*Com informações da Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu libertar mais 130 presos por causa dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando a sede dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.

Desta vez, todos os libertados são homens. Isso porque Moraes já conclui, na semana passada, a análise de todos os pedidos de liberdade provisória feitos por mulheres. Em todos os casos, as solturas tiveram parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo dados do Supremo, foram libertadas até o momento 1.014 pessoas, das quais 407 são mulheres. Outros 392 indivíduos permanecem presos, sendo 82 mulheres.

No caso das que foram soltas, Moraes aplicou o entendimento de que elas tiveram condutas menos graves e não representam ameaça ao curso da investigação, podendo responder à denúncia em liberdade.

A maioria das pessoas soltas já foram denunciadas PGR. Ao todo, até o momento, o órgão acusador denunciou 919 indivíduos por incitação ao crime e associação criminosa. Outras 219 pessoas vão responder por condutas mais graves, entre elas dano qualificado, abolição violenta do estado de direito e golpe de estado.

Todos os denunciados já foram notificados para apresentar defesa prévia. A PGR não chegou a oferecer acordo de não persecução penal aos detidos, por entender que a medida não seria possível em casos envolvendo ataques ao Estado Democrático de Direito.

Todos os libertados provisoriamente devem se apresentar em 24 horas na comarca de sua residência, tendo que se reapresentar semanalmente. Além disso, todas devem ter o passaporte cancelado e suspensa qualquer autorização para o porte de arma.

Elas também ficam proibidas de sair de casa à noite e nos fins de semana, bem como não podem usar as redes sociais ou entrar em contato com outros investigados.

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Um avi&atilde;o da companhia China Eastern Airlines caiu nesta segunda-feira (21/3) com 132 pessoas a bordo na regi&atilde;o de Guangxi, no sul do pa&iacute;s, na fronteira com o Vietn&atilde;.&nbsp;

De acordo com a Administra&ccedil;&atilde;o de Avia&ccedil;&atilde;o Civil da China (CAAC), em um comunicado publicado online, o avi&atilde;o estava a caminho da cidade de Kunming, no sudoeste do pa&iacute;s, para Guangzhou, quando perdeu contato sobre a cidade de Wuzhou. A bordo estavam 123 passageiros e nove tripulantes.&nbsp;

VEJA V&Iacute;DEO

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Opa, j&aacute; tem v&iacute;deo. &Eacute; isso mesmo <a href="https://t.co/ykz9hBUORk">https://t.co/ykz9hBUORk</a>
&mdash; Samuel Pancher (@SamPancher) <a href="https://twitter.com/SamPancher/status/1505848050958352384?ref_src=twsrc%5Etfw">March 21, 2022</a></blockquote>
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Equipes de resgate est&atilde;o no local do acidente, onde h&aacute; fogo vis&iacute;vel. &ldquo;A Administra&ccedil;&atilde;o de Avia&ccedil;&atilde;o Civil das companhias a&eacute;reas da China Eastern ativou o mecanismo de resposta de emerg&ecirc;ncia ap&oacute;s a queda de um Boeing 737&rdquo;, declarou a CAAC.

ACIDENTE

O voo partiu de Kunming &agrave;s 13h11 locais (02h11 pelo hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), mostraram os dados do FlightRadar, e deveria pousar em Guangzhou &agrave;s 15h05 (04h11). O avi&atilde;o estava voando a uma altitude de 29.100 p&eacute;s &agrave;s 03h20 pelo hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia. Pouco mais de dois minutos e 15 segundos depois, os dados mostraram que havia descido para 9.075 p&eacute;s. Em mais 20 segundos, sua &uacute;ltima altitude rastreada foi de 3.225 p&eacute;s, indicando uma descida vertical de 31.000 p&eacute;s por minuto, segundo o Flightradar.

Os dados meteorol&oacute;gicos dispon&iacute;veis online mostraram condi&ccedil;&otilde;es parcialmente nubladas com boa visibilidade em Wuzhou no momento do acidente. O presidente chin&ecirc;s, Xi Jinping, pediu aos investigadores que determinem a causa do acidente o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel e garantam a seguran&ccedil;a &ldquo;absoluta&rdquo; da avia&ccedil;&atilde;o, informou a CCTV.

O modelo 737-800 tem um bom hist&oacute;rico de seguran&ccedil;a e &eacute; o antecessor do modelo 737 MAX, que est&aacute; parado na China h&aacute; mais de tr&ecirc;s anos ap&oacute;s acidentes fatais em 2018, na Indon&eacute;sia, e em 2019, na Eti&oacute;pia. Os investigadores tentar&atilde;o recuperar as duas caixas pretas do avi&atilde;o &ndash; o gravador de dados de voo e o gravador de voz da cabine &ndash; para ajudar a esclarecer o acidente.

De acordo com a Aviation Safety Network, o &uacute;ltimo acidente fatal com jato na China foi em 2010, quando 44 das 96 pessoas a bordo morreram quando um jato regional Embraer E-190 da Henan Airlines caiu na aproxima&ccedil;&atilde;o ao aeroporto de Yichun, que estava com baixa visibilidade.

Em 1994, um Tupolev Tu-154 da China Northwest Airlines que voava de Xian para Guangzhou caiu, matando todas as 160 pessoas a bordo e classificando-se como o pior desastre a&eacute;reo da China, de acordo com a Aviation Safety Network.

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