O deputado estadual e pré-candidato do PT à prefeitura de Salvador, Robinson Almeida, defendeu um novo modelo de desenvolvimento para a capital baiana, que diminua impostos, atraia investimentos e gere emprego para a população. A análise do parlamentar aconteceu, no bairro do Tororó, na noite de quarta-feira (13), no lançamento da primeira de um conjunto de plenárias temáticas do PT, evento que propõe reunir os dirigentes das zonais do Partido dos Trabalhadores, a militância e simpatizantes para discutir os problemas de Salvador e construir um programa da sigla para a cidade.

"Só um novo modelo de desenvolvimento poderá recuperar a economia da cidade. Desonerar o setor produtivo pra atração de novos empreendimentos, geração de emprego e renda. Esse é o caminho pra Salvador recuperar a condição de maior cidade do nordeste, perdida par Fortaleza", refletiu Robinson.

O pré candidato petista também criticou o prefeito Bruno Reis (UB) e o fato de Salvador ter aumentado impostos, como o IPTU, e deixado de ser uma cidade competitiva no Brasil, se consolidando como a capital nacional do desemprego. Prova disso, observou o deputado, é que a capital, nos últimos 12 anos, segundo o senso do IBGE divulgado em junho, perdeu 257 mil habitantes, que teriam deixado a cidade para buscar oportunidades em outros municípios.

"Essa realidade de exclusão e falta de oportunidades, que obriga a população a migrar para outras cidades, é fruto de um modelo de taxar o setor produtivo e o cidadão soteropolitano pra montar uma máquina de arrecadação. Salvador estagnou e perdeu em qualidade de vida nos últimos 12 anos. Encolheu a população, não atrai investimentos e se consolidou como a capital do desemprego", enfatizou o petista. "O PT, ao lado de Jerônimo e Lula, vai apresentar uma alternativa à capital dos baianos, um projeto que cuide da cidade e cuide, sobretudo, de gente", destacou Robinson.
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A secretária de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda de Salvador (Semdec), Mila Paes, compareceu aos estúdios do Grupo Aratu, nesta terça-feira (29/8), para conceder entrevista ao programa Linha de Frente, comandado pelo jornalista Pablo Reis.
Antes da gravação, ela foi recebida pela CEO do Grupo Aratu, Ana Coelho, e deu uma prévia de dois assuntos que abordaria no programa. O primeiro foi o Salão Náutico Salvador com Grand Pavois - um dos maiores eventos náuticos do mundo -, que será realizado entre os dias 14 e 19 de novembro.
O outro tema adiantado pela titular da pasta foi o novo programa de atração de investimentos da prefeitura. Lançado no mês passado, o "Invista" foi classificado pela empresária como um "embrião de uma futura agência de talentos". Segundo Mila, o Salão Náutico é uma estratégia que faz parte das ações do "Invista".
Quando perguntada por Pablo se o "Invista" seria algo semelhante ao "Salvador 360º", programa anterior da prefeitura de Salvador, a secretária negou. Ela afirmou que este último focava mais em ações internas da gestão municipal.
Ainda assim, a secretária pontuou que o "Salvador 360º" foi necessário para criar uma "maturidade de gestão" importante para a consolidação da atual Semdec. A entrevista com a secretária Mila Paes está prevista para ir ao ar no próximo mês.
PROGRAMA
A mais recente edição do Linha de Frente foi publicada nesta terça-feira (29/8) e teve como <a href="https://www.youtube.com/watch?v=vEJQisQro4c&amp;ab_channel=LinhadeFrente" target="_blank" rel="noopener">entrevistado o vereador Luiz Carlos Suíca (PT)</a>. Na quinta-feira (31/8) irá ao ar o programa com o deputado federal Léo Prates (PDT).
Acesse o <a href="https://www.youtube.com/@LinhadeFrenteBA">canal do Linha no YouTube</a> para conferir e acompanhar todas as entrevistas, completas.

O primeiro teste de gravidez desenvolvido para mulheres cegas&nbsp;foi desenvolvido&nbsp;pelo designer de produto Josh Wasserman, em parceria com a institui&ccedil;&atilde;o de caridade Royal National Institute of Blind People (RNIB). O obejtivo &eacute; dar &agrave;s mulheres a chance de descobrir a gesta&ccedil;&atilde;o pelo tato.&nbsp;

O prot&oacute;tipo faz parte da campanha Design for Everyone do RNIB, que visa inspirar empresas e designers a priorizar a acessibilidade na cria&ccedil;&atilde;o de produtos e servi&ccedil;os. &ldquo;Toda mulher tem o direito de saber se est&aacute; ou n&atilde;o gr&aacute;vida.&rdquo; Este slogan, retirado de um an&uacute;ncio de 1971 da marca inglesa de testes de gravidez Predictor, &eacute; citado na explica&ccedil;&atilde;o do RNIB, para destacar o fato de que at&eacute; o presente &ldquo;todos os testes dependem de resultados visuais&rdquo;.&nbsp;

Ainda passando pela fase de testes, o dispositivo permite que o resultado seja sentido, usando uma grande &aacute;rea t&aacute;til com sali&ecirc;ncias levantadas para indicar a gravidez. &ldquo;Foi interessante pensar de forma diferente sobre como podemos utilizar os diferentes sentidos, talvez n&atilde;o pensemos tanto nisso&rdquo;, disse Wasserman em comunicado ao Hypeness. &ldquo;Todos falaram de como um momento importante em suas vidas se tornou mais dif&iacute;cil e, em alguns casos, realmente traum&aacute;tico, por ter que envolver outra pessoa&rdquo;.

Durante a pesquisa para o desenvolvimento do mesmo, foi levado em considera&ccedil;&atilde;o todo o espectro da perda de vis&atilde;o. Desta maneira, a proposta inclui&nbsp;um novo desenho e n&atilde;o apenas a forma de mostrar o resultado.&nbsp;A parte superior &eacute; colorida e de alto contraste, facilitando para quem tem vis&atilde;o parcial ou comprometida. A forma &eacute; mais f&aacute;cil de navegar pelo toque com diferentes superf&iacute;cies texturizadas, design ergon&ocirc;mico e uma ponta absorvente 50% maior.

Eleanor Southwood, presidente do RNIB, acrescentou: &ldquo;Quer&iacute;amos projetar e criar um prot&oacute;tipo de prova de conceito para mostrar que isso pode ser feito. O design acess&iacute;vel n&atilde;o &eacute; algo que est&aacute; longe no futuro; est&aacute; aqui e agora, e quer&iacute;amos que designers iniciantes pudessem pensar de forma acess&iacute;vel no futuro compartilhando nosso trabalho.&rdquo;

Para as mulheres com perda total da vis&atilde;o, a ideia &eacute; que seja fornecido um c&oacute;digo QR que poder&aacute; ser lido pelo smartphone&nbsp;para permitir que elas recebam seus resultados em um formato digital acess&iacute;vel. No entanto, esta op&ccedil;&atilde;o requer o fornecimento de dados pessoais.&nbsp;A data de lan&ccedil;amento do teste no mercado ainda n&atilde;o foi divulgada.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/diretora-de-creche-em-que-criancas-foram-amarradas-com-lencois-se-entrega-a-policia">Diretora de creche em que crian&ccedil;as foram amarradas com len&ccedil;&oacute;is se entrega &agrave; pol&iacute;cia</a>

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O WhatsApp anunciou, nesta quinta-feira (14/4), novas atualiza&ccedil;&otilde;es&nbsp;que em breve chegar&atilde;o ao aplicativo. Agora, os usu&aacute;rios ter&atilde;o&nbsp;acesso a um recurso que foi nomeado como &quot;comunidades&quot;, que&nbsp;funcionar&aacute; de uma maneira que ir&aacute; conseguir unir milhares de usu&aacute;rios de uma s&oacute; vez em um mesmo local.&nbsp;Atualmente, cada grupo permite, no m&aacute;ximo, 256 pessoas.&nbsp;

Alguns usu&aacute;rios ter&atilde;o a sorte de testar este novo recurso nos pr&oacute;ximos dias. A pr&iacute;ncipio, no entanto, o Brasil n&atilde;o poder&aacute; participar dessas fases, j&aacute; que o aplicativo se comprometeu com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)&nbsp;a segurar a estreia das &quot;comunidades&quot; para depois do segundo turno das elei&ccedil;&otilde;es. Durante a data de posse do novo presidente, entretanto, a empresa n&atilde;o prometeu o adiantamento.&nbsp;

Os grupos que mais ter&atilde;o benef&iacute;cios com a novidade s&atilde;o as escolas, empresas e pessoas que morem em condom&iacute;nios. &quot;Acreditamos que as comunidades tornar&atilde;o mais f&aacute;ceis&nbsp;para um diretor de escola reunir todos os pais e respons&aacute;veis para compartilhar avisos importantes e criar grupos para turmas espec&iacute;ficas e atividades extracurr&iacute;culares ou volunt&aacute;rias&quot;, afirmou o aplicativo, em nota.&nbsp;

N&atilde;o se sabe ainda qual alternativa o WhatsApp usar&aacute; para impossibilitar que as comunidades sejam utilizadas para espalhar desinforma&ccedil;&atilde;o sobre assuntos pol&iacute;ticos, de sa&uacute;de ou sanit&aacute;rios. Os administrados ir&atilde;o ter mais &quot;poderes&quot;, como por exemplo, enviar avisos para os participantes do grupo - como j&aacute; acontece no aplicativo Telegram -, al&eacute;m de apagar conte&uacute;dos que sejam considerados impr&oacute;prios.&nbsp;

No in&iacute;cio, o &quot;grup&atilde;o&quot; iria ter um limite para dez grupos com 256 usu&aacute;rios, cada, um total de 2.560 integrantes. Por&eacute;m, o aplicativo vem estudando a possibilidade de aumentar o n&uacute;mero de pessoas no grupo para 512 e de autorizar a entrada de mais grupos em cada comunidade.&nbsp;

Uma outra fun&ccedil;&atilde;o que foi tamb&eacute;m liberada hoje s&atilde;o as chamdas em grupo com at&eacute; 32 pessoas. Anteriormente a plataforma aceitava at&eacute; oito pessoas nas liga&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

Ao longo desses meses, ser&atilde;o lan&ccedil;adas mais algumas novidades, a exemplo da possiblidade de &quot;reagir&quot; com emojis &agrave;s mensagens que s&atilde;o enviadas, do mesmo modo que acontece no Instagram. O limite de arquivos encaminhados tamb&eacute;m vai aumentar, saindo de 10MB (megabytes) para 2GB (gigabytes).&nbsp;

&nbsp;LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/ala-governista-quer-impeachment-de-geraldo-jr-da-presidencia-da-cms-apos-fala-sobre-traicao-a-muniz" target="_blank">Jacar&eacute; de 2 metros e 30 kg &eacute; resgatado na praia de Jaguaribe, em Salvador; veja v&iacute;deo</a>

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Um dos cart&otilde;es postais mais famosos da cidade, a Pra&ccedil;a Visconde de Cairu, no Com&eacute;rcio, recebe entre os dias 13 de setembro e 12 de outubro a exposi&ccedil;&atilde;o 17 ODS para um Mundo Melhor, inspirada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (ODS) criados pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU).

A exposi&ccedil;&atilde;o gratuita chega a Salvador depois de passar por S&atilde;o Paulo, Rio de Janeiro e Bras&iacute;lia,&nbsp;e conta com 18 esculturas de globos terrestres ilustrados por artistas convidados. O n&uacute;mero total das obras expostas representa os 17 objetivos, e uma escultura de globo extra ser&aacute; ilustrada pelo artista pl&aacute;stico baiano Menelaw Sete, convidado para pintar a pe&ccedil;a que vai representar o ODS 12 &ndash; Consumo e produ&ccedil;&atilde;o respons&aacute;veis: Assegurar padr&otilde;es de produ&ccedil;&atilde;o e de consumo sustent&aacute;veis. Menelaw vai finalizar a pintura da obra na abertura da exposi&ccedil;&atilde;o, em uma live painting transmitida pelo perfil <a href="http://www.instagram.com/17odsparaummundomelhor" target="_blank">@17odsparaummundomelhor</a>, no Instagram.

A mostra apresenta 18 globos terrestres, com 1,8m de altura, cada, utilizados como suporte tridimensional para a cria&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica. Tendo como disparador o plano global da ONU, um seleto grupo de artistas se apropriou da superf&iacute;cie dos globos para suscitar quest&otilde;es sociais, ambientais e econ&ocirc;micas, pautadas pelos 17 ODS. Entre as tem&aacute;ticas abordadas, est&atilde;o Educa&ccedil;&atilde;o de Qualidade, Redu&ccedil;&atilde;o das Desigualdades, Igualdade de G&ecirc;nero, Fome Zero, Agricultura Sustent&aacute;vel, &Aacute;gua Pot&aacute;vel e Saneamento.

Os artistas convidados a utilizar os globos como suporte s&atilde;o: Menelaw Sete, Alexandre Truff, Mundano, Beatriz de Carvalho, Fabiano Al Makul, Priscila Barbosa, Maramgon&iacute;, Fernanda Eva, Pomb, os arquitetos Marcelo Stefanovicz e Consuelo Cornelsen, Giovanna Nucci, Binho Ribeiro e o coletivo SHN.

AS OBRAS S&Atilde;O:

ODS 1 &ndash; Erradica&ccedil;&atilde;o da Pobreza | Artista: Coma Cost 
ODS 2 &ndash; Fome Zero e Agricultura Sustent&aacute;vel| Artista: Alexandre Truff 
ODS 3 &ndash; Sa&uacute;de e Bem-Estar | Artista: Fabiano Al Makul 
ODS 4 &ndash; Educa&ccedil;&atilde;o de Qualidade | Artista: Pomb 
ODS 5 &ndash; Igualdade de G&ecirc;nero | Artista: Priscila Barbosa 
ODS 6 &ndash; &Aacute;gua Pot&aacute;vel e Saneamento | Artista: Giovanna Nucci 
ODS 7 &ndash; Energia Limpa e Acess&iacute;vel | Artista: Cris Campana 
ODS 8 &ndash; Trabalho Decente e Crescimento Econ&ocirc;mico | Artista: Beatriz de Carvalho 
ODS 9 &ndash; Ind&uacute;stria, Inova&ccedil;&atilde;o e Infraestrutura | Artista: Nando Zenari 
ODS 10 &ndash; Redu&ccedil;&atilde;o das Desigualdades | Artista: Gabriele Rosa de Novaes 
ODS 11 &ndash; Cidades e Comunidades Sustent&aacute;veis | Artista: MARAMGON&Iacute; 
ODS 12 &ndash; Consumo e Produ&ccedil;&atilde;o Respons&aacute;veis | Artista: Menelaw Sete 
ODS 12 &ndash; Consumo e Produ&ccedil;&atilde;o Respons&aacute;veis | Artista: Mundano 
ODS 13 &ndash; A&ccedil;&atilde;o Contra a Mudan&ccedil;a Global do Clima | Artista: Fernanda Eva 
ODS 14 &ndash; Vida na &Aacute;gua | Artista: Binho Ribeiro 
ODS 15 &ndash; Vida Terrestre | Artista: Clara Leff 
ODS 16 &ndash; Paz, Justi&ccedil;a e Institui&ccedil;&otilde;es Eficazes | Artistas: Paola Lopes e Glauco Diogenes (GDS) 
ODS 17 &ndash; Parcerias e Meios de Implementa&ccedil;&atilde;o | Artista: SHN

PROPOSTA

A ideia &eacute; que as pessoas&nbsp;conhe&ccedil;am e reflitam sobre as a&ccedil;&otilde;es elencadas pela ONU para melhorias no planeta. Em 2015, l&iacute;deres mundiais dos Estados-membros da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas reconheceram que a erradica&ccedil;&atilde;o da pobreza em todas as suas formas e dimens&otilde;es, incluindo a pobreza extrema, &eacute; o maior desafio global. Percebendo que os indicadores econ&ocirc;micos, sociais e ambientais dos &uacute;ltimos anos eram pessimistas, a ONU prop&ocirc;s que seus 193 pa&iacute;ses-membros assinassem a Agenda 2030, um plano global composto por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (ODS) e 169 metas para que esses pa&iacute;ses alcancem a sustentabilidade necess&aacute;ria, em todos os &acirc;mbitos, at&eacute; 2030.

<center><img alt="image" border="0" src="https://i.ibb.co/k26gxGs/image.png" /> 
Imagem: divulga&ccedil;&atilde;o</center>

 
A exposi&ccedil;&atilde;o conta com o apoio do Minist&eacute;rio do Turismo, atrav&eacute;s da Secretaria Especial de Cultura, e apoio local da Saltur, Funda&ccedil;&atilde;o Greg&oacute;rio de Mattos (FGM) e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. O patroc&iacute;nio &eacute; do grupo Colgate-Palmolive e iniciativa da Toptrends, empresa especializada em unir marcas e causas atrav&eacute;s do marketing cultural, entre seus cases, a exposi&ccedil;&atilde;o CowParade Salvador.

SERVI&Ccedil;O

Exposi&ccedil;&atilde;o &quot;17 ODS para um Mundo Melhor&quot; 
Quando:&nbsp;13 de setembro a 12 de outubro de 2021 
Onde:&nbsp;Pra&ccedil;a Visconde de Cairu, Com&eacute;rcio, Salvador - BA 
Quanto:&nbsp;aberto ao p&uacute;blico

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Desde o come&ccedil;o da pandemia, em mar&ccedil;o de 2020, tivemos que nos adaptar a um &quot;novo normal&quot;, que inclui um distanciamento social com o qual n&atilde;o est&aacute;vamos acostumados. O isolamento&nbsp;trouxe uma s&eacute;rie de impactos, e se j&aacute; &eacute; dif&iacute;cil para jovens e adultos, &eacute; igualmente complicado para as crian&ccedil;as.

A rotina dos pequenos em casa, sem o conv&iacute;vio com outras crian&ccedil;as, aumenta o uso de aparelhos eletr&ocirc;nicos, como tablets, celulares e computadores. O problema, no entanto, &eacute; que essas distra&ccedil;&otilde;es visuais podem prejudic&aacute;-los.

Amanda Silva, contadora de 36 anos, &eacute; m&atilde;e da pequena Helo&iacute;se, de dois anos e dois meses. Apesar de ser uma crian&ccedil;a ativa, a genitora observou que a menina falava poucas palavras. M&atilde;e de &quot;segunda viagem&quot;, a contadora percebeu que, naquele per&iacute;odo de desenvolvimento, Helo&iacute;se deveria estar mais adiantada na linguagem.&nbsp;

&quot;Logo no in&iacute;cio da pandemia, foi quando ela completou um ano, e eu j&aacute; percebi a dificuldade de fala dela. Ela falava pouqu&iacute;ssimas coisas&quot;, conta Amanda, que reside no munic&iacute;pio baiano de Capela do Alto Alegre. &quot;Com um ano e oito meses, ao perceber a necessidade, eu procurei um pediatra, e, em conversa com ele, foi dito que at&eacute; os dois anos seria normal, a quest&atilde;o da fala dela. Por&eacute;m, ela necessitava ter contato com outras crian&ccedil;as da idade dela&quot;, explica.

A contadora, no entanto, ressalta que, por conta da pandemia, havia um certo &quot;receio&quot; em deixar a pequena ter contato com outras crian&ccedil;as. Helo&iacute;se, inclusive, j&aacute; teve Covid-19, em junho do ano passado. A situa&ccedil;&atilde;o a obrigou a um isolamento ainda maior.&nbsp;

&quot;Eu percebo que a minha filha precisa de conv&iacute;vio com crian&ccedil;as, s&oacute; que, com a quest&atilde;o da doen&ccedil;a, n&atilde;o tem como&quot;, completa a m&atilde;e da pequena. Amanda esclarece, ainda, que pretende procurar um fonoaudi&oacute;logo, para que seja feito um tratamento que ajude a desenvolver a linguagem da menina. &quot;Ela j&aacute; tem dois anos e dois meses, j&aacute; deveria estar formulando frases. Ela &eacute; bem esperta, por&eacute;m pra falar, ela trava um pouco&quot;, diz.

ASSISTA&nbsp;EM V&Iacute;DEO OS DETALHES DO CASO

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PEDIATRAS EXPLICAM

Com mais de um ano de pandemia, as crian&ccedil;as ficaram privadas de uma rotina escolar, que inclu&iacute;a o aprendizado e o contato com outras&nbsp;da mesma idade; al&eacute;m da priva&ccedil;&atilde;o de passeios em parques, clubes, pra&ccedil;as e &aacute;reas de lazer, para evitar aglomera&ccedil;&otilde;es. Em casa, muitos pais n&atilde;o possuem tempo para estimular o desenvolvimento dos filhos, atrav&eacute;s de brincadeiras e atividades. Al&eacute;m disso, ainda h&aacute; pouco entendimento dos genitores sobre o papel fundamental desses est&iacute;mulos.

Para a m&eacute;dica pediatra Stephanie Queiroz, que atua nos hospitais Teresa de Lisieux e Santa Izabel, os pequenos foram os mais prejudicados com o isolamento. &quot;A gente percebeu uma regress&atilde;o das crian&ccedil;as que est&atilde;o agora dentro de casa, porque antes muitas tinham um vocabul&aacute;rio extenso e&nbsp;agora, sem esse est&iacute;mulo de crian&ccedil;a com crian&ccedil;a e de professores com as crian&ccedil;as, o vocabul&aacute;rio come&ccedil;ou a ficar reduzido. E no casos de crian&ccedil;as que ainda n&atilde;o frequentavam a escola, os pais est&atilde;o tendo muita dificuldade de fazer esse est&iacute;mulo&quot;, explica a m&eacute;dica.

A tamb&eacute;m pediatra Juliana Cabral de Oliveira&nbsp;afirma que o uso excessivo de telas &eacute; prejudicial para o desenvolvimento dos mais novos. A m&eacute;dica trabalha nas cl&iacute;nicas Crescer e Dr. Ant&ocirc;nio Carlos Vieira Lopes.

&quot;At&eacute; dois anos de idade, o uso de telas &eacute; proibido. Acima de dois anos, esse uso passa a ser permitido em um tempo muito restrito&quot;, destaca a profissional. Na pandemia, as crian&ccedil;as ficam expostas &agrave;s telas por horas, e essa exposi&ccedil;&atilde;o faz com que elas desviem toda essa aten&ccedil;&atilde;o ao que est&atilde;o assistindo, e deixam de lado outras atividades pr&oacute;prias para a idade delas, e que ajudam a desenvolver uma s&eacute;rie de coisas.

&quot;A gente percebeu que algumas crian&ccedil;as que j&aacute; tinham desenvolvido a fala passaram a estagnar e mesmo a retroceder nessa situa&ccedil;&atilde;o. Isso aconteceu porque a televis&atilde;o n&atilde;o estimula, n&atilde;o interage com a crian&ccedil;a. A crian&ccedil;a n&atilde;o faz absolutamente nada, fica inerte, assistindo a algum v&iacute;deo, sem precisar falar, conversar ou se deslocar&quot;, esclarece.

A pediatra Aline Galy, professora da UniFTC que atua no Hospital Municipal de Salvador (HMS), salienta que a falta de intera&ccedil;&atilde;o social tamb&eacute;m tem grande impacto no atraso do desenvolvimento da fala e no retrocesso dos pequenos que j&aacute; estavam aprendendo a falar. &quot;A quarentena, e o fato da gente ficar isolado dentro de casa, privou essas crian&ccedil;as de intera&ccedil;&atilde;o social, que &eacute; muito importante para a aprendizagem, tanto para proteger nosso c&eacute;rebro como para desenvolver habilidades&quot;, pontua.

COMO ESTIMULAR?

Como pontuado pelas pediatras, o est&iacute;mulo feito pelas m&atilde;es, pais ou respons&aacute;veis &eacute; extremamente importante para o pleno desenvolvimento das crian&ccedil;as. E n&atilde;o h&aacute; segredo: brincadeiras e atividades em casa podem ser de extrema ajuda para o desenvolvimento. Cantar, contar hist&oacute;rias, ajudar a crian&ccedil;a a nomear figuras, imitar sons de animais e meios de transporte, estimular a fala por meio da alimenta&ccedil;&atilde;o&nbsp;s&atilde;o coisas simples e pratic&aacute;veis no dia a dia, que a longo prazo&nbsp;t&ecirc;m&nbsp;efeito positivo.

&quot;Est&aacute; todo mundo em casa, um pouco estressado, mas precisamos ter paci&ecirc;ncia com essa rotina&quot;, diz a m&eacute;dica Stephanie Queiroz. &quot;Quando voc&ecirc; for dar comido para o seu filho, d&ecirc; um pouco de autonomia para ele. Deixa ele brincar com a comida, pegar na comida, sentir o cheiro, sentir o sabor. E naquele momento ali de alimenta&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; [pai/m&atilde;e] pode falar sobre as cores, sobre os alimentos, e isso j&aacute; ajuda a crian&ccedil;a a desenvolver&quot;, relata.

J&aacute; Aline Galy refor&ccedil;a que &eacute; necess&aacute;rio haver uma intera&ccedil;&atilde;o entre pais e filhos, desde o nascimento. &quot;Eu sempre oriento os meus pacientes: desde dias de vida, explicar tudo que os pais v&atilde;o fazer com os beb&ecirc;s. Por exemplo: &quot;Jo&atilde;ozinho, olha, agora a mam&atilde;e vai tirar sua fralda&quot;, &quot;mam&atilde;e agora vai colocar de bru&ccedil;o&quot;, &quot;mam&atilde;e vai ter dar banho, a &aacute;gua est&aacute; quentinha&quot;. Ent&atilde;o, desde sempre, explicar para os beb&ecirc;s o que estamos fazendo j&aacute; &eacute; um grande est&iacute;mulo. A grande forma de os pais estimularem a fala das crian&ccedil;as &eacute; conversando, interagindo. J&aacute; que elas n&atilde;o podem ir pra escola, n&atilde;o podem interagir com outras crian&ccedil;as, vamos interagir dentro de casa&quot;, assegura Galy.

No caso de os pais perceberam que a crian&ccedil;a est&aacute; com dificuldades na fala, atraso, ou mesmo est&atilde;o em d&uacute;vida se a fala est&aacute; adequada para a idade ou n&atilde;o, a m&eacute;dica Juliana Cabral explica que &eacute; necess&aacute;rio procurar imediatamente um pediatra. &quot;Pode ser necess&aacute;ria uma investiga&ccedil;&atilde;o, ou uma orienta&ccedil;&atilde;o de est&iacute;mulo adequado. N&atilde;o deixe isso se estender. Se perceber que tem algo errado, procure um profissional, converse, grave v&iacute;deos da crian&ccedil;a falando e interagindo no ambiente dela, para que o pediatra tenha no&ccedil;&atilde;o. Isso ajuda bastante a entender como &eacute; essa crian&ccedil;a no ambiente dela. Ou, avalie a possibilidade de um atendimento domiciliar, onde o pediatra pode ser inserido no ambiente da crian&ccedil;a e consiga avaliar outras situa&ccedil;&otilde;es que no consult&oacute;rio, &agrave;s vezes, a gente fica limitado&quot;, afirma.

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