se a parte requerida [no caso, o governo argentino] tiver concedido asilo ou refúgio à pessoa reclamada [possíveis extremistas]”.

Assim, o governo argentino, alinhado com o bolsonarismo, pode deferir os pedidos de asilo e justificar a manutenção dos brasileiros acusados no país.

O tratado também determina que a extradição pode ser negada em caso de perseguição política.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/esportes/2024-06-07/bahia-feminino-volta-a-arena-fonte-nova-apos-dois-anos-e-convoca-torcida/" target="_blank" rel="noopener">Bahia Feminino volta à Arena Fonte Nova após dois anos e convoca torcida</a>

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https://www.youtube.com/watch?v=wI029TsSm4U

A deputada federal baiana Alice Portugal (PCdoB) defende que haja “verificação” da Justiça para punir os orquestradores da tentativa de golpe de Estado que culminou em atos de vandalismo no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília, dias após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entrevistada desta quinta-feira (27/3) do programa Linha de Frente, Alice afirma que está comprovada a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na articulação da tentativa de golpe.

“Ninguém deseja que fiquem milhares de pessoas presas por muito tempo, mas é importante dizer que, quem atenta contra a democracia, desrespeita quem tanto lutou por ela e fez das nossas vidas uma via melhor. Não queiram uma ditadura. Quem já viveu não quer outra”, relembrou.

A entrevista, de 34 minutos, aborda diversos assuntos. Um deles é a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara Federal. Na visão da parlamentar, é importante que haja um representante baiano na disputa – atualmente, Antonio Brito (PSD) e Elmar Nascimento (União) são citados.

Embora admita que há divergências ideológicas, ela crê que são “quadros experientes”. “Nós vamos discutir. Não temos preconceito. Nós sabemos nosso tamanho. Isso também é muito importante. Eu adoraria ser candidata, mas temos que ver nosso tamanho. São 130, 132 (apoiadores) nos bons dias. Então, sabemos trabalhar com entrelaces e alianças. Evidentemente, isso estará pautado no programa que queremos que seja seguido na Câmara dos Deputados, para apoiar as mudanças que o Brasil começa a reexperimentar”, concluiu.

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Após voto do ministro Alexandre de Moraes, a maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) deciciu absolver, pela primeira vez, um dos réus denuncia dos por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A votação ocorreu na noite dessa quinta-feira (14/3).
Geraldo Filipe da Silva foi preso em flagrante, à época, mas as defesas alegam que o suspeito, na verdade, é uma pessoa em situação de rua que apenas estava nas proximidades do ato. Ele chegou a ser agredido por bolsaristas, inclusive, que o jugaram como um "petista infiltrado".
No plenário do STF, os ministros argumentam que “não há elementos probatórios suficientes que permitam afirmar que o denunciado se uniu à massa, aderindo dolosamente aos seus objetivos, com intento de tomada do poder e destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal”.
Outras 14 pessoas também serão julgadas nesta sexta-feira (15). Todos foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa.
*Com informações da Agência Brasil
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/servico/2024-03-15/presos-na-colonia-penal-de-castelo-branco-recebem-servicos-juridicos-da-defensoria-publica/">Presos na colônia penal de Castelo Branco recebem serviços jurídicos da Defensoria Pública</a>
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O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais 15 réus acusados de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro do ano passado, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, em Brasília.
Agora, as condenações pelos atos chegam a 86, com penas que variam de 3 a 17 anos de prisão.
Todos os julgamentos ocorreram no plenário virtual, em que os votos são depositados por via eletrônica. A maioria dos ministros acompanhou o relator, ministro Alexandre de Moraes, que votou pela condenação dos cinco crimes denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Os ministros Luís Roberto Barroso, Nunes Marques e André Mendonça divergiram, em parte, para condenar os réus por um número menor de crimes.
Ao final, prevaleceram as penas propostas por Moraes, que variam de 12 a 17 anos de prisão. Todos foram acusados pelos crimes de associação criminosa armada, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado, golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Assim como os outros condenados, todos os 15 réus também foram condenados a pagar, de modo solidário, uma multa de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.
Todos os condenados até o momento integram o grupo de pessoas que participou diretamente dos atos violentos. Os julgamentos de mais de 1 mil pessoas presas em frente ao Quartel-General das Forças Armadas, em Brasília, acusadas de incitar os crimes, encontram-se suspensos, enquanto a Procuradoria-Geral da República negocia acordos de não persecução penal.
As investigações contra autoridades omissas, financiadores e mentores intelectuais dos atos golpistas seguem em andamento. Nesta terça-feira (20), o Supremo tornou réus sete integrantes da antiga cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), todos acusados de omissão no caso.
Confira os nomes dos 15 novos condenados: 
Adalgiza Maria Dourado
Alessandra Faria Rondon
Ana Carolina Isique Guardieri Brendolan
Andre Luiz Barreto Rocha
Crisleide Gregorio Ramos
Daniel Soares do Nascimento
Diego Eduardo de Assis Medina
Ines Izabel Pereira
Joelton Gusmao de Oliveira
Levi Alves Martins
Luiz Fernando de Souza Alves
Nara Faustino de Menezes
Regina Aparecida Modesto
Tiago dos Santos Ferreira
Valeria Rosa da Silva Oenoki
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Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (18/1) mais uma fase da Operação Lesa Pátria. A 24ª etapa está focada na identificação dos mentores intelectuais e responsáveis por planejar, financiar e incitar os atos antidemocráticos que culminaram na tentativa frustrada de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1576798&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1576798&amp;o=node" />
A PF cumpre dez mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) - oito no Rio de Janeiro e dois no Distrito Federal.
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) confirmou ser um dos alvos da investigação. Segundo ele, os policiais chegaram em sua residência às 6h. “Eles apresentaram uma petição. Estavam buscando arma, celular e tablet. Tentaram buscar outras coisas que pudessem me incriminar”, disse o deputado em vídeo publicado nas redes sociais.
Carlos Jordy classificou a operação como “medida autoritária e sem fundamento, que visa a perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”.
“É inacreditável. Esse mandado de busca e apreensão que foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes é a verdadeira constatação de que estamos vivendo em uma ditadura. Em momento algum do 8 de janeiro eu incitei ou falei para as pessoas que aquilo era correto. Nunca apoiei nenhum tipo de ato, embora as pessoas tivessem todo o direito de fazer suas manifestações contra o governo eleito”, declarou.
Segundo a PF, os fatos investigados constituem, em tese, crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime.
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Agência Brasil
Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teriam identificado “ameaças” aos atos pró-democracia programados para esta segunda-feira (8/1), dia em se completa um ano da invasão e depredação do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) por vândalos golpistas.
A informação foi tornada pública pela União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis). Em nota divulgada na noite de domingo (7), a entidade que representa os servidores da agência afirma que os agentes detectaram “ameaças ao aniversário da fatídica data do dia 8/1”.
No documento, a entidade não fornece outras informações, além desta. Consultada pela Agência Brasil a respeito da gravidade das supostas ameaças, a Intelis se limitou a explicar que, por razões de segurança, está impedida de detalhar as conclusões a que os servidores chegaram após monitorar diversas situações e projetar diferentes cenários.
Ainda de acordo com a associação, os servidores da agência informaram às autoridades de segurança competentes sobre as eventuais ameaças, bem como suas conclusões.
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Tudo sobre: 8-de-janeiro

'Ninguém foi lá passar batonzinho na estátua', diz Moraes sobre 8 de janeiro

Cerca de 70 baianos foram presos por participação nos atos de 8 de janeiro

Dois anos do ataque de 8 de janeiro: STF já condenou 371 pessoas por participação nos atos golpistas

Bispo usa missa para defender manifestantes bolsonaristas do 8 de janeiro: 'Não se tem mais liberdade'

8 de janeiro: PF quer a extradição de 65 envolvidos em tentativa de golpe e prepara pedido à Argentina

Alice defende punição para articuladores de tentativa de golpe: 'Quem viveu ditadura não quer outra'

Ministros do STF votam pela 1ª absolvição de réu envolvido no 8 de janeiro

STF condena mais 15 réus por atos de 8 de janeiro

Polícia Federal faz busca e apreensão na casa do deputado Carlos Jordy

Abin identifica ameaças aos atos democráticos desta segunda (8)