O Ministério Público de São Paulo (MP) denunciou à Justiça, o motorista Tiago Gomes de Souza, por crime de homicídio qualificado, após dar uma "voadora" no peito e matar o idoso César Torresi, de 77 anos, em Santos, no litoral sul paulista.

O caso aconteceu no último dia 8 de junho, quando César, de mãos dadas com o neto de 12 anos, foi agredido por um motorista que quase os atropelou.

Segundo o Uol, o MP entendeu que Tiago cometeu crime por motivo fútil e impossibilitou defesa do ofendido. Agora, a defesa dele tem 10 dias para responder à acusação. A pena para homicídio qualificado varia de 12 a 30 anos, segundo o Código Penal.

Na denúncia feita ao MP, o promotor Fabio Fernandez, responsável no caso, também determinou a fixação do valor mínimo de R$ 300 mil para reparação pelos danos morais gerados em decorrência do crime. O montante deve ser direcionado aos herdeiros da vítima.

ENTENDA O CASO 

O acusado foi preso por matar Cesar Fine Torresi enquanto este atravessava a Rua Pirajá da Silva de mãos dadas com o neto, de 11 anos, em 8 de junho. De acordo com boletim de ocorrência, Tiago dirigia um carro e freou bruscamente, momento em que o idoso apoiou as mãos sobre o capô do veículo. O motorista saiu do automóvel e o chutou no peito.

O idoso bateu a cabeça no asfalto e sofreu traumatismo craniano, além de ter apresentado paradas cardíacas no hospital em que foi levado por equipes do Samu. Tiago fugiu, porém, foi localizado, detido pela Polícia Militar e teve prisão em flagrante decretada, convertida para preventiva no dia seguinte ao crime.

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O empres&aacute;rio de 77 anos, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, fundador do grupo Caoa, morreu n&atilde;o resistiu a debilita&ccedil;&atilde;o de sua sa&uacute;de, gerada por um tratamento, e morreu enquanto dormia na madrugada deste s&aacute;bado (14/8), em S&atilde;o Paulo.

Andrade deixa esposa e quatro filhos, sendo dois homens e duas mulheres. Ele havia fundado a Caoa em 1979, quando adquiriu um Ford Landau na concession&aacute;ria Ford de Campina Grande. Mas a revendedora faliu e ele prop&ocirc;s assumir o com&eacute;rcio em troca do pagamento do ve&iacute;culo. Hoje em dia o grupo representa marcas como Hyundai, Chery e Subaru.

Segundo a Caoa, a empresa continuar&aacute; a ser gerida por seus atuais executivos. O corpo do empres&aacute;rio foi velado no cemit&eacute;rio do Morumbi &nbsp;e sepultado logo em seguida, &agrave;s 17:30.

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