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Salvador emitiu 9 mil carteiras de identificação para pessoas com TEA

A emissão das carteiras de identificação para pessoas com TEA está disponível presencialmente, na sede da Sempre, localizada na Rua Miguel Calmon, 28, Comércio, quanto on-line, no portal Salvador Digital

Por Lucas Pereira

Salvador emitiu 9 mil carteiras de identificação para pessoas com TEAAlém de facilitar o acesso e a inclusão em diversos espaços, a carteira de identificação tem outros dados. Foto: Otávio Santos/Secom PMS

Mais de 9 mil carteiras de identificação para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram emitidas em Salvador, pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre). O documento visa garantir mais dignidade e inclusão, facilitando o acesso de pessoas com autismo a serviços públicos e privados, e garantindo os direitos previstos pela Lei Romeo Mion (13.977/2020). 


A Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA) é gratuita, válida em todo o Brasil e permite a identificação de indivíduos com autismo, que muitas vezes não apresentam características visíveis do transtorno. Além de facilitar o acesso e a inclusão em diversos espaços, a CIPTEA tem contribuído para um melhor censo de pessoas com TEA, fornecendo dados importantes como gênero, raça, idade, bairro e gênero do cuidador. Para a emissão do documento, os interessados devem apresentar RG, CPF, foto 3x4, comprovante de residência e laudo médico.


O serviço está disponível tanto presencialmente na sede da Sempre, localizada na Rua Miguel Calmon, 28, Comércio, quanto on-line, no portal Salvador Digital, com a possibilidade de envio do documento diretamente para a residência do solicitante.


Além da emissão digital, o documento pode ser emitido presencialmente. Foto: Bruno Concha/Secom PMS


A carteira também tem feito a diferença no cotidiano das famílias de pessoas com TEA. Ana Maria dos Santos, avó de Abraão, um menino diagnosticado com autismo, compartilhou como o documento tem facilitado a rotina. "Antes, as pessoas nos ignoravam nos transportes, os motoristas cobravam passagem. Agora, com a carteira, ficou mais fácil a identificação e as pessoas entendem que Abraão é um menino especial", relatou Ana Maria.


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