O Governo da Bahia estabeleceu o valor m&iacute;nimo para concess&atilde;o o Pal&aacute;cio Rio Brando, situado na Pra&ccedil;a Municipal de Salvador: R$ 26.581.505,88. As informa&ccedil;&otilde;es est&atilde;o contidas em edital de licita&ccedil;&atilde;o publicado na &uacute;ltima sexta-feira (17/12) no site da Secretaria de Turismo (Setur).&nbsp;

Segundo o documento, a maior parte do montante &eacute;, objetivamente, para concess&atilde;o do pr&eacute;dio hist&oacute;rico. Outros R$ 988 mil s&atilde;o para disponibiliza&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea ao lado do pal&aacute;cio. A antiga sede do Governo estadual ser&aacute; utilizada para a instala&ccedil;&atilde;o de um hotel. A concess&atilde;o, inicialmente, &eacute; v&aacute;lida por 35 anos.

No edital, a gest&atilde;o estadual estabelece que o empreendimento vencedor da licita&ccedil;&atilde;o ter&aacute; que promover a&ccedil;&otilde;es de reforma, restaura&ccedil;&atilde;o, requalifica&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de &ldquo;posterior conserva&ccedil;&atilde;o e manuten&ccedil;&atilde;o durante o prazo do contrato; e aliena&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea cont&iacute;gua ao im&oacute;vel&rdquo;.&nbsp;

O PR&Eacute;DIO

A hist&oacute;ria do pal&aacute;cio se confunde com a pr&oacute;pria biografia soteropolitana. Constru&iacute;do em 1549, mesmo ano da funda&ccedil;&atilde;o de Salvador, ele foi edificado a mando de Tom&eacute; de Souza, primeiro governador-geral do Brasil, e foi arquitetado por Luiz Dias. O pr&eacute;dio servia como morada oficial dos governadores-gerais e vice-reis.

Em 1763, com a transfer&ecirc;ncia da capital do pa&iacute;s&nbsp;para o Rio de Janeiro, o Pal&aacute;cio Rio Branco transformou-se oficialmente em sede do governo da capitania da Bahia, e at&eacute; 1880 tamb&eacute;m servia como resid&ecirc;ncia do governador.

O nome oficial de Pal&aacute;cio Rio Branco veio somente em 1919, sob a gest&atilde;o de Jos&eacute; Joaquim Seabra. Antes, o pr&eacute;dio recebeu diversos nomes &ndash; Casa do Governo, Pal&aacute;cio dos Vice-Reis e Vilhena, Pal&aacute;cio do Governo da Bahia, etc.

A hist&oacute;ria do Pal&aacute;cio Rio Branco de abrigo &agrave; gest&atilde;o p&uacute;blica teve fim em 1979, quando a sede do governo foi transferida para o Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Contudo, mesmo sendo um pr&eacute;dio hist&oacute;rico, o pal&aacute;cio passou por diversas modifica&ccedil;&otilde;es durante os s&eacute;culos. Inicialmente, foi constru&iacute;do numa estrutura em taipa, mas foi reedificado em alvenaria e sal no ano de 1551. Em 1663, foi reformado e reconstru&iacute;do. J&aacute; em 1890, foi demolido e constru&iacute;do novamente, j&aacute; durante a Rep&uacute;blica. Em 1912, a capital foi bombardeada, segundo historiadores, a mando do ent&atilde;o presidente Hermes da Fonseca. Foi a&iacute; que o pr&eacute;dio passou pela &uacute;ltima grande reforma, na gest&atilde;o J.J. Seabra, tendo sido reinaugurado em 1919, j&aacute; com o nome atual.

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O governador da Bahia, Rui Costa (PT), reiterou nesta segunda-feira (6/12) a necessidade de que a popula&ccedil;&atilde;o do estado compare&ccedil;a aos postos de vacina&ccedil;&atilde;o para se imunizar contra a Covid-19.&nbsp;

Ele respondeu ao questionamento do rep&oacute;rter da TV Aratu, Ramon Lisb&ocirc;a, a respeito da realiza&ccedil;&atilde;o do Carnaval. Para o petista, a folia n&atilde;o &eacute; prioridade no centro das discuss&otilde;es das pessoas no momento.

&ldquo;A preocupa&ccedil;&atilde;o central por onde eu ando &eacute; essa situa&ccedil;&atilde;o. Carnaval tem que estar atrelado &agrave; taxa de vacina&ccedil;&atilde;o e estamos pedindo quem n&atilde;o voltou para tomar a segunda dose. Por favor, compare&ccedil;am&rdquo;, afirmou &agrave; reportagem.

Segundo Rui, h&aacute; 1,6 milh&atilde;o de pessoas que n&atilde;o compareceram para tomar a segunda dose da vacina. Outro contingente de um milh&atilde;o est&aacute; com a terceira dose em atraso.&nbsp;

Ele ainda criticou a gest&atilde;o do governo Bolsonaro diante da crise. &ldquo;Infelizmente, n&oacute;s estamos presenciando que a pobreza no Brasil aumentou muito na pandemia e com a falta de cuidado do Governo Federal com a pandemia&rdquo;.

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