O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (10/6) que planeja comprar 500 milh&otilde;es de doses da vacina contra a Covid-19, produzida pela Pfizer, e do&aacute;-las para mais de 90 pa&iacute;ses.

&ldquo;O objetivo da doa&ccedil;&atilde;o de hoje &eacute; salvar vidas e encerrar a pandemia, e fornecer&aacute; o fundamento de a&ccedil;&otilde;es adicionais a serem anunciadas nos pr&oacute;ximos dias&rdquo;, informou a Casa Branca enfatizando que Joe recomenda que as demais democracias do mundo fa&ccedil;am sua parte para ajudar a acabar com a pandemia.

Biden teria tomado a decis&atilde;o de doar o maior n&uacute;mero de vacinas j&aacute; realizado por qualquer pa&iacute;s ap&oacute;s uma reuni&atilde;o presidentes das outras economias avan&ccedil;adas do G7 - grupo dos pa&iacute;ses mais industrializados do mundo, composto por: Alemanha, Canad&aacute;, Estados Unidos, Fran&ccedil;a, It&aacute;lia, Jap&atilde;o e Reino Unido- ocorrido na Inglaterra, durante sua primeira viagem internacional como presidente dos Estados Unidos

A farmac&ecirc;utica norte-americana Pfizer e sua parceria alem&atilde; BioNTech proporcionar&atilde;o 200 milh&otilde;es de doses em 2021 e 300 milh&otilde;es na primeira metade de 2022. Essas vacinas, que ser&atilde;o produzidas nas instala&ccedil;&otilde;es norte-americanas da Pfizer e comercializadas a um pre&ccedil;o sem margem de lucro, ser&atilde;o distribu&iacute;das a 92 pa&iacute;ses de renda baixa e &agrave; Uni&atilde;o Africana.&nbsp;O Brasil ficou de fora desta distribui&ccedil;&atilde;o porque, apesar de fazer parte da Covax, &eacute; considerado um pa&iacute;s que pode comprar suas pr&oacute;prias vacinas.

&quot;Nossa parceria com o governo dos EUA ajudar&aacute; a levar centenas de milh&otilde;es de doses de nossa vacina aos pa&iacute;ses mais pobres do mundo o mais rapidamente poss&iacute;vel&quot;, disse o executivo-chefe da Pfizer, Albert Bourla.

As novas doa&ccedil;&otilde;es se somam &agrave;s cerca de 80 milh&otilde;es de doses que Washington j&aacute; prometeu doar at&eacute; o fim de junho e aos US$ 2 bilh&otilde;es contingenciados para o programa Covax, liderado pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), e a Alian&ccedil;a Global para Vacinas e Imuniza&ccedil;&atilde;o (Gavi).&nbsp;

A Gavi e a OMS saudaram a iniciativa, mas grupos de ativismo antipobreza pediram que ainda mais medidas sejam adotadas, para aumentar a produ&ccedil;&atilde;o mundial de vacinas.

&quot;Certamente esses 500 milh&otilde;es de doses de vacina s&atilde;o bem-vindas, j&aacute; que ajudar&atilde;o mais de 250 milh&otilde;es de pessoas, mas isso ainda &eacute; uma gota no oceano comparado &agrave; necessidade em todo o mundo&quot;, disse Niko Lusiani, que comanda a unidade de vacinas da Oxfam Am&eacute;rica.

&quot;Precisamos de uma transforma&ccedil;&atilde;o rumo &agrave; fabrica&ccedil;&atilde;o de vacina mais distribu&iacute;da, para que produtores qualificados de todo o mundo possam produzir bilh&otilde;es a mais de doses de baixo custo em seus pr&oacute;prios termos, sem restri&ccedil;&otilde;es de propriedade intelectual&quot;, acrescentou Lusiani em comunicado.

Biden apoia a dispensa de direitos de propriedade intelectual de algumas vacinas, mas n&atilde;o existe consenso internacional sobre como proceder.

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Tudo sobre: 500 mil doses

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