O governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) comemorou o fim do tarifa&ccedil;o dos EUA sobre produtos agr&iacute;colas brasileiros, <a href="https://aratuon.com.br/economia/estados-unidos-retira-tarifaco-de-40-em-alguns-produtos-do-brasil">anunciado pelo presidente Donald Trump na quinta-feira (20</a>).
Em publica&ccedil;&atilde;o nas redes sociais, Jer&ocirc;nimo afirmou que a retirada do tarifa&ccedil;o dos EUA restabelece condi&ccedil;&otilde;es de exporta&ccedil;&atilde;o para itens produzidos na Bahia, como carne, frutas, cacau, caf&eacute;, fertilizantes, min&eacute;rios, petr&oacute;leo e derivados.
&ldquo;Celebro, especialmente, pela produ&ccedil;&atilde;o baiana que ser&aacute; beneficiada por essa decis&atilde;o acertada, que fortalece nossa economia e os empregos&rdquo;, escreveu o governador.
Ele tamb&eacute;m atribuiu a mudan&ccedil;a ao avan&ccedil;o das <a href="https://aratuon.com.br/politica/fim-do-tarifaco-lula-e-trump-abrem-novo-capitulo-entre-brasil-e-eua">negocia&ccedil;&otilde;es conduzidas pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)</a>.&nbsp;&ldquo;A retirada das tarifas impostas pelos EUA merece ser comemorada. Ela &eacute; um resultado direto da atua&ccedil;&atilde;o diplom&aacute;tica e da negocia&ccedil;&atilde;o habilidosa do presidente Lula, que jamais abriu m&atilde;o do di&aacute;logo e da defesa de nossa soberania&rdquo;, afirmou.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/3371265b-b33c-43d9-8cbe-218df0974186.jpg?width=1905&amp;height=1072" alt="Jer&ocirc;nimo celebra fim de tarifa&ccedil;o dos EUA | Foto: GOVBA">
A Casa Branca publicou uma ordem executiva detalhando os produtos que deixam de sofrer a al&iacute;quota adicional de 40%. Caf&eacute;, ch&aacute;, frutas tropicais, sucos, cacau, especiarias, banana, laranja, tomate e carne bovina est&atilde;o entre os itens liberados do tarifa&ccedil;o dos EUA.
O governo norte-americano explicou que a decis&atilde;o ocorreu ap&oacute;s conversa com Lula e devido ao &ldquo;progresso inicial&rdquo; nas negocia&ccedil;&otilde;es sobre o Decreto Executivo 14.323, que havia institu&iacute;do a sobretaxa.
O tarifa&ccedil;o dos EUA <a href="https://aratuon.com.br/economia/trump-anuncia-tarifa-de-50-a-produtos-brasileiros">entrou em vigor em 6 de agosto </a>e afetou 35,9% dos produtos enviados ao mercado norte-americano. Outros 700 itens permaneceram fora da sobretaxa, como combust&iacute;veis, min&eacute;rios, fertilizantes, aeronaves civis e celulose.
O encontro entre Lula e Trump, realizado em outubro na Mal&aacute;sia, marcou o in&iacute;cio das tratativas que levaram &agrave; suspens&atilde;o da tarifa adicional.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/5b4627bb-9eaf-42cd-adf3-53c838e8d4e7.jpg?width=2048&amp;height=1365" alt="Tarifa&ccedil;o dos EUA foi debatido entre Trump e Lula | Foto: Ricardo Stuckert / PR">

Os Estados Unidos retirou o &ldquo;tarifa&ccedil;o&rdquo; de 40% em alguns produtos do Brasil nesta quinta-feira (20), de acordo com an&uacute;ncio do presidente Donald Trump. A Casa Branca divulgou uma lista de produtos como caf&eacute;, ch&aacute;, frutas tropicais e sucos de frutas, cacau e especiarias, banana, laranja, tomate e carne bovina.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b1ddf3bc-5341-4567-9497-06f0957b8f5c.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="O governo dos Estados Unidos retirou o "> 
Na ordem executiva publicada, Trump diz que a decis&atilde;o foi tomada ap&oacute;s conversa por telefone com o presidente Lula, "durante a qual concordamos em iniciar negocia&ccedil;&otilde;es para abordar as quest&otilde;es identificadas no Decreto Executivo 14.323". De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, essas negocia&ccedil;&otilde;es ainda est&atilde;o em andamento.
Al&eacute;m disso, foram consideradas informa&ccedil;&otilde;es e recomenda&ccedil;&otilde;es adicionais de diversas autoridades que t&ecirc;m acompanhado as circunst&acirc;ncias relativas ao estado de emerg&ecirc;ncia declarado no Decreto Executivo 14.323.&nbsp;
Segundo as recomenda&ccedil;&otilde;es recebidas por Trump, "certas importa&ccedil;&otilde;es agr&iacute;colas do Brasil n&atilde;o deveriam mais estar sujeitas &agrave; al&iacute;quota adicional de 40% imposta pelo Decreto Executivo 14.323, porque, entre outras considera&ccedil;&otilde;es relevantes, houve progresso inicial nas negocia&ccedil;&otilde;es com o Governo do Brasil", especifica a publica&ccedil;&atilde;o oficial.
A Casa Branca divulgou, <a href="https://www.whitehouse.gov/presidential-actions/2025/11/modifying-the-scope-of-tariffs-on-the-government-of-brazil/" target="_blank" rel="noopener">em um anexo</a>, a lista de produtos que deixam de ser afetados pela al&iacute;quota de 40%. "Especificamente, determinei que certos produtos agr&iacute;colas n&atilde;o estar&atilde;o sujeitos &agrave; al&iacute;quota adicional de imposto ad valorem imposta pelo Decreto Executivo 14.323", diz o texto, ao acrescentar que, no entendimento de Trump, "essas modifica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o necess&aacute;rias e apropriadas para lidar com a emerg&ecirc;ncia nacional declarada no Decreto Executivo 14.323".
O &ldquo;tarifa&ccedil;o&rdquo; dos Estados Unidos aos produtos brasileiros <a href="https://aratuon.com.br/politica/tarifaco-de-trump-sobre-o-brasil-entra-em-vigor-nesta-quarta-feira" target="_blank" rel="noopener">entrou em vigor no dia 6 de agosto</a>. A medida afetou 35,9% das mercadorias destinadas ao mercado estadunidense, o equivalente a cerca de 4% do total exportado pelo Brasil.
Entre os produtos brasileiros atingidos pelo tarifa&ccedil;o est&atilde;o caf&eacute;, frutas e carnes. Por outro lado, aproximadamente 700 itens ficaram de fora da nova taxa, incluindo suco e polpa de laranja, combust&iacute;veis, min&eacute;rios, fertilizantes, aeronaves civis (e seus componentes), celulose, metais preciosos e produtos energ&eacute;ticos.
O encontro entre o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizado no fim de outubro, em Kuala Lumpur, marcou o in&iacute;cio de uma nova fase nas rela&ccedil;&otilde;es entre os dois pa&iacute;ses. Durante 45 minutos de&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/confira-detalhes-da-conversa-entre-lula-e-trump">conversa, os l&iacute;deres</a> trataram do fim das tarifas impostas a produtos brasileiros e da suspens&atilde;o da Lei Magnitsky, que prev&ecirc; san&ccedil;&otilde;es a autoridades do Brasil.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d513d950-437e-45d5-be97-31c5fbc405ec.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="O ">

O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu uma nova diretriz que amplia os crit&eacute;rios de sa&uacute;de usados para negar vistos de imigrantes, incluindo casos de obesidade grave e at&eacute; pais de pessoas com defici&ecirc;ncia.
Segundo integrantes do <a href="https://aratuon.com.br/politica/fim-do-tarifaco-lula-e-trump-abrem-novo-capitulo-entre-brasil-e-eua" target="_blank" rel="noopener">governo Donald Trump</a>, <a href="https://aratuon.com.br/politica/caso-epstein-trump-sabia-de-abusos-sexuais-e-passou-horas-com-vitima" target="_blank" rel="noopener">citado recentemente em e-mails sobre os casos de abusos sexuais cometidos pelo financista Jeffrey Epstein</a>, a orienta&ccedil;&atilde;o vale apenas para solicitantes de resid&ecirc;ncia permanente e tem o objetivo de barrar a entrada de pessoas que possam representar um &ldquo;fardo&rdquo; financeiro para os contribuintes.
A diretriz, encaminhada a embaixadas e consulados, foi confirmada ao KFF Health News pelo porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Tommy Pigott, que afirmou que o governo est&aacute; priorizando pol&iacute;ticas para proteger o sistema migrat&oacute;rio de custos ao er&aacute;rio p&uacute;blico.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/79cb9b23-13aa-45f7-908d-53ff8db9e5cc.jpg?width=1500&amp;height=1000" alt="Os Estados Unidos emitiram uma diretriz que amplia os crit&eacute;rios usados para negar vistos, incluindo casos de obesidade grave e at&eacute; pais de pessoas com defici&ecirc;ncia. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
As autoridades ressaltam que as novas regras n&atilde;o se aplicam a vistos B-2, como os de turismo ou tratamento m&eacute;dico, destinados a viajantes capazes de arcar com suas despesas. O governo destaca ainda que, h&aacute; mais de um s&eacute;culo, a legisla&ccedil;&atilde;o americana permite negar vistos a solicitantes com risco de se tornarem &ldquo;carga p&uacute;blica&rdquo;.
O comunicado obtido pelo KFF aponta que diversas condi&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas &mdash; entre elas doen&ccedil;as card&iacute;acas, respirat&oacute;rias, c&acirc;ncer, <a href="https://aratuon.com.br/saude/estudo-aponta-que-44-das-pessoas-com-diabetes-nunca-foram-diagnosticadas" target="_blank" rel="noopener">diabetes</a> e problemas metab&oacute;licos ou neurol&oacute;gicos &mdash; podem gerar custos de centenas de milhares de d&oacute;lares, o que justificaria a triagem mais rigorosa.
A medida se soma a outras mudan&ccedil;as recentes, como a exig&ecirc;ncia de tornar perfis de redes sociais p&uacute;blicos para obten&ccedil;&atilde;o de vistos de estudante e interc&acirc;mbio, o aumento da taxa de emiss&atilde;o de US$ 185 para US$ 250 e a manuten&ccedil;&atilde;o da entrevista presencial obrigat&oacute;ria.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/c01753e1-c00e-4a9f-924e-6746048ef42e.jpg?width=1500&amp;height=1000" alt="Segundo integrantes do governo Donald Trump, a orienta&ccedil;&atilde;o vale apenas para solicitantes de resid&ecirc;ncia permanente. | Foto: Ilustrativa/Pexels">

E-mails divulgados nesta quarta-feira (12) por democratas do Comit&ecirc; de Supervis&atilde;o da C&acirc;mara dos Estados Unidos indicam que o presidente Donald Trump tinha conhecimento dos abusos cometidos pelo financista Jeffrey Epstein.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/74f17adc-06df-42cb-a927-6e108878522a.png?width=640&amp;height=440" alt="E Mails Divulgados Por Democratas Sugerem Que Trump Sabia De Abusos Sexuais E Passou Horas Com V&iacute;tima">
Nas mensagens, Epstein afirma que Trump chegou a&nbsp;&ldquo;passar horas&rdquo;&nbsp;em sua casa com uma das v&iacute;timas de&nbsp;explora&ccedil;&atilde;o sexual.&nbsp;As revela&ccedil;&otilde;es reacendem as discuss&otilde;es sobre a rela&ccedil;&atilde;o entre os dois.
+<a href="https://aratuon.com.br/politica/fim-do-tarifaco-lula-e-trump-abrem-novo-capitulo-entre-brasil-e-eua" target="_blank" rel="noopener">Fim de tarifa&ccedil;o? Lula e Trump abrem novo cap&iacute;tulo entre Brasil e EUA</a>
Epstein, empres&aacute;rio conhecido por manter conex&otilde;es com pol&iacute;ticos, celebridades e grandes empres&aacute;rios, foi acusado de&nbsp;abusar de mais de 250 meninas menores de idade&nbsp;e de chefiar uma&nbsp;rede internacional de explora&ccedil;&atilde;o sexual.
+<a href="https://aratuon.com.br/politica/queixou-trump-chama-primeira-ministra-italiana-de-linda-em-evento" target="_blank" rel="noopener">&lsquo;Queixou&rsquo;: Trump chama primeira-ministra italiana de &lsquo;linda&rsquo; em evento</a>
Preso em julho de 2019, ele foi encontrado morto cerca de um m&ecirc;s depois, dentro de sua cela, em Nova York. O caso ganhou repercuss&atilde;o mundial e levantou teorias sobre as circunst&acirc;ncias de sua morte.
+<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-a-quimica-excelente-com-trump-e-o-delirio-dos-apaixonados" target="_blank" rel="noopener">Lula, a &ldquo;qu&iacute;mica excelente&rdquo; com Trump, e o del&iacute;rio dos apaixonados</a>
Em um e-mail de abril de 2011, enviado a Ghislaine Maxwell, que mais tarde seria condenada por ajudar nos crimes de Epstein, o financista escreveu: &ldquo;Quero que voc&ecirc; perceba que o cachorro que n&atilde;o latiu &eacute; Trump&rdquo;. Ele acrescentou que uma v&iacute;tima &ldquo;passou horas na minha casa com ele e nunca foi mencionada uma &uacute;nica vez&rdquo;.
+<a href="https://aratuon.com.br/politica/brigar-com-trump-e-good-deal-para-lula-e-pessimo-negocio-para-o-brasil" target="_blank" rel="noopener">Brigar com Trump &eacute; 'good deal' para Lula e p&eacute;ssimo neg&oacute;cio para o Brasil</a>
Outro e-mail, de 2019, enviado ao escritor Michael Wolff, mostra Epstein dizendo que Trump &ldquo;sabia sobre as meninas, pois pediu a Ghislaine que parasse [o esquema]&rdquo;.
+<a href="https://aratuon.com.br/mais-esportes/video-torcida-brasileira-vaia-hino-dos-eua-em-jogo-da-nfl-em-sao-paulo" target="_blank" rel="noopener">V&Iacute;DEO: Torcida brasileira vaia hino dos EUA em jogo da NFL em S&atilde;o Paulo</a>
J&aacute; em mensagens sem data especificada, Epstein discute como responder &agrave; imprensa sobre seu relacionamento com o republicano, que &agrave; &eacute;poca ganhava proje&ccedil;&atilde;o como figura pol&iacute;tica nacional.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, acusou os democratas de terem "vazado e-mails seletivamente" para "criar uma narrativa falsa para difamar o presidente Trump".
+<a href="https://aratuon.com.br/politica/nao-vou-parar-ate-bolsonaro-ser-livre-diz-conselheiro-de-trump" target="_blank" rel="noopener">&ldquo;N&atilde;o vou parar at&eacute; Bolsonaro ser livre&rdquo;, diz conselheiro de Trump</a>
<h3 data-mrf-recirculation="Links artigo">O que diz a defesa de Trump</h3>
Trump nega qualquer envolvimento. O presidente admite ter sido pr&oacute;ximo de Epstein nos anos 1990 e in&iacute;cio dos 2000, mas afirma que rompeu a amizade ap&oacute;s uma disputa por um im&oacute;vel em Palm Beach, na Fl&oacute;rida.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5dbec866-20ac-428c-8c64-17e3e22d5de1.webp?width=720&amp;height=480" alt="Musk Trump Epstein">
<h3 data-mrf-recirculation="Links artigo">Caso Epstein</h3>
O caso se tornou um novo foco de crise pol&iacute;tica para o governo Trump. Grupos, inclusive dentro de sua base de apoio, cobram a divulga&ccedil;&atilde;o completa dos arquivos do caso Epstein.
Em fevereiro, o Departamento de Justi&ccedil;a publicou parte dos documentos, sem apresentar novas informa&ccedil;&otilde;es. Desde ent&atilde;o, Trump tem minimizado o tema e chamado de &ldquo;idiotas&rdquo; os que continuam discutindo o assunto, embora ele pr&oacute;prio tenha contribu&iacute;do para difundir teorias conspirat&oacute;rias sobre o caso.
Segundo fontes do Departamento de Justi&ccedil;a, o presidente foi alertado em maio de que seu nome aparecia entre os citados nos documentos relacionados a Epstein.

O encontro entre o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste domingo (26), em Kuala Lumpur, marcou o in&iacute;cio de uma nova fase nas rela&ccedil;&otilde;es entre os dois pa&iacute;ses. Durante 45 minutos de <a href="https://aratuon.com.br/politica/confira-detalhes-da-conversa-entre-lula-e-trump" target="_blank" rel="noopener">conversa, os l&iacute;deres</a> trataram do fim das tarifas impostas a produtos brasileiros e da suspens&atilde;o da Lei Magnitsky, que prev&ecirc; san&ccedil;&otilde;es a autoridades do Brasil.
<h2 dir="ltr"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5853459c-e0a0-43b0-ac93-45c497a539bb.jpeg?width=680&amp;height=443" alt="Lula e Trump tratam do Fim Das Tarifas Impostas a Produtos Brasileiros| Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o X @ricardostuckert"> Pedido de suspens&atilde;o tempor&aacute;ria Tarifa&ccedil;o&nbsp;</h2>
Segundo o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Mauro Vieira, o di&aacute;logo foi &ldquo;positivo&rdquo;, &ldquo;franco e colaborativo&rdquo;. Lula refor&ccedil;ou o pedido para que as barreiras comerciais sejam retiradas e as san&ccedil;&otilde;es, encerradas. Trump respondeu em tom semelhante e prometeu agilidade nas tratativas.
&ldquo;Tudo tem que ser resolvido em pouco tempo&rdquo;, afirmou Trump, de acordo com o chanceler brasileiro.
O Itamaraty demonstrou otimismo com os resultados do encontro. Vieira informou que as equipes t&eacute;cnicas dos dois pa&iacute;ses devem iniciar as conversas ainda neste domingo, com a meta de fechar um acordo nas pr&oacute;ximas semanas.
&ldquo;Esperamos, em pouco tempo, concluir uma negocia&ccedil;&atilde;o bilateral que trate de cada um dos setores de atual tributa&ccedil;&atilde;o americana ao Brasil&rdquo;, declarou o ministro.
O governo brasileiro tamb&eacute;m pediu a suspens&atilde;o tempor&aacute;ria das tarifas enquanto as negocia&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;am. At&eacute; o momento, os Estados Unidos n&atilde;o deram resposta definitiva,<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-e-trump-acertam-encontro-presencial-e-retomam-dialogo-direto-" target="_blank" rel="noopener"> mas as conversas continuam,</a> o que pode resultar em um acordo provis&oacute;rio.
Em agosto deste ano, o presidente&nbsp; Lula autorizou, o in&iacute;cio do processo para <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-autoriza-acao-contra-tarifaco-de-trump-usando-lei-da-reciprocidade" target="_blank" rel="noopener">levar &agrave; ado&ccedil;&atilde;o de medidas de retalia&ccedil;&atilde;o</a> aos Estados Unidos, depois que o governo de Donald Trump imp&ocirc;s tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados para o mercado norte-americano.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d513d950-437e-45d5-be97-31c5fbc405ec.jpg?width=1020&amp;height=590" alt="Lula Fala Com Trump E Pede Fim De Tarifa&ccedil;o Sobre Produtos Brasileiros">
<h2 dir="ltr">Bolsonaro em pauta</h2>
Durante o encontro, Lula explicou a Trump a situa&ccedil;&atilde;o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado por tentativa de golpe e outros crimes. O julgamento de Bolsonaro foi um dos fatores citados por Trump para justificar as san&ccedil;&otilde;es a autoridades brasileiras e a imposi&ccedil;&atilde;o de tarifas elevadas.
Lula afirmou que o ex-presidente teve amplo direito de defesa e que a condena&ccedil;&atilde;o se<a href="https://aratuon.com.br/justica/apos-condenacao-de-bolsonaro-no-stf-saiba-os-proximos-passos-do-julgamento" target="_blank" rel="noopener"> baseou em &lsquo;muitas provas&rsquo;</a>. Trump, por sua vez, disse ter &lsquo;grande admira&ccedil;&atilde;o&rsquo; por Lula, elogiou sua trajet&oacute;ria pol&iacute;tica e manifestou respeito pelo Brasil. O republicano tamb&eacute;m demonstrou interesse em visitar o pa&iacute;s em breve. Lula dever&aacute; retribuir a visita aos Estados Unidos, embora nenhuma data tenha sido definida.
<h2 dir="ltr">Clima de coopera&ccedil;&atilde;o</h2>
A reuni&atilde;o contou com a presen&ccedil;a, pelo lado brasileiro, do assessor do Minist&eacute;rio do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio, M&aacute;rcio Elias Rosa, e do diplomata Audo Faleiro, da equipe do assessor especial Celso Amorim. Representando os Estados Unidos, participaram o secret&aacute;rio de Estado, Marco Rubio; o secret&aacute;rio do Tesouro, Scott Bessent; e o representante do Com&eacute;rcio, Jamieson Greer.
Logo ap&oacute;s o encontro, Lula publicou uma mensagem nas redes sociais destacando o car&aacute;ter produtivo da conversa.
&ldquo;Tive uma &oacute;tima reuni&atilde;o com Donald Trump. Discutimos de forma franca e construtiva a agenda comercial e econ&ocirc;mica bilateral. Acertamos que nossas equipes v&atilde;o se reunir imediatamente para avan&ccedil;ar na busca de solu&ccedil;&otilde;es para as tarifas e as san&ccedil;&otilde;es contra as autoridades brasileiras&rdquo;, escreveu o presidente.
O di&aacute;logo entre Lula e Trump sinaliza uma poss&iacute;vel reaproxima&ccedil;&atilde;o entre Bras&iacute;lia e Washington, ap&oacute;s anos de tens&otilde;es pol&iacute;ticas e econ&ocirc;micas.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou neste domingo (19) o presidente da Col&ocirc;mbia, Gustavo Petro, de ser um &ldquo;l&iacute;der do tr&aacute;fico de drogas il&iacute;citas&rdquo;. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita em uma publica&ccedil;&atilde;o na plataforma Truth Social, onde Trump tamb&eacute;m anunciou a suspens&atilde;o de todos os pagamentos e subs&iacute;dios norte-americanos ao pa&iacute;s sul-americano.
&ldquo;Petro &eacute; um l&iacute;der do tr&aacute;fico ilegal que incentiva fortemente a produ&ccedil;&atilde;o maci&ccedil;a de drogas. A partir de hoje, estes pagamentos, ou qualquer outra forma de subs&iacute;dio, n&atilde;o ser&atilde;o mais feitos&rdquo;, escreveu Trump em letras mai&uacute;sculas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/cf772263-9f00-4feb-add1-44f9f125a4b6.png?width=800&amp;height=400" alt="As rela&ccedil;&otilde;es entre os dois pa&iacute;ses j&aacute; passaram por momentos conturbados, especialmente em temas de combate ao narcotr&aacute;fico e pol&iacute;ticas de seguran&ccedil;a regional/Foto: Redes Sociais/Reprodu&ccedil;&atilde;o">
As rela&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas entre Bogot&aacute; e Washington t&ecirc;m se deteriorado desde o retorno de Trump &agrave; Casa Branca. No m&ecirc;s passado, os Estados Unidos revogaram o visto de Gustavo Petro ap&oacute;s ele participar de uma manifesta&ccedil;&atilde;o pr&oacute;-Palestina em Nova York e encorajar soldados americanos a desobedecerem ordens presidenciais.
No ano anterior, Petro havia prometido intervir em regi&otilde;es produtoras de coca com a&ccedil;&otilde;es sociais e militares, mas o plano teve resultados limitados. Em setembro, Trump incluiu a Col&ocirc;mbia entre os pa&iacute;ses que &ldquo;falharam comprovadamente&rdquo; no combate ao narcotr&aacute;fico, ao lado de Afeganist&atilde;o, Bol&iacute;via, Birm&acirc;nia e Venezuela. A Casa Branca e o Departamento de Estado ainda n&atilde;o se pronunciaram sobre as novas declara&ccedil;&otilde;es, e a embaixada da Col&ocirc;mbia em Washington tamb&eacute;m n&atilde;o comentou.
<h2 style="text-align: justify;">Resposta de Petro</h2>
Em rea&ccedil;&atilde;o, Gustavo Petro acusou os Estados Unidos de violarem a soberania mar&iacute;tima colombiana e de matar um pescador durante uma opera&ccedil;&atilde;o militar no mar do Caribe, supostamente voltada ao combate ao tr&aacute;fico de drogas.
&ldquo;Os funcion&aacute;rios do governo norte-americano cometeram um assassinato e violaram a soberania das nossas &aacute;guas territoriais&rdquo;, escreveu Petro na rede social X (antigo Twitter).
O presidente colombiano aguarda explica&ccedil;&otilde;es oficiais de Washington e solicitou ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Col&ocirc;mbia que garanta prote&ccedil;&atilde;o &agrave;s fam&iacute;lias das v&iacute;timas. Ele tamb&eacute;m prop&ocirc;s que os familiares sejam inclu&iacute;dos em uma a&ccedil;&atilde;o judicial internacional conjunta com v&iacute;timas de Trinidad e Tobago.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/34fc3fcf-5644-4022-9b8f-eaeeb6b4513e.jpeg?width=800&amp;height=400" alt="A interrup&ccedil;&atilde;o dos pagamentos norte-americanos pode afetar programas sociais, militares e de coopera&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica na Col&ocirc;mbia/Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
O ataque denunciado ocorreu em 15 de setembro e atingiu um barco de pescadores colombianos. Um dos familiares da v&iacute;tima, Audenis Manjarres, afirmou &agrave; emissora p&uacute;blica RTVC Noticias que Alejandro Carranza, o homem morto, &ldquo;era inocente e apenas buscava o sustento di&aacute;rio&rdquo;.
Segundo Trump, dois sobreviventes do sexto ataque norte-americano contra embarca&ccedil;&otilde;es no mar do Caribe foram devolvidos aos seus pa&iacute;ses de origem, Equador e Col&ocirc;mbia. Em publica&ccedil;&atilde;o na Truth Social, ele afirmou que quatro &ldquo;narcoterroristas&rdquo; estavam a bordo de um submarino, sendo que dois morreram durante a opera&ccedil;&atilde;o. O sobrevivente equatoriano j&aacute; retornou ao seu pa&iacute;s, onde responder&aacute; a processo criminal.
Petro tamb&eacute;m confirmou o retorno de um colombiano sobrevivente, garantindo que ele ser&aacute; julgado de acordo com as leis nacionais, &ldquo;Recebemos com satisfa&ccedil;&atilde;o o colombiano preso no narcossubmarino. Estamos felizes por ele estar vivo&rdquo;, afirmou o presidente.
<h2 style="text-align: justify;">Outros embates recentes de Trump</h2>
Nos &uacute;ltimos meses, Donald Trump tem se envolvido em diversas pol&ecirc;micas. <a href="https://aratuon.com.br/politica/trump-diz-que-gravidas-nao-podem-tomar-tylenol-por-risco-de-autismo" target="_blank" rel="noopener">Em um dos epis&oacute;dios, o presidente afirmou que mulheres gr&aacute;vidas n&atilde;o deveriam tomar Tylenol, citando um suposto risco de autismo</a>, coment&aacute;rio que gerou cr&iacute;ticas de especialistas em sa&uacute;de e profissionais da &aacute;rea m&eacute;dica.
Al&eacute;m disso, Trump se manifestou sobre a rela&ccedil;&atilde;o com l&iacute;deres internacionais. <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-a-quimica-excelente-com-trump-e-o-delirio-dos-apaixonados" target="_blank" rel="noopener">Em refer&ecirc;ncia ao presidente brasileiro Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, chamou-o de &ldquo;qu&iacute;mica excelente&rdquo;</a>, elogio que dividiu a opini&atilde;o p&uacute;blica e gerou debates entre apoiadores e cr&iacute;ticos sobre o tom diplom&aacute;tico da declara&ccedil;&atilde;o.
<a href="https://aratuon.com.br/politica/queixou-trump-chama-primeira-ministra-italiana-de-linda-em-evento" target="_blank" rel="noopener">Em outra situa&ccedil;&atilde;o, durante um evento internacional, se dirigiu &agrave; primeira-ministra da It&aacute;lia como &ldquo;linda&rdquo;</a>, provocando repercuss&atilde;o diplom&aacute;tica e questionamentos sobre a formalidade esperada em encontros de chefes de Estado. Esses epis&oacute;dios refor&ccedil;am o estilo direto e controverso de Trump, que tem marcado o in&iacute;cio de seu novo mandato e chamado aten&ccedil;&atilde;o da m&iacute;dia global.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://aratuon.com.br/politica/fundo-animal-de-salvador-aprovado-na-camara-visa-financiar-protecao-e-bem-estar" target="_blank" rel="noopener">Fundo Animal de Salvador aprovado na C&acirc;mara visa financiar prote&ccedil;&atilde;o e bem-estar</a>
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump chamou a primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, de &ldquo;linda&rdquo;, durante a assinatura do acordo de cessar-fogo em Gaza, nesta segunda-feira, no Egito.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7d60f975-84d4-4c41-a51e-4d0944a629e8.png?width=1200&amp;height=800" alt="Durante a assinatura do cessar-fogo na Faixa de Gaza, Trump chamou a primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, de ">
Durante o discurso, o l&iacute;der norte-americano brincou que iria &ldquo;arriscar&rdquo; o elogio pois "na Am&eacute;rica, se voc&ecirc; disser a uma mulher que ela &eacute; bonita, sua carreira pol&iacute;tica acabou". Em seguida, se virou em dire&ccedil;&atilde;o a Meloni e disse: &ldquo;Voc&ecirc; n&atilde;o vai se ofender se eu disser que voc&ecirc; &eacute; linda, vai? Porque voc&ecirc; &eacute;.".
A primeira-ministra apenas sorriu e agradeceu ao americano. Trump ainda afirmou que a italiana &eacute; "bem-sucedida" e muito respeitada no mundo pol&iacute;tico.
Georgia Meloni, de 48 anos, e premier da It&aacute;lia desde 2022 e &eacute; a primeira a ocupar o cargo mais importante do pa&iacute;s. Jornalista, ela &eacute; presidente do partido Irm&atilde;os da It&aacute;lia (Fratelli d'Italia), alinhado &agrave; extrema-direita nacionalista.
<h3>Cessar-fogo em Gaza</h3>
L&iacute;deres mundiais de mais de 20 pa&iacute;ses estiveram na cidade de Sharm el-Sheikh para a assinatura do termo de cessar-fogo em Gaza. Al&eacute;m de Trump e Meloni, participaram o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani; o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan; o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas; o presidente do Egito, Abdul Fatah Al Sisi; o premi&ecirc; do Reino Unido, Keir Starmer; e o presidente da Fran&ccedil;a, Emmanuel Macron.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, um dos envolvidos no conflito, foi convidado, mas rejeitou ao convite. &nbsp;No encontro no Egito, os l&iacute;deres discutiram os pr&oacute;ximos passos do acordo de paz em Gaza, cuja primeira fase j&aacute; havia sido assinada por negociadores israelenses e do Hamas na semana passada.
H&aacute; alguns dias, os chefes do Hamas <a href="https://aratuon.com.br/politica/chefe-do-hamas-declara-fim-da-guerra-na-faixa-de-gaza-saiba-detalhes-" target="_blank" rel="noopener">anunciaram o fim da guerra com Israel</a>, afirmando ter recebido garantias dos Estados Unidos e de mediadores de pa&iacute;ses &aacute;rabes sobre o cessar-fogo permanente.&nbsp;&nbsp;
<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-e-trump-acertam-encontro-presencial-e-retomam-dialogo-direto-" target="_blank" rel="noopener">No &uacute;ltimo dia 6</a>, Donald Trump e o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva tiveram um encontro virtual e reabriram as conversas ap&oacute;s as taxa&ccedil;&otilde;es impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, conhecido como <a href="https://aratuon.com.br/politica/tarifaco-de-trump-sobre-o-brasil-entra-em-vigor-nesta-quarta-feira" target="_blank" rel="noopener">"Tarifa&ccedil;o"</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ba758718-2af2-4d44-97b2-2756c13a7957.png?width=1785&amp;height=800" alt="Foto: Youtube/White House">

Os presidentes Lula e Trump acertam encontro presencial e retomam di&aacute;logo direto ap&oacute;s liga&ccedil;&atilde;o de 30 minutos. O encontro virtual foi realizado na manh&atilde; desta segunda-feira (6), com o presidente dos Estados Unidos. Na pauta entraram o fim do <a href="https://aratuon.com.br/politica/tarifaco-de-trump-sobre-o-brasil-entra-em-vigor-nesta-quarta-feira" target="_blank" rel="noopener">tarifa&ccedil;o ao Brasil</a> e um convite ao norte-americano vir para <a href="https://aratuon.com.br/mundo/brasil-e-oficialmente-anunciado-como-sede-da-cop30-em-2025" target="_blank" rel="noopener">COP30,</a> pr&oacute;ximo m&ecirc;s, em Bel&eacute;m, no Par&aacute;.
Lula atendeu ao telefonema no Pal&aacute;cio da Alvorada, em Bras&iacute;lia, com a presen&ccedil;a do vice-presidente Geraldo Alckmin, do assessor especial Celso Amorim e dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores) e Sid&ocirc;nio Palmeira (Secom). De acordo com o Planalto, os l&iacute;deres relembraram a &ldquo;boa qu&iacute;mica&rdquo; que tiveram em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/45d32c8a-1df2-4c78-bd10-9cbd9d9d36f1.jpg?width=1300&amp;height=800" alt="Liga&ccedil;&atilde;o: Lula e Trump acertam encontro presencial e retomam di&aacute;logo direto ; Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o Instagram/@eBC">
<h2 data-start="432" data-end="806">Liga&ccedil;&atilde;o: Lula e Trump acertam encontro presencial&nbsp;</h2>
O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) afirmou, em uma rede social, que considera o di&aacute;logo direto &ldquo;uma oportunidade para a restaura&ccedil;&atilde;o das rela&ccedil;&otilde;es amig&aacute;veis de 201 anos entre as duas maiores democracias do Ocidente&rdquo;.
O presidente tamb&eacute;m destacou que, no telefonema, recordou que &ldquo;o Brasil &eacute; um dos tr&ecirc;s pa&iacute;ses do G20 com quem os Estados Unidos mant&ecirc;m super&aacute;vit na balan&ccedil;a de bens e servi&ccedil;os&rdquo; e solicitou a Trump a retirada da sobretaxa de 40% aplicada a produtos nacionais, al&eacute;m das san&ccedil;&otilde;es contra autoridades brasileiras.
Do lado norte-americano, Trump confirmou a conversa e descreveu positivamente o di&aacute;logo.
&ldquo;Nesta manh&atilde;, eu fiz uma chamada telef&ocirc;nica muito boa com o presidente Lula, do Brasil. N&oacute;s discutimos muitas coisas, mas a conversa focou principalmente na economia e no com&eacute;rcio entre os dois pa&iacute;ses&rdquo;, afirmou. O republicano ainda acrescentou que os dois devem se encontrar &ldquo;em um futuro n&atilde;o muito distante&rdquo; e que a reuni&atilde;o poder&aacute; ocorrer &ldquo;tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos&rdquo;.
&ldquo;Eu gostei da liga&ccedil;&atilde;o telef&ocirc;nica &mdash; nossos pa&iacute;ses ir&atilde;o muito bem juntos!&rdquo;, completou o presidente americano.
<h2 data-start="1782" data-end="1889">Retomada do di&aacute;logo aconteceu na ONU</h2>
A retomada do di&aacute;logo entre os pa&iacute;ses aconteceu desde o &uacute;ltimo dia 23 de setembro, quando ocorreu a Assembleia Geral das Organiza&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU).&nbsp;
No epis&oacute;dio, o petista afirmou que 'democracia &eacute; inegoci&aacute;vel' e classificou como "inaceit&aacute;vel" qualquer ataque ao Judici&aacute;rio e criticou "falsos patriotas", al&eacute;m de repudiar a ideia de anistiar quem ataca a democracia. Logo ap&oacute;s foi a vez do l&iacute;der norte-americano discursar, quando revelou que ambos os chefes de Estado<a href="https://aratuon.com.br/politica/onu-lula-defende-democracia-ja-trump-quer-marcar-encontro-com-petista" target="_blank" rel="noopener"> se encontraram por 20 segundos </a>e marcaram de conversar na pr&oacute;xima semana.
"N&atilde;o tivemos muito tempo para conversar, uns 20 segundos. Eles foram, eles foram&hellip; em retrospecto, fico feliz de ter esperado, porque essa coisa n&atilde;o deu muito certo, mas n&oacute;s conversamos, tivemos uma boa conversa e combinamos de nos encontrar na pr&oacute;xima semana, se isso for de interesse, mas ele pareceu um homem muito agrad&aacute;vel. Na verdade, ele gostou de mim"
O pronunciamento aconteceu um dia ap&oacute;s nova rodada de san&ccedil;&otilde;es do governo americano a cidad&atilde;os brasileiros, como resposta &agrave;<a href="https://aratuon.com.br/justica/apos-condenacao-de-bolsonaro-no-stf-saiba-os-proximos-passos-do-julgamento" target="_blank" rel="noopener">&nbsp;condena&ccedil;&atilde;o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A</a>&nbsp;imposi&ccedil;&atilde;o de&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-diz-que-tarifaco-e-chantagem-e-chama-envolvidos-de-traidores" target="_blank" rel="noopener">tarifas pelos EUA&nbsp;</a>marca um dos momentos mais tensos nas rela&ccedil;&otilde;es bilaterais nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a1f9c6fe-0760-46c4-b51f-af95ce8e96b3.jpg?width=600&amp;height=360" alt="Lula na ONU; Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">

Em seus discursos na ONUA, Lula defende democracia, j&aacute; Trump quer marcar encontro com petista. A fala foi feita durante a Assembleia Geral da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), nesta ter&ccedil;a-feira (23), no discurso de abertura feito pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) e logo ap&oacute;s quem o sucedeu foi o presidente norte-americano, Donald Trump.
O petista afirmou que 'democracia &eacute; inegoci&aacute;vel' e classificou como "inaceit&aacute;vel" qualquer ataque ao Judici&aacute;rio e criticou "falsos patriotas", al&eacute;m de repudiar a ideia de anistiar quem ataca a democracia.&nbsp;O Brasil, representado pelo presidente, tem tradi&ccedil;&atilde;o de abrir o debate de l&iacute;deres na ONU, que em 2025 chega &agrave; sua 80&ordf; edi&ccedil;&atilde;o, realizada em Nova York.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7a9da2ff-fd55-4012-bb12-1e787977b1d3.jpg?width=1280&amp;height=768" alt="Lula Na Onu">
<blockquote>
"Mesmo sob ataque sem precedentes, o Brasil optou por resistir e defender sua democracia reconquistada h&aacute; 40 anos pelo seu povo depois de duas d&eacute;cadas de governos ditatoriais", afirmou Lula.
</blockquote>
O pronunciamento aconteceu um dia ap&oacute;s nova rodada de san&ccedil;&otilde;es do governo americano a cidad&atilde;os brasileiros, como resposta &agrave;<a href="https://aratuon.com.br/justica/apos-condenacao-de-bolsonaro-no-stf-saiba-os-proximos-passos-do-julgamento" target="_blank" rel="noopener"> condena&ccedil;&atilde;o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A</a> imposi&ccedil;&atilde;o de <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-diz-que-tarifaco-e-chantagem-e-chama-envolvidos-de-traidores" target="_blank" rel="noopener">tarifas pelos EUA </a>marca um dos momentos mais tensos nas rela&ccedil;&otilde;es bilaterais nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas.
"N&atilde;o h&aacute; justificativas para as medidas unilaterais e arbitr&aacute;rias contra as nossas institui&ccedil;&otilde;es e nossa economia. Agress&atilde;o contra a independ&ecirc;ncia do poder Judici&aacute;rio &eacute; inaceit&aacute;vel. Essa inger&ecirc;ncia em assuntos internos conta com o aux&iacute;lio de uma extrema-direita subserviente e saudosa das antigas hegemonias".
Sem mencionar diretamente os Estados Unidos, Lula abriu a fala com cr&iacute;ticas &agrave; pol&iacute;tica externa e tarif&aacute;ria de Trump: "Assistimos &agrave; consolida&ccedil;&atilde;o de uma desordem internacional marcada por seguidas concess&otilde;es &agrave; pol&iacute;tica do poder. Atentados &agrave; soberania, san&ccedil;&otilde;es arbitr&aacute;rias e interven&ccedil;&otilde;es unilaterais est&atilde;o se tornando a regra".
O chefe do Executivo brasileiro ainda destacou a liga&ccedil;&atilde;o entre crises globais e a democracia: "Existe um evidente paralelo entre a crise do multilateralismo e o enfraquecimento da democracia", completou.
<h2 data-start="2371" data-end="2576">Trump quer marcar encontro com petista</h2>
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seguiu para seu discurso logo ap&oacute;s o brasileiro. Segundo o norte-americano, ambos os chefes de Estado se encontraram por 20 segundos e marcaram de conversar na pr&oacute;xima semana.
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<blockquote class="codex-quote codex-quote--small theme-border-color-primary-before" aria-hidden="false">"Eu estava entrando e o l&iacute;der do Brasil estava saindo. N&oacute;s nos vimos, eu o vi, ele me viu, e n&oacute;s nos abra&ccedil;amos. E a&iacute; eu penso: &ldquo;Voc&ecirc;s acreditam que vou dizer isso em apenas dois minutos?&rdquo; N&oacute;s realmente combinamos de nos encontrar na pr&oacute;xima semana. N&atilde;o tivemos muito tempo para conversar, uns 20 segundos. Eles foram, eles foram&hellip; em retrospecto, fico feliz de ter esperado, porque essa coisa n&atilde;o deu muito certo, mas n&oacute;s conversamos, tivemos uma boa conversa e combinamos de nos encontrar na pr&oacute;xima semana, se isso for de interesse, mas ele pareceu um homem muito agrad&aacute;vel. Na verdade, ele gostou de mim"</blockquote>
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O <a href="https://aratuon.com.br/politica/em-salvador-temer-elogia-qualidade-pacificadora-de-alexandre-de-moraes" target="_blank" rel="noopener">ex-presidente Michel Temer criticou,</a> durante evento realizado em Salvador, o fato de Lula n&atilde;o tentar uma liga&ccedil;&atilde;o ao l&iacute;der americano. Segundo Temer, Trump n&atilde;o negaria uma conversa com o chefe do Executivo brasileiro.
Outro assunto tratado por ambos os l&iacute;deres foi a defesa do reconhecimento da Palestina. O assunto tem repercutido internacionalmente, ante o&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/mundo/51-palestinos-sao-mortos-por-israel-enquanto-esperavam-por-comida-em-gaza-" target="_blank" rel="noopener">recrudescimento do conflito pela terra santa.</a>
Segundo Lula, "nada justifica o genoc&iacute;dio em curso" na Faixa de Gaza. O petista ainda comentou a aus&ecirc;ncia do presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, n&atilde;o participou do evento pois os EUA revogaram os vistos de todos os membros do governo palestino. Diversas autoridades brasileiras tamb&eacute;m perderam vistos por decis&atilde;o do governo Trump, <a href="https://aratuon.com.br/politica/eua-revoga-visto-de-moraes-familiares-e-aliados-na-corte" target="_blank" rel="noopener">entre elas Alexandre de Moraes.</a>
"Os atentados terroristas perpetrados pelo Hamas s&atilde;o indefens&aacute;veis sob qualquer &acirc;ngulo, mas nada, absolutamente nada, justifica o genoc&iacute;dio em curso em Gaza", afirmou Lula.
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J&aacute; Trump entende que reconhecer a Palestina seria dar recompensa para o grupo terrorista Hamas.
"Agora, como forma como se para encorajar conflito cont&iacute;nuo, alguns deste &oacute;rg&atilde;o querem reconhecer unilateralmente um Estado palestino. Recompensa seria muito grande para os terroristas do Hamas. Isso seria uma recompensa por suas horr&iacute;veis atrocidades", comentou.
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<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d9268204-5945-4d06-b931-c6b6474cab36.jpg?width=1280&amp;height=768" alt="Ricardo Stuckert/PR">

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, envolvido na pol&ecirc;mica do <a href="https://aratuon.com.br/politica/trump-oficializa-tarifaco-de-50-sobre-produtos-do-brasil">tarifa&ccedil;o de 50% sobre os produtos do Brasil</a>,&nbsp; viralizou nesta segunda-feira (22), ap&oacute;s declarar que gr&aacute;vidas n&atilde;o podem tomar Tylenol, associando o uso do paracetamol durante a gesta&ccedil;&atilde;o a um suposto aumento no risco de autismo em crian&ccedil;as.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e7374288-3507-4b19-a392-083429a72254.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Nenhum estudo comprova ainda que gr&aacute;vidas n&atilde;o podem tomar Tylenol. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
A fala foi feita em coletiva de imprensa na Casa Branca, na qual ele repetiu v&aacute;rias vezes que &ldquo;tomar Tylenol n&atilde;o &eacute; bom&rdquo;.
Ap&oacute;s o an&uacute;ncio, o secret&aacute;rio de Sa&uacute;de e Servi&ccedil;os Humanos, Robert F. Kennedy Jr., informou que a FDA (Food and Drug Administration) emitir&aacute; um aviso oficial a m&eacute;dicos sobre os riscos do medicamento durante a gravidez. A ag&ecirc;ncia tamb&eacute;m anunciou que vai alterar a bula do paracetamol para incluir novas orienta&ccedil;&otilde;es.
&ldquo;A FDA est&aacute; tomando medidas para conscientizar pais e m&eacute;dicos sobre um conjunto consider&aacute;vel de evid&ecirc;ncias sobre os riscos potenciais associados ao paracetamol. [...] No entanto, continua sendo razo&aacute;vel que mulheres gr&aacute;vidas usem paracetamol em certos cen&aacute;rios&rdquo;, disse.
<h2>Estudos comprovam que gr&aacute;vidas n&atilde;o podem tomar Tylenol?</h2>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5cb72493-304b-4faf-ace9-224c86224634.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Foto: Freepik">
O paracetamol &eacute; um dos analg&eacute;sicos e antit&eacute;rmicos mais consumidos no mundo, indicado para dores e febre.&nbsp;
A recomenda&ccedil;&atilde;o do governo norte-americano teria rela&ccedil;&atilde;o com pesquisas recentes, incluindo uma revis&atilde;o publicada em agosto por cientistas do Monte Sinai e de Harvard, que sugerem uma poss&iacute;vel liga&ccedil;&atilde;o entre o uso do medicamento no in&iacute;cio da gravidez e risco aumentado de autismo em crian&ccedil;as.
At&eacute; o momento, no entanto, n&atilde;o h&aacute; estudos conclusivos que comprovem a rela&ccedil;&atilde;o entre paracetamol e autismo. Especialistas ressaltam que o tema segue em debate na comunidade m&eacute;dica e que n&atilde;o h&aacute; consenso cient&iacute;fico sobre os riscos.
<h2>Outros estudos relacionados ao autismo</h2>
Em 2015, um estudo realizado nos Estados Unidos, no Journal of the American Medical Association, Pediatrics, informou que o uso de<a href="https://aratuon.com.br/geral/antidepressivos-durante-a-gravidez-aumentam-risco-de-autismo-em-87-diz-estudo"> antidepressivos durante a gravidez aumenta em 87% o risco de autismo para a crian&ccedil;a</a>.
As conclus&otilde;es do trabalho s&atilde;o importantes, j&aacute; que de 6% a 10% das mulheres recebem a prescri&ccedil;&atilde;o de antidepressivos, destacam os pesquisadores que analisaram os dados m&eacute;dicos de 145.456 gr&aacute;vidas na prov&iacute;ncia de Quebec.
&ldquo;As diversas causas do autismo continuam a ser pesquisadas, mas os trabalhos demonstram que a gen&eacute;tica e o ambiente podem ser fatores de risco?, explica a professora Anick B&eacute;rard.&nbsp;
"A nossa investiga&ccedil;&atilde;o permite observar que tomar antidepressivos, sobretudo os que atuam sobre a serotonina (um neurotransformador), durante o segundo ou o terceiro trimestre da gravidez, quase duplica o risco de autismo no beb&ecirc;", acrescentou.
B&eacute;rard e sua equipe acompanharam 145.456 crian&ccedil;as desde a gesta&ccedil;&atilde;o at&eacute; os 10 anos.
<h2>Rem&eacute;dios essenciais para autistas</h2>
Em maio deste ano, a Comiss&atilde;o de Defesa dos Direitos das Pessoas com Defici&ecirc;ncia da C&acirc;mara dos Deputados aprovou<a href="https://aratuon.com.br/saude/comissao-aprova-incluir-remedios-essenciais-a-autistas-no-farmacia-popular"> proposta que inclui, no programa Farm&aacute;cia Popular do Brasil, os medicamentos de uso cont&iacute;nuo e essenciais ao tratamento do transtorno do espectro autista (TEA)</a>.
O Projeto de Lei 4436/24, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), estabelece que os estabelecimentos credenciados ao Farm&aacute;cia Popular dever&atilde;o oferecer: medicamentos para comorbidades associadas ao TEA, como ins&ocirc;nia, hiperatividade, ansiedade e agressividade; e outros medicamentos recomendados por m&eacute;dicos especialistas no tratamento do transtorno.
O projeto prev&ecirc; que a lista de medicamentos dever&aacute; ser constantemente revisada para incluir novas terapias mais eficazes, cabendo ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de regulamentar a atualiza&ccedil;&atilde;o dos rem&eacute;dios conforme a comprova&ccedil;&atilde;o de necessidade.
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